A maioria dos participantes da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Asduerj) decidiu, na última quarta-feira (4) manter a greve da categoria, iniciada na terça-feira (3). O diretor da entidade, Guilherme Abelha, disse que é preciso nacionalizar o debate sobre a universidade pública e defendeu uma greve nacional para protestar contra os cortes no financiamento das instituições. “Nós vemos similitudes entre o que está acontecendo com a Uerj e outras universidades. O próprio sistema federal está com problemas gravíssimos de custeio, não só as universidades, mas os centros de pesquisa também”.
Salários
##RECOMENDA##Os professores da Uerj estão com os salários de agosto e setembro e o décimo terceiro salário de 2016 atrasados. A Uerj é vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, e não à Secretaria de Educação, cujos profissionais, segundo Abelha, estão recebendo os salários dentro do calendário previsto. “Nós estamos atentos a essa falta de isonomia e estamos muito insatisfeitos com essa questão”. Esta é a segunda greve deste ano na Uerj. A primeira ocorreu em agosto.
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