Quis o destino que o jogador a cobrar o pênalti que classificou a Costa Rica fosse Michael Umaña. Justamente o jogador costarriquenho que mais atuou em Copas do Mundo, com 570 minutos em campo. O quinto a bater por indicação de um ex-companheiro de campo, que hoje é auxiliar técnico da seleção: Paulo César Wanchope.
Zagueiro da seleção costarriquenha desde a vergonhosa campanha de 2006, quando os “ticos” perderam os três jogos na Copa da Alemanha, Umanã não sentiu a pressão de bater o pênalti decisivo. “Fiquei muito tranquilo e muito frio. Sonhei com isso na última noite e confiava em Deus que eu faria o gol. Ele colocou isso no meu caminho e estou muito agradecido a Ele por isso, porque sei que é algo que vai estar na história”, disse após o jogo.
##RECOMENDA##Segundo Umanã, o empate e consequente decisão nos pênaltis não foi uma surpresa para a Costa Rica. “Já vínhamos praticando as cobranças durante a semana. Estava preparado e sempre bati pênaltis por onde passei. Paulo (Wanchope), me deu a confiança e me colocou como quinto batedor”, contou o defesor costarriquenho, que será recordista de seu país também em número de partidas disputadas em Copas do Mundo, desde que entre como titular no jogo contra a Holanda, nas quartas de final.