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A nave espacial russa Progress, com mais de 2,5 toneladas de carga a bordo, atracou neste sábado (25) na Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou a agência especial russa Roskosmos.

Lançada às 01h51 GMT por um foguete Soyuz, do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a Progress alcançou a ISS em um tempo recorde de 3 horas e 20 minutos, tornando-se a "nave que realizou o voo mais rápido para a ISS", de acordo com a Roskosmos.

A nave de carga, que realizou um acoplamento automático, transportou combustível, água e material para realizar experimentos científicos, alimentos, roupas e medicamentos para a ISS.

Seu lançamento foi dedicado ao 75º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista, que a Rússia celebrará em 9 de maio, explicou a Roskosmos.

Por esse motivo, o lançador usado foi decorado com a imagem da fita de São Jorge, um símbolo patriótico em laranja e preto que representa a luta do povo soviético contra os nazistas, segundo as mesmas fontes.

A atual tripulação da ISS consiste no astronauta americano Chris Cassidy e nos cosmonautas russos Ivan Vagner e Anatoli Ivanishin.

A cooperação internacional na ISS não foi afetada pelas crises diplomáticas entre a Rússia e os países ocidentais nos últimos anos.

Os operadores de voo russos perderam o controle da Progress, uma nave espacial sem tripulação que ia abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS) e que agora cairá na Terra, indicou nesta quarta-feira uma autoridade russa.

"Começou a cair", disse este funcionário que não quis se identificar, reconhecendo que a nave começou a ter "reações totalmente incontroláveis".

O governo canadense rejeitou o acordo de aquisição da Progress Energy Resources no valor de 5,2 bilhões de dólares canadenses (US$ 5,3 bilhões) feito pela estatal da Malásia, Petronas Gás, uma surpresa que pode desagradar a chinesa CNOOC Ltda, que havia concordado em comprar outra grande companhia canadense e enfrenta sua própria avaliação em Ottawa.

A decisão veio após uma ampla revisão no Canadá sobre como empreendimentos de propriedade do Estado, como a Petronas e CNOOC, devem ser tratados em acordos feitos com ativos canadenses. O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, disse que o acordo da CNOOC, em particular, era um caso único por causa de seu tamanho e pelo fato de ela ser controlada por outro governo.

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O Canadá, entretanto, não fechou sua decisão de reconsiderar o acordo e deu à Petronas mais 30 dias para fazer uma oferta melhor. O ministro da Indústria do Canadá fez um breve pronunciamento no final da noite de ontem, mas não forneceu detalhes sobre porque o governo não ficou satisfeito com a proposta feita pela Petronas. Representantes da Petronas, Progress e do governo canadense não foram encontrados para comentar o assunto.

O Canadá já rejeitou duas outras propostas de acordos estrangeiros desde que suas atuais leis de investimentos entraram em vigor. A última foi da BHP Billiton Ltda pela Potash Corp. em 2010. Nesse caso, o Canadá deu à BHP mais 30 dias para mudar sua proposta, mas a BHP preferiu desistir do negócio. As informações são da Dow Jones. (Patrícia Braga - patricia.braga@estadao.com)

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