Tópicos | Superclásico das Américas

O técnico Alejandro Sabella divulgou os convocados da seleção argentina para a partida de volta do Superclássico das Américas, diante do Brasil, na próxima quarta-feira, em La Bombonera. A lista conta com quatro jogadores que atuam em times brasileiros: Guiñazu, do Internacional; Montillo, do Cruzeiro; Martínez, do Corinthians; e Barcos, do Palmeiras.

O quarteto já havia sido chamado para o primeiro duelo, realizado em Goiânia no dia 19 de setembro. Naquela oportunidade, o Brasil venceu por 2 a 1 e Martínez fez o gol da Argentina. O corintiano formou a dupla de ataque da sua seleção com Barcos e Guiñazu também foi titular, enquanto Montillo não participou do jogo.

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Os quatro também foram chamados para o jogo de volta no início de outubro, mas no dia 3 daquele mês uma queda de energia no estádio Centenário, na cidade argentina de Resistencia, cancelou a partida, que acabou reagendada para esta quarta-feira. Com a vitória na primeira partida, o Brasil precisa apenas de um empate para conquistar o título.

Confira a lista de convocados da Argentina:

Goleiros: Agustín Órion (Boca Juniors) e Oscar Ustari (Boca Juniors).

Defensores: Lisandro López (Arsenal de Sarandí), Sebastián Domínguez (Vélez Sarsfield), Gino Peruzzi (Vélez Sarsfield), Leandro Desábato (Estudiantes), Santiago Vergini (Newell’s Old Boys), Maximiliano Caire (Colón), Clemente Rodríguez (Boca Juniors).

Meio-campistas: Leonel Vangioni (Newell’s Old Boys), Pablo Pérez (Newell’s Old Boys), Rodrigo Braña (Estudiantes), Oscar Ahumada (All Boys), Francisco Cerro (Vélez Sarsfield), Iván Bella (Vélez Sarsfield), Pablo Guiñazú (Internacional), Lucas Mugni (Colón), Walter Montillo (Cruzeiro).

Atacantes: Juan Manuel Martínez (Corinthians), Hernán Barcos (Palmeiras), Ignacio Scocco (Newell’s Old Boys) e Emanuel Gigliotti (Colón).

O técnico Alejandro Sabella divulgou a lista de convocados da Argentina para o jogo de volta contra a seleção brasileira pelo Superclássico das Américas e voltou a chamar o volante Guiñazu, do Internacional, o meia Montillo, do Cruzeiro e os atacantes Barcos, do Palmeiras, e Martínez, do Corinthians. O segundo duelo será disputado nesta quarta-feira, às 22 horas, na cidade argentina de Resistência.

O quarteto que atua no futebol brasileiro já havia sido chamado para o primeiro duelo, realizado em Goiânia no dia 19 de setembro. Naquela oportunidade, o Brasil venceu por 2 a 1 e Martínez fez o gol da Argentina. O corintiano formou a dupla de ataque da sua seleção com Barcos e Guiñazu também foi titular, enquanto Montillo não participou do jogo.

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O Superclássico das Américas só pode ser disputado por jogadores que atuam no futebol brasileiro e argentino, o que reduz a opção de nomes disponíveis para Sabella. Na lista para este duelo, o treinador manteve a base do primeiro compromisso. As novidades foram o goleiro Esteban Andrada, do Lanús, e o atacante Ignacio Scocco, do Newell's Old Boys.

Com a vitória por 2 a 1 no jogo de ida, a seleção brasileira precisa de um empate para conquistar o título do Superclássico das Américas nesta quarta-feira.

Confira a lista de convocados da Argentina:

Goleiros: Esteban Andrada (Lanús), Marcelo Barovero (River Plate) e Oscar Ustari (Boca Juniors).

Defensores: Leandro Desábato (Estudiantes), Sebastián Domínguez (Vélez Sarsfield), Lisandro López (Arsenal), Gino Peruzzi (Vélez Sarsfield), Germán Re (Estudiantes), Clemente Rodríguez (Boca Juniors) e Santiago Vergini (Newell’s Old Boys).

Meio-campistas: Rodrigo Braña (Estudiantes), Cristian Chávez (Boca Juniors), Pablo Guiñazu (Internacional), Juan Sánchez Miño (Boca Juniors), Lucas Mugni (Colón), Leonardo Ponzio (River Plate), Maximiliano Rodríguez (Newell’s Old Boys), Leandro Somoza (Boca Juniors), Walter Montillo (Cruzeiro) e Leonel Vangioni (Newell’s Old Boys).

Atacantes: Hernán Barcos (Palmeiras), Juan Manuel Martínez (Corinthians) e Ignacio Scocco (Newell's Old Boys).

GOIÂNIA - Aconteceram partes poéticas, aparentemente utópicas na Era Mano Menezes, inclusive o gol de Neymar no último lance da partida. Mas também tiveram os repetitivos momentos trágicos da conjuntura que vive a Seleção Brasileira. E esses foram soberanos na noite desta quarta-feira (19), no estádio Serra Dourada. No primeiro jogo do Superclássico das Américas 2012, o Brasil ganhou da Argentina por 2x1, de virada. Martinez abriu o placar e Paulinho empatou.

O duelo de volta será no dia 3 de outubro, em Resistência. Com o resultado, os brasileiros jogam por um empate para conquistar o décimo título dessa competição. Já os argentinos, diante da torcida, tentam reverter a situação e brigar pela quinta conquista da antiga Copa Roca.

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Um patriotismo de arrepiar e emocionar. Um futebol para se preocupar

O clima era diferente antes mesmo de a bola rolar. Brasil x Argentina é sempre diferenciado. A começar pelas reações dos torcedores. A Era Mano Menezes vem sendo marcada pelos embates com a exigente nação do futebol. Entretanto, no hino nacional a primeira grande surpresa.

Um ensurdecedor e emocionante cântico entoado por mais de 37 mil tupiniquins. A magia do improviso, do inesperado, do patriotismo, até então, adormecido. Uma pátria amada e, como as mesmas arquibancadas ecoaram em seguida, com “muito orgulho e muito amor”. Mano pode ter acordado no dia mais inspirado da carreira, mas jamais igualaria essa “preleção”.

E a poesia, pelo menos nos 45 minutos iniciais, ficou por aí. Dribles, pressão e mais firulas. Improdutivo, o Brasil sufocava a Argentina. Mas não chutou. Na primeira tentativa da partida, aos 19, Martinez, que atua no Corinthians, abriu o placar. O atacante recebeu passe de Maxi Rodriguez e chutou forte, sem chances para Jefferson.

Vaias? Adeus, Mano? Burro? Ainda não. Um superclássico pede incentivo. Através dele os brasileiros voltaram a pressionar. Já que não funcionava com a bola rolando, em uma jogada ensaiada o empate saiu. Neymar cruzou na área e Paulinho (também do Corinthians), em posição irregular, cabeceou para o fundo das redes. Vale o ensinamento do folclórico Túlio Maravilha: “contra Argentina vale até gol de mão”.

Reclamações e ilusões

Quando Carlos Amarilla apitou o início da metade final da partida os gritos de incentivo foram repetidos. Sem entrar na questão de merecimento, o time verde e amarelo seguia com o apoio das arquibancadas necessário para ter a tal tranquilidade cobrada por Mano Menezes.

Entretanto, a paciência, antes ironizada com alguns minutos de “ola”, acabou aos 30. Brasil e Argentina sequer criaram uma solitária oportunidade. Méritos dos hermanos, reconhecendo a limitação técnica cumpriu a proposta do começo ao final. Pecado dos canarinhos que, mais uma vez, adormeceram com o nobre favoritismo.

A trilha sonora foi alterada. Assim como em São Paulo, “burro”, “adeus, Mano” e “volta, Felipão” assolaram o perdido Mano Menezes. Só que, nesta noite, quem terá pesadelos é o zagueiro Desábato. No último lance da partida o defensor argentino colocou a mão na bola dentro da área. Na cobrança do pênalti, Neymar acertou o ângulo e transformou as reclamações em novos aplausos. Só que esses carregados de ilusões.

Ficha do jogo

Local: estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 19/09/2012 (quarta-feira)

Brasil
Jefferson, Lucas Marques, Rever, Dedé e Fabio Santos; Ralf, Paulinho e Jadson (Thiago Neves); Lucas (Wellington Nem), Neymar e Luis Fabiano (Leandro Damião). Técnico: Mano Menezes

Argentina
Ustari, Peruzzi, Sebá Dominguez, Desábato e Lisandro Lopez (Vergini); Braña, Guiñazu, Maxi Rodriguez, Clemente Rodríguez; Martinez (Somoza) e Barcos (Funes Mori).Técnico: Alejandro Sabella

Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Auxilires: Rodney Ubaldo Aquino e Carlos Santiago Caceres (ambos do Paraguai)

Cartões amarelos: Paulinho, Neymar (Brasil); Desábato (Argentina)
Gols: Paulinho, aos 25 minutos do primeiro tempo, e Neymar, aos 48 do segundo tempo (Brasil);Martinez, aos 19 minutos do primeiro tempo (Argentina)

Público: 37.871
Renda: R$ 2.700.670,00

GOIÂNIA - Preocupado com a segurança de quem vai para o Serra Dourada, nesta quarta-feira (19), o governo goiano preparou um esquema especial. Por conta da grande rivalidade entre Brasil e Argentina, que jogam a partir das 22h o Superclássico das Américas, o efetivo policial será intensificado.

No total, 700 homens da Polícia Militar participarão do esquema. Desses, 300 estarão na parte interna do estádio e os outros 400 ficarão responsáveis pelo lado de fora. Além disso, a Agência Municipal de Trânsito (AMT) terá 50 fiscais para orientação no tráfego das mediações.

Na parte de cadeiras e área VIP também terão seguranças de uma empresa particular. A PM também recomenda que os torcedores não levem bolsas, objetos eletrônicos e qualquer tipo de artefato que possa causar algum dano físico.

Os portões do Serra Dourada serão abertos para os torcedores a partir das 19h30. Todos os 42 mil ingressos foram vendidos antecipadamente.

GOIÂNIA - Em São Paulo, no Morumbi, foram mais de 50 mil torcedores na vitória por 1x0 contra a África do Sul. Depois, no Recife, quase 30 mil pessoas viram a goleada por 8x0 contra a frágil China. Nos dois amistosos os bilhetes não foram esgotados nas bilheterias. Nesta quarta, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, a história é bem diferente.

Primeiro que não é um amistoso. Muito menos contra um adversário sem expressão. O duelo é um clássico. Na verdade, um “superclássico”. O Superclássico das Américas. Brasil x Argentina.

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Sinônimo de rivalidade e casa cheia. Todos os 42 mil ingressos foram vendidos antecipadamente. 

A bola rola a partir das 22h. O jogo de volta será no dia 3 de outubro, em Resistência, no Norte da Argentina.

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