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Ao se fazer um projeto elétrico, é necessário averiguar as especificações da localidade onde se está construindo ou reformando para saber qual a voltagem elétrica disponibilizada pela empresa responsável pelo fornecimento – uma vez que no Brasil não existe um padrão nos estados e essa variação pode ocorrer mesmo entre municípios pertencentes a uma mesma unidade federativa. 

Segundo o gerente de Engenharia de Produto da Sil Fios e Cabos Elétricos, Nelson Volyk, a distinção surgiu desde o início do processo de instalação das redes elétricas no país, entre os séculos XIX e XX. “Oriundas de diversas partes do mundo, várias companhias vieram para o Brasil e, neste momento, não tínhamos um padrão estipulado por aqui”, relatou. Ele também faz a ressalva para que um produto 127 V não seja ligado em uma tomada 220 V. Já a Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) mostram que os Estados das regiões Sudeste, Norte e parte do Centro-Oeste utilizam a tensão 127 V, enquanto o Sul e alguns Estados do Nordeste utilizam 220 V. 

##RECOMENDA##

Quando um fabricante elabora um produto elétrico, parte-se do princípio de que a sua alimentação acontecerá por meio de uma pilha ou tomada – nesse caso, também pode ser bivolt, como a maioria dos produtos atuais, mas para produtos de maior consumo elétrico, geralmente são 127 V ou 220 V. O gasto elétrico de um produto não tem relação com a sua tensão elétrica. Isto significa que dois produtos de mesma potência podem ser fabricados para serem ligados em tensões diferentes e o que define o consumo é justamente a potência do produto. 

No Brasil, a Norma Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR 5410) estabelece como padrão as seguintes cores: Azul-claro para condutores neutros; Verde ou verde/amarelo para condutores de proteção, também conhecido como terra. As demais cores possuem uso livre e só não podem ser utilizadas como neutro e terra. A diferença de cor é essencial em uma instalação elétrica.  

Riscos que devem ser evitados durante as instalações 

- Cabo dimensionado de forma incorreta: situação em que a seção nominal do cabo, também conhecido como ‘bitola’, é inferior ao necessário para o projeto, podendo incorrer em aquecimento excessivo, aumento da conta de energia e riscos de curto-circuito; 

- Cabos fora de norma: quando o fio em questão não apresenta a quantidade correta de cobre, a instalação torna-se insegura e responsável por uma conta de energia mais alta. 

 

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