Tópicos | pré-campanha

Enquanto a candidatura do senador Sérgio Moro (União Brasil) é questionada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, a pré-campanha do ex-juiz da Operação Lava Jato em 2022, pelo Podemos à Presidência da República, gerou imbróglio na Justiça de São Paulo, culminando em uma ordem de bloqueio de R$ 2,3 milhões da legenda.

A constrição se deu a pedido da D7 Produções Cinematográficas, empresa contratada para a pré-campanha de Moro. Ela alega calote no contrato com o Podemos para a prestação de serviços de assessoria em comunicação social, marketing e publicidade de Moro.

##RECOMENDA##

Inicialmente o ex-juiz lançou pré-candidatura à Presidência pelo Podemos. Sem apoio na legenda, ele migrou para o União Brasil, em abril de 2022, e desistiu da corrida ao Planalto.

Pelo União Brasil, Moro concorreu à vaga no Senado, pelo Paraná, e foi eleito com 1,9 milhão de votos. A cadeira do senador, no entanto, está sob ameaça - o parlamentar é alvo de ação que pede sua cassação por suposto caixa 2 nas eleições 2022.

O bloqueio das contas do Podemos foi decretado no início do mês pelos desembargadores da 19ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. No entanto, quando a Justiça foi vasculhar as contas da legenda, encontrou somente R$ 6,287,25, que já foram penhorados.

O Podemos tenta reverter a decisão de 2º grau e, nesta segunda-feira, 31, teve uma vitória em primeira instância: a juíza Flávia Poyares Miranda, da 28ª Vara Cível de São Paulo, negou decretar um novo bloqueio de valores do partido, alegando que a medida seria um 'ato inútil'.

A magistrada ponderou que 'idêntica providência' foi realizada recentemente - em referência à ordem do Tribunal de Justiça - e que a produtora não foi satisfeita integralmente. "A providência requerida é incompatível com o critério da economia processual, segundo o qual se deve evitar a prática de atos inúteis por parte do Juízo", ressaltou.

Flávia Poyares Miranda destacou que a D7 Produções Cinematográficas não comprovou que a situação patrimonial do Podemos mudou, 'com a consequente majoração patrimonial, por meio de aquisição de bens ou de créditos', desde a penhora dos R$ 6 mil.

A juíza instou a produtora a indicar novos bens do Podemos passíveis de penhora, sob pena de suspensão do processo de execução - onde são cobrados os valores pela empresa de comunicação.

O imbróglio na Justiça de São Paulo teve início ainda em 2022, com uma ação em que a D7 cobrou R$ 2.284.742,73 por 'inadimplemento' de contrato fechado com o Podemos. Ainda no ano da corrida eleitoral, o juízo de primeira instância chegou a bloquear R$ 2,3 milhões em sete contas da legenda.

Em setembro, em meio ao período eleitoral, o Podemos recorreu da constrição, alegando que os valores seriam usados para custear gastos partidários e assim seriam impenhoráveis. A solicitação foi acolhida em primeiro grau, o que fez a D7 levar o caso para o Tribunal de Justiça.

No início do mês, os desembargadores da 19ª Câmara de Direito Privado consideraram que a tese de impenhorabilidade do Fundo Partidário não tem 'aplicação absoluta' no caso em questão. Segundo os magistrados, os valores cobrados estão ligados à despesas de propaganda e campanha eleitoral e assim não haveria impedimento para a quitação das dívidas.

"Diante desse cenário, reconhecer a impenhorabilidade do fundo partidário para o pagamento de referidas despesas é prestigiar a inadimplência do executado (Podemos), que não pode se utilizar dessa diretriz com o fim de impedir injustificadamente a efetivação do direito material do exequente (D7)", registrou o acórdão.

O ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio, passa, a partir desta terça-feira (5), a coordenar a pré-campanha de Marília Arraes ao Governo do Pernambuco no Sertão do Estado. Lossio governou a cidade sertaneja de 2009 a 2017. Filiado ao Agir 36, ele tem 51 anos e é médico oftalmologista.

Marília enfatizou a importância da chegada de Lossio ao núcleo de coordenação da pré-campanha. “Ter Julio Lossio conosco, coordenando esse trabalho no Sertão, traz uma alegria e uma tranquilidade muito grande. É muito bom ter alguém que como eu, André de Paula e Sebastião, vibra e luta na mesma sintonia desse projeto que quer, e vai, devolver o protagonismo que nosso estado merece. É como sempre digo, aqui nesse palanque, nesse grupo, a gente só faz somar, unir e fortalecer”, frisou.

##RECOMENDA##

Lossio, por sua vez, destacou a importância do momento político vivido por Pernambuco e pelo Brasil. “Minha parceria com Marília não é recente. Desde 2018 que começamos uma caminhada cheia de parceria e respeito. Já ali, Pernambuco via em Marília a oportunidade da mudança. Por motivos que todos conhecemos, não foi naquele momento que ela pode disputar as eleições para o Palácio do Campo das Princesas. Hoje, esse sentimento de nossa gente só fez aumentar. Marília representa a vontade popular de resgatar Pernambuco”, afirmou.

A chapa majoritária encabeçada por Marília tem também como pré-candidato a vice-governador o deputado federal Sebastião Oliveira (Avante) e a senador o também deputado federal André de Paula (PSD).

 

O comando da pré-campanha da senadora Simone Tebet (MDB) à Presidência da República vai invocar a mensagem da esperança diante do atual cenário de desalento do País. A estratégia será adotada para dar tração ao nome da chamada terceira via e tentar romper a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Uma pesquisa qualitativa encomendada pela Executiva Nacional do MDB identificou no eleitorado os sentimentos de decepção e angústia, algo mais marcante do que o registrado nas últimas disputas ao Palácio do Planalto. Associado principalmente ao aumento do custo de vida e a constantes ameaças de desemprego, o pessimismo agora aparece ao lado de sensações como solidão, instabilidade e abandono.

