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Como você acompanhou, o clipe novo de Ludmilla já era assunto nas redes sociais antes mesmo de ser lançado devido a algumas fotos picantes da cantora e de Gabriela Versiani que foram reveladas. Na última terça-feira, dia 7, a cantora então lançou seu novo single, Sou Má, e foi parar nos Trending Tops.

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Na produção, a funkeira foi parar atrás das grades! Mas calma, o nome de Lud ficou em alta no Twitter por conta destas cenas da produção em que ela está sendo presa. Vale dizer que o single foi super produzido com as cantoras Tasha e Tracia, com referências a filmes como Oito Mulhers e Um Segredos e Táxi, e a séries como La Casa de Papel.

Além disso, Ludmilla incluiu nomes de peso nos créditos: Beyoncé, Jay-Z e Pharrell Williams são vistos no aba Escrito por do Spotify. Ter a Queen-B nos créditos não é para qualquer uma, né?

O mês de maio está encerrando com muitas novidades nas plataformas de streaming. Produzindo de forma incansável, os artistas brasileiros, dos mais diversos gêneros, não param de rechear canais como Deezer e Spotify com novos singles; sem falar no YouTube, que vira e mexe recebe um videoclipe fresquinho dessa turma.

Confira o que está chegando, nesses últimos dias do Mês das Mães, para dar aquela renovada na sua playlist. 

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Forró Saborear

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Completando 21 anos de estrada, a banda Forró Saborear lança, nesta sexta (28), o single Torre Eiffel. A música conta a divertida história de um rapaz que promete levar a namorada para um jantar romântico na capital francesa. Com produção de Jeff Barros, a faixa aposta em uma nova roupagem na busca de uma atualização para o tradicional ritmo do forró.  

Guilherme Castel

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O cantor e compositor Guilherme Castel também encerra o mês de maio com novidade. Ele lança, nesta sexta (28), seu primeiro EP solo, Hoje. São cinco músicas, entre elas, a inédita Roxo, uma parceria de Guilherme com o ex-Fresno, Esteban Tavares. 

Rarefeito 011

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Já a Rarefeito 011 escolheu o sábado (29) para lançar o seu primeiro disco, Informativo Sonoro. O álbum traz 15 faixas que misturam a sonoridade do rock com o lirismo do rap. A proposta da banda paulista é misturar a atitude do primeiro com o caráter questionador do segundo. Informativo Sonoro é uma construção que começou em 2018 e, em breve, também terá sua versão física. 

Aninha Portal

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Falando sobre um tema bastante urgente, feminicídio, Aninha Portal lança o single Marias. Esta é a segunda faixa do EP  Tempo de Realizar, que tem a assinatura de Gege D'angola na produção musical. Marias também conta com um clipe, no qual  Aninha ressalta a  importância da denúncia no caso de violência contra as mulheres. 

Naiá Camargo

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A cantora Naiá Camargo mistura pop ao brega clássico das décadas de 1960 e 1970 no single Salomé. A música chega às principais plataformas de streaming nesta sexta (28) e abre uma temporada de lançamento que a artista paulistana fará ao longo de todo este ano. 

Mulungu

Divulgação/Hannah Carvalho

Para marcar o lançamento do seu primeiro disco, O Que Há Lá, o Trio Mulungu apostou em uma estratégia com pegada audiovisual. Além do álbum nas plataformas digitais, o grupo lança, também, um mini documentário com um show-entrevista gravado na Passadisco. O filme pode ser visto no canal da banda no YouTube. 

Persie

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A artista baiana resolveu fazer uma reverência à sua terra natal e a uma banda de lá, a Vivendo do Ócio, no seu novo single, Saudade da Bahia. Misturando Pop e R&B, a música assume tom nostálgico e conta com a participação do baterista do grupo que a influenciou, Dieguito Reis. 

Teago Oliveira

Divulgação/Duane Carvalho

O vocalista da banda Maglore apresenta ao público o primeiro single inédito de seu projeto solo. Nada se Repete é uma reflexão a respeito dos movimentos cíclicos da vida e o ineditismo que eles trazem ainda que quando repetem eventos como amores e dores. Disponível nas principais plataformas digitais. 

