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Por falta de provas, os juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) decidiram, nesta terça-feira, retirar as acusações contra o vice-presidente queniano William Ruto, um grande revés para a procuradoria após um processo marcado por denúncias de subornos de testemunhas.

Em vista das evidências apresentadas pela procuradora Fatou Bensouda desde que o julgamento começou, em setembro de 2013, os juízes "concordaram em cancelar as acusações contra os dois acusados", indicou o TPI em um comunicado.

Esta decisão ainda deixa a porta aberta para novos processos no futuro, "perante o TPI ou uma jurisdição nacional", segundo o Tribunal, com sede em Haia.

William Ruto, de 49 anos, e o outro acusado, o radialista Joshua Arap Sang, foram acusados ​​de assassinato, perseguição e deportação, em crimes cometidos durante a onda de violência que se seguiu à reeleição do presidente Mwai Kibaki, em dezembro de 2007, deixando mais de 1.300 mortos e 600.000 deslocados, segundo a acusação.

Esta decisão será, sem dúvida, "uma grande decepção para as vítimas", assegurou o advogado Wilfred Nderitu, numa coletiva de imprensa em Nairobi.

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