##RECOMENDA##

O desencanto com a situação do Brasil e o seu impacto no cotidiano surgiram em observações de grupos de eleitores indecisos. O quadro de incerteza e frustração de sonhos e projetos, com aumento da miséria e da desigualdade social, impressionou o marqueteiro Felipe Soutello, da pré-campanha de Simone. "Desde os anos 1990 não vemos tanta tristeza e decepção em viver no Brasil, além de falta de expectativa de futuro. São as piores qualitativas em décadas", disse Soutello.

Para a maioria dos entrevistados, a responsabilidade pela crise não é somente da pandemia de covid-19, mas, sim, do chefe do Executivo. Feita recentemente, a pesquisa teve o objetivo de mensurar impressões de homens e mulheres de todas as regiões que ainda não têm certeza sobre quem escolher para o comando do País e podem mudar o voto.

A aliança em torno de Simone reúne o MDB, o PSDB e o Cidadania, grupo que se autointitula "centro democrático". Ainda desconhecida, a senadora passou de 2% para 1% das intenções de voto na mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada.

A cúpula do MDB afirmou que, quando começar o horário eleitoral na TV e no rádio, a partir de agosto, Simone pode crescer. Eleitores sem convicção do voto buscam um candidato que represente uma novidade, mas não querem um "outsider" na política e temem um aventureiro. A alternativa, para eles, é um nome com experiência, sem suspeitas de corrupção, que transmita confiança e capacidade de unificar o País.

O MDB identificou que ter lançado uma candidata foi percebido como um diferencial, mas que ser mulher não basta. Parte dos eleitores procura um nome que demonstre competência para administrar, reduzir as desigualdades sociais e resolver problemas, como alta da inflação e desemprego. Não foi à toa que, em um dos comerciais do MDB, Simone disse que era necessário promover o acesso à "comida barata".

FADIGA

Estrategistas de outras campanhas ao Planalto também notaram o sentimento de fadiga por parte da população e tentam calibrar o discurso dos presidenciáveis. Segundo marqueteiros consultados pelo Estadão, foi possível notar nas propagandas do PL uma tentativa de mostrar Bolsonaro ao lado do povo, como alguém próximo das pessoas, e de vinculá-lo ao Auxílio Brasil.

Lula, por sua vez, aposta em mensagens como "cuidar de gente", em tom messiânico. Ciro Gomes (PDT) destaca ainda mais as críticas ao modelo econômico e ao "voo de galinha" do Brasil, que, na sua avaliação, impede a geração de empregos de qualidade e provoca aumento da pobreza.

Hoje, 33 milhões de pessoas passam fome no País. A inflação se mostra resistente. Já são dez meses com o IPCA-15, a prévia do índice oficial, acima de dois dígitos. Números divulgados pelo IBGE na sexta-feira passada marcam 12,04%. "Os dados (da qualitativa) são plausíveis. A maior parte dos indecisos está na faixa de zero a dois salários mínimos, um contingente mais vulnerável à inflação em alta, que reduz o seu já muito limitado poder aquisitivo", disse o cientista político Antônio Lavareda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o ano de eleições gerais posto e parte das pré-candidaturas colocadas, e mesmo a propaganda eleitoral oficial só tendo início no dia 16 de agosto, é possível notar uma maior evidência de políticos nas redes sociais e até em outdoors. Vez ou outra essas grandes aparições geram dúvidas sobre a legalidade ou não em respeito ao calendário eleitoral. A reportagem do LeiaJá conversou com um especialista, que explicou as regras. 

Segundo o advogado eleitoralista e presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB de Jaboatão dos Guararapes, Raphael Costa (@rncosta.adv), o período eleitoral é dividido em três momentos: o período pré-eleitoral, o período eleitoral propriamente dito e o período pós-eleitoral. Ele observa que não há um marco temporal inicial para este período. "Mesmo não tendo um marco inicial e a legislação só fazendo menção ao marco final, isso não quer dizer que o período pré-eleitoral seja um período de vale tudo, e sem regulamentação, pelo contrário o período pré-eleitoral tem regras definidas e postas em resoluções do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)". 

##RECOMENDA##

Raphael detalhou que, seguindo as regras, existem proibições e permissões para atuação neste período de pré-campanha. "Vemos nas ruas uma infinidade de outdoors onde neles figuram imagens de possíveis candidatos a cargos eletivos, lembrando que a legislação eleitoral proíbe a propaganda por esse meio de comunicação, porém, há de ser observado que ao mesmo tempo da proibição, existe a permissividade desse meio de propaganda, desde que não se faça pedido explícitos de votos", explicou.  

O advogado eleitoralista salientou que as aparições de políticos em outdoors "nesse contexto não violam o descrito da norma eleitoral qual seja". "O artigo 36 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) prevê que não configura propaganda eleitoral antecipada situações como mencionar uma eventual candidatura e exaltar as qualidades pessoais de pré-candidatas e pré-candidatos. Então para ser propaganda ilícita, se faz necessário que estejam presentes os requisitos de propaganda eleitoral, contido na legislação já citada. Onde, só após dia 16 de agosto, depois das convenções partidárias, onde serão homologadas as candidaturas", afirmou. 

A realização de seminários ou congressos em ambiente fechado e com despesa paga pelo partido também não se configura propaganda eleitoral antecipada, disse o especialista. "Para tratar da organização dos processos eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias visando às eleições, não configura propaganda irregular. Também não se tratando de propaganda antecipada a participação em entrevistas de pré-candidatos e/ou filiados a partidos políticos, desde que não se faça pedido de votos de forma explícita". 

"No período pré-eleitoral o uso de outdoors para prestação de contas, ou convocação de eleitores a se filiar ao partido A ou B não consiste em propaganda irregular, pois existe pedido de votos de forma explícita", explicou o especialista em direito eleitoral.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) divulgou um novo vídeo da sua pré-campanha ao Palácio do Planalto um dia após ser escolhida pelos presidentes de PSDB, MDB e Cidadania como candidata única da "terceira via". Desta vez, a estratégia do conteúdo audiovisual foi apresentar a parlamentar, com uma breve trajetória de sua vida pessoal e política. "Juntos nós vamos reconstruir o Brasil", defende Tebet. Segundo sua assessoria, o lançamento foi uma "coincidência" em relação aos últimos acontecimentos.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Pesquisas encomendadas pelos três partidos da "terceira via" mostraram que Simone teria maior potencial de crescimento na disputa. Essa realidade também foi vista na pesquisa Genial/Quaest de abril deste ano, realizada no âmbito nacional, que apontou que 80% dos eleitores ainda não conhecem a senadora. O levantamento ainda mostrou que 15% rejeitam votar na parlamentar.

