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Dezenas de executivos, sujos de lama e vendados, andando aos montes como uma manada desorientada. O centro do Recife foi palco nesta segunda-feira (19) da intervenção artística e urbana do Desvio Coletivo (SP), intitulada Cegos, uma crítica à forma como o ser humano lida com o trabalho. A encenação teve início na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Boa Vista, seguiu para o Palácio do Campo das Princesas, no Bairro de Santo Antônio, e terminou na Praça do Marco Zero, Bairro do Recife.

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Segundo a diretora do ato, Priscilla Toscano, a próxima apresentação será em Porto Alegre, na próxima sexta-feira (23). "A importância deste trabalho é impactar a sociedade em relação a como vivermos no nosso trabalho. O que acontece é que ficamos completamente cegos e esquecemos-nos das outras relações sociais", disse Priscilla Toscano ao LeiaJá. A intervenção no Recife conta com o apoio do SESC e faz parte do Festival Palco Giratório.

A diretora do Desvio Coletivo também revela que a argila foi escolhida para fazer parte da peça porque é "um material que, esteticamente, cria uma imagem de sujeira e chama ainda mais atenção das pessoas". Cego é formada por 48 atores e foi concebida pelos diretores Marcos Bulhões e Marcelo Denny. Originalmente, o ato é realizado orpelo Desvio Coletivo e o Coletivo Pi na Avenida Paulista, em São Paulo. 

*Com informações de Yasmin Dicastro

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