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Tokusatsu é uma produção japonesa que destaca herois fantasiados e muitos efeitos especiais. Nos anos 1980 e 1990 algumas dessas séries se popularizaram na extinta Rede Manchete, como “Jaspion” (1985), “Changeman” (1985), “Kamen Rider Black” (1987) e “Jiraya” (1988).

Apesar da nostalgia do brasileiro em torno dessas séries, tokusatsu é produzido no Japão até hoje e, embora esse conteúdo não seja exibido no Brasil, diversos fãs acompanham e assistem os novos episódios no modelo legendado.

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É para esse público que o professor de desenho gráfico Danilo Modolo, 40 anos,  apresenta as novidades do segmento em seu canal do YouTube, TokuDoc.

Paixão antiga

O amor de Modolo por tokusatsu iniciou com “Jaspion” e “Changeman”, mas o primeiro contato com essas séries foi por meio das fitas de vídeo em VHS, que chegaram ao Brasil antes das transmissões da Manchete.

“Minha tia era amiga de uma dona de locadora, que um dia levou para a criançada as fitas de 'Jaspion' e 'Changeman'. Eu tinha 8 anos, estava lá por coincidência e acabei conhecendo o material”, lembra o youtuber, que desde então nunca parou de acompanhar as séries japonesas.

Apesar de se lembrar com carinho dos primeiros tokusatsu que assistiu, Modolo não tem uma série favorita, pois prefere olhar para cada uma de maneira individual. “Boa parte da essência do tokusatsu é ensinar coisas legais e trazer novos ânimos. Toda série entrega algo positivo, como provas de amizade, superação, e que o trabalho em equipe funciona melhor”, comenta.

O processo de conciliar a paixão por tokusatsu com a produção de vídeos no YouTube é fruto de planejamento. A princípio, Modolo morava em Piracicaba (SP), comandava uma banda com temática anos 1980 e pretendia criar um canal para o conjunto musical, que também abordasse a década de 80. Os planos mudaram quando ele se mudou do Brasil para a Espanha, mas a ideia de criar um canal continuou.

“Como eu já estava com o projeto montado na cabeça, eu transferi os anos 1980 para tokusatsu e ao mesmo tempo criei um portfólio audiovisual sobre um tema que eu gostava e que não havia ninguém falando. O TokuDoc é o primeiro canal de tokusatsu do mundo”, explica.

Faz-tudo

Modolo é responsável por toda a produção do TokuDoc, desde a busca por assuntos, concepção do roteiro, gravações e edições. Muitas vezes amigos pessoais ou os próprios inscritos do canal sugerem temas. Dentro desse processo, o youtuber também avalia a relevância do tema e se ele se sente à vontade para falar a respeito.

“Tem muitos temas que eu considero relevantes, mas acabei não fazendo por achar que o pessoal não vai aderir”, conta. “Pouquíssimas vezes eu consegui ligar a câmera sem roteiro, apenas falar e o vídeo dar bastante certo. Como também já aconteceu de ficar meses elaborando um vídeo e não obter o resultado esperado”, complementa.

Além de administrar o TokuDoc, o youtuber precisa conciliar a produção de vídeos com o seu trabalho de professor. Para isso, ele aproveita os horários livres, finais de semanas, momentos em que os alunos estão realizando exercícios em aula ou quando ele está no transporte público, para buscar imagens e escrever os roteiros dos vídeos.

“Eu já me matei um pouco mais pelo canal, mas hoje eu prefiro cuidar mais da minha saúde, porque eu quase tive um ataque de estresse”, relata Modolo, que em janeiro de 2020 precisou fazer um vídeo em seu canal para explicar que iria diminuir o ritmo de postagem.

Fãs saudosistas

O grande desafio de Modolo com o TokuDoc é driblar a nostalgia dos fãs que preferem os tokusatsu que passavam na Rede Manchete e ignoram os conteúdos sobre as séries atuais.

“A minha principal dificuldade é conseguir conciliar o novo com o antigo e apresentar esse material de maneira interessante e relevante”, destaca.