Em menos de um minuto e meio de vídeo, a pré-candidata relembra sua origem interiorana, na cidade de Três Lagoas, no interior do Mato Grosso do Sul, e seus estudos em instituições públicas, além da época em que lecionou Direito administrativo e público.

Ela também cita a trajetória na política enfatizando o que a fez ficar mais conhecida em 2021, durante a CPI da Covid: a presença feminina no Congresso. "Eu fui a primeira mulher em muitas coisas na minha vida. Não só na prefeitura e na vice-governadoria, mas fui a primeira mulher a presidir a comissão mais importante do Senado e do Congresso, que é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); a primeira líder da bancada feminina e a primeira mulher a disputar, em 198 anos de história, a presidência do Senado Federal", disse.

Nesta quarta-feira, 18, o nome de Tebet foi escolhido pelos presidentes do PSDB, MDB e Cidadania para representar a candidatura da "terceira via". Agora, a senadora precisa passar pelo crivo das diretorias executivas nacionais dos três partidos, que devem se reunir na próxima terça-feira, 24.

Desde o último domingo (15), os pré-candidatos que vão disputar as eleições de outubro estão autorizados a realizar campanha prévia de financiamento coletivo, conhecidas como “crowdfunding” ou vaquinhas virtuais. Empresas ou entidades cadastradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para prestar serviço de financiamento coletivo de campanhas nas Eleições Gerais de 2022 estão autorizadas a arrecadar recursos, desde que contratadas previamente pelos interessados. 

De acordo com o Tribunal, 14 empresas tiveram o cadastro aprovado até o momento, e outras 12 estão em fase de cadastramento. É a terceira eleição brasileira a permitir o recurso de levantamento de verba. Esse tipo de financiamento para campanhas eleitorais foi instituído pela reforma eleitoral de 2017. Já foi utilizado nas Eleições Gerais de 2018 e no pleito municipal de 2020.

##RECOMENDA##

É a Resolução nº 23.607/2019 (artigos 22 a 24), com as mudanças introduzidas pela Resolução nº 23.665/2021, aprovada em dezembro passado pelo Plenário do TSE, que regulamenta o financiamento coletivo nas eleições deste ano. Somente pessoas físicas podem doar e não há valor limite para as doações, mas múltiplas contribuições de um mesmo doador serão apuradas pela Justiça Eleitoral. As doações de valores iguais ou superiores a R$ 1.064,10 somente podem ser recebidas mediante transferência eletrônica ou cheque cruzado e nominal.

Repasse do valor, de acordo com o TSE 

A liberação e o respectivo repasse dos valores só podem ocorrer se as candidatas e os candidatos tiverem cumprido os requisitos estipulados na norma do TSE: requerimento do registro de candidatura, inscrição no CNPJ e abertura de conta bancária específica para registro da movimentação financeira de campanha. Somente pessoas físicas podem doar, e a emissão de recibos é obrigatória em todo tipo de contribuição, seja em dinheiro ou cartão. 

Com o registro de candidatura formalizado, a candidata e o candidato terão de informar à Justiça Eleitoral todas as doações recebidas por meio do financiamento coletivo. Na hipótese de o pré-candidato não solicitar o registro de candidatura, as doações recebidas durante o período de pré-campanha deverão ser devolvidas pela empresa arrecadadora diretamente aos respectivos doadores. 

No entanto, vale destacar que as doações realizadas por pessoas físicas, mesmo na modalidade do crowdfunding, estão limitadas a 10% dos rendimentos brutos recebidos pela doadora ou pelo doador no ano anterior à eleição. 

Se a candidata ou candidato desistir da candidatura, os recursos devem ser devolvidos à doadora ou ao doador, descontado o valor cobrado automaticamente para custear a plataforma de crowdfunding (taxa administrativa). Saiba mais sobre o financiamento coletivo pelo site oficial do TSE.

Pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD) ironizou nesta terça-feira, 10, um suposto "bolo" que teria dado no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem mencioná-lo diretamente, o ex-prefeito de Belo Horizonte se refere ao petista como "amigo". Nesta segunda, 9, Lula participou de um evento de lançamento da pré-campanha em Belo Horizonte, mas Kalil não compareceu.

"Aqui em Minas Gerais ninguém dá bolo em amigo. Normalmente, é café quente e pão de queijo", escreveu Kalil na frase com duplo sentido nas redes sociais. A assessoria confirmou que o ex-prefeito de Belo Horizonte não tem compromisso agendado com o ex-presidente até quarta-feira, quando Lula deixará Minas.

##RECOMENDA##

A aliança entre PT e PSD em Minas enfrenta impasse pela vaga ao Senado na chapa majoritária. Enquanto Kalil aposta no atual senador Alexandre Silveira (PSD), o PT apoia o deputado federal Reginaldo Lopes.

Nesta segunda, no entanto, Lula evitou acenos diretos a Reginaldo durante o evento. De acordo com lideranças petistas em Minas, o movimento foi visto como sinalização de que existe a possibilidade do PT não indicar nem senador na disputa mineira.

Internamente, acredita-se que PT apoiará a chapa pura do PSD por duas razões: agradar os anseios do partido, presidido por Gilberto Kassab, em troca de apoio na disputa nacional; e contar com palanque forte no segundo maior colégio eleitoral do País. Hoje, Kalil aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenções de voto em Minas.

O ex-prefeito de Cortês, município da Mata Sul, Reginaldo Morais, anunciou que estará no palanque de Raquel Lyra (PSDB), pré-candidata ao Governo de Pernambuco, nas eleições de outubro deste ano.

