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O designer de moda britânico Gareth Pugh retira inspirações dos figurinos reais de séculos passados. Um dos desfiles que marcou essas inspirações foi o de estreia em Paris, na temporada de Verão 2009, em que as golas salientes e folhadas remetem claramente aos trajes da monarquia. E desde então, suas roupas são uma mistura da monarquia com o contemporâneo. 

Em antecipação da exposição inaugurada no Palácio de Buckingham, residência oficial da família real britânica, o site Dazed Digital foi visitar o estúdio do designer em Paris e entrevistar Gareth para saber como surgiu a sua paixão pelos primeiros trajes de poder. “As pessoas, às vezes, podem ser um pouco preguiçosas quando olham para os quadros e focam só no rosto. Esta exposição coloca muito mais ênfase no acontecer do pescoço para baixo, e enquanto designer de moda isso me interessa muito mais. Estes vestidos cumpriam uma função e são tão importantes quanto os quadros – eram a linguagem das pessoas e de como elas se comunicavam de uma forma não verbal”, explicou Pugh. 

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As exposições exploram a grandiosidade dos trajes monarcas e da corte britânica entre os séculos 16 e 17 por meio dos retratos feitos na época, pertencentes ao acervo real. Na época, a realeza e a corte eram os “trendsetters” para o resto da população, ou seja, eram os criadores de conteúdo, modelos a serem admirados pelo povo. Além de uma referência de status, a moda era central à vida no palácio e definia o estilo de quem o cercava.

A mostra junta mais de 60 peças, entre elas, pinturas, desenhos, jóias e roupas, traçando uma linha do tempo da evolução da moda nesse período e de mensagens que eram transmitidas.  

 

 

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