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A insatisfação da torcida com o atual desempenho do Santa Cruz na Série B foi expressado da pior maneira possível na tarde desta quinta-feira (10). Por volta das 16h15, cerca de 100 pessoas com camisas do Santa e da Inferno Coral invadiram o Arruda para ameaçar diretores e atletas. No meio do protesto, alguns vândalos forçaram o acesso à sala de imprensa, deixando jornalistas de diversos meios de comunicação, acuados. Segundo o repórter do Diário de Pernambuco, o quebra-quebra foi grande.

O clube ainda não se posicionou, porém a coletiva do dia foi cancelada. Toda a confusão durou cerca de 15 minutos, até que o protesto foi disperso pela Polícia Militar. Após o trabalho físico, os jogadores deixaram o Arruda.

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"Jornalistas estão presos na sala de imprensa. Barulho muito grande de quebra quebra do lado de fora. Absurdo o que está acontecendo aqui. Tentaram invadir a sala de imprensa, com ameaças aos jornalistas. Clima tenso aqui no Arruda. Jogadores estão treinando na academia do clube. Clima tenso aqui no Arruda", afirmou, pelo Twitter.

Um vídeo, feito pelo repórter da Rádio Transamérica, Allan Pereira, mostra o momento em que os invasores entoam gritos de protesto. Ele conta que o susto foi grande, mas ninguém ficou ferido. Já com os seguranças do clube protegendo o espaço da imprensa, é possível ver os torcedores ao fundo. Confira o registro:

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A Polícia Civil chamou 22 ativistas do Movimento Passe Livre (MPL) para serem ouvidos nesta segunda-feira, 23, no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para o inquérito sobre atuação de vândalos em manifestações. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eles foram apenas "convidados" a comparecer espontaneamente na delegacia. Até a tarde desta segunda, ninguém havia sido ouvido.

Após os ataques de black blocs em uma festa do MPL para comemorar um ano da revogação do aumento das tarifas de ônibus, na quinta-feira, 19, a polícia também identificou dois suspeitos de participarem de atos de vandalismo em protestos. Um dos suspeitos teria depredado a estação de metrô Carrão, na zona leste, no dia 12, na abertura da Copa do Mundo. O outro seria um dos responsáveis pela depredação a uma concessionária de carros de luxo na quinta, na Marginal do Pinheiros.

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Todos os envolvidos que tiveram a sua participação nos ataques ao patrimônio publico e privado poderão ser indiciados pela policia. Segundo a SSP, eles poderão responder por dano ao patrimônio e constituição de milícia privada, cuja a pena vai de 4 a 8 anos, sem fiança.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou na manhã deste domingo (22), que a Polícia Militar está "preparada para agir" e que ela vai reprimir atos de vandalismo, caso eles aconteçam durante a manifestação contra a Copa marcada para esta segunda-feira (23), na Avenida Paulista, na região central da capital. A declaração foi feita após o governador assinar a transferência da administração de 1,7 milhão de metros quadrados do Parque Ecológico do Tietê às prefeituras de Barueri e Santana de Parnaíba neste domingo.

"É crime depredar patrimônio público, patrimônio privado e promover atos de vandalismo. Manifestação é outra coisa, isso é ato criminoso que será reprimido pela polícia e ela está preparada para agir", disse Alckmin. Sem dar mais detalhes, o governador disse que a polícia "já tem a sua estratégia definida".

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O protesto está marcado para as 15h na Praça do Ciclista, na região da Paulista, e até às 13h deste domingo, mil pessoas tinham confirmado presença na página do evento no Facebook. No mesmo dia, acontece a partida entre Brasil e Camarões às 17h em Brasília.

Quebra-quebra.

Na última quinta-feira (19), black blocs depredaram agências bancárias e concessionárias de luxo durante manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre (MPL). Oficialmente, o ato tinha como objetivo comemorar um ano de redução das tarifas de ônibus, trens e metrô, de R$ 3,20 para R$ 3, após a onda de protestos de junho do ano passado. A PM acompanhou de longe a manifestação e, logo após o ato, o comando da polícia afirmou que tinha feito um acordo com o MPL, no qual eles teriam se comprometido com a segurança do evento.

A demora da ação policial durante as depredações foi criticada pelo próprio secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella. Ele admitiu que houve um equívoco por parte da PM ao se manter distante do protesto. "É inadmissível um acordo como foi feito. O acordo possível é para manter a ordem pública e é inaceitável a inércia. Houve uma falha no tempo de resposta da PM na ação daquele grupo de vândalos. A polícia não deveria ter feito acordo e não deveria, evidentemente, ter demorado como demorou para proceder a intervenção", disse o secretário à Rádio Jovem Pan na sexta-feira, 20.

Foi registrado, na noite desta terça-feira (5), um princípio de tumulto na Casa de Semiliberdade (Casem) Recife I, localizada na Avenida Norte, área central do Recife. A unidade é de responsabilidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), e de acordo com a assessoria de imprensa do orgão houve quebra-quebra, mas ninguém ficou ferido.

O tumulto teria começado por volta das 20h, quando um dos internos incitou os outros adolescentes e deu início à confusão. A situação foi controlada pela Polícia Militar, que foi acionada. Os socioeducandos que se envolveram na confusão foram encaminhados à delegacia e vão responder por danos ao patrimônio público.

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A assessoria da Funase informou, através de nota enviada à imprensa, que a corregedoria do órgão vai instaurar uma sindicância para apurar o caso.

Com informações da assessoria

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