Tópicos | recriação da CPMF

Enquanto alguns gestores do Nordeste defendem o retorno da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), o governador eleito por Pernambuco, Paulo Câmara (PSB),  não quer mais ‘assombrar’ a população com o referido tributo. A proposta de retomada da CPMF foi defendida pelos futuros governadores do Ceará, Bahia e Alagoas, sob o argumento que a arrecadação iria elevar os recursos destinados à saúde.

De acordo com o novo gestor do Ceará, Camilo Santana (PT), a volta do referido tributo não atingiria toda a população, mas mesmo atingindo uma minoria poderia viabilizar mais recursos para o SUS. “Estou defendendo uma contribuição para o Sistema Único de Saúde. (...) Praticamente 1,2% da população poderia pagar a contribuição, que seria exclusivamente destinada para o setor da saúde”, ponderou.

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Outro petista respaldou o posicionamento do governador do Ceará.  Rui Costa (PT), que estará à frente da Bahia em 2015, ressaltou que a CPMF é algo emergencial não apenas para o Nordeste, mas para todos os governadores do Brasil. 

Mas nem todos os gestores do Nordestes têm o mesmo posicionamento. Apesar de defender a realização de uma reforma tributária em 2015, Paulo Câmara é contra a recriação do tributo citado. Segundo o governador eleito de Pernambuco, que geriu a Secretaria da Fazenda no Estado, existem outras medidas que podem ser tomadas para angariar mais recursos para a saúde. “Tenho uma posição muito clara em relação aos tributos. Sou contra ao aumento de qualquer tipo de carga tributária. Eu acho que temos outros instrumentos que podemos fazer uma melhor distribuição dos recursos, sem aumentar a carga tributária do país, que hoje é muito alta”, defendeu o socialista.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), se mostrou contra a cobrança e sugeriu que seja feito um balanceamento adequado dos impostos e evitar desperdícios.

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