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A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF), nesta sexta-feira (10), a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tráfico internacional de arma de fogo, peculato (roubo praticado por servidor público) e improbidade administrativa, segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles. 

De acordo com a parlamentar, Bolsonaro cometeu crime de tráfico internacional de arma de fogo por ter chegado ao Brasil sem declarar ou registrar os armamentos. O fuzil, no entanto, dependeria de uma outra autorização, já que se trata de uso restrito. 

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Bolsonaro possivelmente cometeu crime de peculato ao se apropriar de bens públicos e tomar para si presentes dados à Presidência da República. Além disso, ele teria cometido improbidade administrativa ao descumprir uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que envolveu outros presentes recebidos pela comitiva presidencial na viagem de 2019. 

O TCU chegou a ordenar, no mês passado, a devolução de relógios de luxo, e considerou que os itens violam as regras do tribunal. “O ex-presidente Bolsonaro trouxe armas no avião presidencial. Isso caracteriza os crimes de peculato, porte ilegal de armas de fogo e tráfico internacional de armas de fogo. Um crime hediondo. Além de improbidade administrativa, por ter violado o acórdão do TCU”, disse a deputada. 

A arma foi entregue ao ex-presidente dentro do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e, de acordo com integrantes da comitiva, Bolsonaro cumpriu todos os procedimentos formais relacionados à arma. 

No A Tarde é Sua dessa sexta-feira, dia 25, Rafael Ilha se pronunciou após ter sido noticiado que ele havia sido condenado por suposto tráfico de arma ao lado da esposa, Aline Kezh. Para a apresentadora Sônia Abrão, o ex-A Fazenda explicou que ficou surpreso com a repercussão e ainda explicou exatamente o que aconteceu:

- Eu estava buscando a Laura na escola e meu pai me ligou: filho, você tá preso? Você foi preso? E eu: como assim, pai? [E ele] Saiu um monte de notícias que você foi preso. E eu: não, não tô sabendo de nada, não tô preso... e aí daqui a pouco começaram a ligar para a minha mãe (...). Em casa eu fui pegar o telefone e fui dar uma checada e aí eu comecei a ver os absurdos. Veio o susto, veio a surpresa do que estavam falando: Rafael Ilha foi preso, Rafael Ilha está para ser preso, tudo uma fake news gigantesca. Não cometi crime algum. Crime de tráfico de armas, isso não existe. Não tem o que haver condenação. Se fosse para eu estar preso, se fosse nos Estados Unidos eu já estaria pagando o preço do meu erro.

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Em seguida, continuou:

- E aí eu comecei a ficar muito assustado com a proporção que tomou. Um site atrás do outro. Fiquei impressionado de ver sites grandes falando: condenado, preso e isso não procede, isso são fake news. Não aconteceu. Até comecei a ligar para alguns amigos meus para saber de onde que tinha vindo essa notícia, da onde veio essa faísca que acendeu tudo isso, mas não conseguimos descobrir.

Por fim, o ex-Polegar concluiu:

- E outra coisa: como pode haver uma condenação se o processo ainda existe? Além de existir, eu não vou ser condenado, não haverá condenação. E ponto final, é isso. Eu fiquei louco porque ficaram me ligando até tarde: você tá bem? Você tá preso? Um desgaste. Meus filhos preocupados, meu pai no Rio de Janeiro, minha mãe em casa. Foi muito difícil isso aí. Mas tá tudo bem, já foi tudo parcialmente esclarecido.

O advogado do casal também falou:

- O que houve foi o seguinte. O tribunal desclassificou o delito onde a Aline Kezh comprou no Paraguai o armamento desmontado para usar em sua fazenda, como hobby, para tiro ao alvo, e chegando aqui ela ia regularizar, mas acabou sendo detida pela Polícia Federal. Rafael Ilha não sabia deste presente, porque o Rafael Ilha não cometeu crime. E esse processo ainda está em fase de recurso. Então cuidado: Rafael Ilha e Aline Kezh não foram condenados. De modo que: cuidado com fake news.

O governador do Rio Wilson Witzel pretende processar o Paraguai junto à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo tráfico de armas ao Brasil, um dos principais vetores de violência no estado, segundo ele. Witzel disse que uma das soluções é fechar com forças de segurança a fronteira paraguaia e se prontificou em enviar policiais do estado para ajudar na tarefa. Ele falou com a imprensa nesta sexta-feira (27), no Palácio Guanabara, após um evento dirigido a empresários.

“Vamos fechar a fronteira com o Paraguai. Não comercialmente, mas policialmente. Eu colaboro, mando policiais para a fronteira. E vou pedir a outros estados que mandem policiais para lá. Não é possível que o Brasil continue sangrando com essas armas e ninguém faça nada. Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que iniciasse estudos para nós representarmos o Paraguai perante a ONU e a Corte Interamericana dos Direitos Humanos. O Paraguai é um grande comerciante de armas e não tem controle para quem as vende. As armas do Paraguai, dados da Polícia Rodoviária Federal, indicam que vêm pela fronteira à vontade”, disse Witzel aos jornalistas.

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Questionado como faria isso, Witzel salientou que a violência no Rio de Janeiro não é responsabilidade exclusivamente do governador, mas de todos, principalmente do governo federal.