Guma

Divulgação/Moema França

A banda pernambucana Guma ilustrou sua canção Jugular com um clipe assinado pelo cineasta Felipe André. A música conta a história de um amor impossível de acontecer e, no vídeo, um casal, interpretado pelos dançarinos e coreógrafos Dante Olivier e Victor Lopes, . se busca pelas ruas colocando esses versos em imagens. 

Luan Estilizado

Divulgação

Para relembrar alguns clássicos do forró, Luan estilizado lança, nesta sexta (28), o EP Esquenta São João 4. No repertório, seis regravações de grandes sucessos: “Oração de São Francisco”, “Onde canta o sabiá”, “Brincar de amar”, “A morte do vaqueiro”, "Táxi Lunar” e “Dona da minha cabeça”. Disponível nas principais plataformas digitais. 

 

 

Em março de 2020, decretos baixados por governadores de diversos estados brasileiros proibiram a realização de shows e outras atrações culturais com grandes públicos. A medida correspondia a um dos protocolos de segurança relativos à contingência do coronavírus no país e acometeu artistas e público. 

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O movimento visto em todo o mundo deixou apreensivos os profissionais da música, ao passo que festivais e apresentações iam sendo canceladas por todos os lados. Grandes eventos como Coachella, SXSW e Lollapalooza foram adiados ou cancelados em definitivo, bem como shows de nomes como Madonna, Metallica, Miley Cyrus e Alok. A crise abateu-se de forma feroz entre os trabalhadores da cadeia produtiva da música e a frase: “Fomos os primeiros a parar e seremos os últimos a voltar”, começou a ser repetida nos quatro cantos do planeta.

Segundo levantamento do Data Sim — núcleo de pesquisa da Semana Internacional de Música de São Paulo, só no Brasil a Covid-19 causou um prejuízo de cerca de R$ 480 milhões, com o cancelamento de quase 8.200 eventos musicais que, juntos, atingiam aproximadamente oito milhões de pessoas. Os números foram levantados em entrevistas feitas no primeiro semestre de  2020 com 536 de empresas de diversas áreas como produtoras de festivais, agências de booking e casas de show, além de fornecedores de um mercado que envolve milhares de profissionais em suas operações. 

Sem ter como subir nos palcos e levar sua produção para a rua, músicos e outros trabalhadores dessa indústria viram as contas se amontoarem sem ter como dar cabo delas. A falta de trabalho pesou drasticamente entre os profissionais da música que precisaram se adaptar e se reinventar, ao passo que mantinham a veia criativa pulsando. 

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As temáticas e comportamentos do 'novo normal' passaram a dar mote para as produções musicais, a exemplo do que fez a banda The Zasters. 

Assim, um recurso já existente em plataformas como Instagram e YouTube começou a ser usado quase diariamente. As lives despontaram como estratégia para que cantores, cantoras, bandas e instrumentistas pudessem escoar sua música e ainda levantar alguma renda, através da contribuição geralmente espontânea do público. 

Os palcos virtuais funcionaram, também, para arrecadar donativos para comunidades carentes e até mesmo associações de trabalhadores da cadeia produtiva da cultura. Grandes nomes do cancioneiro popular brasileiro, como Gusttavo Lima e Marília Mendonça, chegaram a arrecadar em apenas uma apresentação online, mais de 300 toneladas de alimento e R$ 1,7 milhão em doações.

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Fosse em grandes produções, como as apresentações da Rainha da Sofrência e Wesley Safadão, que contavam com espaços publicitários nos valores de R$ 50 até R$ 500 mil, a lives mais intimistas, transmitidas das próprias casas dos artistas, esses shows virtuais serviram como alento para um público isolado e preso dentro de suas casa, bem como para os músicos afastados de seus palcos. Com o relaxamento das medidas de segurança, e a liberação de pequenos eventos, as lives diminuíram de frequência, no entanto, o agravamento da pandemia, nesse início de 2021, parece estar trazendo uma ‘segunda onda desse movimento’, sobretudo, motivada pela lei federal de incentivo Aldir Blanc, sancionada de forma emergencial para ajudar a classe artística. 