Reginaldo esteve com a tucana ao lado do seu filho Reginho e confirmou o seu apoio ao projeto do PSDB. 

##RECOMENDA##

"Raquel fará um governo olhando para todos, em todas as regiões. Precisamos de renovação para Pernamabuco, um novo modelo de gestão, com ações que cheguem no povo. É isso que nossa pré-candidata representa", defendeu o ex-prefeito.

*Da assessoria 

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que tenta articular sua entrada para disputar o Palácio do Planalto na terceira via, virou piada nas redes sociais ao esconder o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) de seu encontro com o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força. 

Neves, que perdeu bastante popularidade após escândalos envolvendo corrupção, o uso de drogas e também a participação no impeachment de Dilma Rousseff (PT), é, na verdade, um dos padrinhos da campanha de Leite. Ao divulgar foto do encontro, ocorrido nessa segunda-feira (18), por volta das 17h25, Leite escondeu Aécio. 

##RECOMENDA##

"Encontrei há pouco o deputado Paulinho, presidente do Solidariedade, para uma boa conversa sobre o Brasil e a necessária construção de convergências na agenda política do país", escreveu o gaúcho. No entanto, a tentativa de ocultar Aécio foi revelada em publicação do próprio Paulinho, com uma nova foto da reunião, desta vez com o mineiro ao seu lado direito. 

Confira as publicações originais: 

[@#video#@]  

A internet não perdoou o encontro, tampouco a gafe de Eduardo Leite, e além das piadas, o eleitorado passou a questionar o presidenciável sobre qual é verdadeiramente a sua ala política. Confira, também, algumas das publicações mais reproduzidas no assunto: 

[@#podcast#@] 

 

Para evitar qualquer possível ferimento à lei eleitoral, o Partido Liberal (PL) precisou reestruturar o lançamento da pré-candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, marcado para o próximo domingo (27). Agora, o evento será um novo ato de filiação em massa ao partido e o início do movimento "Filia Brasil - É com ele que eu vou".

Ao Broadcast Político, a advogada Caroline Lacerda, sócia do escritório de Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, que atende à campanha de Bolsonaro, confirmou a reestruturação por cautela jurídica.

##RECOMENDA##

"A lei eleitoral não fala de pré-lançamento de campanhas, não existe nenhuma norma sobre isso. O evento do PL tinha sido pensado para ser algo desse jeito, mas, por não ter previsão legal, eles preferiram mudar o escopo do evento para atender o que já existe na lei, que é o evento de filiação partidária, que é permitido", afirmou a advogada. "Por isso fizeram a modificação. Poderia dar algum problema jurídico. É uma cautela para que fiquem totalmente amparados pela lei", acrescentou.

O evento está marcado para este domingo, 27, às 10h, no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB).

Nesta terça-feira, o PL chegou a distribuir um convite à imprensa com o título "Lançamento da pré-candidatura do presidente Bolsonaro". Hoje, o flyer enviado foi outro: "Movimento Filia Brasil - É com ele que eu vou", diz o partido sobre o evento. "Com o objetivo de ampliar as filiações, o PL convida a todos para participar desse importante momento para o Brasil!", acrescenta a legenda.

Como mostrou a reportagem, o PL tem apostado em filiações em massa de aliados de Bolsonaro para dar volume à entrada de novos quadros ao partido. No último sábado, o filho "Zero Três" do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), assinou sua ficha de filiação junto à colega de Câmara Federal Bia Kicis (DF). Na quarta-feira anterior, quem entrou no PL foi Carla Zambelli, da tropa de choque do governo no Congresso.

A equipe do ex-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva definiu que a economia da vida real deve ser o foco da campanha do PT nas redes sociais, terreno onde o presidente Jair Bolsonaro leva vantagem. E não apenas porque este é o tema que mais preocupa eleitores, como vem apontando as pesquisas, mas por avaliar que a comparação entre o atual governo com o período do petista no poder é vantajosa ao ex-presidente. No Telegram, no Instagram, no Facebook e no Twitter, a equipe do petista tem exaltado suas gestões e feito comparações com Jair Bolsonaro.

Com o desemprego em alta, o aumento no número de pessoas passando fome e a maior inflação em quase 20 anos, estes temas se tornaram uma espécie de "calcanhar de Aquiles" de Bolsonaro, que evita o assunto em suas "lives" semanais e em postagens nas redes sociais. Na sexta-feira, 17, das quatro postagens publicadas no perfil de Lula no Telegram, três diziam respeito à economia. A comunicação do ex-presidente falou da alta dos preços, da perda de refeição por famílias pobres na pandemia e ainda afirmou não haver vacina contra a fome.

##RECOMENDA##

A estratégia de comunicação de Lula está sendo tocada, desde o meio do ano, pelo ex-ministro Franklin Martins (Secretaria de Comunicação Social, 2007 a 2010). A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse ao Estadão que a prioridade dada à economia popular tem sido discutida pelo partido "faz tempo".

Na avaliação de Gleisi, a lembrança do governo do ex-presidente, que deixou o cargo há 11 anos, ainda é presente na memória da população. E essa tem sido a tônica de algumas publicações nas redes sociais de Lula. Na segunda-feira, 20, o Twitter do petista perguntou a seus seguidores "em qual época o poder de compra da sua família era maior?". A publicação foi ilustrada com um carrinho de compras cheio de alimentos e, ao lado, uma comparação entre Lula e Bolsonaro.

"As pessoas têm lembrança do legado do Lula, as pessoas lembram que era uma época que tinha emprego, renda, comida, oportunidade para as pessoas. Isso está vivo na memória do povo, de uma parte grande da população. O que nós temos hoje é uma economia totalmente acabada no Brasil, sem perspectiva, sem um projeto de desenvolvimento, que não responde às necessidades que estão aí", afirmou Gleisi. "Mesmo quem está empregado perdeu renda. Teu poder de compra hoje é infinitamente menor do que há 2, 3 anos."

Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada no início do mês, a economia é o principal problema enfrentado hoje pelo País na percepção dos brasileiros. O tema, que agrega desemprego e inflação, foi citado por 41% nas duas mil pessoas entrevistadas pelo instituto, à frente de pandemia (19%) e questões sociais (14%). A corrupção, que deu a tônica da eleição de 2018, foi lembrada por 10%.

De olho nos jovens

Outro público que tem sido acompanhado de perto pela equipe de Lula são os jovens. Em outubro, uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Cananéia (Ipec) apontou que apoiar a reeleição de Bolsonaro em 2022 está fora de cogitação para 45% dos eleitores entre 16 e 34 anos. Os entrevistados afirmaram preferir votar em qualquer outro candidato, independentemente de suas convicções partidárias. E os motivos não são apenas ideológicos, mas também econômicos. Aliadas aos efeitos da pandemia do mortal coronavírus, a inflação alta e a dificuldade em conseguir um emprego explicam a rejeição entre os jovens medida pela pesquisa.

A ordem é que o tom da campanha seja o de "dar perspectiva" e "mostrar oportunidades" a eles. Na semana passada, Lula participou do 5º Congresso Nacional da Juventude do PT. "Nós temos que dizer para o jovem que ser rebelde é ter ação, é se movimentar. E se movimentar é escolher pessoas que tenham compromisso com o povo brasileiro para que a gente possa mudar definitivamente esse País", afirmou o ex-presidente em seu discurso.

Em outro aceno para tentar conquistar eleitores dessa faixa etária, o ex-presidente foi entrevistado no início do mês no podcast Podpah, canal comandado por Igor Cavalari, o Igão, de 25 anos, e Thiago Marques, o Mítico, de 31. O Podpah, que costuma receber cantores e jogadores de futebol, tem 4,6 milhões de seguidores no YouTube e 80% de seu público é formado por pessoas com idades entre 18 e 34 anos. Segundo dados do próprio podcast, a conversa com o petista chegou a registrar, às 20h26, pico de 292.325 visualizações simultâneas, a maior audiência da história do canal.

A presença de Lula no podcast gerou ainda conteúdo para o ex-presidente levar à sua base. A equipe de comunicação produziu "cards" com frases que o petista havia dito a Igão e Mítico. "Eu quero ajudar a construir um outro país", "Bota um metalúrgico lá para ver se não resolve" e "Não adianta o povo eleger um presidente progressista e eleger deputado direitoso" foram algumas das frases ditas por Lula no podcast.

O conteúdo produzido para as redes do petista também tem falado da importância do voto no Congresso Nacional. Segundo Gleisi Hoffmann, "existe uma preocupação de, com a campanha presidencial, estimular muito a eleição de deputados e senadores". A esquerda hoje é minoria na Câmara e no Senado.

"As mudanças importantes, grande parte delas, passarão pelo Congresso. É preciso realmente ter gente que tenha compromisso com o projeto de País, de desenvolvimento e compromisso com essa economia do povo", afirmou a presidente do PT ao Estadão.

O ex-juiz Sérgio Moro desembarcou na manhã desta quarta-feira (3), em Brasília, para dar início aos seus primeiros eventos como pré-candidato à Presidência da República em 2022. No entanto, a recepção não foi tão calorosa para ele, que foi chamado de "juiz ladrão" e "vendido".

A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Estado de São Paulo (Sintrajud). A entidade, que está no local protestando contra a reforma administrativa (PEC-32), afirmou por meio de suas redes sociais que esta é a oitava semana consecutiva de protestos e vigílias, além de contatos com parlamentares, em defesa dos servidores públicos. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Candidatura

Para se lançar como um dos nomes da chamada "terceira via", o ex-juiz deve se filiar ao Podemos no próximo dia 10 de novembro. Moro desembarcou em Brasília após uma temporada nos Estados Unidos, onde prestava consultoria para Alvarez e Marsal. 

Em Brasília, o Podemos e o ex-juiz devem procurar possíveis alianças que fortaleçam a sua candidatura, principalmente entre os que não querem nem o ex-presidente Lula (PT), nem o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Reforma Administrativa

A PEC-32 é uma proposta do governo Bolsonaro e já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Agora ela precisa ser votada e aprovada em dois turnos no plenário, com três quintos dos votos. Em caso de aprovação, ainda será necessário passar pelo Senado Federal.

Embora o ex-presidente Lula ainda não se coloque publicamente como pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2022, o PT acertou na última semana a contratação do jornalista e ex-ministro Franklin Martins para a atuar na pré-campanha do petista. Ministro da Secretaria de Comunicação Social no segundo governo Lula, entre 2007 e 2010, Martins vai coordenar toda a estrutura de comunicação.

A expectativa dos petistas é que no ano que vem o marqueteiro que integrar a equipe seja subordinado ao jornalista, que se manteve próximo ao ex-presidente mesmo após deixar o governo. O PT não planeja investir na contratação de um "super marqueteiro" como fez nas campanhas presidenciais do partido de 2002 a 2014, quando contou com Duda Mendonça e João Santana.

##RECOMENDA##

Em 2018, o marqueteiro de Fernando Haddad na disputa pela Presidência foi Otávio Antunes, um nome pouco conhecido no mercado do marketing político. A estratégia petista se difere da já adotada pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que contratou João Santana. O PDT chamou o marqueteiro baiano para coordenar a comunicação da pré-campanha e, provavelmente, da campanha no ano que vem.

Procurado, Franklin não quis comentar a negociação com o PT. "Não tenho nada para falar sobre isso. Se o Lula for candidato, e eu espero que seja, vou ajudar", afirmou o jornalista.

Segundo dirigentes petistas, novos reforços são esperados na comunicação do ex-presidente, especialmente nas redes sociais.

Após a mais recente pesquisa Datafolha mostrar Lula com vantagem sobre potenciais adversários num eventual segundo turno - 41% das intenções de voto, ante 23% do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por exemplo -, o petista intensificou o diálogo com lideranças de legendas do centro e do Centrão. O principal foco de ação do ex-presidente neste momento é articular palanques fortes no Estados, mesmo que isso implique que o PT abra mão de lançar nomes da sigla.

