Tópicos | ROBERTO GOIDANICH

O diplomata Roberto Goidanich foi promovido a diretor do Departamento de Índia, Sul e Sudeste da Ásia, subordinado ao Itamaraty. Goidanich atuava como chefe de uma das divisões do mesmo departamento desde que foi exonerado, em julho, do comando da Fundação Alexandre Gusmão (Funag), vinculada ao ministério.

À frente da Funag, o diplomata era ligado ao ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e visto como um dos representantes da "ala olavista" do governo Bolsonaro. Foi sob seu comando que a fundação recebeu palestras dos blogueiros Allan dos Santos e Bernardo Küster, ambos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news.

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Goidanich foi exonerado da Funag no início de julho e passou a desempenhar a função de chefe da Divisão de Sul e Sudeste da Ásia, pertencente ao departamento que agora dirige. Com a nova nomeação, publicada no Diário Oficial da União (DOU), substitui a diplomata Maria Izabel Vieira - que foi designada cônsul-geral do Brasil em Houston, nos Estados Unidos, há cerca de um mês.

O governo exonerou do cargo de presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) Roberto Goidanich, responsável por organizar estudos e debates do Itamaraty. O diplomata era ligado ao ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e tido como um representante da "ala olavista" do governo federal, numa referência aos seguidores do escritor e influenciador bolsonarista Olavo de Carvalho.

A exoneração consta em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (12). Para seu lugar, foi nomeada a embaixadora Márcia Loureiro, que foi assessora internacional no Ministério da Justiça na gestão do então ministro Alexandre de Moraes e era cônsul-geral do Brasil em Los Angeles (EUA).

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