Tópicos | Wimbledon

Dono de sete títulos de Wimbledon, o tenista suíço Roger Federer conseguiu neste sábado outra vitória tranquila na edição deste ano do Grand Slam londrino. Ainda sem perder um set sequer no torneio, ele ganhou do colombiano Santiago Giraldo pela terceira rodada e avançou para as oitavas de final.

Número 4 do mundo, Federer precisou de apenas 1 hora e 21 minutos para derrotar Giraldo, atualmente o 35º colocado do ranking, e somar a terceira vitória no torneio. Dessa vez, ele ganhou com parciais de 6/3, 6/1 e 6/3, mantendo a invencibilidade diante do colombiano - só tinham um duelo até então.

##RECOMENDA##

Campeão de Wimbledon em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012 - também tem o recorde de 17 títulos em torneios do Grand Slam -, Federer espera agora a definição de seu próximo adversário em Londres. Ele sairá do jogo entre o espanhol Tommy Robredo e o polonês Jerzy Janowicz.

Embalada pelo título de Roland Garros, conquistado no começo do mês em Paris, a tenista russa Maria Sharapova vem atropelando suas adversárias nas primeiras rodadas de Wimbledon. Foi assim novamente neste sábado, quando ela aplicou um "pneu", como é conhecido o set vencido por 6 a 0, para superar a norte-americana Alison Riske e avançar às oitavas de final do torneio em Londres, na Inglaterra.

Sharapova já tinha conseguido um "pneu" na estreia em Wimbledon, quando fez 6/1 e 6/0 na britânica Samantha Murray. Neste sábado, mesmo jogando com teto fechado na quadra central do All England Club, por causa da chuva incessante em Londres, a musa russa precisou de apenas 1 hora e 9 minutos para confirmar o favoritismo e superar Riske por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/0.

##RECOMENDA##

Depois de passar pela número 44 do mundo na terceira rodada do torneio, contra quem somou a sua segunda vitória em dois jogos já disputados entre elas no circuito, Sharapova espera agora a definição de sua próxima adversária. Sem perder há 10 partidas, a quinta colocada do ranking jogará nas oitavas de final contra a belga Kirsten Flipkens ou a alemã Angelique Kerber.

Ainda vacilando nas quadras de grama, o tenista espanhol Rafael Nadal somou neste sábado a sua terceira vitória em Wimbledon e avançou para as oitavas de final do torneio disputado em Londres, na Inglaterra. Assim como aconteceu nos dois jogos anteriores, ele perdeu o primeiro set, mas conseguiu a virada sobre o casaque Mikhail Kukushkin, de quem ganhou por 3 a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/1, 6/1 e 6/1, em 2 horas e 34 minutos.

Até agora, o roteiro tem sido praticamente o mesmo para Nadal na grama londrina. Diante do eslovaco Martin Klizan e do checo Lukas Rosol, ele também perdeu no primeiro set e se reabilitou rapidamente, vencendo com autoridade. Contra Kukushkin, atualmente em 63º lugar no ranking mundial e sem nenhuma vitória em Wimbledon até a edição deste ano, o espanhol acabou confirmando o favoritismo depois de um começo de jogo vacilante.

##RECOMENDA##

Com a chuva deste sábado em Londres, o jogo entre Nadal e Kukushkin precisou ser disputado com o teto fechado na quadra central do All England Club. Depois de passar pelo casaque, contra quem soma agora três vitórias em três confrontos no circuito, o número 1 do mundo espera a definição de seu próximo adversário em Wimbledon, que sairá da partida entre o australiano Nick Kyrgios e o checo Jiri Vesely.

Dois dos principais favoritos ao título em Wimbledon, os suíços Roger Federer e Stanislas Wawrinka garantiram vaga na terceira rodada do Grand Slam inglês nesta quinta-feira. Cabeça de chave número 4, Federer passou por Gilles Muller, de Luxemburgo. Já Wawrinka, quinto favorito da chave masculina, eliminou o taiwanês Yen-Hsun Lu.

Wawrinka foi o primeiro a entrar em quadra, teve bem mais dificuldade e precisou de 2h42min para vencer por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (8/6), 6/3, 3/6 e 7/5. Nos momentos de maiores apuros, o suíço contou com dia inspirado no saque para levar a melhor: foram 13 no total, contra três do adversário.

##RECOMENDA##

Mas Lu aproveitava os poucos vacilos de Wawrinka para complicar a vida do adversário e conseguir suas quebras. Foi assim no primeiro, no terceiro e no quarto sets, nos quais o taiwanês dificultou o jogo. Mas aí a experiência e a categoria do número três do mundo falaram mais alto e ele soube levar a melhor.

Se Wawrinka precisou suar para avançar, Federer teve bem mais facilidade. O número 4 do mundo venceu Gilles Muller por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/3, em pouco mais de uma hora e meia. Federer disparou nada menos que 25 aces e foi dono do jogo durante toda sua duração. Ele quebrou o serviço do adversário em quatro oportunidades e sequer cedeu oportunidades ao adversário.

Agora Federer espera para conhecer seu próximo rival, que sairá do confronto entre o espanhol Marcel Granollers, cabeça de chave número 30, e o colombiano Santiago Giraldo. Wawrinka, por outro lado, já sabe quem enfrentará. Ele terá pela frente o usbeque Daniel Istomin, que eliminou o alemão Julian Reister.

OUTROS RESULTADOS - Outras três partidas envolvendo cabeças de chave foram se encerraram nesta quinta-feira. Destaque para o francês Jo-Wilfried Tsonga, 14.º favorito, que enfrentou uma verdadeira batalha para passar à terceira rodada em Wimbledon.

Em mais de três horas e meia de partida, o francês derrotou o norte-americano Sam Querrey por 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 7/6 (7/2), 6/7 (4/7), 6/3 e 14/12. Agora ele terá pela frente o taiwanês Jimmy Wang, que surpreendeu o russo Mikhail Youzhny.

Já o cabeça de chave número 9, o norte-americano John Isner, teve mais facilidade. Conhecido por seu potente saque, ele disparou 32 aces para vencer o finlandês Jarkko Nieminen por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (19/17), 7/6 (7/3) e 7/5. Na terceira rodada, Isner pegará quem passar do jogo entre Ante Pavic e Feliciano López.

Outro dos favoritos que venceu na quinta-feira foi o espanhol Tommy Robredo. Cabeça de chave número 23, ele passou em três sets pelo francês Adrian Mannarino, com parciais de 6/4, 6/1 e 7/6 (7/5). Agora, Robredo espera o vencedor do duelo entre Lleyton Hewitt e Jerzy Janowicz para conhecer seu rival.

Bruno Soares, Marcelo Melo e André Sá estrearam com vitórias, nesta quinta-feira, no torneio de duplas masculinas de Wimbledon. Atuando ao lado de parceiros estrangeiros, eles ajudaram a garantir 100% de aproveitamento ao Brasil neste dia de disputas da competição, depois de o País ter estreado nas duplas desta edição do Grand Slam com Marcelo Demoliner sendo derrotado na última quarta.

Cabeças de chave número 2 em Londres, Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya sofreram muito para confirmar favoritismo na estreia. Eles precisaram jogar cinco sets para derrotar o russo Mikhail Youzhny e o bielo-russo Max Mirnyi por 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 6/3, 3/6, 6/3 e 6/2.

##RECOMENDA##

Com a vitória suada, Soares e Peya se credenciaram para encarar na próxima fase o eslovaco Martin Klizan e o austríaco Dominic Thiem, que na primeira rodada venceram o argentino Carlos Berlocq e o português João Sousa por 3 sets a 2, com 7/5, 5/7, 6/4, 5/7 e 6/8.

Já André Sá e Marcelo Melo tiveram mais tranquilidade para passar por suas respectivas estreias. Atuando ao lado do croata Mate Pavic, Sá superou o filipino Treat Huey e o britânico Dominic Inglot por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/6 (7/5) e 6/3. Melo, cabeça de chave número 9 em Wimbledon, também avançou em sets diretos. Fazendo parceria com o austríaco Julian Knowle, bateu o alemães Christopher Kas e Martin Emmrich por 6/4, 7/5 e 6/3.

Com o triunfo na primeira rodada, Sá e Pavic pegarão na próxima fase o russo Teymuraz Gabashvili e o casaque Mikhail Kukushkin, que na estreia bateram o usbeque Denis Istomin e o casaque Andrey Golubev por 3 sets a 1, com 7/6 (8/6), 4/6, 6/4 e 7/6 (8/6). Melo e Knowle, por sua vez, medirão forças com o casaque Aleksandr Nedovyesov e o russo Dmitry Tursunov na segunda rodada.

Teliana Pereira não resistiu à boa fase da romena Simona Halep e foi eliminada em Wimbledon logo em sua primeira partida na chave principal do Grand Slam britânico, nesta terça-feira. Atual número três do mundo, Halep venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/2, em 65 minutos de partida.

Jogando na famosa Quadra Central de Wimbledon, Teliana não conseguiu suportar a pressão da rival, que é considerada uma das revelações da temporada passada e foi vice-campeã em Roland Garros. Halep exibiu bom arsenal contra a brasileira, variou bem as jogadas e dificultou a partida para uma adversária que não está acostumada a jogar sobre a grama.

##RECOMENDA##

Teliana também contribuiu para a vitória tranquila da romena. Ela cometeu 24 erros não forçados, contra apenas nove da rival, que soube tirar vantagem e faturou duas quebras de saque em cada set. A número 1 do Brasil só conseguiu impor maior resistência no final do segundo set, quando salvou dois match points.

Na sequência, Halep vai enfrentar a ucraniana Lesia Tsurenko, que avançou à segunda rodada ao derrotar a alemã Dinah Pfizenmaier por 2 a 0.

Apesar da queda precoce, Teliana encerrou um jejum brasileiro na chave feminina de Wimbledon. O País não tinha uma representante na chave principal desde 1990, com Andrea Vieira.

Serena Williams fez uma estreia arrasadora em Wimbledon nesta terça-feira. Com seu potente saque, a pentacampeã na grama inglesa não teve problemas para superar Anna Tatishvili por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em apenas 61 minutos.

A norte-americana, atual número 1 do mundo, contou com seus 16 aces para superar a compatriota na Quadra Central do Grand Slam britânico. Exibindo boa forma técnica, Serena cravou ainda 31 bolas vencedoras, contra apenas 7 da adversária. Assim, não teve dificuldades para se defender das investidas da rival e garantiu lugar na segunda rodada.

##RECOMENDA##

Na grama londrina, a líder do ranking tenta superar as campanhas sofríveis que apresentou em Roland Garros, há cerca de um mês, e também em Wimbledon, no ano passado. Em 2013, ela caiu logo nas oitavas de final, vindo do título no ano anterior. E, no saibro francês, ela não passou da segunda rodada.

Em busca de melhores resultados, ela terá pela frente a vencedora do duelo entre a americana Christina McHale e a sul-africana Chanelle Scheepers. Elas se enfrentam ainda nesta terça.

Serena não foi a única cabeça de chave a vencer na estreia. A canadense Eugenie Bouchard, semifinalista em Roland Garros e no Aberto da Austrália, despachou a eslovaca Daniela Hantuchova por duplo 7/5. Sua próxima adversária sairá do jogo entre a espanhola Silvia Soler-Espinosa e a bielo-russa Olga Govortsova.

A alemã Angelique Kerber também avançou, ao derrotar a polonesa Urszula Radwanska por 6/2 e 6/4. Já as cabeças de chave Sorana Cirstea, da Romênia, e Svetlana Kuznetsova, da Rússia, foram eliminadas logo na primeira rodada. Cirstea perdeu da norte-americana Victoria Duval por 6/4, 3/6 e 6/1, enquanto Kuznetsova caiu diante da portuguesa Michelle Larcher de Brito por 3/6, 6/3 e 6/1.

Com aquela que foi a sua 700ª vitória como tenista profissional, Rafael Nadal estreou nesta edição de Wimbledon derrotando o eslovaco Martin Klizan por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/3, 6/3 e 6/3, nesta terça-feira, em Londres.

Atual líder do ranking mundial, o tenista assim se tornou o 11º jogador da Era Aberta do tênis a ter 700 ou mais triunfos. Este seleto grupo conta com Jimmy Connors, recordista com 1.253 vitórias, Ivan Lendl (1.071), Roger Federer (958), Guillermo Vilas (929), John McEnroe (875), Andre Agassi (870), Stefan Edberg (801), Ilie Nastase (779), Pete Sampras (762) e Boris Becker (713).

##RECOMENDA##

Duas vezes campeão de Wimbledon, Nadal também se credenciou para enfrentar na segunda rodada o checo Lukas Rosol, que nesta terça passou pelo francês Benoit Paire por 3 sets a 1, com 6/3, 3/6, 7/6 (7/5) e 6/4. O duelo marcará o reencontro do espanhol com o rival que foi o seu surpreendente algoz no Grand Slam inglês, há dois anos, também na segunda fase da competição.

Para ter a chance de dar o troco em Rosol, Nadal encarou dificuldades nesta terça. Com nada a perder diante do espanhol, o atual 51º colocado do ranking mundial exibiu força no primeiro set ao confirmar todos os seus saques e aproveitar um de cinco break points para assegurar a vantagem inicial de 6/4.

A partir do segundo set, porém, o espanhol iniciou a sua reação. Desta vez sem ter o saque quebrado, ele também conseguiu converter um break point e depois partiu rumo ao 6/3.

O cenário de equilíbrio seguiu na terceira parcial, mas desta vez com os jogadores mais instáveis em quadra. Klizan conseguiu quebrar o serviço do rival uma vez, mas o tenista número 1 do mundo converteu dois break points para repetir o 6/3. E o mesmo ocorreu no quarto set, com o espanhol conseguindo duas novas quebras para obter novo 6/3, mesmo sendo superado com o serviço na mão uma vez.

Outros dois cabeças de chave de destaque que estrearam com vitórias em jogos encerrados há pouco foram Milos Raonic e Richard Gasquet, respectivos oitavo e 13º pré-classificados. O canadense bateu o australiano Matthew Ebden por 3 sets a 0, com 6/2, 6/4 e 6/4. Já o francês passou pelo também australiano James Duckworth por 3 a 2, com 6/7 (3/7), 6/3, 3/6, 6/0 e 6/1.

Os espanhóis Feliciano López e Marcel Granollers, por sua vez, também confirmaram a condição de cabeças de chave na primeira rodada. O primeiro deles superou o japonês Yuichi Sugita por triplo 7/6, com 8/6, 8/6 e 9/7 no tie-break. Já o segundo superou o francês Nicolas Mahut por 3 sets a 1, com 6/4, 7/6 (8/6), 6/7 (7/9) e 6/4.

Sete vezes campeão de Wimbledon, Roger Federer iniciou a sua busca pelo octacampeonato do Grand Slam inglês com uma vitória fácil, nesta terça-feira, em Londres. Cabeça de chave número 4 da competição, o tenista suíço arrasou o italiano Paolo Lorenzi por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/1 e 6/3.

Eliminado de forma surpreendente pelo ucraniano Sergiy Stakhovsky na segunda rodada da edição passada de Wimbledon, Federer desta vez terá como rival na segunda fase o vencedor do confronto entre o francês Julien Benneteau e o luxemburguês Gilles Muller, também programado para esta terça.

##RECOMENDA##

O recordista de títulos de Grand Slam precisou de apenas 98 minutos para liquidar Lorenzi, atual 83º tenista do mundo, nesta sua estreia. Sem ter o saque quebrado por nenhuma vez no confronto, ele aproveitou seis de 23 break points e assim cedeu apenas cinco games ao italiano em todo o jogo.

Com nove aces e 40 winners contabilizados, o suíço ainda ganhou 77% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço.

Outro tenista que confirmou a condição de cabeça de chave em jogo encerrado há pouco em Wimbledon foi o polonês Jerzy Janowicz, 15º pré-classificado. Ele sofreu, mas estreou na competição vencendo o indiano Somdev Devvarman por 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 6/3, 6/3, 3/6 e 6/3.

Assim, o tenista da Polônia se credenciou para encarar na segunda rodada o veterano australiano Lleyton Hewitt, especialista em piso de grama, que nesta terça estreou com vitória sobre o polonês Michal Przysiezny, batido por 6/2, 6/7 (14/16), 6/1 e 6/4.

Já o norte-americano Sam Querrey se garantiu como próximo rival do francês Jo-Wilfried Tsonga, 14º cabeça de chave, ao vencer o seu compatriota Bradley Klahn por 3 sets a 1, de virada, com 6/7 (5/7), 6/4, 6/1 e 7/5.

A falta de luz natural impediu a finalização de cinco partidas da chave feminina de Wimbledon nesta segunda-feira, primeiro dia de disputas na grama londrina. A polonesa Agnieszka Radwanska, quarta cabeça de chave, foi uma das que tiveram o jogo interrompido no começo da noite londrina.

Radwanska, finalista em 2012, precisou deixar a quadra quando vencia a romena Andreea Mitu por 4/2 no set inicial. A italiana Sara Errani pôde jogar mais e só teve a partida paralisada no início do terceiro set. O duelo estava empatado com a francesa Caroline Garcia pelo placar de 6/2 e 6/7 (3/7).

##RECOMENDA##

A dinamarquesa Caroline Wozniacki vencia a israelense Shahar Peer por 6/3 e 2/0 quando a baixa iluminação natural obrigou a interrupção. O mesmo aconteceu com a búlgara Tsvetana Pironkova em jogo contra a americana Varvara Lepchenko - 7/6 (9/6) e 0/1. E a russa Svetlana Kuznetsova, que perdia para a portuguesa Michelle Larcher de Brito por 2/1.

A checa Petra Kvitova foi mais rápida e superou a compatriota Andrea Hlavackova por 6/3 e 6/0, enquanto a eslovaca Dominika Cibulkova bateu a canadense Aleksandra Wozniak por 6/1 e 6/2. Também avançaram nesta segunda as cabeças de chave Ekaterina Makarova (22ª), Lucie Safarova (23ª) e Elena Vesnina (32ª).

A espanhola Garbiñe Muguruza, 27ª cabeça de chave, foi eliminada logo na estreia, pela americana Coco Vandeweghe por 6/3, 3/6 e 7/5.

Na chave masculina, duas partidas não puderam ser finalizadas nesta segunda. O francês Jo-Wilfried Tsonga duelava com o austríaco Jurgen Melzer quando o jogo precisou ser paralisado. O placar mostrava ligeira vantagem do favorito francês, com 6/1, 3/6, 3/6,

6/2 e 5/4.

O norte-americano Sam Querrey teve o confronto com o compatriota Bradley Klahn interrompido no quarto set. Querrey liderava o marcador por 6/7 (5/7), 6/4, 6/1 e 6/5.

Cabeça de chave número 1 de Wimbledon e atual vice-campeão do Grand Slam inglês, Novak Djokovic teve uma estreia arrasadora nesta edição do mais tradicional torneio de tênis disputado em quadras de grama. O sérvio venceu o casaque Andrey Golubev por 3 sets a 0, com parciais de 6/0, 6/1 e 6/4, em apenas 88 minutos.

Vice-líder do ranking mundial, Djokovic teve uma atuação sólida, na qual não ofereceu uma oportunidade sequer de quebra de saque a Golubev em toda a partida. O sérvio dominou o atual 55º colocado da ATP e assim se credenciou para encarar na próxima rodada o experiente checo Radek Stepanek, que nesta segunda-feira superou o uruguaio Pablo Cuevas, também por 3 sets a 0, com 6/2, 6/4 e 6/4.

##RECOMENDA##

No primeiro set do duelo diante de Golubev, Djokovic aplicou um "pneu" (6/0) ao aproveitar três de seis chances de quebrar o saque do rival. Na segunda parcial, o tenista número 2 do mundo voltou para quadra no mesmo ritmo e, desta vez com dois break points convertidos em quatro oportunidades, fez 6/1.

Já na terceira parcial, Golubev pela primeira vez conseguiu equilibrar o jogo, mas mesmo assim não conseguiu ameaçar o serviço do sérvio, que liquidou a fatura ao ser feliz em uma de cinco chances de quebrar o saque do seu adversário.

Outro cabeça de chave de destaque que estreou com vitória em jogo terminado há pouco tempo em Wimbledon foi David Ferrer. Sétimo pré-classificado, o espanhol bateu o seu compatriota Pablo Carreno Busta por 3 sets a 1, com 6/0, 6/7 (3/7), 6/1 e 6/1.

Também no grupo dos cabeças de chave, o búlgaro Grigor Dimitrov, 11º pré-classificado, estreou com vitória sobre o norte-americano Ryan Harrison, batido por 7/6 (7/1), 6/3 e 6/2.

O australiano Bernard Tomic, por sua vez, se credenciou para encarar na segunda rodada o checo Tomas Berych, sexto cabeça de chave de Wimbledon. Ele avançou ao passar pelo russo Evgeny Donskoy com parciais de 6/4, 6/3 e 6/2.

Andy Murray esteve na final dos quatro últimos torneios do Grand Slam que disputou, conquistando dois títulos (US Open e Wimbledon) e perdendo dois (Wimbledon e Aberto da Austrália). Além disso, faturou a medalha de ouro olímpica nos Jogos de Londres no ano passado. Mesmo assim, ainda está longe de assumir a liderança do ranking: ocupa o segundo lugar com 9.360 pontos, atrás do sérvio Novak Djokovic, que tem 12.310. Mas isso não abala o tenista escocês de 26 anos, que minimizou a busca pelo posto de número 1 do mundo.

"Eu prefiro nunca ser o número 1 e ganhar mais torneios do Grand Slam do que nunca ser campeão novamente do Grand Slam e chegar ao posto de número 1. Quero ganhar mais títulos de Grand Slam", afirmou Murray, em entrevista coletiva nesta segunda-feira em Londres, um dia depois de ter sido campeão de Wimbledon, com a vitória justamente sobre Djokovic na final - assim, ele acabou com um jejum de 77 anos sem título de um britânico no torneio londrino, desde a vitória de Fred Perry na edição de 1936.

##RECOMENDA##

Apesar de já ter 28 títulos na carreira, Murray não conseguia ser campeão no Grand Slam até a temporada passada. Chegou bem perto na edição anterior de Wimbledon, quando perdeu a final para o suíço Roger Federer. Logo depois, porém, ganhou o US Open. Neste ano, o escocês chegou à decisão do Aberto da Austrália (perdeu para Djokovic) e não disputou Roland Garros por causa de contusão. Agora, teve nova chance em Wimbledon e não desperdiçou, para delírio da torcida britânica que lotou a quadra central no domingo.

Na entrevista desta segunda-feira, Murray foi perguntado se assumir a liderança do ranking seria seu próximo objetivo. "Eu não sei. É difícil para mim, porque agora eu ganhei dois títulos de Grand Slam e a medalha de ouro olímpica, mas não estou nem perto de ser o número 1. Não sei exatamente a razão disso", afirmou o escocês, admitindo depois que talvez precise "ser mais consistente nos outros eventos" do circuito. Agora, porém, ele já tem que pensar na defesa de seu título do US Open, a partir do dia 26 de agosto.

"Espero não perder esse desejo de ser campeão. Quero poder manter essa motivação. Sei como é perder uma final de Wimbledon e também sei como é vencer. E é muito melhor vencer. É preciso muito trabalho duro para merecer isso", disse Murray, que, segundo a imprensa inglesa, pode até receber o título de Sir após a conquista de domingo em Wimbledon. "Como todos esperavam por isso há muito tempo (um campeão britânico no torneio), isso tem sido sugerido (a honraria da realeza britânica), mas não sei se esse feito é merecedor."

Não deu para o Brasil deixar a edição desta temporada de Wimbledon com a conquista de um título. Um dia depois de Marcelo Melo cair na decisão das duplas masculinas, foi a vez de Bruno Soares perder na final das duplas mistas. Ao lado da norte-americana Lisa Raymonds, o tenista mineiro formava a parceria cabeça de chave número 1, mas sucumbiram ao bom jogo da dupla formada pelo experiente canadense Daniel Nestor e pela francesa Kristina Mladenovic por 2 sets a 1 - com parciais de 5/7, 6/2 e 8/6.

Com a derrota, Bruno Soares desperdiçou a chance de conquistar o seu segundo título de Grand Slam da carreira. No ano passado, foi campeão nas mesmas duplas mistas do Us Open, em Nova York, ao lado da russa Ekaterina Makarova. E o Brasil segue sem títulos em Wimbledon desde 1966, quando Maria Esther Bueno ganhou a chave feminina.

##RECOMENDA##

Em quadra, Mladenovic teve uma torcedora especial na tribuna. Amigas desde a adolescência, a francesa teve a torcida da compatriota Marion Bartoli, que no dia anterior havia conquistado o seu primeiro título de um Grand Slam na carreira ao derrotar a alemã Sabine Lisicki.

No primeiro set, Bruno Soares e Lisa Raymonds fizeram um bom jogo e, com uma quebra de saque a mais, conseguiram fechar a parcial em 7/5. No segundo, Nestor e Mladenovic mostraram mais tranquilidade e ganharam facilmente por 6/2. Já no terceiro e decisivo set, o brasileiro se mostrou mais nervoso e desperdiçou dois match points no saque da francesa e depois foi quebrado. Com 7/6 a favor, o canadense sacou bem e garantiu mais um título em sua carreira - o terceiro de Grand Slam.

Para delírio da torcida local, o tenista britânico Andy Murray confirmou o favoritismo na semifinal diante do polonês Jerzy Janowicz, nesta sexta-feira, em Londres, e vai disputar o título de Wimbledon. No domingo, ele enfrentará o sérvio Novak Djokovic num duelo que reúne os dois melhores do ranking na atualidade e vale o título do terceiro torneio do Grand Slam na temporada.

Será a segunda final seguida de Murray em Wimbledon, depois de ter perdido o título para o suíço Roger Federer na temporada passada. Mas foi nas mesmas quadras do complexo onde acontece o Grand Slam londrino, também em 2012, que o tenista britânico de 26 anos conseguiu uma das maiores glórias de sua carreira: a conquista da medalha de ouro na Olimpíada de Londres.

##RECOMENDA##

Número 2 do mundo, Murray enfrentou nesta sexta-feira o surpreendente polonês Jerzy Janowicz, que tem apenas 22 anos e, sem nenhum título da ATP na carreira, ocupa o 22º lugar no ranking. Mas, empurrado pela torcida, o britânico conseguiu evitar a zebra na semifinal e ganhou de virada por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (2/7), 6/4, 6/4 e 6/3, em 2 horas e 52 minutos de jogo.

Diante de um adversário empolgado com a primeira semifinal de um Grand Slam - Janowicz estava, por exemplo, apenas na sua segunda participação em Wimbledon, após chegar à terceira rodada no ano passado -, Murray mostrou sua experiência e categoria para sair com a vitória. Agora, ele vai buscar o 28º título da carreira, sendo o segundo em Grand Slam (ganhou no US Open de 2012).

Depois de uma batalha de 4 horas e 42 minutos na outra semifinal da chave, disputada mais cedo, quando Djokovic derrotou o argentino Juan Martín Del Potro, o jogo entre Murray e Janowicz precisou ser interrompido pela falta de luz natural. Apesar da reclamação do tenista britânico, houve uma pequena parada para que o teto retrátil pudesse ser acionado e a partida continuasse.

Agora, Murray terá pela frente o número 1 do mundo na decisão deste domingo em Londres. O sérvio leva vantagem no histórico do confronto, com 11 vitórias em 18 jogos, incluindo a final do Aberto da Austrália deste ano - o primeiro Grand Slam da temporada foi disputado em janeiro. Mas foi contra ele que o britânico conseguiu seu maior título, justamente no US Open do ano passado.

O sérvio Novak Djokovic é o primeiro finalista da chave masculina de Wimbledon. Nesta sexta-feira, o número 1 do mundo superou uma verdadeira batalha diante do argentino Juan Martín Del Potro, mas conquistou a vaga na decisão com a vitória por 3 sets a 2, com parciais de 7/5, 4/6, 7/6 (7/2), 6/7 (6/8) e 6/3, em 4h42min. Foi a mais longa semifinal da história do torneio inglês.

Esta será a segunda decisão de Djokovic em Wimbledon, sendo que ele conquistou seu único título no torneio na anterior, em 2011. O sérvio, que busca seu sétimo título de Grand Slam, conhecerá seu adversário na final mais tarde nesta sexta-feira, quando o britânico Andy Murray, número 2 do mundo, enfrentará na outra semifinal o polonês Jerzy Janowicz, principal surpresa do torneio e 24.º do ranking.

##RECOMENDA##

A diferença entre o número 1 e o oitavo colocado no ranking da ATP ficou apenas na teoria com a bola em jogo nesta sexta, e Del Potro mostrou desde o início que não seria presa fácil para o sérvio. Djokovic chegou a ter dois match points no quarto set, mas viu o argentino reagir e levar a partida para o set de desempate, quando não resistiu.

Essa longa batalha, cheia de alternativas de ambos os lados, se tornou o jogo mais longo de uma semifinal de Wimbledon na história. As 4h42 minutos superam as 4h01min do duelo entre duas lendas do tênis, Boris Becker e Ivan Lendl, que se enfrentaram na briga por uma vaga na final de 1989. Na ocasião, Becker levou a melhor também em cinco sets.

Apesar de ser mais conhecido por sua potência no saque, Del Potro viu Djokovic usar bem este fundamento e conseguir 22 aces, contra apenas quatro dele. Mesmo assim, o argentino mostrou entrega para sair de situações complicadas e deu muito trabalho para o número 1 do mundo, que chegou à nona vitória em 12 jogos contra o argentino.

Depois de Marcelo Melo garantir vaga na decisão de duplas masculinas, nesta sexta-feira Bruno Soares, ao lado da norte-americana Lisa Raymond, confirmou um lugar na final de duplas mistas do Grand Slam inglês.

Cabeças de chave número 1, Soares e Raymond derrotaram na semifinal o holandês Jean-Julien Rojer e a russa Vera Dushevina por 2 sets a 0, com duplo 6/4. Eles enfrentarão no domingo o canadense Daniel Nestor e a francesa Kristina Mladenovic, cabeças de chave número 8, na decisão.

##RECOMENDA##

Com isso, Bruno Soares pode chegar ao seu segundo título de Grand Slam, o segundo em duplas mistas. No ano passado, ao lado da russa Ekaterina Makarova, ele sagrou-se campeão do US Open, derrotando na decisão o polonês Marcin Matkowski e a checa Kveta Peschke.

Já Marcelo Melo definirá neste sábado a chave de duplas masculinas. Atuando ao lado do croata Ivan Dodig, ele eliminou na semifinal o indiano Leander Paes e o checo Radek Stepanek. Cabeças de chave número 8, eles enfrentam na decisão os principais favoritos, os irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan.

O Brasil não tem apenas Marcelo Melo com chances de título em Wimbledon. O também mineiro Bruno Soares conseguiu, nesta quinta, a classificação às semifinais da chave duplas mistas. Ao lado da norte-americana Lisa Raymonds, o brasileiro forma a parceria cabeça de chave número 1 do torneio inglês. E confirmaram o favoritismo nas quartas de final ao bater os australianos John Peers e Ashleigh Barty por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6) e 7/6 (7/4).

Na semifinal, nesta sexta, os principais favoritos ao título terão pela frente a dupla formada pela russa Vera Dushevina e pelo holandês Jean-Julien Rojer, que passaram pela parceria composta pelo indiano Rohan Bopanna e pela chinesa Jie Zheng por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 3/6 e 6/3.

##RECOMENDA##

A outra vaga na final ficará entre a dupla formada pelo experiente canadense Daniel Nestor e pela francesa Kristina Mladenovic e a parceria cabeça de chave número 3 da competição, que é composta pelo sérvio Nenad Zimonjic e pela eslovena Katarina Srebotnik.

Este é o segundo torneio que Bruno Soares e Lisa Raymond atuam juntos. Os dois chegaram às quartas de final de Roland Garros, mas pararam em Marcelo Melo e na também norte-americana Liezel Huber. O brasileiro foi campeão de mistas no US Open do ano passado. Na chave de duplas masculina, Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya foram batidos nas oitavas de final.

O brasileiro Marcelo Melo fez história nesta quinta-feira ao se classificar para a decisão da chave de duplas de Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada, disputado em quadras de grama. O tenista mineiro e o croata Ivan Dodig se classificaram para a decisão com a vitória sobre o indiano Leander Paes e o checo Radek Stepanek por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 6/4, 6/1, 3/6 e 6/3, em 2 horas e 55 minutos.

Com essa vitória, Melo superou a sua melhor campanha em Wimbledon, alcançada em 2007, quando parou nas semifinais com o também brasileiro André Sá. Na decisão, ele e Dodig vão enfrentar os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan, que têm dominado os torneios de duplas nos últimos anos e venceram o indiano Rohan Bopanna e o francês Edouard Roger-Vasselin também em cinco sets (6/7, 6/4, 6/3, 5/7 e 6/3).

##RECOMENDA##

Nunca um tenista brasileiro havia se classificado para a final da chave de duplas masculina de um Grand Slam. Além de Melo e Sá, outros quatro brasileiros haviam chegado perto e parado nas semifinais: Bruno Soares (Roland Garros de 2008 e 2013), Jaime Oncins (Roland Garros de 2000), Cássio Motta (Roland Garros de 1982 e 1992) e Thomas Koch (Wimbledon de 1971).