Depois de dialogar com emedebistas do Nordeste como o ex-presidente José Sarney (MA) e o senador Renan Calheiros (AL), com o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD-SP) e até com o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ex-presidente vai se reunir na capital fluminense com o prefeito Eduardo Paes (PSD).

Paes

No Rio, Lula aposta em uma chapa encabeçada pelo deputado federal Marcelo Freixo, que avalia trocar o PSOL pelo PSB, e quer colocar o centro nesta aliança. Ontem, diante de empresários, Paes fez diversos elogios ao petista. "O Lula, podem falar o que quiser, eu via a força do sujeito. Almoçando na Dinamarca, com o rei da Espanha, com a Oprah, com o faxineiro, com a Michelle Obama... Era o centro das atenções", disse durante almoço organizado pelo Grupo Lide, na zona sul do Rio.

Após a visita ao Rio o ex-presidente voltará ao Nordeste para agora reforçar a aproximação com o PSB, especialmente em Pernambuco. No Estado, o PT avalia apoiar a candidatura do pessebista Geraldo Julio, prefeito do Recife, ao governo.

Já em Minas Gerais, a estratégia foi outra. Lula atua nos bastidores para que o PT tenha um candidato no Estado em vez de apoiar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que deu declarações críticas ao partido, fazendo referências à corrupção na Petrobrás. Neste caso, o nome escolhido foi o deputado federal Reginaldo Lopes. Minas é o segundo maior colégio eleitoral do País.

Em sessão extraordinária realizada nesta sexta-feira, às 17h, a Corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) decidiu que todos os atos públicos do processo eleitoral deverão cumprir as normas sanitárias estaduais e federais que têm objetivo de combater a pandemia da covid-19. Assim, eventos de pré-campanha, como convenções partidárias, ou da própria campanha, como passeatas, carreatas e reuniões, não poderão provocar aglomerações.

Enquanto vigorarem as restrições sanitárias em Pernambuco, nenhum ato pode reunir mais de dez pessoas no mesmo ambiente, conforme determina o Decreto Estadual 49.055, de 31 de maio passado. Além disso, todos os participantes devem usar máscaras, respeitar o distanciamento e ter à disposição o álcool em gel.

##RECOMENDA##

Quem desobedecer a determinação estará sujeito a sanções sanitárias e, em princípio, a ser processado pelo crime previsto no Artigo 268 do Código Penal (infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa). A pena vai de detenção de um mês a um ano, e multa.

A Corte se reuniu para apreciar consulta formulada nesta quinta-feira (27-08) pela Procuradoria Regional Eleitoral. Na consulta, a Procuradoria questionou sobre qual legislação deve prevalecer em se tratando de eventos públicos relativos à campanha e pré-campanha. Em seu relatório, o desembargador Carlos Moraes, vice-presidente do Tribunal, escreveu que os atos de propaganda eleitoral (como comícios, carreatas, passeatas, caminhadas, reuniões, confraternizações, atos de boca de urna, distribuição e afixação de adesivos, entre outros) e os atos do período conhecido como pré-campanha (convenções partidárias presencias) são permitidos desde que atendam às normas vigentes fundamentadas em prévio parecer técnico emitido por autoridades sanitárias da União e do Estado de Pernambuco.

Presidente do TRE-PE, desembargador Frederico Neves acredita que decisão da Corte é de fundamental importância para evitar o agravamento da pandemia. Ele destaca que a Corte recomendou que os partidos optem pelo modelo virtual de convenções, o que já foi possibilitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas, se não for possível, que respeitem as restrições impostas às reuniões presenciais. "A conjuntura de extrema gravidade e incertezas decorrente da pandemia da covid-19, que vem atingindo milhares de pessoas, exige postura responsável de todos e sobretudo daqueles que almejam ocupar cargos nos Poderes Legislativo e Executivo, responsáveis pela definição e execução de políticas públicas.

Para a preservação da vida, que deve estar acima de tudo, é fundamental que cada um de nós dê a sua contribuição, evitando um agravamento ainda maior desta pandemia. Aglomerações que possam resultar em mais doentes, em mais mortos, estão expressamente proibidas no Estado de Pernambuco e não há razão para autorizar o descumprimento desta norma pelos partidos políticos.

É importante destacar também que a legislação, amparada na tecnologia, permite a realização de convenções virtuais. A internet também é uma grande aliada para que candidatos apresentem suas propostas e dialoguem com o eleitorado. Assim, a proibição das aglomerações não causará nenhum prejuízo à democracia", disse o presidente do TRE-PE.

De acordo com o calendário eleitoral, a propaganda começa em 27 de setembro. Já as convenções partidárias para escolha dos candidatos deverão se realizar entre 31 de agosto e 16 de setembro.

Do site do TRE-PE

A menos de duas semanas do início das convenções partidárias para as eleições municipais, os pré-candidatos da capital paulista promovem uma dança das cadeiras na montagem de suas equipes. A maioria das 13 pré-candidaturas apresentadas até o momento já negociou a contratação ou já tem uma estrutura jurídica e de comunicação.

O caso que mais chama a atenção é o "intercâmbio" entre o PSDB, do prefeito Bruno Covas, e o PSB, do ex-governador Márcio França. Ex-secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura e ex-coordenador da campanha de João Doria para a Prefeitura em 2016, o advogado Anderson Pomini assumiu a coordenação jurídica do pessebista e atualmente atua como seu mais próximo auxiliar.

##RECOMENDA##

A relação entre o advogado e Doria estremeceu quando o tucano deixou a Prefeitura para disputar o governo, e escolheu outro escritório de advocacia para coordenar a parte jurídica da campanha. "Foi na campanha de Doria em 2016 que conheci o Márcio França. Ele ajudou o João a trazer os primeiros partidos para a coligação dele. Nunca briguei com Doria, mas me afastei pela falta de lealdade", disse. Procurado, Doria não quis comentar.

Já o marqueteiro de França em 2018, Felipe Soutello, agora coordena a comunicação da pré-campanha de Covas. O estrategista também atuou na campanha presidencial de José Serra em 2010 e de Gilberto Kassab (PSD) à reeleição em 2008.

