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Dezenas de pessoas protestaram nesta quarta-feira em L'Hospitalet de Llobregat, na primeira manifestação na Espanha do movimento islamofóbico Pegida, nascido na Alemanha, informou a polícia.

O protesto reuniu cerca de 75 pessoas, acompanhadas por um forte esquema policial, e provocou uma contra-manifestação com mais de 300 antifascistas, comprovou a AFP.

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O Pediga convocou a manifestação para recordar o aniversário dos atentados islâmicos de 11 de março de 2004, em Madri, que deixaram 192 mortos.

"Os 200 mortos e 2 mil feridos eu não esqueço e não perdoo", dizia o cartaz da manifestação, organizada com o apoio de um pequeno partido xenófobo regional, a Plataforma pela Cataluña.

"O terrorismo islâmico é uma ameaça muito latente em nosso país e queremos mostrar este problema à sociedade", disse o secretário-geral da Plataforma, Robert Hernando, porta-voz do protesto.

Segundo Hernando, o Pediga (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente) quer tornar L'Hospitalet de Llobregat sua cidade referência na Espanha, como fez com Dresden na Alemanha, onde seus protestos reúnem milhares de pessoas.

Com 250 mil habitantes, L'Hospitalet de Llobregat fica ao sul de Barcelona e recebe muitos imigrantes. A cidade passou de 0,82% de população estrangeira em 1995 para cerca de 20% atualmente, especialmente latino-americanos, marroquinos e paquistaneses.

Nas últimas eleições municipais, a Plataforma pela Cataluña obteve 7% dos votos.

Uma antiga líder do grupo Europeus Patrióticos contra a Islamização do Ocidente (Pegida, na sigla em inglês) comunicou hoje que irá criar uma nova organização que pedirá por mais referendos na política.

Kathrin Oertel afirmou que ela e outras pessoas que faziam parte do Pegida devem criar um novo grupo, chamado "Democracia Direta para a Europa", que deve defender valores conservadores no país. Segundo Oertel, o novo grupo deve se posicionar politicamente à direita da União Democrática Cristã, partido da chanceler Angela Merkel.

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O Pegida vive uma crise de liderança depois que um de seus rostos mais conhecidos, Lutz Bachmann, apareceu em uma foto imitando Hitler, que foi usada por um jornal ao lado de comentários seus criticando refugiados. Fonte: Associated Press.

Após ter uma de suas manifestações cancelada pela polícia por causa de ameaças contra um de seus líderes, o grupo alemão que se autodenomina Europeus Patrióticos Contra a Islamização do Ocidente (Pegida, na sigla em inglês) afirmou que não irá ser silenciado.

O protesto organizado para acontecer nesta segunda-feira em Dresden foi cancelado depois que a polícia foi informada de que Lutz Bachmann, o líder mais conhecido do Pegida, poderia sofrer um ataque.

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O cancelamento "não significa que iremos nos deixar ser amordaçados", afirmou uma das organizadoras do movimento, Kathrin Oertel. O grupo planeja uma nova manifestação na semana que vem.

O braço dinamarquês do Pegida também anunciou que pretende seguir em frente com o seu protesto em Copenhague nesta segunda. Fonte: Associated Press.

Dezenas de milhares de alemães saíram às ruas nesta segunda-feira para protestar contra e a favor da imigração muçulmana no país, um debate que ganhou força na semana passada por causa dos atentados em Paris.

Em Dresden, ao menos 25 mil pessoas compareceram ao protesto semanal organizado pelo grupo que se autodenomina Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente (Pegida), a maior passeata desde que as reuniões começaram a acontecer, em meados de outubro do ano passado.

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Em outras cidades da Alemanha, multidões se juntaram em manifestações para apoiar a minoria muçulmana no país. Cerca de 18 mil pessoas compareceram a uma manifestação pró-islã em Munique, contra os cerca de 1,5 mil que fizeram um ato anti-islâmico na mesma cidade. Em Berlim, cerca de 400 pessoas participaram de um protesto contra os imigrantes muçulmanos em frente ao portão de Brandeburgo. No entanto, elas foram parcialmente impedidas por cerca de 4 mil manifestantes que se uniram para impedir que o protesto acontecesse.

De acordo com relatos da mídia alemã, um pequeno protesto anti-islã também foi impedido de acontecer por um grupo maior em Leipzig. Em Dresden, cerca de 8 mil pessoas fizeram um protesto pró-islã.

Lideranças políticas alemães, capitaneadas pela chanceler Angela Merkel, têm rejeitado os protestos contra a "islamização", e afirmado que a minoria muçulmana do país é parte integral da Alemanha moderna.

"O islã pertence à Alemanha", afirmou Merkel depois de uma reunião com autoridades turcas. "Eu sou a chanceler de todos os alemães, e isso inclui aqueles que moram aqui permanentemente, independente de sua origem ou de onde nasceram", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

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