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Ao menos 11 pessoas, incluindo um vice-ministro do governo da Somália, morreram neste sábado em um ataque dos insurgentes islamitas shebab contra edifícios administrativos de Mogadíscio, a capital do país.

O ataque foi reivindicado pelo grupo islamita Shebab, vinculado à Al-Qaeda, que lidera uma insurreição armada na Somália.

A nova operação demonstra a capacidade dos jihadistas de atingir a capital somali, apesar do apoio que o governo recebe de forças estrangeiras há vários anos.

O atentado começou com duas explosões perto dos ministérios de Obras Públicas e do Trabalho, localizados em uma grande avenida de Mogadíscio.

Depois, quatro homens armados invadiram os edifícios.

O senador Ilyas Ali Hasan informou que o vice-ministro Saqar Ibrahim Abdalla é uma das vítimas fatais do ataque.

Todos os criminosos morreram na operação policial para acabar com a operação.

Os ataques combinados, explosões seguidas por tiros, se tornaram uma especialidade dos shebab.

O grupo surgiu no centro e sul da Somália e em 2010 anunciou fidelidade à Al-Qaeda. Analistas calculam que tem entre 5.000 e 9.000 homens.

No ano seguinte a seu juramento de lealdade foram expulsos de Mogadíscio por uma força de 22.000 soldados da União Africana.

Apesar das derrotas em seus redutos, os shebab mantêm presença nas zonas rurais e retomas da Somália, onde executam uma guerra de guerrilhas.

Em outubro de 2017 um caminhão-bomba explodiu em um bairro popular de Mogadíscio e matou 500 pessoas, o ataque mais violento até hoje no país.

As forças aéreas americanas executam ataques frequentes contra os insurgentes. Nos últimos dois anos mataram mais de 800 pessoas. A ONG Anistia Internacional denuncia que pelo menos 14 civis foram vítimas destes ataques.

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