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A Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco (Seteq-PE) promove a capacitação "Projeto Recolocação - Escola de Consórcio do Grupo Disal". O evento será realizado nos dias 19, 20 e 21 de outubro, no auditório corporativo do Hotel Nobile Suítes Executive, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Os participantes receberão uma ajuda de custo de R$ 25 para almoçar e o café da manhã como cortesia. A idade mínima para participar do curso é 18 anos, com ensino médio completo. São apenas 30 vagas disponíveis. Os interessados podem realizar as inscrições por endereço eletrônico até o dia 15 de outubro. As aulas serão das 9h às 16h30.

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"O que pode mudar a vida de uma pessoa é a educação, que causa uma revolução pessoal. Depois que você conquista a educação, outro aspecto importante é se qualificar mais para entrar no mercado de trabalho, para se colocar ou se recolocar. Esta capacitação abre essa possibilidade para quem se interessa por vendas e comunicação. É importante não se contentar com a situação atual, sair da zona de conforto e saber aonde quer chegar", disse o secretário executivo do Trabalho e Qualificação, Fábio Barros, segundo informações enviadas pela assessoria de imprensa.

Serviço

Projeto Recolocação - Escola de Consórcio do Grupo Disal

Início: Terça, 19 de outubro de 2021, às 09h

Término: Quinta, 21 de outubro de 2021, às 16h30

Local: Hotel Nobile Suítes Executive, 344, de Boa Viagem, Recife

As aulas serão das 9h às 16h30.

Conquistar a vaga dos sonhos é a meta de muitos profissionais, sobretudo aqueles recém formados, que geralmente estão com todo gás e entusiasmo para correr atrás dos objetivos. Alguns pecam pela falta de qualificação para competir em um mercado cada dia mais acirrado, afinal, ter só a graduação no currículo não é certeza de nada. Uma pesquisa realizada pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), no final de 2020, aponta que mais de 40% dos graduados estão sem trabalho, em um país onde 14,7 milhões de pessoas também buscam uma oportunidade de emprego, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Incrementar o currículo com cursos extracurriculares, livres, de extensão, de qualificação, pode ser um primeiro passo para conquistar a vaga. No entanto, uma pergunta deve pairar pela cabeça dos estudantes: é preciso fazer apenas cursos na minha área? A resposta é: depende. Para a Mestre de Gestão Empresarial, Carol Ramalho, é preciso avaliar as prioridades, afinal qualquer curso extra vai exigir investimento de tempo e dinheiro. Se você está se formando em engenharia da computação, por exemplo, um curso de gastronomia não seria tão interessante para alinhar com a formação. Não que seja proibido, mas, de acordo com a especialista, focar na área em que deseja atuar é o ideal.

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Focar em uma área, mas não esquecer dos agregadores comportamentais

Segundo Carol Ramalho, também é válido conversar com os outros profissionais da área, como os professores, que conhecem o mercado, e saber quais as exigências do momento e qual conhecimento você pode adquirir para tentar se destacar em uma avaliação curricular.  “Olha as vagas que têm na sua área de atuação, o que está sendo pedido, quais os requisitos. Conversar com seus professores. A responsabilidade pela formação é do aluno, cada aluno é responsável pela sua carreira. É extremamente importante você atuar no que está sendo exigido, baseado no que as vagas estão pedindo, nos artigos em relação à área, numa conversa com professores. Qualquer profissão que você for ter, essa questão de estar fazendo preparações extra-faculdade, sempre será necessário”, aconselha.

Entretanto, há uma variável. Hoje, as empresas também buscam profissionais com conhecimentos diversos, desde que eles façam algum sentido para o profissional. Se caso o estudante de engenharia da computação estiver pleiteando uma vaga em uma empresa de alimentos, em uma rede de restaurantes, ou algo do ramo alimentício, é super bem vindo ele incluir no seu currículo os cursos extracurriculares que fez na área de gastronomia, porque mostra para o selecionador que ele realmente tem interesse por aquele tipo de mercado.  “Quando a gente fala de vida profissional, a gente não está falando só de conhecimento técnico. A gente está falando de conhecimentos comportamentais. Tem muitos cursos que desenvolvem a gente na área do comportamento e que vão influenciar diretamente na nossa atuação como profissional”, diz a mestre de gestão empresarial. 

Como incluir os cursos no currículo? 

É necessário atenção e cuidado na hora de elaborar o documento, que é a primeira coisa que o recrutador vai saber sobre você. Além de ser atrativo, o currículo deve conter informações importantes como as horas dedicadas à capacitação e data de conclusão. “Um curso feito em 8h de Excel é uma coisa. Um curso de 100h de Excel é outra. No momento em que a gente bota o nome do curso, a instituição, a carga horária e a época [em que fez] dá credibilidade aquele curso”, afirma Carol Ramalho. 

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*Conteúdo publicado originalmente em blog.carreiras.sereducacional.com

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