Tópicos | retaliação política

A lentidão e a redução do envio das verbas federais para Pernambuco também foram comentadas, nesta quinta-feira (16), pelo governador João Lyra Neto e o prefeito do Recife Geraldo Julio, ambos do PSB. O assunto surgiu após o secretário da Fazenda, Décio Padilha, apresentar o relatório do segundo quadrimestre de 2014 na Assembleia Legislativa (Alepe), nessa quarta (15). O estado, segundo Padilha, perdeu R$ 800 milhões em empréstimos por falta da renovação do Programa de Ajustamento Fiscal (PAF), de responsabilidade da União, e, por isso, estava sendo vítima de retaliações políticas da gestão do PT. 

Identificando a diminuição dos recursos, Lyra Neto pontuou que foram adotadas readequações das verbas e não fizeram o PAF. “Isso não foi uma política discriminatória para Pernambuco. Eles têm um prazo legal até o dia 31 de outubro. Diante de uma política nacional, talvez por dificuldades dos recursos do tesouro isso tenha acontecido”, frisou em entrevista a uma rádio local. 

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O governador disse não acreditar que o processo seja resultado de retaliações políticas, mas uma dificuldade nacional. Criticando a gestão federal, Lyra disse que o país está “aquém da perspectiva” de crescimento.

Para a capital pernambucana, o repasse também segue no mesmo ritmo. Segundo Geraldo Julio, a falta de verbas tem ocasionado a redução de obras. “As verbas federais para o Recife estão demorando para sair. Também estamos aguardando verbas do Banco Mundial, que precisam ser liberadas pelo Governo Federal”, criticou o prefeito ao ser indagado pela mesma emissora. “Gostaríamos de trabalhar com mais velocidade. Quando os recursos são liberados logo, as obras são entregues mais rápido”, acrescentou o socialista. 

 

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