Esta, porém, não será a primeira final de Grand Slam de Melo, pois ele foi vice-campeão, ao lado da norte-americana Vania King, do torneio de duplas mistas de Roland Garros de 2009. Agora, ele tentará igualar os feitos de Maria Esther Bueno, Thomaz Koch, Gustavo Kuerten e Bruno Soares, únicos tenistas do País que já conquistaram títulos dos torneios do Grand Slam.

Na partida desta quinta, Melo e Dodig se destacaram pelo potente saque - foram 21 aces contra apenas cinco dos adversários. Além disso, eles somaram 36 winners e três erros não-forçados, enquanto os campeões da chave de duplas do Aberto da Austrália de 2011 tiveram 10 bolas vencedoras e quatro equívocos. O brasileiro e o croata também conseguiram cinco quebras de serviço em 12 oportunidades e permitiram que os adversários convertessem três de sete break points. Assim, avançaram para a decisão da chave de duplas de Wimbledon.

Grande surpresa da chave feminina de Wimbledon, a tenista alemã Sabine Lisicki desbancou mais uma favorita nesta quinta-feira e garantiu a inédita presença na final do torneio, quando enfrentará a francesa Marion Bartoli. Sua vítima na semifinal do terceiro Grand Slam da temporada, disputado em quadras de grama, em Londres, foi a polonesa Agnieszka Radwanska.

Com 23 anos, Lisicki ocupa atualmente o 24º lugar no ranking mundial, mas já chegou a estar na 12ª posição em maio do ano passado. Dona de apenas três títulos no circuito da WTA, ela nunca foi campeã de um torneio do Grand Slam - e nem ao menos chegou à final de um deles. Sua melhor campanha em Wimbledon, até então, era a semifinal da edição de 2011.

##RECOMENDA##

Mas tudo mudou na histórica campanha que vem fazendo na edição deste ano do Grand Slam londrino. Para chegar à final, Lisicki foi eliminando favoritas pelo caminho, com destaque para a vitória sobre a norte-americana Serena Williams, atual número 1 do mundo e que lutava pelo bicampeonato de Wimbledon, em jogo das oitavas de final, quando fez 2 sets a 1.

No jogo desta quinta-feira, Lisicki travou uma dura batalha contra Agnieszka Radwanska, tenista melhor ranqueada entre as quatro semifinalistas do torneio - ocupa o quarto lugar no ranking. Ela precisou de 2 horas e 18 minutos para ganhar por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 2/6 e 9/7. "É inacreditável", comemorou a polonesa, ainda na quadra central de Wimbledon.

A alemã chegou a estar perdendo por 3 a 0 no terceiro e decisivo set, mas conseguiu a recuperação para sair com a vitória numa parcial com 69 minutos de duração. "Foi uma batalha e estou muito feliz por ter vencido. Lutei com todo meu coração e sempre acreditei que iria vencer, independentemente do que o placar mostrava", contou Lisicki, após ganhar de Radwanska.

Agora, Lisicki tentará desbancar mais uma favorita: Marion Bartoli, número 15 do mundo, que se classificou mais cedo para a decisão, ao ganhar da belga Kirsten Flipkens por 6/1 e 6/2. Mas a alemã leva vantagem sobre a sua rival na final de sábado, com três vitórias e apenas uma derrota no retrospecto - ganhou, inclusive, nas quartas de final de Wimbledon em 2011.

Mas, independente do resultado da decisão contra Bartoli, Lisicki já fez história: ela é a primeira alemã a disputar a final de Wimbledon desde a lendária Steffi Graf em 1999. Uma das maiores tenistas de todos os tempos, com sete títulos no Grand Slam londrino, Graf chegou a mandar uma mensagem para Lisicki antes do jogo desta quinta-feira para deseja boa sorte.

A francesa Marion Bartoli não teve muita dificuldade para se tornar a primeira finalista de Wimbledon. Nesta quinta-feira, a número 15 do mundo avançou pata a decisão do terceiro Grand Slam da temporada, disputado em quadras de grama, ao derrotar a belga Kirsten Flipkens, 20ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em apenas 1 hora e 2 minutos.

Mais agressiva, Bartoli dominou a partida desde o início. A francesa abriu 3/0 no primeiro set, com uma quebra de serviço no segundo game e fechou a parcial em 6/1, após converter um break point no sexto game.

##RECOMENDA##

No segundo set, Bartoli voltou a abrir 3/0, dessa vez com quebras de serviço no primeiro e terceiro games. Em seguida, Flipkens recebeu atendimento médico em quadra e esboçou uma reação no quarto game ao devolver uma quebra. A belga, porém, perdeu o seu saque no game seguinte e viu a francesa fechar a parcial em 6/2 2 e o jogo em 2 sets a 0,

Com a vitória desta quinta, Bartoli já igualou a sua melhor campanha em Wimbledon, obtida em 2007, quando foi derrotada na decisão pela norte-americana Venus Williams. Na final, a francesa vai encarar a vencedora da partida entre a polonesa Agnieszka Radwanska, única Top 10 ainda viva em Londres, e a alemã Sabine Lisicki.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando