Tópicos | Terça-Feira Gorda

Uma dúvida comum entre os foliões é se a terça-feira de Carnaval — este ano, dia 21 de fevereiro — é feriado nacional. A resposta é simples: não é. Não existe, na legislação brasileira, determinação para a isenção de atividades trabalhistas e comerciais nos dias de Carnaval, o que também inclui a segunda-feira e a quarta-feira de cinzas. Assim, o feriado se torna facultativo e pode ser adotado pelas esferas municipais e estaduais.

O único estado brasileiro que legisla feriado carnavalesco é o Rio de Janeiro. No restante do país, o caráter opcional prevalece. Em cidades como Salvador e Recife, onde o Carnaval é uma festa de grande adesão popular, a lei não confere feriado à festa, mas a tradição leva o comércio e as repartições a funcionarem de forma especial. No entanto, os expedientes de trabalho ainda podem ser mantidos pelo empregador e a falta por parte do empregado implica em subtrações no salário, como qualquer outra faria.

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Os únicos feriados brasileiros, legislados a todo o território nacional, são: 1º de janeiro, 21 de abril, 1º de maio, 7 de setembro, 12 de outubro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro.

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A palavra cansaço está fora do vocabulário dos milhares de foliões que aproveitam o quarto dia da maratona do Carnaval em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Se desde a última quinta-feira (4), quando aconteceu a abertura do Carnaval, muitas pessoas passaram pela Cidade Alta, nesta terça-feira (9) a sensação era de que o triplo de foliões escolheu o local para celebrar.

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Com as ruas lotadas, as sacadas das casas olindenses se transformaram em camarotes familiares, até mesmo as varandas das residências alugadas. "Abro para os amigos e a família, principalmente na terça-feira gorda que é quando isto aqui ferve", contou Andrea Santana.

Os que resolveram subir e descer as ladeiras do sítio histórico ao som de frevo viram passar o 29º desfile dos bonecos gigantes, além das Conxitas e das Rebylleurias. O samba do grupo Patusco também contagiou o público.

Crianças, adultos e idosos podiam ser vistos entre os foliões. “O frevo não sai do sangue. Ontem trouxe o meu bisneto e hoje vim frevar com as amigas. Comecei na sexta e vou até amanhã”, disse a aposentada Margarida Barros, de 72 anos. 

Fazendo uma avaliação dos últimos dias, o secretário de Cultura de Olinda, Lucilo Varejão, disse que apesar da crise a festa superou a do ano passado. “Embora estejamos imerso em um ano de crise econômica, a criatividade do folião foi muito forte. Foi um ano maravilhoso, sem violência e com muita festa e alegria”.

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