Tópicos | Perobras

A Petrobras informou nesta segunda-feira (25) que a Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, registrou lucro de US$ 73 milhões no primeiro semestre de 2014. O resultado diverge do valor informado originalmente, como "superior a US$ 90 milhões", conforme a subsidiária Petrobras America Inc. havia registrado em seu balanço. Segundo a companhia, o valor foi "revisto" pela subsidiária.

No balanço do segundo trimestre da companhia, publicado no último dia 8, a companhia não havia informado os resultados da refinaria. O documento cita apenas uma alta de 8% no processamento de óleo no exterior, em relação ao primeiro trimestre de 2014.

##RECOMENDA##

"O crescimento da produção de óleo não convencional (tight oil) nos Estados Unidos trouxe competitividade às refinarias para óleo leve do Golfo do México. A refinaria de Pasadena vem processando este 'tight oil' e assim obteve lucro líquido de cerca de US$ 73 milhões no primeiro semestre de 2014", informou a estatal em comunicado divulgado nesta segunda-feira pela assessoria de imprensa.

A Petrobras informou também que investe, anualmente, cerca de US$ 85 milhões desde 2006 para manutenção da unidade. A estatal preparou um extenso comunicado detalhando todo o histórico da compra de Pasadena, que é alvo de investigação de duas CPIs no Congresso, além de uma condenação do Tribunal de Contas da União (TCU).

O tribunal apontou prejuízo de US$ 793 milhões com a compra da unidade e determinou o bloqueio de bens dos integrantes da diretoria da empresa à época. Na próxima quarta-feira, o TCU julgará se também a atual presidente, Graça Foster, será responsabilizada pelo prejuízo e terá seus bens bloqueados.

Na última semana, revelou-se que a executiva e o ex-diretor da área Internacional, Nestor Cerveró, transferiram parte dos bens para familiares entre março e junho, antes da decisão de bloqueio pelo TCU. Graça Foster afirmou que já buscava a transferências dos imóveis desde 2013. Já Nestor Cerveró confirmou a doação aos familiares apenas 45 dias antes da decisão do TCU.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando