Uma inspeção da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), na sexta-feira (10), removeu instalações clandestinas de 21 barracas de comercialização de fogos de artifício da Região Metropolitana do Recife (RMR). As fiscalizações continuarão até o fim do período de São João. Segundo a Celpe, além de coibir as irregularidades, os técnicos alertaram os comerciantes sobre o risco da prática ilegal, que podem provocar incêndios e acidentes graves, visto que curtos-circuitos ou sobrecargas podem causar detonações dos fogos de artifício.
Para os pedidos de ligações temporárias de energia serem realizados, o proprietário da barraca precisa apresentar a licença de funcionamento concedida pela prefeitura, além de documentos de identidade e CPF. No caso de arraiás, palcos e barracas de comidas típicas devem ser declarados os equipamentos elétricos que vão ser utilizados como aparelhagem de som, quantidade de lâmpadas e refletores, refrigeradores e freezers, eletrodomésticos, etc.
##RECOMENDA##A Celpe só realizará as ligações se as barracas possuírem também a comprovação de que o local foi previamente vistoriado pelo Corpo de Bombeiros. A condição é que as instalações elétricas atendam aos requisitos mínimos de segurança estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os comerciantes também devem dispor de extintores de pó químico seco e placas de “proibido fumar”.
Ao declarar a carga a ser utilizada e o período, o cliente receberá duas faturas, uma de consumo de acordo com a demanda, e outra referente ao serviço de vistoria, ligação e desligamento no valor de R$ 15. Ainda é necessário que o cliente instale o padrão de entrada para receber a ligação provisória. Entre as orientações que o cliente receberá estão a importância de um bom aterramento, de um dimensionamento adequado da carga e o perigo de uso de benjamins ou “T”s, que podem causar sobrecarga à rede.