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Na prova de ciências humanas do Enem, o estudante terá pela frente quatro disciplinas que serão trabalhadas nas questões multidisciplinares.  Os conhecimentos de história, geografia, filosofia e sociologia também estarão interligados com fatos ocorridos recentemente no Brasil e no mundo.

Na parte de história, assuntos atuais como os conflitos no oriente médio, crise econômica mundial e datas comemorativas possivelmente serão cobrados no exame. “Nesse ponto, a Guerra do Paraguai ganha um grande destaque, pois além de ter sido um evento decisivo para o Brasil, completa 140 anos neste ano. Estamos fazendo também 50 anos da renúncia de Jânio Quadros, momento que marca o começo do processo da ditadura militar", explica o professor de história Albino Dantas. Segundo ele, a escravidão no Brasil e a energia atômica também aparecem com grandes chances de ganharem algumas questões do exame. Temas atuais devem ter destaque. “Provavelmente, o Enem fará um paralelo entre Hiroshima e Nagasaki com relação à Fukushima, no Japão”, conclui o professor, ressaltando que é importante que os estudantes leiam notícias atuais sempre procurando fazer as conexões históricas.

Já em relação às perguntas sobre filosofia e sociologia, Albino Dantas acrescenta: “No ano passado, houve duas questões falando sobre ética. Então, possivelmente caíra neste ano na parte de filosofia. Isso porque o assunto também faz parte do programa do exame. Em sociologia, a questão poderá ser sobre o contexto social atual do Brasil, como mudanças nos índices de miséria”, exemplifica o professor.

Quando o assunto é geografia a professora da disciplina, Roseane Carapeba, aponta alguns temas a serem abordados. “A questão ambiental e a sustentabilidade estão muito evidentes. A crise da Europa poderá cair nas questões sobre geopolítica. O Enem vem trabalhando muito também os impactos ambientais e o avanço dos agronegócios no Brasil. A parte morfoclimática - com a análise dos climas, relevos e impactos ambientais - também podem surgir”, destaca ela, ressaltando a importância do fera também ficar atento ao reordenamento urbano da sociedade. “O Enem pode trazer questões sobre mobilidade espacial com a nova perspectiva de indústrias virem para o país”, conclui.

Na revisão para o Enem, os estudantes contarão a partir de hoje com um aliado: a coleção de videoaulas preparadas pelo Grupo Positivo numa parceria com o Estadão.edu. Os 51 vídeos da coleção Super Aulas Enem Estadão Positivo - cada aula tem cerca de meia hora - serão exibidos gradativamente até o dia 16.

As Super Aulas podem ser assistidas no endereço enem.estadao.com.br/super-aulas a partir do momento em que forem ao ar ou ainda resgatadas no arquivo do portal Estadão.com.br, onde a série completa ficará disponível até o dia 23, segundo e último dia de provas do Enem.

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Isabella Olher, de 17 anos, está no 3.º ano do Colégio Argumento, na zona leste de São Paulo, e vai prestar o Enem para cursar Engenharia Química na Unifesp e na UFMG, dentre outras. A revisão na reta final, diz, pode melhorar o desempenho do aluno, repassando conteúdos nos quais não prestou atenção ou não teve em sala. "Quem passa três horas por dia na internet pode assistir a uma videoaula de meia hora", diz.

Para Lucas Guimarães, vice-presidente do grupo Positivo, a parceria com o Estadão.edu junta a estrutura didática e pedagógica da rede ao grande alcance do jornal e de sua plataforma digital. "Com isso, estamos prestando um serviço para todos os estudantes brasileiros que sofrem a angústia e ansiedade em relação às provas e aos conteúdos exigidos", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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