A equipe de França ainda pode ser reforçada com a contratação do publicitário Lula Guimarães, que trabalhou para Doria em 2016. As partes ainda estão negociando.

Outros dois ex-auxiliares diretos de Doria que foram para a oposição a Covas são o publicitário Daniel Braga e o jornalista Fábio Santos. Ambos já atuam hoje no time da deputada Joice Hasselmann (PSL), que é aliada e amiga do governador tucano, mas concorrerá à Prefeitura contra Covas.

Em 2018, Braga trabalhou na campanha de Henrique Meirelles (MDB) à Presidência e de Doria para governador, tendo sido o criador do mote "Bolsodoria". Em 2016, ele comandou as redes sociais do candidato tucano na disputa pela Prefeitura. Ainda hoje, Braga é próximo do governador, com quem mantém uma relação de amizade.

Já Fábio Santos foi assessor de imprensa da campanha do tucano em 2016 e secretário de Comunicação da Prefeitura nas gestões Doria e Covas. "Essa foi uma decisão profissional", disse. Em outra frente, porém, o atual chefe de gabinete do governador, Wilson Pedroso, será o coordenador-geral da campanha de Covas à reeleição.

Pré-candidato do PSD, Andrea Matarazzo já acertou a contratação do marqueteiro mineiro Paulo Vasconcellos para coordenar sua campanha. Em 2016, o publicitário comandou a campanha vitoriosa de Alexandre Kallil (PSD) à prefeitura de Belo Horizonte e em 2010 a de Aécio Neves (PSDB) à Presidência. Ele prevê uma "briga de foice" pelos eleitores de centro. "Mas essa eleição sofrerá menos com a ideologização", avaliou.

Em périplo por cidades da Região Metropolitana do Recife ainda no período de pré-campanha, o governador Paulo Câmara (PSB) esteve em Abreu e Lima nessa quarta-feira (1º) e, durante um evento na cidade chamado Prosa Política, organizado pelo PSB, o postulante a reeleição afirmou que “não deixará o Estado voltar ao caminho do atraso, como está ocorrendo com o Brasil”. 

Após fazer um balanço das ações de governo, Paulo se mostrou animado com o projeto da busca pela reeleição e disparou contra os adversários. “Vamos ganhar as eleições porque a gente não pode deixar essa turma da oposição, que está fazendo mal ao Brasil, fazer mal a Pernambuco”, alfinetou.

##RECOMENDA##

Para a militância socialista, o governador destacou também que foi feito um esforço muito grande para evitar a perda de conquistas  em Pernambuco. “Estamos enfrentando a maior crise da história e a turma de Brasília não deixa essa crise acabar. Temos condições de mostrar que andamos para frente”, avaliou, ao lado do prefeito da cidade, Marcos José (PSB).

Ainda nesta semana, que antecede a convenção da Frente Popular marcada para o próximo domingo (5), Paulo Câmara também esteve no Cabo de Santo Agostinho. Lá o governador destacou que condena a administração do presidente Michel Temer e criticou o tratamento dado ao Nordeste pela gestão federal. 

“Tive oportunidade, nos meus 25 anos como servidor público, de ter tido a honra de trabalhar durante oito anos com Eduardo Campos. Ele como governador e eu, secretário. Naquela oportunidade, parcerias importantes com o presidente Lula foram feitas, que trouxeram tantos investimentos para Pernambuco, que mudou a cara do Estado. Muito diferente desse desgoverno comandado por Temer e sua turma, que são sócios do atraso”, afirmou Paulo.

Nos eventos, o líder socialista fez questão ainda de lembrar a importância de parcerias, como as feitas pelo ex-presidente Lula durante o seu governo na Presidência da República. O PT anunciou nessa quarta que vai marchar alinhado à candidatura de Paulo em Pernambuco. 

A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República é dada como certa pelo Partido dos Trabalhadores (PT), apesar do líder-mor petista estar preso. A legenda já lançou jingle e material de pré-campanha, agora aguarda a decisão da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, sobre um pedido para que Lula possa participar de atos e da Convenção Nacional do PT, agendada para 28 de julho, por meio de videoconferência ou através de vídeos gravados previamente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente está desde o dia 7 abril.

A solicitação foi feita pelo advogado e ex-ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff (PT),  Eugênio Aragão, na última sexta-feira (8). Como argumento, ele alega que a execução provisória da pena imposta ao ex-presidente, de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, não cassou os direitos políticos e não pode restringir a pré-candidatura.

##RECOMENDA##

“Só existe suspensão de direitos políticos depois do trânsito em julgado. Ele é plenamente elegível até o julgamento dos recursos”, destacou Aragão. O ex-ministro também pondera na petição que a lei prevê “tratamento isonômico aos candidatos”, e que veículos de comunicação já pediram autorização para ouvir Lula como presidenciável. A solicitação também não foi apreciada ainda pela juíza. 

Nessa terça-feira (12), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer, negou um pedido da defesa de Lula para atribuir efeito suspensivo a um recurso especial apresentado contra a condenação do petista no caso do triplex de Guarujá (SP). O objetivo da defesa de Lula era permitir que o petista abandonasse a prisão e participasse da campanha eleitoral, pelo menos até a Quinta Turma do STJ julgar o recurso especial.

Em sua decisão, Fischer destacou que o recurso especial apresentado perante o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ainda não chegou ao STJ e aguarda manifestação do Ministério Público Federal.

Pré-candidata à Presidência da República pela Rede Sustentabilidade, ex-senadora Marina Silva desembarca no Recife, nesta quarta-feira (13), para cumprir uma agenda de dois dias no estado. De acordo com Clécio Araújo, porta-voz da Rede em Pernambuco, a presidenciável irá participar de uma plenária com os filiados do partido e com simpatizantes de sua candidatura, amanhã, no auditório da torre 1 do Shopping RioMar, às 19h. 

Já na quinta-feira (14), concederá entrevista coletiva à imprensa, no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, às 18h. Logo depois, ela participa do lançamento da pré-candidatura do pastor Jairinho Silva ao Senado, no mesmo lugar.