“Não sou eu que patrulho fronteiras. Não sou eu que determino o que a Polícia Federal tem que investigar. A responsabilidade da fronteira não é minha e a responsabilidade por processar o Paraguai nem é minha. É o Ministério das Relações Exteriores que deve tomar as providências para orientar o presidente da República a exigir do Conselho de Segurança da ONU retaliações ao Paraguai, à Colômbia e à Bolívia pelo tráfico de armas e de drogas que inundam a América do Sul”, declarou Witzel.

Além de responsabilizar os países sul-americanos pelo tráfico de drogas e de armas, o governador do Rio também pretende processar as fábricas de armas, por comercializarem seus produtos a países que não controlam o destino das mesmas.

“Determinei um estudo, se for o caso a contratação de um escritório, para processar as empresas que vendem essas armas de forma irresponsável para esses países que não têm controle da venda de armas. Serão processadas, em cortes internacionais, com indenização ao povo do Rio de Janeiro. Porque essas famílias que estão sangrando não podem ficar apenas como mais um dado na estatística. Nós não vamos mais ficar calados. Vamos enfrentar essa questão nas cortes internacionais, nas sedes dessas empresas, porque elas têm que ser responsabilizadas. Esses fuzis não são produzidos no Brasil”, disse.

Metrô

Em outro assunto abordado na coletiva com os jornalistas, o governador anunciou que pretende terminar a Estação Gávea, da Linha 4 do metrô, até o próximo ano. Depois de inicialmente ter dito que aterraria o buraco da estação, por falta de dinheiro para terminá-la, Witzel mudou de ideia e revelou que terá dinheiro para começar as obras ainda este ano. Ele esteve em Brasília para tratar do repasse de royalties do petróleo para o estado referentes aos leilões do pré-sal.

“O advogado-geral da União me disse que já estava ultimando o parecer para que nós possamos ter em torno de R$ 350 milhões, imediatamente, e iniciarmos as obras da Linha 4 do metrô, para finalizar a estação da Gávea. Vão faltar outros R$ 400 milhões ou R$ 600 milhões, mas como nós vamos receber de bônus de assinatura 3%, o que vai dar em torno de R$ 2,5 bilhões, vamos ter que investir isso em obras. Com mais um ano, estaremos inaugurando a Linha 4 da Gávea. Acredito ser possível iniciar as obras ainda este ano”, contou o governador.

 

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JOÃO PESSOA (PB) - A Polícia Civil de Campina Grande realizou, nesta segunda-feira (1º), uma operação que prendeu quatro pessoas e apreendeu um forte armamento. A Operação Efeito Dominó desarticulou uma quadrilha especializada em roubos a bancos, mas que também realizava tráfico.

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Ewerton da Silva Brasileiro, 29 anos, José Ailton do Nascimento Costa, 28 anos, André Victor Xavier Silva, 25 anos, e Clodoaldo Costa Barbosa, 42 anos, são suspeitos de participação no ataque a um terminal no hipermercado Extra, em Campina Grande, na explosão no Banco do Bradesco, em São Miguel, e no assalto à agência dos Correios da cidade de Livramento, todos ocorridos nos últimos 30 dias.

Escondido nas residências, os policiais encontraram três pistolas, duas espingardas calibre 12, um rifle, um revólver, oito coletes balísticos, vasta munição de diversos calibres e aproximadamente 1kg de maconha, além de uma grande quantidade de material explosivo usado nos ataques às agências bancárias.

De acordo com o superintende da Polícia Civil em Campina, Marcos Paulo Vilela dos Anjos, as investigações à quadrilha começaram há mais de três meses. “Podemos dizer que a Polícia Civil deu um grande prejuízo a essa quadrilha com essa prisão de hoje”, afirmou Marcos Paulo.

O superintendente informou ainda os suspeitos praticavam outros crimes. “Eles são empreendedores do crime, pois não atuam apenas contra agências bancárias. Eles praticam também o tráfico de drogas, tráfico de armas e de munições, além de assaltar estabelecimentos comerciais diversos”.

A PC apreendeu ainda quatro carros e duas motos. O delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos, Henry Fábio, salientou que uma parte do grupo ainda está foragida, mas a procura continua. “Eles podem contar os dias, porque nós teremos o prazer de fazê-los passar o fim de ano atrás das grades”, garantiu.

JOÃO PESSOA (PB) - O comerciante José Arimateia Pereira, 54, foi preso na manhã desta quinta-feira (7), por policiais da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e Policiais Civis de Alhandra. Arimateia é suspeito de tráfico de armas no Litoral Sul do Estado.

O suspeito estava em casa na hora da prisão, no Sítio Camaçari, Zona Rural de Pedras de Fogo, com Arimateia os policiais apreenderam três espingardas e munições de uso exclusivo das forças armadas.

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De acordo com o tenente Thiago Carneiro, da 1ª CIPM, a polícia recebeu denúncias sobre a atuação do suspeito. “As informações foram repassadas para a Polícia Civil e hoje montamos essa operação conjunta de posse de um mandado de busca e apreensão expedido pela Comarca de Pedras de Fogo e conseguimos prendê-lo e apreender as armas”, detalhou.

O suspeito foi encaminhado até a Delegacia de Alhandra, e autuado por posse ilegal de arma. José Arimateia Pereira será levado, ainda nesta quinta-feira, para a Cadeia Pública de Pedras de Fogo.

Com informações de assessoria

 





 

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