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O prazo para efetuar o licenciamento de automóveis com placa final 7 termina nesta sexta-feira (29). Neste mês, ainda teve início o calendário obrigatório para veículos de carga. Donos de caminhões com placa final 1 ou 2 também devem regularizar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) até dia 29 de setembro.

Os proprietários que perderem o prazo estarão sujeitos, a partir de outubro, a multa de R$ 293,47, sete pontos na carteira de habilitação e remoção do veículo a um pátio até que a documentação esteja atualizada. O licenciamento para todos os tipos de veículos, neste ano, custa R$ 85,24, independente do ano de fabricação.

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Para licenciar não é necessário ir às unidades do Detran ou imprimir boleto para o pagamento. Basta informar o número de Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ao caixa bancário ou selecionar essa opção nos terminais eletrônicos das agências bancárias ou na internet banking.

Já para receber o documento em casa, o cidadão desembolsa R$ 11 a mais pela postagem dos Correios. O documento será emitido automaticamente e a entrega realizada em até sete dias úteis no endereço de registro do veículo, por isso é importante estar com o cadastro atualizado no Detran.

Quem preferir solicitar e retirar o documento pessoalmente, basta ir ao Poupatempo ou a uma unidade do Detran da cidade onde o veículo está registrado, levando o comprovante de pagamento e um documento de identidade.

O motorista pode acompanhar a entrega CRVL pelo portal: http://www.detran.sp.gov.br/wps/portal/portaldetran/cidadao/home.

Pagar o licenciamento em atraso gera a cobrança de multa e juros de mora. No caso de inadimplência, o dono do veículo pode ter o nome inscrito no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados (Cadin) e na dívida ativa do Estado.

Vale lembrar que todo veículo precisa ser licenciado anualmente para circular nas vias públicas, uma exigência da legislação federal de trânsito.

O avanço de 7,7% no tráfego de veículos leves pelas estradas pedagiadas brasileiras em agosto ante julho determinou o crescimento de 4,7% do Índice ABCR, de acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e Tendências Consultoria Integrada, que divulgaram os números do indicador nesta quarta-feira, 10. A alta dos leves recuperou a queda forte de 5,1% registrada em julho, em razão da Copa do Mundo, e compensou a queda de 0,5% registrada nos pesados.

"(O resultado) foi influenciado pela alta dos leves, que responderam ao efeito da base de comparação muito fraca em julho, quando registrou uma retração de 5,1% por conta da Copa do Mundo", avaliou a economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências, em nota enviada à imprensa. De acordo com a analista, o mundial também alterou a sazonalidade de julho, que geralmente mostra aumento da movimentação dos leves puxada pelas férias escolares.

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Analisando os dados na margem, economista ressalta que, nos últimos meses, observa-se um comportamento "estável" no fluxo dos leves, com uma média mensal de janeiro até junho de 0,1%. "Como despencou em julho, em agosto, houve uma correção devido à base de comparação. Certamente é por isso, pois nossas simulações têm mostrado que o mercado de trabalho está estagnado e já sofrendo um pouco dos efeitos da atividade econômica fraca", afirma.

Em relação aos veículos pesados, Alessandra avalia que a queda é consequência da trajetória de desaquecimento do setor industrial brasileiro. "Desde março, a indústria vem numa trajetória de enfraquecimento. Em julho, os pesados indicaram uma ligeira melhora na indústria, que se confirmou. No entanto, para agosto, o cenário positivo não se confirma", afirma. Para a economista, os números mostram que "a indústria está estagnada e continua patinando".

As vendas de autos e comerciais leves somaram 245.941 unidades em fevereiro, informou nesta quarta-feira (5), a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Isso representa uma alta de 10,55% sobre as 222.478 unidades emplacadas em igual mês do ano passado e um recuo de 17,95% sobre total de 299.751 veículos de janeiro. Sem o feriado de Carnaval e com mais dias úteis, o mês passado foi o segundo melhor fevereiro da história do setor, atrás apenas do desempenho de fevereiro de 2011, quando 258.782 veículos foram emplacados.

No acumulado do ano, foram comercializadas 545.692 unidades de autos e comerciais leves, alta de 5,08% sobre o acumulado de janeiro a fevereiro de 2013, quando haviam sido comercializados 519.330 veículos. Sem os dias parados de fevereiro e com o desempenho ainda positivo da primeira metade de janeiro, o primeiro bimestre de 2014 foi o melhor da história, superando o recorde do ano passado.

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Em fevereiro deste ano, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 13.416 unidades, alta de 4,36% em relação às 12.855 de janeiro e aumento de 6,40% sobre fevereiro de 2013. No acumulado de 2014, as vendas desses veículos atingiram 26.171 unidades, queda de 1,70% sobre as 27.215 unidades de igual período de 2013.

Se forem somados motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, o total de veículos comercializado em fevereiro de 2014 chegou a 393.159 unidades, baixa de 14,52% sobre as 469.928 unidades de janeiro e aumento de 12,73% sobre os 348.773 veículos de fevereiro de 2013. No acumulado de 2014, os emplacamentos totais de veículos somaram 853.087 unidades, 6,69% superiores às 799.566 unidades de igual período de 2013.

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