Tópicos | pedofilia não é sexualidade

Usuários do Twitter ressuscitaram, na tarde desta quarta-feira (3) um print falso de um site que informava que pedófilos pediam para serem incluídos na comunidade LGBT. A manchete que dizia que “Pedófilos pedem para serem aceitos por ‘comunidade’ LGBT” já havia sido desmentida em 2018, por agências especializadas em denunciar as famosas Fake News, mas chegou aos trends topics da rede social com a hashtag “pedofilia não é sexualidade”.

Tudo parece ter começado após uma publicação de um perfil (que já foi desativado) chamado Akaistico, que tentou fazer uma brincadeira com o significado do termo pedofilia. O usuário criou uma Thread explicando porque pedofilia - que é um desvio da sexualidade, tratado como doença mental - seria confundida com a "pedossexualidade" um termo que não existe e que, nas palavras do perfil, seria a "atração sexual que pessoas sentem por menores de idade", mas que teria como ponto de diferença o consentimento do menor na relação.

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Rapidamente, dezenas de perfis começaram a compartilhar o print de um site chamado Portal Livre, que circulou pelo Facebook em 2018. A notícia, no entanto, é falsa e ganhou força nas redes sociais norte-americanas, na época, antes de chegar ao Brasil. No texto, o site afirmava que os pedófilos agora se intitulam MAP,  sigla que, em inglês, quer dizer “pessoa atraída por menores” (Minor-Attracted Person) e gostariam de serem aceitos entre LGBTs. Na versão norte-americana do boato ainda circulou a imagem de uma bandeira que teria sido criada por pedófilos “para participar de eventos do Orgulho Gay” - e que foi compartilhada na postagem de Akaistico.

De acordo com a agência de checagem Aos Fatos, o termo MAP foi criado por uma organização norte-americana que auxilia pedófilos em busca de tratamento como uma forma de classificar os pacientes, e não “para ganhar aceitação” do movimento em 2018. Já a foto da suposta bandeira, é falsa e teria aparecido pela primeira vez em um Tumblr no mesmo período da criação da Fake News.

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