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O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, definiu hoje os primeiros passos de sua pré-campanha. Segundo ele, a prioridade é se dedicar, nas próximas semanas, a ver de perto os problemas da cidade. Ele dedicará dois dias da semana a visitas às regiões mais problemáticas de São Paulo. "É uma imersão 'in loco', espero colher subsídios e ver como estão funcionando os equipamentos públicos das áreas mais remotas. Isso a legislação eleitoral não impede."

Após reunião do conselho político de sua pré-campanha, em um hotel da região central da cidade, na manhã deste sábado, o ex-ministro da Educação anunciou que às segundas e sextas-feiras terá agenda de rua, a começar no dia 24 de fevereiro pela região do M'Boi Mirim. Terças, quartas e quintas-feiras serão dedicas às reuniões para a elaboração do plano de governo. Haddad não descartou a possibilidade, também, de visitar a cracolândia, região conhecida pelo tráfico de drogas e que foi ocupada recentemente pela polícia. "Vou aonde a pré-campanha definir". Já os finais de semana deverão ser reservados para outros compromissos.

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Dos 27 membros do conselho político de Haddad, 19 participaram da reunião de hoje, além do presidente nacional do partido, Rui Falcão. A ausência mais notada foi a da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que, segundo o presidente do Diretório Municipal da sigla, Antônio Donato, comunicou com antecedência que não participaria porque está fora da Capital.

Fora do Ministério da Educação e sem salário de ministro, Haddad passará a receber um salário do Diretório Municipal petista. O valor ainda não foi definido, mas o estatuto da sigla prevê o benefício. Haddad revelou que gostaria que o salário fosse equivalente ao de ministro (em torno de R$ 11 mil), uma vez que ele também pediu afastamento do cargo de professor da USP.

O vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), dão hoje a arrancada à pré-campanha do candidato do partido a prefeito de São Paulo, o deputado Gabriel Chalita, num encontro na cidade com 200 pré-candidatos a vereador. Raupp prevê que a saída da senadora Marta Suplicy (PT-SP) da disputa vai manter o seu candidato "na cabeça". "Estamos confiantes , ele está muito bem, com apoio em todos os setores de São Paulo", afirmou.

O presidente do PMDB prevê que, nas próximas eleições, o partido deslanchará, elegendo "de 8 a 10 parlamentares federais". No ano passado, foi apenas um: o ex-prefeito de São José do Rio Preto Edinho Araujo.

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Ainda hoje, Temer e Raupp seguirão para o Espírito Santo, onde se encontrarão com o candidato a prefeito de Vitória, o ex-governador Paulo Hartung, e lideranças locais. O senador disse que a situação de Hartung é tranquila para a reeleição, com 63% de vantagem apurada nas pesquisas. Ele e Temer concluirão em dezembro a "rodada" de entendimento com os peemedebistas nas visitas ao Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, únicos Estados em que os correligionários ainda não foram ouvidos pessoalmente.

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