Além do TokuDoc, Modolo também escreveu o livro “Ultraman” (2017), que é um documentário escrito sobre o clássico tokusatsu dos anos 1960. Por conta do canal, a editora Estronho, de Curitiba, entrou em contato com o youtuber para produzir o material.

“Eu nunca tinha escrito um livro e a diferença é enorme quando comparado à produção de roteiros. Minha principal motivação foi criar um material diferente sobre um assunto que eu adoro, com uma das franquias que eu mais gosto, e abordar um personagem relevante no mundo todo, de uma maneira diferente do que eu já havia feito em toda vida”, argumenta.

O youtuber anunciou que em novembro será lançada a terceira edição do livro, revisada, com capa dura, novos capítulos e mais detalhes sobre a história do Ultraman.

A Sato Company anunciou no Geek Nation Brasil que a série de tokusatsu “Kamen Rider Black” (1987) será exibida pela Band a partir de 30 de agosto no horário das 10h30 da manhã. A produção vai substituir “Jaspion” (1985), que terá seu último episódio exibido no próximo domingo (23).

Tokusatsu é um estilo de série japonesa, que mostra humanos fantasiados lutando contra monstros. No Brasil, esse tipo de programa foi bem popular nos anos 1990, graças à TV Manchete, que exibiu diversas séries como “Changeman”, “Kamen Rider Black”, “Jiraya”e “Jaspion”.

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Diferente dos outros tokusatsus exibidos pela Band, “Kamen Rider Black” será remasterizado para o formato HD. Além disso, a Sato Company anunciou que o último episódio, que nunca havia sido transmitido no Brasil, será exibido.

O capítulo final foi dublado pelo elenco original, Élcio Sodré (Kamen Rider Black) e Francisco Brêtas (Shadow Moon).

Outra novidade é que os episódios também ficarão disponíveis no serviço de streaming da Amazon, o Prime Vídeo.

Desde o início da pandemia do coronavírus (Covid-19), a Band tem preenchido os horários do futebol com séries de tokusatsus dos anos 1980 e já exibiu “Changeman” (1985), “Jiraya” (1988) e “Jaspion”. A emissora se surpreendeu com a audiência alcançada e resolveu continuar investindo nos seriados.

 

Se você tem mais de 30 anos, pode até não saber o que significa ‘Tokusatsu”, mas provavelmente já assistiu a algum. O termo é usado para definir as séries live-action de super-heróis produzidas no Japão e que fizeram muito sucesso no Brasil, principalmente nos anos 1980, quando várias delas eram exibidas pela extinta TV Manchete.

Em 2018, a mais famosa completou 30 anos do seu lançamento aqui no país: Jaspion. Na história, o profeta Edin encontra um garoto humano que sobreviveu à queda de uma nave. O velho acredita que o menino é predestinado a se tornar o lendário guerreiro que irá combater as ameaças do temível Satan Goss e impedir a criação do Império dos Monstros.

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Jaspion não foi o primeiro Tokusatsu a chegar no país, já tínhamos por aqui Ultraman e Spectreman, mas, com certeza, foi o mais popular durante o período em que foi exibido. E com ele, vieram várias outras séries de ação. Vamos relembrá-lo e recordar algumas outras.

Jaspion


Kamen Rider Black

 

Esquadrão Relâmpago Changeman

 

Comando Estelar Flashman

 

Jiban


 

Jiraiya

 

 

Lion Man

 

A Comic Con Experience 2018 (CCXP18) terá uma celebração especial em homenagem ao aniversário de 25 anos de Power Rangers. Cinco atores que fizeram parte da franquia vão marcar presença no evento.

Haverá paineis especiais contando a história de todas as temporadas de Power Rangers.

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Os atores confirmados na Comic Con são Walter Jones, o primeiro ranger a vestir uniforme preto, na primeira temporada, em 1993. Jason Faunt, integrante da equipe de 2001 em “Power Ranger - A Força do Tempo”, que também será representada pela atriz Erin Cahill (ranger rosa). A temporada “Mega Force” e "Super Mega Force” contará com a presença de Ciara Hanna, intérprete da ranger amarela. Fechando a lista, o ator Yoshi Sudarso, o ranger azul de “Dino Charge”.

 

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