Tópicos | Prêmio MPT de Jornalismo

O especial multimídia 'Infância sem cor', produzido pelo LeiaJá, foi o grande vencedor da etapa regional do Prêmio MPT de Jornalismo, edição 2017. As reportagens que retratam a origem e as consequências do trabalho infantil foram escolhidas como a melhor do Nordeste, na categoria Webjornalismo. Integram o especial os repórteres Nathan Santos, Geraldo de Fraga e Martina Arraes, além dos fotojornalistas Paulo Uchôa e Brenda Alcântara. Raphael Brandão foi responsável pela criação e visual do site, enquanto Raphael Sagátio foi pós-produção.

A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada na noite desta quinta-feira (18), na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília. De acordo com o MPT, mais de 400 trabalhos de todo o Brasil foram inscritos nesta edição, dos quais, 34 foram premiados. As categorias são Jornal Impresso, Revista Impressa, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo, Fotojornalismo, Universitário e Repórter Cinematográfico.

##RECOMENDA##

O grande objetivo do Prêmio MPT de Jornalismo é reconhecer reportagens que retratam fraudes trabalhistas ou descrevem a realidade dos trabalhadores brasileiros; São cerca de R$ 400 mil distribuídos entre os ganhadores. Em cada categoria, foram premiados trabalhos por região e a nível nacional, bem como houve duas grandes premiações: Fraudes Trabalhistas e Prêmio Especial. Todos os vencedores podem ser conhecidos no site do MPT.

Representando o LeiaJá na cerimônia, o jornalista Nathan Santos comemorou o resultado, mas também chamou a atenção para a seriedade do trabalho infantil. "A felicidade é enorme pela conquista, porque é um prêmio nacional e importante para a imprensa brasileira. Toda equipe que participou do especial é valiosa. As reportagens revelam casos tristes de trabalho infantil, um problema que a gente percebe em cada esquina brasileira. Por trás disso, há sérios resquícios de pobreza", comentou Nathan Santos.

O jornalista Geraldo de Fraga também destacou a importância da premiação. "Para mim é muito importante porque é o meu primeiro prêmio como repórter. Mais do que a premiação em si, existe a certeza de um trabalho importante e que faz a diferença, contando a situação do trabalho infantil nas ruas do Recife. Ainda é um fato alarmante. Como abordamos no especial, é algo que se integrou ao cenário da cidade", declarou Geraldo de Fraga.

O fotojornalista Paulo Uchôa deu detalhes dos desafios de registrar crianças em situação de trabalho infantil. "Ver menores nos sinais de trânsito, nas ruas, tornou-se uma situação rotineira, porém, nunca será tratada com normalidade. Participar do projeto me deu uma possibilidade ainda maior de enxergar o problema com a certeza de que há esperança", falou Uchôa. 

Com seis anos de história, o LeiaJá tem se destacado em premiações locais e nacionais. Algumas das nossas conquistas foram os Prêmios Correios de Jornalismo, Sebrae por duas vezes, Fecomércio 2017, além de inúmeras matérias finalistas em premiações como Cristina Tavares, Urbana de Jornalismo, CNT e Abrafarma.

O LeiaJá volta a ter um trabalho jornalístico reconhecido a nível nacional. Nesta quarta-feira (19), o Prêmio MPT de Jornalismo, promovido pelo Ministério Público do Trabalho, anunciou as 34 reportagens finalistas da edição 2017; O especial ‘Infância sem cor’ está entre as matérias que participarão da grande final, prevista para o dia 17 de agosto, em Brasília.

Finalista da categoria ‘Webjornalismo’, ‘Infância sem cor’ retrata os motivos da persistência do trabalho infantil no Brasil, problema muitas vezes atrelado à desigualdade social que castiga o País. Participaram do projeto os repórteres Geraldo de Fraga, Nathan Santos, Martina Arraes, sob a orientação do chefe de redação Pedro Oliveira, além dos fotojornalistas Paulo Uchôa e Brenda Alcântara. O layout foi idealizado pelo front-end Raphael Brandão e coordenado por Thiago Azurém, enquanto que a pós-produção é de Raphael Sagatio.

##RECOMENDA##

De acordo com o MPT, mais de 400 reportagens foram inscritas no Prêmio nas categorias jornal impresso, revista, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, fotojornalismo, universitário e repórter cinematográfico. Os melhores trabalhos de cada região – apenas serão revelados em agosto – concorrerão, automaticamente, à premiação nacional. Entre os vencedores, ainda haverá os títulos especiais ‘Fraudes Trabalhistas e ‘MPT de Jornalismo’.

O Prêmio MPT de Jornalismo tem o objetivo de destacar reportagens que mostram a importância da proteção e da defesa dos direitos do trabalhador. Alguns dos temas abordados são trabalho infantil, discriminação de gênero, cor e pessoas com deficiência, condições inadequadas de trabalho e denúncias de trabalho escravo ou análogo.  

Reconhecimento – O LeiaJá já conquistou, por duas vezes, o Prêmio Sebrae de Jornalismo, além de vencer o Prêmio Correios de Jornalismo. Também fomos finalistas do Urbana, Cristina Tavares, CNT e Abrafarma. Na categoria fotojornalismo, conquistamos o Prêmio Nação Cultural.

Finalistas do MPT de Jornalismo 2017:

Geraldo de Fraga, Nathan Santos, Martina Arraes, Pedro Oliveira, Paulo Uchôa, Brenda Alcântara, Raphael Brandão, Thiago Azurém e Raphael Sagatio – Infância sem cor – LeiaJá

Alinne Passos – Infância perdida – SBT Pará

Ana Haertel – As casas da escravidão – TV Record

Ana Lúcia Caldas – Série: Saúde, Drogas e Caminhões – Rádio Nacional de Brasília

Ana Paula da Silva Lisboa – Empoderamento feminino – Correio Braziliense

Bruna Lucyanna Oliveira dos Santos – Amazonas é rota do tráfico de pessoas – LabF5

Carlos Balbino – Reportagem Especial: Inserção de pessoas com síndrome de down no mercado de trabalho – TST/TV Justiça

Caroline Castro – Leia antes de fritar – Revista Galileu

Chico Batata – Carvoeiros da floresta – Jornal A Crítica

Cleber Gellio – De bacia na cabeça, feirantes terenas resistem ao descaso no comércio de rua – Midiamax

Douglan Monteiro – Discriminação de cor: entender para combater – Notícias em Dez/Universidade Tiradentes

Flavia Bemfica – Mais empregos? – Jornal Correio do Povo

Gabriel Martins – Dossiê: Mercado de trabalho e deficiência – Revista Transite

Janaina Souza – Série: Crise na Venezuela: mulheres venezuelanas e indígenas são vítimas do trabalho escravo para prostituição e mendicância – Rede de Notícias da Amazônia (RNA)

Juliana Correia Almeida – Mercado de trabalho para a mulher trans: luta por igualdade e respeito – Rádio UFS FM

Kelly Almeida – Ossos do ofício: a rotina cruel dos trabalhadores de frigoríficos – Metrópoles

Leandro Tapajós – ‘Sonho acabou’, diz ex-funcionário do hotel Ariaú à espera da Justiça no AM – Portal G1

Leopoldo de Moraes – Rota da Castanha: exploração sem limite – TV Record

Lucas Costa Valença – Perigo nas alturas: o risco de quem trabalha muito longe do chão – Agência de Notícias UniCEUB

Luiz Barbará – Tabu no campo: o trabalho dos produtores de fumo e a doença da folha verde – TV Record

Marciano Garcia Bortolin – Vida e morte no subsolo: as sequelas deixadas pela extração de carvão – Diário de Notícias

Márcio Anastacio – Shopping: onde a flexibilização das leis trabalhistas já chegou – Portal SRZD

Marcos Meller – Agricultura mutilada e esquecida – Rádio Peperi

Melquíades Júnior – Avisa lá – recados de São Paulo – Diário do Nordeste

Monica Prestes – Amazônia: Do verde às cinzas – Jornal A Crítica

Nanny Cox – Trabalho escravo moderno – Rádio Jovem Pan AM

Natinho Rodrigues – Peixe proibido – Jornal Diário do Nordeste

Patrik Camporez Mação – Dor e morte no caminho das pedras – Jornal A Gazeta

Raira Cardoso – À mercê dos ventos – Revista Proteção

Ricardo Vervloet – Profissão extinta – Jornal A Gazeta

Ronaldo Fontana – Entraremos em Contato – TV UFSC – Canal Universitário

Thais Lazzeri – Eu fui escravo – Repórter Brasil

Thiago Antônio Correia da Silva – Sururu: a cadeia produtiva da miséria!!! – TV Pajuçara

Wellinton Soares – Sururu: a cadeia produtiva da miséria – TV Pajuçara 

A terceira edição do Prêmio MPT (Ministério Público do Trabalho) de Jornalismo oferece até R$ 400 mil para estudantes de todo o Brasil em 2016. As inscrições seguem até o dia 6 de maio e são abertas aos alunos que já tenham concluído o 5º período da graduação e que tenham publicado, em veículo universitário, conteúdo ligado ao mundo do trabalho. Na etapa regional, cada região terá a seu dispor R$ 5 mil em prêmios, enquanto a fase nacional oferecerá R$ 10 mil. 

Os interessados devem efetivar suas inscrições somente pela internet, no site oficial da premiação. Podem participar jornalistas, repórteres fotográficos e cinematográficos e estudantes de jornalismo.

##RECOMENDA##

Os trabalhos inscritos, necessariamente, devem contar com conteúdos relacionados aos seguintes temas: fraudes nas relações de trabalhistas; trabalho escravo contemporâneo; trabalho infantil; discriminação de gênero, cor e pessoas com deficiência; meio ambiente do trabalho; promoção da liberdade sindical; trabalho portuário e aquaviário; e irregularidades trabalhistas na administração pública.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando