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Após a reunião entre o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) e seus secretários nesta segunda-feira (1), ficou decidido que um trabalho conjunto entre todas as pastas vai ajudar na implantação do Pacto pela Vida do Recife. De acordo com o secretário de Segurança Urbana do Município, Murilo Cavalcanti, modelos implantados em outras cidades e até fora do Brasil serão tomadas como referência.

“O prefeito determinou que todos os secretários têm que trabalhar conjuntamente para no final do mandato possamos entregar uma cidade mais segura e saudável para se viver”, comentou o secretário ao citar Medelín e Bogotá na Colômbia, Nova York nos Estados Unidos e Guayaquil no Equador como referências de segurança pública municipalizada.

Murilo Cavalcanti ressaltou que cada uma dessas cidades teve sua particularidade ao municipalizar a segurança pública e que no Recife será apresentado um projeto que dialoga com a sociedade. “Nesses lugares os prefeitos assumiram suas parcelas de responsabilidades, e no Recife não será diferente, vamos buscar essas referências e aprender com essas experiências”, contou o secretário.

Ele também reforçou que a violência não é um problema que diz respeito somente a polícia, que é comanda pelo Estado e que o município tem o papel fundamental com ações direcionadas à iluminação pública, ordenamento urbano, educação e acessibilidade. O Compaz é um dos  programas apresentados durante a campanha que começa a ser implantado no Recife como um projeto que dialoga com várias secretarias.

“É preciso levar para as comunidades mais pobres os melhores postos de saúdes, as melhores praças e as melhores bibliotecas. Assim estamos gerando igualdade e reduzindo a violência que não é só praticada com arma de fogo e arma branca, mas a partir do momento que não se democratiza os espaços públicos ”, defendeu Murilo Cavalcanti.

O encontro será realizado no próximo sábado (6), a partir das 8h, no Centro de Formação de Professores Paulo Freire, na Madalena, com a meta de organizar as sugestões que integrarão o programa de enfrentamento à violência da Prefeitura. São esperadas 300 pessoas na consulta pública, entre estudiosos da área e representantes de governos e da sociedade civil.

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