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O padre Marcelo Fernandes de Aquino, reitor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), rejeitou, na última segunda-feira (29), a honraria Cavaleiro da Ordem de Rio Branco, concedida pelo Itamaraty. Apesar de lisonjeado, o educador compartilhou, em carta ao Ministério das Relações Exteriores, que "respeitosamente" recusa a condecoração por se opor à gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) diante da educação do país e de outras áreas. 

A indicação à medalha foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (26), e o documento de recusa foi enviado a Brasília ontem. A instituição tradicional fica localizada em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Na publicação do DOU, Aquino é destacado como sacerdote católico e membro da congregação Companhia de Jesus. 

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“Fiquei agradavelmente surpreendido pela admissão de meu nome no quadro suplementar dos cidadãos a serem agraciados com a honrosa insígnia do grau de Cavaleiro da Ordem de Rio Branco”, escreveu Aquino, afirmando reconhecer a “legitimidade e importância dessa prestigiosa honraria da República”. 

Mas concluiu comunicando a rejeição, “em virtude da atual incapacidade do Governo Federal de dar rumo correto para as políticas públicas para as áreas de Educação, Saúde, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia”. 

A Ordem de Rio Branco é uma insígnia que o Presidente da República atribui a pessoas físicas, jurídicas, corporações militares ou instituições civis, nacionais ou estrangeiras, pelos serviços ou méritos excepcionais. A honraria é uma homenagem ao Patrono da Diplomacia Brasileira, o Barão do Rio Branco, e consta de cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, além de uma Medalha anexa à Ordem. 

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