Tópicos | Visual Studio 11

A Microsoft já tinha incomodado alguns grupos devido ao potencial excludente do Windows 8, e, na última semana, a comunidade open source ficou de cabelos em pé novamente.

Desta vez, a causa da polêmica foi a linha de produtos Visual Studio 11, que teve novos detalhes liberados pela companhia no começo do mês. Especificamente, ao que tudo indica a versão gratuita Express do novo produto - muito utilizada por desenvolvedores para criar aplicações open source para Windows- não irá oferecer mais suporte para aplicações para desktop. Ao invés disso, os usuários do Visual Studio 11 Express só poderão desenvolver aplicações para a interface Metro.

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“O Visual Studio 11 Express para Windows 8 oferece ferramentas para o desenvolvimentos de aplicativos ao estilo Metro” aponta a Microsoft no blog sobre o produto, voltado para desenvolvedores. “Para criar apps para desktop, é preciso utilizar o Visual Studio 11 Professional ou superior”. Essa ferramenta, no entanto, está muito distante de ser gratuita (ou mesmo barata), e custa nada menos do que 500 dólares.

O Visual Studio 2010 Express continuará disponível para download gratuito, frisou a companhia de Redmond, entretanto faltam diversos recursos essenciais do novo Visual Studio 11. Outra versão do software, chamada Visual Studio 11 Express for Web irá focar em sites HTML e Java Script.

Enquanto isso, para fazer com que não haja trapaças, o Windows SDK (Kit de Desenvolvimento de Software, em tradução livre) não é mais liberado com um ambiente completo de compilação em linha de comando, concluiu a Microsoft.



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