Processo Criativo

Toda a problemática acerca da crise sanitária impactou, não só os bolsos dos músicos, como também  mexeu com seus processos criativos. A necessidade de gerar renda deu as mãos à carência pela falta de um contato mais próximo com o público e motivou uma profusão de singles, clipes e discos. Uma produção que precisou adaptar-se à falta de dinheiro e equipe, por conta do distanciamento social e fez o ‘faça você mesmo’ ser mais necessário do que nunca. 

Além das redes sociais, os serviços de streaming se mostraram fundamentais para os artistas da música. Segundo a consultoria Counterpoint Research, serviços como Spotify, Apple Music, Amazon Music, entre outros, alcançaram um total de 394 milhões de assinaturas, no primeiro trimestre de 2020, um crescimento de 35%. No entanto, os baixos valores remunerados aos artistas, por conta de plataformas como essas, acabou motivando uma grande quantidade de lançamentos ao longo de todo o ano, muitos deles indo além das músicas individuais, os chamados singles.

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Foi o caso do cantor e compositor Júlio Ferraz. Ele lançou o disco Orbe Onírico no início de 2021, fruto de seu próprio confinamento. O artista diz que a pandemia lhe colocou em uma espécie de “transe” e que se ver diante de um problema coletivo de tamanha dimensão acabou afetando sua produção, a príncipio. 

No entanto, passado esse primeiro momento a composição acabou tomando conta da quarentena do músico levando-o a outros lugares de criação. “ Em meu processo criativo a pandemia me colocou em um lugar mais espiritual, crítico e político que em outros momentos da minha vida como compositor.Eu apenas queria fazer a minha parte, tinha e ainda tem muita gente confusa, negando ou sofrendo muito e, eu apenas queria dar um abraço nelas quando fiz  ‘Lampejos’,, trazer uma espécie de afago nesses momentos tão difíceis”. 

O músico Júlio Ferraz fez lançamentos, inclusive de um disco, durante a quarentena. Foto: Divulgação

A premissa continuou a mesma no surgimento de Orbe Onirico, um disco que se propôs a acolher o ouvinte ao passo que lhe abria os olhos para a gravidade do problema. A resposta do público foi positiva como uma prova mesmo de que a arte é capaz de transcender e aliviar qualquer dor. “Tive uma aproximação maior com quem escuta minha música, mesmo estando trancado e longe fisicamente, e tive respostas muito positivas. Muitos que só conheciam o meu nome passaram a ouvir, muitos que nem sabiam quem eu era passaram a descobrir minha discografia e com isso passei a receber muitos recados, todos sempre carinhosos”.

Futuro da música

O modo que consumimos - e fazemos - música vem mudando constantemente desde que o mundo é mundo. Com a pandemia do novo coronavírus, a digitalização dos processos - dos físicos aos criativos - tem sido cada vez mais intensa e, ao que tudo indica, a tendência veio para ficar. 

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Júlio Ferraz assim imagina, de forma otimista, vislumbrando um futuro positivo para os fazedores e consumidores dessa arte. “Tenho total certeza que (a pandemia) marca um momento dentro de um todo, afinal eu sempre fui artista e vou morrer sendo um, sempre produzindo arte. Acredito que daqui para frente vamos apenas continuar, a minha música não traz uma forma exata, nunca trouxe, eu nunca aceitei cadeados e, apesar de ser bem matemática a criação dos temas, a minha música é livre e dificilmente as formas se manterão ao exato. Hoje é isso, amanhã sem dúvidas será outra coisa, mas prometo que será algo bom, independente do formato e do método”.

Na próxima matéria, você vai ver como as artes cênicas se adaptaram ao contexto pandêmico e o que a classe espera para o seu futuro. 


 

Os Red Hot Chili Peppers lançarão nos próximos seis meses uma série de singles inéditos. As 18 canções novas estarão disponíveis como 9 singles duplos, tanto em formato digital quanto em vinil de 7 polegadas.

O primeiro lançamento, em 14 de agosto, terá "Strange Man" como lado A e "Long Progression" no lado B. O segundo, com "Magpies" e "Victorian Machinery", chegará às lojas em 11 de setembro e o terceiro, com "Never Is a Long Time" e "Love of Your Life", em 2 de outubro.

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O álbum mais recente da banda, "I'm With You", teve 554 mil unidades vendidas no mercado americano desde o ano passado e chegou ao número 2 da parada "Billboard 200". (Planet Pop) 

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