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A inadimplência dos consumidores do Centro-Oeste cresceu 3,98% no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o maior ritmo entre todas as regiões do País - a média nacional ficou em 3,39%. Apenas em abril, o Centro-Oeste registrou 95 mil novos consumidores no banco de dados do Indicador Regional de Inadimplência calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). No quadrimestre, o segundo lugar é ocupado pela região Sul (3,19%), seguida pelas regiões Nordeste (3,07%) e Norte (2,81%). Última da lista, a região Sudeste apresentou crescimento de apenas 2,66% no atraso dos pagamentos.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados refletem a dificuldade do ambiente macroeconômico do País. "A pressão exercida pela aceleração da inflação, aumento das taxas de juros e piora dos indicadores econômicos, sobretudo os de renda e emprego, tem impactado a capacidade de pagamento dos brasileiros."

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Bancos

O dado do indicador regional mostra que quase metade da inadimplência (48,43%) é representada por dívidas com bancos, item que inclui pendências no cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros. O endividamento com as instituições financeiras liderou o levantamento em quatro das cinco regiões. Apenas no Centro-Oeste a situação foi adversa. O que puxou os números nesta região foi o atraso no pagamento de serviços básicos como água e luz, que cresceu 12,19%.

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