##RECOMENDA##

Esta é a segunda vez que Marina vem ao estado depois de ter lançado seu nome para a disputa presidencial. Nas últimas pesquisas, sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela chegou a registrar 15% da preferência do eleitorado entrevistado.

"Vivenciamos um momento de grande descrédito na política. Entretanto, Marina Silva, pelo seu perfil, pela sua história e pela sua experiência, tem toda credibilidade para resgatar a boa política e pactuar com a sociedade a construção de um projeto de desenvolvimento sustentável, que possa viabilizar saídas para a grave crise que o Brasil está passando. A vinda dela à Pernambuco vai fortalecer esse projeto, também em âmbito local", afirmou Clécio Araújo.

O grupo de partidos que faz oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) e forma a frente ‘Pernambuco Quer Mudar’ se reúne, neste sábado (7), em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O encontro, que acontece no Centro de Convenções do Hotel Armação, é o último do grupo antes do anúncio da chapa majoritária, prometida para ser lançada até o dia 20 de abril. 

O bloco tem as pré-candidaturas a governador dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB). Para Bezerra Coelho, entretanto, liderar a chapa ele terá que resolver o imbróglio judicial do comando do MDB em Pernambuco. Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, dessa sexta-feira (6) derrubou a resolução publicada pela Executiva Nacional do MDB determinando que o partido deveria ter candidatura própria ao governo estadual e dando poderes de decisão ao presidente do diretório e vice-governador Raul Henry. Já Armando é considerado um candidato natural ao pleito.

##RECOMENDA##

Além deles, os deputados federais Fernando Filho (MDB), Mendonça Filho (DEM), Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB) também lideram a frente opositora. Todos confirmaram participação no ato. 

Na reunião, assim como das últimas três vezes, eles devem debater sobre os rumos do Estado e as estratégias para desbancar a hegemonia do PSB à frente do governo por três gestões seguidas. O último encontro do grupo foi em Caruaru, no Agreste, em março. Antes dele, a frente que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, também esteve reunida em Petrolina e no Recife.

Apesar de deixar sempre intrínseca ao PSDB a definição da sua candidatura a presidente em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou, na manhã desta segunda-feira (20), a empresários e políticos pernambucanos um plano de governo e adiantou o pedido de confiança dos setores locais diante do nome dele para a disputa. 

Durante a palestra ‘Gestão pública e desafios do Brasil contemporâneo’, Alckmin destacou que o país é “vocacionado para crescer”, colocou-se favorável à criação de uma agência nacional de inteligência e ponderou a necessidade de concluir a Transposição do Rio São Francisco, reforçando que o Nordeste estava no centro do seu projeto de desenvolvimento do país

##RECOMENDA##

No evento, organizado pelo LIDE Pernambuco e a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o governador tratou de apresentar um panorama das atividades já realizadas em São Paulo e frisar as “propostas para o Brasil”.

Segurança

Ao salientar a questão da segurança pública, o tucano voltou a defender a criação de criação de uma agência nacional de inteligência para combater o narcotráfico e com isso, segundo ele, reduzir o número de homicídios. 

“O Brasil tem 17 mil quilômetros de fronteira. Criar uma agência nacional de inteligência acoplando a Forças Armadas, Polícia Federal, Rodoviária Federal e a inteligência dos Estados. Inteligência e tecnologia você consegue ampliar o combate ao sistema. Hoje grande parte dos problemas estão ligados à droga, o Brasil é o primeiro no crack e o segundo na cocaína, e a vítima da droga”, observou, lembrando da relação entre a falta de emprego e o aumento da violência.

Além disso, Alckmin disse que o Estado não pode ter exclusividade no gerenciamento da segurança pública. “O Governo Federal no mundo lidera o combate à criminalidade, aqui isso também deveria ser papel do Governo Federal, e o outro é o município. Precisamos trazer o município para solucionar este problema, com policiamento preventivo. Temos uma cultura centralizadora no Brasil, quando o correto é ser cada vez mais descentralizado. A segurança também é uma tarefa do município”, destacou.

Privatizações

O governador de São Paulo também disse que era favorável ao plano de privatização que o Governo Federal tem adotado no país, mas ponderou a necessidade de se criar um marco regulatório para fiscalizar a atuação das empresas depois da venda. “Sou favorável a diminuir o Estado. Sou favorável a privatização. Bem feita é uma coisa boa”, destacou. 

[@#video#@]

Pernambuco

Elogiando o desenvolvimento da educação em Pernambuco, Alckmin também elencou o setor como prioridade caso seja eleito presidente. “Priorizar a educação básica, começando pelo ensino infantil, ensino fundamental e médio. Claro que universidades são fundamentais, mas não podemos concentrar no superior e deixar o básico sem atenção”, ponderou, salientando que em São Paulo ele investiu na educação técnica. 

No quesito saúde, o tucano lembrou que está investindo na criação de uma vacina que contemple os três tipos de dengue em dose única. “Pernambuco é um dos parceiros e temos aqui um centro de pesquisa e já estamos terminando”, disse.

Para arrematar os planos mencionados, acrescentando, inclusive, a defesa de uma reforma tributária, Geraldo Alckmin pediu aos empresários que confiassem nele, caso concorra em 2018. “Se eu tiver a oportunidade, vamos fazer a diferença. Podem confiar, vamos fazer a diferença”, cravou, para um plateia de tucanos, como os deputados federais Bruno Araújo, Betinho Gomes, Daniel Coelho e o ex-governador Joaquim Francisco; além do vice-governador Raul Henry (PMDB) e do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Depois da palestra, que durou cerca de uma hora e meia, Geraldo Alckmin seguiu para visitar o Porto Digital, no Recife, para conversar com o prefeito Geraldo Julio (PSB). O governador está na capital pernambucana desde o domingo (19), quando ele participou de um encontro do Instituto Teotônio Vilela e travou conversas com a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, e Jarbas. Além disso, almoçou no Mercado da Madalena.  

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando