Tópicos | risco de incêndio

Uma inspeção da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), na sexta-feira (10), removeu instalações clandestinas de 21 barracas de comercialização de fogos de artifício da Região Metropolitana do Recife (RMR). As fiscalizações continuarão até o fim do período de São João. Segundo a Celpe, além de coibir as irregularidades, os técnicos alertaram os comerciantes sobre o risco da prática ilegal, que podem provocar incêndios e acidentes graves, visto que curtos-circuitos ou sobrecargas podem causar detonações dos fogos de artifício. 

Para os pedidos de ligações temporárias de energia serem realizados, o proprietário da barraca precisa apresentar a licença de funcionamento concedida pela prefeitura, além de documentos de identidade e CPF. No caso de arraiás, palcos e barracas de comidas típicas devem ser declarados os equipamentos elétricos que vão ser utilizados como aparelhagem de som, quantidade de lâmpadas e refletores, refrigeradores e freezers, eletrodomésticos, etc.

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A Celpe só realizará as ligações se as barracas possuírem também a comprovação de que o local foi previamente vistoriado pelo Corpo de Bombeiros. A condição é que as instalações elétricas atendam aos requisitos mínimos de segurança estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os comerciantes também devem dispor de extintores de pó químico seco e placas de “proibido fumar”.

Ao declarar a carga a ser utilizada e o período, o cliente receberá duas faturas, uma de consumo de acordo com a demanda, e outra referente ao serviço de vistoria, ligação e desligamento no valor de R$ 15. Ainda é necessário que o cliente instale o padrão de entrada para receber a ligação provisória. Entre as orientações que o cliente receberá estão a importância de um bom aterramento, de um dimensionamento adequado da carga e o perigo de uso de benjamins ou “T”s, que podem causar sobrecarga à rede. 

A General Motors do Brasil iniciou, na terça-feira (20), recall de 238.360 modelos Agile, Celta, Classic, Cobalt, Cruze, Montana, Onix, Prisma e Spin por risco de incêndio. Desse total, 16.706 unidades do Classic, Cobalt, Montana e Spin já tinham sido objeto de convocação em fevereiro em razão do mesmo problema.

Os modelos envolvidos foram fabricados no período de 15 de outubro de 2013 a 23 de abril deste ano, todos com motores flex. A empresa vai providenciar a substituição do filtro de combustível. Ela não divulgou o nome da fabricante do componente.

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Segundo a GM, foi constatada uma não conformidade na fabricação do filtro, o que pode ocasionar vazamento de combustível e causar incêndios. "Há também a possibilidade de desligamento repentino do motor por falta de combustível, com risco de colisão e lesões graves ou até fatais aos ocupantes e terceiros", informa a nota da fabricante.

Em razão de envolver veículos que já foram alvo de campanha anterior, o Procon-SP notificou a GM a prestar esclarecimentos. "Já encaminhamos a notificação e a empresa tem prazo de sete dias para responder", informa Márcio Marcucci, diretor de fiscalização do órgão.

O não atendimento à notificação do Procon é passível de multa, que pode variar de R$ 480 a R$ 7,2 milhões, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.

O recall anunciado ontem envolve 1.750 unidades do Agile, 29.736 do Celta, 23.548 do Classic, 21.326 do Cobalt, 7.351 do Cruze Sport6, 6.249 do Cruze, 19.124 da Montana, 69.350 do Onix, 41.575 do Prisma e 18.351 da Spin.

As concessionárias da marca farão a substituição da peça gratuitamente, mas a empresa sugere aos consumidores que agendem o serviço.

Segurança

Só neste ano, cerca de 300 mil veículos de diversas montadoras foram alvo de recall. A convocação em massa é feita quando o defeito de fabricação envolve a segurança dos usuários. No mesmo período do ano passado, as campanhas de recall envolveram 217,3 mil veículos, segundo o Procon.

Em 2010, a GM fez um recall para 59,7 mil unidades do Agile, cujo defeito na bomba de combustível também poderia ocasionar incêndio. A GM já enfrenta ações na Justiça em razão de incêndios em modelos Vectra, que já saíram de linha. Há registros de acidentes ocorridos nos anos de 1999, 2008 e 2009 que resultaram em cinco mortes.

Desde aquela época, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) avalia o caso, mas não determinou a realização de recall. Nos Estados Unidos, a companhia também responde a diversas ações por acidentes causados por defeitos que teriam sido detectados há dez anos.

O maior recall já realizado no Brasil foi feito pela GM em 2000, envolvendo aproximadamente 1,3 milhão de unidades do Corsa. O problema estava no cinto de segurança, que se soltava quando submetido a impactos. Nesse caso também há a confirmação de duas vítimas fatais. Em 2008, a Volkswagen fez recall de 511 mil unidades dos modelos da linha Fox em razão de problemas no sistema de rebatimento dos bancos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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