Tópicos | Raony Pacheco

A Universidade Guarulhos (UNG) promoveu o “Encontro: Histórias Necessárias” com os jornalistas Raony Pacheco e Karla Maria, na última segunda (28). O evento faz parte da Semana da Comunicação, que traz bate-papos com profissionais da área.

Na ocasião, o locutor Raony Pacheco falou sobre sua experiência no Jornalismo Esportivo, abordando os seguintes temas: o início da carreira; a cobertura, narração e transmissões de esporte; a agência RP2 Sport Marketing na qual trabalha; e projetos sociais.

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Pacheco começou narrando campeonatos em web rádios. Entre os jogos mais marcantes de sua trajetória profissional, estão: Campeonato Paulista e a Copa do Mundo de 2022. A primeira lhe rendeu uma matéria no Globo Esporte e a última é o que ele define como a realização de um sonho.

O narrador também já transmitiu outras modalidades além do futebol, como: vôlei, natação, surf e curling. Além disso, participou do projeto social “Conectados”, com cursos gratuitos de locução esportiva. O comentarista da CazéTV destacou a importância do evento:

“Eu acredito que quando tem ações assim, a gente consegue juntar um pouco da experiência do mercado de trabalho com a parte acadêmica. [...] Quando o professor traz essas pessoas, a gente consegue trazer uma experiência de como está o mercado hoje; quais as diretrizes, vertentes, qual caminho que você pode utilizar o conteúdo que você aprendeu na universidade para se diferenciar no mercado de trabalho e um pouco do cenário real. As pessoas criam uma grande expectativa e eu acho muito importante quando a gente passa essa calma para todo mundo, de você aprender um pouco mais do conteúdo, entender o seu momento, amadurecer um pouco mais e também entender que uma hora você vê coisas boas e outra hora você vê coisa ruins, mas tudo faz parte do aprendizado”, diz Raony Pacheco.

O estudante do segundo semestre de Jornalismo da UNG, Felipe Melo falou sobre o que tirou da experiência: “Acho que a palestra foi bem interessante. Pra gente é um estímulo, não ficar só em sala de aula ouvindo na teoria, mas ver a prática; ver eles falando sobre como foi o começo da carreira deles. É muito importante para a gente que está iniciando”, disse.

Preparação, aquecimento, utilização de métodos com orientação médica ou recursos técnicos. Apesar do uso diário da voz, os cuidados com ela acabam passando, por muitas vezes, despercebidos. No Dia da Voz, comemorado nesta terça-feira (16), o LeiaJá mostra como um cantor e um locutor cuidam daquele que é seu principal instrumento de trabalho.

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O cantor Márcio Lugó já teve preocupação excessiva com a voz | Foto: Acervo Pessoal

O cantor e compositor Márcio Lugó, 35 anos, conta que o cuidado com a voz em seu trabalho é de suma importância, mas alerta para que a cautela não se torne obsessão. "A preocupação excessiva pode ser tão ruim como não tomar cuidado nenhum. Já me preocupei tanto que identificava problemas que não existiam. Hoje, tento não cometer nenhum exagero, durmo e me alimento bem, mas, em geral, meus cuidados são mais preventivos", conta.

Com quase 13 anos no palco, Lugó fala que seus cuidados se intensificam às vésperas das apresentações e que não abre mão da tecnologia para não prejudicar a voz e seu desempenho nos palcos. "Depois de começar a usar o in-ear [aparelhos inseridos no ouvido que vedam ruídos externos] tenho mais noção dos limites da minha voz. Estou sempre me ouvindo bem, não disputo mais o volume do canto com os instrumentos ou com o ambiente externo", revela o músico.

O jornalista Raony Pacheco trabalha com locução há cinco anos | Foto: Acervo Pessoal

Há cinco anos trabalhando na área de locução, o jornalista Raony Pacheco, 30 anos, usa a experiência adquirida ao longo do tempo para manter a qualidade da voz. "Já aconteceu de ficar com a voz mais deficitária, quando faço mais de um evento esportivo no mesmo dia, pois, nesta pegada, é quase impossível não ter algum problema. Hoje é uma questão de conhecimento do meu instrumento de trabalho, de perceber o que me fazia mal. Assim, evito problemas durante as locuções", comenta.

Pacheco, que também atua como locutor em cerimoniais, é adepto de cuidados básicos para não sofrer com problemas vocais. "No dia anterior ao evento, procuro não tomar bebidas alcoólicas e isso me ajuda muito. Horas antes do trabalho, evito comer chocolate e procuro não beber líquido gelado."

Dicas

A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e o Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia dão algumas dicas de como cuidar melhor da voz:

fique atento a sintomas de alteração vocal, ardor ao falar, mudança de tom, rouquidão ou pigarro. Estes problemas podem estar relacionados a lesões nas pregas vocais ou até câncer de laringe;

- beba goles de água sem gás durante utilização da voz. Pregas vocais hidratadas são menos propícias à lesões;

- evite alimentos pesados antes de utilizar a voz continuamente. Cafeína, derivados do leite e bebidas gasosas não são recomendados;

- cigarro e álcool aumentam o risco de câncer de laringe. Evite;

- procure realizar atividades físicas regularmente poir elas melhoram o condicionamento respiratório.

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