Tópicos | Juan Martín Del Potro

Horas depois de ter vencido com facilidade o canadense Denis Shapovalov por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3, em sua estreia, Novak Djokovic também não teve nenhuma dificuldade para confirmar o seu favoritismo contra o alemão Philipp Kohlschreiber, arrasado por 6/3 e 6/0, para avançar às quartas de final do Masters 1000 de Roma nesta quinta-feira.

Atual líder do ranking mundial, o tenista sérvio precisou encarar uma rodada dupla de confrontos nesta quinta por causa da chuva constante que provocou o cancelamento de toda a programação de quarta-feira da importante competição realizada em quadras de saibro na capital italiana.

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Com os dois triunfos em sequência, Djokovic se credenciou para encarar nesta sexta-feira o argentino Juan Martín del Potro, que se garantiu nas quartas de final ao também superar uma jornada dupla de duelos nesta quinta. O atual nono colocado da ATP abriu o dia eliminando o belga David Goffin com parciais de 6/4 e 6/2, também em sua estreia pela segunda rodada, e horas depois superou o norueguês Casper Ruud por duplo 6/4.

Ruud, por sua vez, acabou dando adeus em Roma após ter avançado às oitavas de final depois de o seu rival em duelo válido pela segunda rodada, o australiano Nick Kyrgios, ter sido desclassificado da partida por um ato de indisciplina muito incomum na elite do circuito profissional.

O atual 36º colocado do ranking mundial protagonizou um momento de fúria depois de ter o seu saque quebrado no segundo game do terceiro set. Após ser derrotado na primeira parcial por 6/3 e vencido a segunda por 7/6 (7/5), ele estava de cabeça quente também pelo fato de que já havia sido advertido pela arbitragem por abusar do direito de jogar a raquete em quadra. E perdeu de vez a linha no terceiro set.

O tenista de 24 anos primeiro saiu esbravejando e, por causa do palavrão que soltou após ser superado com o serviço na mão, foi punido com a perda de um game da partida pelo juiz de cadeira e ficou em desvantagem de 2/1. A decisão deixou o australiano transtornado. Ele atirou a sua raquete no chão, chutou uma garrafa de água e depois ainda arremessou uma cadeira no meio da quadra.

Por causa da conduta antidesportiva, Kyrgios foi desclassificado da partida e depois acabou recebendo punições da ATP. A entidade informou que o tenista vai perder os 33.635 euros (cerca de R$ 149 mil) em premiação que havia acumulado no Masters de Roma e também os 45 pontos que somaria após ter estreado na competição com uma vitória sobre o russo Daniil Medvedev.

Para completar, ele está sujeito a uma nova sanção após investigação do seu caso e foi multado em 20 mil euros (aproximadamente R$ 89 mil) pela sua conduta dentro de quadra, sendo que ainda precisará bancar os custos de sua hospedagem em Roma durante a sua participação no torneio, que estavam sendo pagos pela ATP.

Pouco depois do jogo, com a cabeça mais fria, o australiano se manifestou em suas redes sociais para lamentar o ocorrido e para se desculpar. "Dia muito agitado para dizer o mínimo", disse o jogador, que depois ressaltou que "a atmosfera estava louca" na quadra e que ele ficou "super infeliz" por ter sido desqualificado do jogo. "Me desculpe, Roma, vejo vocês de novo, talvez", escreveu em sua página no Instagram.

Esse foi apenas mais um episódio polêmico de Kyrgios, que já foi suspenso por duas vezes pela ATP. Na primeira delas, em Montreal, foi multado e afastado do circuito por 28 dias por ter feitas ofensas ao tenista suíço Stan Wawrinka durante a edição de 2015 do torneio canadense. Depois, em 2017, ele foi suspenso por oito semanas por ter feito corpo mole durante uma partida diante de Mischa Zverev em Xangai, na China. Para completar, o australiano ainda recebeu duas multas no torneio chinês. Uma por sua postura contra o rival alemão e outra por discutir de forma ríspida com um torcedor.

FEMININO - Em jogo válido pela programação noturna em Roma, a checa Karolina Pliskova se garantiu nas quartas de final da chave feminina de simples ao passar pela norte-americana Sofia Kenin por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/3.

Quarta cabeça de chave e atual sétima tenista do ranking mundial, Pliskova avançou para encarar na próxima fase a bielo-russa Victoria Azarenka, que em outro duelo do dia contou com a desistência da espanhola Garbine Muguruza quando vencia o segundo set por 3 a 1. Antes disso, ela havia liquidado a primeira parcial em 6/4.

O sérvio Novak Djokovic, sexto cabeça de chave, conquistou neste domingo o tricampeonato do US Open ao derrotar na decisão o argentino Juan Martín del Potro, terceiro favorito, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (7/4) e 6/3.

Com mais essa taça, Djokovic, de 31 anos, alcançou o 14º título de Grand Slam na carreira, igualando o norte-americano Pete Sampras. O sérvio agora fica atrás apenas de Roger Federer, que tem 20, e Rafael Nadal, 17. Além de ter ganhado em 2011 e 2015 em Flushing Meadows, Djokovic tem seis títulos do Aberto da Austrália, quatro de Wimbledon e um Roland Garros.

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A primeira colocação no US Open neste ano renderá ao tenista um prêmio de US$ 3,8 milhões (R$ 15 milhões). Del Potro, que faturou o torneio em 2009, com o vice, embolsou US$ 1,85 milhão (R$ 7,5 milhões). No Grand Slam de Nova York, Djokovic igualou as conquistas do espanhol Rafael Nadal e do alemão Ivan Lendl. E fica atrás apenas de John McEnroe, que tem quatro, além de Roger Federer, Jimmy Connors e Pete Sampras, que possuem cinco títulos.

Djokovic chegou para a decisão embalado por 13 sets vencido em sequência e conseguiu impor seu tênis no primeiro set. Com uma quebra no penúltimo game, fechou em 6/3. Na segunda parcial, deu a impressão de que iria fechar com tranquilidade ao abrir 3 a 1. Del Potro, no entanto, reagiu e devolveu a quebra no sexto game.

O sérvio demonstrou irritação ao sofrer o empate e, por pouco, não tomou a virada. O argentino desperdiçou três oportunidades de abrir 5 a 3. Djokovic voltou para o jogo, manteve o serviço e levou o duelo foi para o tie-break. Del Potro errou mais e viu escapar a segunda parcial.

O último set foi equilibrado. Djokovic primeiro conseguiu uma quebra. Del Potro devolveu. Mas o sérvio estava em noite inspirada e conseguiu superar o saque do adversário mais uma vez para garantir o 14º Grand Slam da carreira.

O argentino Juan Martín Del Potro garantiu vaga nas oitavas de final do US Open na noite de sexta-feira. Cabeça de chave número 3 e um dos favoritos à conquista, o tenista conseguiu a classificação ao passar pelo espanhol Fernando Verdasco por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 7/6 (8/6) e 6/3.

Del Potro segue em busca de seu segundo título de Grand Slam, que seria justamente o segundo nos Estados Unidos, onde venceu em 2009. Para isso, porém, ele terá que passar nas oitavas de final pelo croata Borna Coric, cabeça de chave número 20, que eliminou na sexta o russo Daniil Medvedev também em três sets, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/2.

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Apesar do triunfo em três sets sobre Verdasco, Del Potro encontrou dificuldades para passar pelo 31.º favorito no US Open. O argentino chegou a ter o serviço quebrado em duas oportunidades e só conseguiu arrancar na reta final de cada parcial. No total, contabilizou quatro break points aproveitados.

Se o campeão de 2009 está nas oitava de final, o vencedor de 2016 não teve a mesma sorte e foi eliminado precocemente neste US Open. Também na noite de sexta, o suíço Stan Wawrinka não resistiu ao canadense Milos Raonic e caiu por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6), 6/4 e 6/3.

Atualmente apenas na 101.ª colocação do ranking e ainda em busca da melhor forma após sofrer com problemas físicos, Wawrinka foi dominado por Raonic. O canadense, cabeça de chave número 25, abusou de seu forte serviço e encaixou 14 aces, sem ceder sequer uma quebra ao adversário.

Nas oitavas, Raonic terá tarefa complicada. Afinal, vai encarar o cabeça de chave número 11, John Isner, que jogará com o apoio da torcida da casa. O norte-americano passou na noite de sexta pelo sérvio Dusan Lajovic por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (10/8), 6/7 (6/8), 6/3 e 7/5.

FEMININO - Na chave feminina, destaque para a checa Karolina Pliskova. Listada como oitava favorita no US Open, a tenista teve certo trabalho, mas confirmou esta condição diante da norte-americana Sofia Kenin ao vencer por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/2).

Nas oitavas de final, Pliskova terá pela frente outra cabeça de chave. Ela vai encarar a australiana Ashleigh Barty, 18.ª favorita nos Estados Unidos, que eliminou a checa Karolina Muchova também em dois sets, com parciais de 6/3 e 6/4.

Um dos grandes favoritos ao título de Roland Garros, o argentino Juan Martín Del Potro levou um susto logo na estreia do Grand Slam francês, mas largou com vitória nesta terça-feira. O cabeça de chave número 5 do torneio eliminou o veterano dono da casa Nicolas Mahut por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 1/6, 6/1, 6/2 e 6/4.

Del Potro é o sexto colocado no ranking, mas teve bastante dificuldades diante do número 116 do mundo, de 36 anos. Para superar o duelo que se desenhou tão complicado no começo, o tenista argentino contou mais uma vez com seu potente saque, uma vez que disparou nove aces.

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Na próxima rodada, Del Potro pode ter pela frente um compatriota, já que encara o vencedor do duelo entre o argentino Leonardo Mayer e o francês Julien Benneteau, que foi iniciado nesta terça mas não terminou por falta de luz natural. Mayer leva a melhor por 1 set a 0, com parcial de 6/2, e vencia o segundo por 4 a 3 quando a partida foi interrompida.

Outro cabeça de chave que estreou nesta terça-feira foi o norte-americano Jack Sock. Ao contrário de Del Potro, no entanto, ele foi surpreendido. O 14.º favorito de Roland Garros não resistiu à surpresa estoniana Jürgen Zopp, apenas número 136 do mundo, que venceu por 3 sets a 2, com parciais de 6/7 (4/7), 6/2, 4/6, 7/6 (7/5) e 6/3.

Com o resultado, Zopp garantiu vaga na segunda rodada, na qual terá pela frente o belga Ruben Bemelmans. Número 110 do mundo, ele derrotou na estreia o indiano Yuki Bhambri por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/4 e 6/1.

Outro cabeça de chave a ser derrotado na estreia foi o espanhol Feliciano López. Listado como 28.º favorito, ele caiu diante do ucraniano Sergiy Stakhovsky, que levou a melhor em três sets, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/2. Na segunda rodada, Stakhovsky pega o alemão Mischa Zverev, que eliminou seu compatriota Florian Mayer também por 3 sets a 0: 6/2, 6/1 e 7/6 (7/3).

Ainda nesta terça, o sueco Elias Ymer, número 122 do mundo, passou pelo israelense Dudi Sela por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 6/3 e 6/1. Agora, encara o italiano Fabio Fognini, 18.º favorito em Roland Garros.

O alemão Alexander Zverev não teve problemas para avançar às quartas de final do Masters 1000 de Madri, disputado em quadras de saibro. Nesta quinta-feira, o número 3 do mundo avançou ao superar o argentino Leonardo Mayer, o 45º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1 hora e 9 minutos.

Zverev salvou o único break point que Mayer teve no duelo e converteu três, sendo dois na segunda parcial, para assegurar a vitória no duelo inédito no circuito da ATP. E o seu próximo rival no evento espanhol sairá do confronto entre o norte-americano John Isner e o uruguaio Pablo Cuevas.

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Se Zverev avançou com facilidade, outros favoritos, o argentino Juan Martin del Potro e belga David Goffin, foram eliminados nesta quinta-feira em Madri. De virada, o sul-americano e número 6 do mundo perdeu para o sérvio Dusan Lajovic, o 95º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4 e 7/6 (8/6).

Lajovic iniciou a sua participação em Madri ainda no qualifying e agora está classificado às quartas de final, fase em que terá pela frente o sul-africano Kevin Anderson, o número oito do mundo, que passou pelo alemão Philipp Kohlschreiber, o 28º colocado no ranking, por 6/3 e 7/6 (9/7).

Número dez do mundo, Goffin parou no embalo do britânico Kyle Edmund, o 22º colocado do ranking e que na rodada anterior eliminou o sérvio Novak Djokovic. Agora, então, ele aplicou um duplo 6/3 no tenista da Bélgica. E o seu próximo rival vai ser Denis Shapovalov, número 43 do mundo, que aplicou um duplo 6/4 em Milos Raonic (24º) num confronto entre canadenses.

Já o austríaco Dominic Thiem, o número sete do mundo, passou por Borna Coric, o 35º colocado no ranking, por 2/6, 7/6 (7/5) e 6/4. O tenista da Croácia chegou a sacar para fechar o jogo na segunda parcial quando liderava por 5/4, mas permitiu a reação de Thiem.

Com uma grande atuação, o argentino Juan Martín del Potro arrasou o canadense Milos Raonic com parciais de 6/2 e 6/3, neste sábado, em apenas 66 minutos, e se credenciou para enfrentar Roger Federer na decisão do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos.

Horas mais cedo, o tenista suíço sofreu para confirmar favoritismo ao bater o croata Borna Coric por 2 sets a 1, de virada, com 5/7, 6/4 e 6/4, na outra semifinal do torneio norte-americano. A disputa pelo título entre os dois velhos conhecidos do circuito profissional será neste domingo, a partir das 17 horas (de Brasília).

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Este será o 25º confronto entre Federer, atual número 1 do mundo, e Del Potro, o oitavo colocado, que segue consolidando o seu retorno à boa fase depois de ficar temporadas afastado das quadras por causa de lesões graves no punho.

O suíço tem ampla vantagem no retrospecto, com 18 vitórias e seis derrotas, mas a última vez que foi superado em um torneio nos Estados Unidos foi justamente diante do argentino, nas quartas de final do US Open do ano passado, quando eliminou o rival do Grand Slam realizado em Nova York.

Também em 2017, porém, Federer levou a melhor sobre Del Potro, no Torneio de Basileia e nos Masters 1000 de Xangai e Miami. Essa é a segunda vez que o tenista sul-americano vai à final em Indian Wells, onde foi vice-campeão em 2013, caindo na decisão diante do espanhol Rafael Nadal.

No jogo deste sábado contra Raonic, ex-Top 10 que hoje ocupa a 38ª posição da ATP, Del Potro foi soberano. Além de confirmar todos os seus saques sem oferecer chances de quebra, aproveitou quatro de cinco oportunidades de ganhar games no serviço do canadense para encaminhar o seu triunfo em sets diretos de forma rápida.

O espanhol Roberto Bautista Agut conquistou o título do Torneio de Auckland, na Nova Zelândia, pela segunda vez nos últimos três anos. Neste sábado, ele repetiu o feito de 2016 ao derrotar na decisão o argentino Juan Martín del Potro por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 4/6 e 7/5.

O duelo foi bastante equilibrado e repleto de altos e baixos dos dois tenistas durante as 2h07min de duração. O espanhol entrou em quadra como quinto cabeça de chave do torneio, enquanto Del Potro era o segundo, e não escondeu a felicidade por surpreender o favorito.

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"Me sinto fantástico. Foi uma partida inacreditável. Eu lutei bastante em quadra e não conseguia acreditar que estava jogando meu melhor tênis. Hoje, me senti realmente bem em quadra e joguei um tênis muito bom durante a partida. Juan Martín é um grande campeão, ele é muito difícil de bater e joguei dois incríveis games nos últimos dois da partida", avaliou.

Agut contou com um início muito devagar de Del Potro para disparar no primeiro set e vencer com extrema facilidade. O argentino não conseguiu confirmar sequer um game de saque e mostrava sentir muita dificuldade em se adaptar ao clima quente e úmido do local.

A partir da segunda parcial, porém, o duelo ficou equilibrado. Nela, Del Potro recuperou o ritmo e manteve a igualdade até o décimo game, quando conseguiu a quebra necessária para empatar. Mas no terceiro set, a história se inverteu. No 11.º game, foi Agut quem obteve a única quebra para triunfar e levantar o troféu.

"Tive que jogar debaixo do sol e foi muito difícil para mim. O Roberto começou muito bem, ele se movimentou muito melhor do que eu no fundo de quadra. Depois, acho que meu jogo melhorou um poco. Eu não conseguia jogar melhor, mas o Roberto foi bem no fim da partida e não cometeu erros", comentou Del Potro.

SYDNEY - Na decisão do Torneio de Sydney, na Austrália, quem levou a melhor foi o russo Daniil Medvedev. No confronto de zebras diante do australiano Alex de Minaur, o número 84 do mundo, de 21 anos, levou a melhor ao vencer por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 1/6, 6/4 e 7/5, em 2h13min de partida.

Este foi o primeiro título de Medvedev no circuito, o que deve lhe render algumas posições no ranking da ATP. Apesar da queda na decisão, De Minaur também deverá subir na lista. Afinal, o jovem de 18 anos ocupava apenas a 167.ª colocação quando alcançou a decisão.

O argentino Juan Martín del Potro conquistou neste domingo o bicampeonato do Torneio de Estocolmo, na Suécia. Um ano depois de levantar o troféu da competição, o tenista número 19 repetiu o feito ao derrotar na decisão o búlgaro Grigor Dimitrov por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2.

Cabeça de chave número 1, Dimitrov entrou na decisão como favorito, mas não resistiu à potência dos golpes do quarto cabeça de chave da competição. Em 1h23min de partida, Del Potro impôs seu estilo de jogo para derrotar o adversário pela sexta vez no circuito, em oito partidas entre eles.

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Número 8 do mundo e vivendo grande fase em 2017 - são três títulos já conquistados no ano -, Dimitrov entrou em quadra em busca de sua terceira vitória seguida contra Del Potro. Mas já de início ele foi surpreendido pela ótima forma do argentino, que encaixou nove aces, contra cinco do búlgaro.

Dimitrov até teve chances, mas desperdiçou todos os quatro break points a seu favor. Por outro lado, Del Potro foi bem mais eficiente para aproveitar três das cinco oportunidades de quebra que teve e arrancar para o triunfo com certa tranquilidade.

Com isso, Del Potro mostrou ter uma relação especial com Estocolmo. Afinal, foi lá que o argentino conquistou seus dois únicos títulos depois das muitas lesões que sofreu no punho e que o deixaram afastado das quadras por quase um ano. No total, porém, são 20 títulos de simples para o tenista no circuito.

E para alcançar este novo troféu, Del Potro teve campanha praticamente perfeita em Estocolmo, tendo perdido apenas um set na competição, na semifinal, para o espanhol Fernando Verdasco. Pior para Dimitrov, que buscava a oitava conquista da carreira e teve que se contentar com o vice.

MOSCOU - No Torneio de Moscou, na Rússia, o título ficou com o bósnio Damir Dzumhur. Cabeça de chave número 6, o 38.º colocado no ranking da ATP suou, mas derrotou na decisão o lituano Ricardas Berankis, número 169 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 1/6 e 6/4. Este foi apenas o segundo título de Dzumhur no circuito, o segundo este ano.

Rafael Nadal atingiu uma marca histórica nesta segunda-feira. O espanhol alcançou a 150ª semana na liderança do ranking da ATP, com a divulgação da atualização da lista, mas também viu a sua vantagem na relação ser reduzida com a derrota para o suíço Roger Federer na decisão do Masters 1000 de Xangai.

Nadal lidera o ranking com 10.465 pontos, enquanto Federer chegou aos 8.505, reduzindo a diferença, que era de 2.170 na semana passada, para 1.960 pontos depois que eles se enfrentaram na final do evento chinês no último domingo, com triunfo do suíço.

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Afastado das quadras por lesão, o britânico Andy Murray continua em terceiro lugar, mas agora é seguido pelo croata Marin Cilic, que assumiu a quarta posição depois de ser semifinalista em Xangai, ultrapassando o alemão Alexander Zverev, que parou nas terceira rodada.

Mesmo tendo perdido na segunda rodada em Xangai, o austríaco Dominic Thiem ascendeu para o sexto lugar, se aproveitando da inatividade do sérvio Novak Djokovic, agora apenas o número sete do mundo. Quem também caiu por estar afastado das quadras é o suíço Stan Wawrinka, agora o nono colocado no ranking, sendo ultrapassado pelo búlgaro Grigor Dimitrov, eliminado nas quartas de final do Masters 1000 chinês. E o belga David Goffin, que caiu na segunda rodada, completa o Top 10 da ATP.

Semifinalista do Masters 1000 de Xangai, o argentino Juan Martin del Potro ascendeu quatro posições no ranking e agora está na 19ª posição. Enquanto isso, os dois brasileiros que estão entre os cem melhores do mundo perderam terreno. Rogério Dutra Silva caiu quatro postos, para o 81º lugar, enquanto Thomaz Bellucci agora é o número 92 do mundo, tendo perdido duas posições.

DUPLAS - No ranking das duplas, Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot continuam em segundo lugar, atrás do finlandês Henri Kontinen e do australiano John Peers, seus algozes na decisão do Masters 1000 de Xangai. Também batidos nas semifinais por Kontinen e Peers, Bruno Soares e o britânico Jamie Murray estão na quarta posição. Já no ranking de duplistas, Melo é o terceiro colocado e Soares está em décimo lugar.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1º - Rafael Nadal (ESP), 10.465 pontos

2º - Roger Federer (SUI), 8.505

3º - Andy Murray (GBR), 5.290

4º - Marin Cilic (CRO), 4.505

5º - Alexander Zverev (ALE), 4.400

6º - Dominic Thiem (AUT), 3.935

7º - Novak Djokovic (SER), 3.765

8º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.590

9º - Stan Wawrinka (SUI), 3.450

10º - David Goffin (BEL), 2.885

11º - Pablo Carreño Busta (ESP), 2.855

12º - Milos Raonic (CAN), 2.600

13º - John Isner (EUA), 2.550

14º - Sam Querrey (EUA), 2.525

15º - Kei Nishikori (JAP), 2.475

16º - Kevin Anderson (AFS), 2.470

17º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.285

18º - Tomas Berdych (RCH), 2.230

19º - Juan Martin del Potro (ARG), 2.225

20º - Nick Kyrgios (AUS), 2.010

81º - Rogério Dutra Silva (BRA), 648

92º - Thomaz Bellucci (BRA), 576

125º - Thiago Monteiro (BRA), 451

A segunda semifinal da chave de simples do US Open tem tudo para ser um grande jogo. De um lado, o espanhol Rafael Nadal, campeão de 15 Grand Slams em toda a carreira e que voltou ao topo do ranking da ATP nas últimas semanas. Do outro, o argentino Juan Martín Del Potro, que tem um único título entre os quatro maiores torneios do circuito profissional - justamente o torneio em Nova York, local em que ele afirma "se sentir em casa".

Rafael Nadal e Juan Martin del Potro disputam a semifinal nesta sexta-feira, na quadra Arthur Ashe (a quadra central), em Flushing Meadows. Nas quartas de final, Juan Martin del Potro venceu o suíço Roger Federer por 3 sets a 1 em mais um jogo onde ele recebeu grande apoio dos torcedores - muitas vezes, o árbitro precisou pedir silêncio por conta da gigantesca festa, similar à feita pelos argentinos em estádios de futebol.

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"Me sinto em casa jogando nessa quadra, jogar aqui me faz muito feliz. Me encanta ver a arquibancada me animando, como o fazem por Roger ou Rafa (Nadal). Espero que apoiem da mesma maneira na próxima partida", afirmou Delpo logo após vencer Federer. Na quadra, muitos argentinos levaram bandeiras do país e uma cena chamou a atenção - um torcedor com a camisa do Boca Juniors comemorando a vitória abraçado a outro que vestia a camisa do arquirrival River Plate.

Sobre o duelo contra Rafael Nadal, o argentino disse que vai estudar o que fazer em quadra até momentos antes do duelo. "Ele é o número 1 do mundo e está jogando com confiança este torneio. É canhoto, então pode achar meu backhand facilmente, não sei qual será minha estratégia. Com certeza vou tentar fazer winners no meu forehand e não correr muito, pois minhas pernas estão cansadas".

A vitória de Juan Martin del Potro em cima de Roger Federer também serviu para muitos argentinos criticarem a seleção de futebol do país, que ocupa a quinta posição nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Mário Kempes, campeão mundial em 1978, escreveu em seu Twitter que "se pelo menos dois ou três jogadores tivessem a garra de Del Potro, a seleção argentina não estaria sendo criticada da maneira que está sendo".

Rafael Nadal, que nas quartas de final venceu por 3 sets a 0 o jovem russo Andrey Rublev, considerado uma das maiores promessas do tênis mundial, já enfrentou Juan Martin del Potro em 13 ocasiões - venceu oito partidas e perdeu cinco. O espanhol elogiou muito o rival argentino. "Juan Martín é um grande jogador. Quando ele está jogando bem, é difícil vencê-lo. O forehand dele é provavelmente o golpe o mais rápido do circuito", disse o espanhol.

"Para vencer, precisarei jogar o meu melhor tênis, preciso estar muito concentrado em meu saque e ser agressivo porque se você deixar Delpo jogar de boas posições com seu forehand, você está morto", complementou Rafael Nadal, que perdeu no duelo mais recente, no ano passado, na semifinal do torneio olímpico de tênis dos Jogos do Rio-2016.

Na outra semifinal, o sul-africano Kevin Anderson, número 28 do mundo, enfrenta o espanhol Pablo Carreño Busta, 12.º . Os dois jogadores estão bem ranqueados, mas têm popularidade bem menor do que Rafael Nadal e Juan Martin del Potro.

Não haverá um duelo entre Roger Federer e Rafael Nadal nesta edição do US Open. O adiamento do sempre aguardado confronto se deu após Juan Martin del Potro provocar nova decepção ao astro suíço em Flushing Meadows. O argentino, o número 28 do mundo, se impôs diante de Federer, o terceiro colocado no ranking da ATP, no fim da noite de quarta-feira (6) por 7/5, 3/6, 7/6 (10/8) e 6/4 para se garantir nas semifinais do único torneio de Grand Slam que venceu em uma carreira atrapalhada por lesões.

A conquista de Del Potro em 2009 também contou com uma vitória diante de Federer, então na final. Agora, o argentino encerrou uma sequência de 18 vitórias do suíço em torneios do Grand Slam, impedindo que um novo capítulo da rivalidade entre Federer e Nadal ganhasse um novo capítulo, dessa vez no US Open, onde curiosamente nunca se enfrentaram.

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Federer havia conquistado neste ano os títulos do Aberto da Austrália e de Wimbledon, elevando o seu recorde de títulos nos torneios do Grand Slam para 19. Mas diante de Del Potro se mostrou errático nos momentos em que poderia ter assumido o controle da partida.

Isso não significa que faltaram momentos de brilho na partida de 2 horas e 51 minutos. Pelo contrário, cada tenista realizou alguns disparos sublimes. Federer teve problemas com seus golpes de direita. Além disso, perdeu o decisivo terceiro set, quando esteve quatro vezes a um ponto de fechá-lo.

Porém, não houve tanto suspense na quarta parcial. Em 2/2, Del Potro aproveitou break point com um golpe cruzado de revés e não cedeu a dianteira. O argentino pareceu não sentir os efeitos da maratona de cinco sets e três horas e meia da partida que disputou nas oitavas de final, quando chegou a estar perdendo por 2 a 0 para o austríaco Dominic Thiem, e nem exibiu qualquer efeito de debilidade pelo resfriado que pegou durante esta edição do US Open.

Em grande atuação, exibiu golpes poderosos e precisos para garantir a sua sexta vitória em 22 duelos com Federer. Agora terá pela frente Nadal, que lidera o confronto direto por 8 a 5. A partida será disputada na sexta-feira, assim como a outra semifinal desta edição do US Open, entre o sul-africano Kevin Anderson e o espanhol Pablo Carreño Busta.

Os principais favoritos que entraram em quadra na noite de terça-feira pela chave de simples no Torneio de Washington não decepcionaram. Foram os casos de Dominic Thiem, o cabeça de chave número 1 do evento, Kei Nishikori e Juan Martin del Potro, que já foi campeão três vezes desse ATP 500. Assim, todos eles se classificaram à terceira rodada.

Número 32 do mundo, Del Potro não jogava em Washington desde 2013 e conquistou o seu 15º triunfo consecutivo nesse torneio ao derrotar o eslovaco Lukas Lacko, 119º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2. Agora, o número 32 do mundo fará um grande duelo com o japonês Kei Nishikori, que sofreu, mas superou o norte-americano Donald Young por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 7/6 (7/5). O argentino está em vantagem de 5 a 1 no confronto direto com o número 9 do mundo.

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Já o austríaco Thiem, o número 7 do mundo, derrotou o suíço Henri Laaksonen, o 96º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com um duplo 6/3. O seu próximo adversário na competição norte-americana vai ser o tunisiano Malek Jaziri.

Por sua vez, o brasileiro Bruno Soares começou com vitória a sua participação na chave de duplas do Torneio de Washington, disputado em quadras duras. Na noite de terça-feira, o tenista mineiro e o britânico Jamie Murrat superaram o francês Edouard Roger-Vasselin e o norte-americano Steve Johnson por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (10/8) e 6/1, em 1 hora e 20 minutos.

O sérvio Novak Djokovic está na semifinal do Masters 1000 de Roma. Em jogo suspenso pela chuva na última sexta-feira e reiniciado na manhã deste sábado (horário de Brasília), o número 2 do mundo não teve maiores dificuldades para passar pelo argentino Juan Martín Del Potro por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4.

Cabeça de chave número 2 e principal favorito ainda vivo no saibro italiano, Djokovic havia deixado a vitória encaminhada na última sexta. Ele havia vencido o primeiro set por 6 a 1 e perdia o segundo por 2 a 1, sem quebras de ambos os lados, quando um temporal repleto de relâmpagos caiu em Roma e obrigou os organizadores a suspender a partida.

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Neste sábado, o sérvio não perdeu o embalo e entrou em quadra disposto a resolver rapidamente a partida. Depois de ver Del Potro confirmar o primeiro game em seu serviço, quebrou o segundo e conseguiu a vantagem necessária para fechar o duelo sem maiores sustos.

Entre a sexta e o sábado, Djokovic precisou de 1h31min para garantir o triunfo e a classificação. O resultado de 2 sets a 0, no entanto, não traduz exatamente o que foi a partida, já que em boa parte dos games o sérvio teve dificuldade para vencer. Só que nos momentos decisivos, ele soube impor seu melhor jogo.

O resultado deste sábado também ampliou a freguesia de Del Potro contra Djokovic, já que o sérvio bateu o adversário pela 14.ª vez em 18 partidas entre eles. O argentino, no entanto, ao menos pôde celebrar a ida às quartas de finais de um Masters 1000, o que deve fazê-lo subir no ranking, no qual está em 34.º no momento.

Agora, Djokovic lutará por uma vaga na grande final em Roma. Em busca do segundo título da temporada, o 68.º da carreira, o sérvio vai encarar o austríaco Dominic Thiem, oitavo cabeça de chave e algoz de Rafael Nadal nas quartas. Quem avançar, encara o alemão Alexander Zverev ou o norte-americano John Isner na decisão.

Sem treinador em sua retomada no circuito, o argentino Juan Martín del Potro convidou o brasileiro Gustavo Kuerten para ser seu novo técnico, revelou o tricampeão de Roland Garros. Guga, contudo, recusou o convite para se concentrar em seus projetos pessoais e para se dedicar à família.

"Eu adoraria ajudar o Del Potro porque é um jogador que tem condições de chegar a número 1 do mundo. Mas, em função de todos os compromissos que já assumi, a minha prioridade no tênis é o desenvolvimento da Escolinha Guga, projeto que tem a ambição de transformar o tênis no Brasil. E além disso o que sobra de tempo é dedicado à família, para eu acompanhar o crescimento dos meus filhos, disse Guga.

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O brasileiro, no entanto, não descartou atuar como treinador no futuro, embora sem estabelecer um prazo. "Quem sabe quando as crianças cresceram, daqui a alguns anos, eu tenha condições de viver esse tipo de experiência", declarou Guga, que é pai de duas crianças: Luis Felipe, de três anos, e Maria Augusta, de cinco.

Guga foi um dos dois nomes citados publicamente por Del Potro nos últimos dias como possíveis treinadores. Além do brasileiro, o argentino citou o norte-americano Pete Sampras, dono de 14 títulos de Grand Slam. Del Potro não confirmou se chegou a entrar em contato com Sampras, mas contactou Guga.

Del Potro vem disputando os torneios do circuito sem um treinador fixo nos últimos meses. Ele costuma contar com o apoio de Daniel Orsanic, capitão da Argentina na Copa Davis e ex-treinador de Thomaz Bellucci. Mas sem vínculo formal.

Ex-número 4 do mundo e campeão do US Open de 2009, Del Potro tenta recuperar sua melhor forma física e técnica neste ano após perder boa parte das últimas temporadas em razão de uma série de problemas físicos, principalmente no punho esquerdo.

Novak Djokovic e Juan Martin del Potro fizeram mais um grande duelo na noite da quarta-feira, sendo que dessa vez quem se deu melhor foi o sérvio, se vingando da derrota na sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio e se classificando às quartas de final do Torneio de Acapulco, ATP 500 disputado em quadras duras no México.

De virada, o número 2 do mundo superou o 32º colocado no ranking por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/4, em 2 horas e 38 minutos. Assim, além de avançar no evento mexicano, Djokovic abriu 12 a 4 no confronto direto com Del Potro e agora vai duelar com o australiano Nick Kyrgios por uma vaga nas semifinais em Acapulco.

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Del Potro esteve próximo da vitória no terceiro set, quando converteu um break point e abriu 4/3, mas depois Djokovic venceu três games consecutivos para fechar a parcial decisiva em 6/4 e o jogo em 2 sets a 1.

Já o austríaco Dominic Thiem também está garantido nas quartas de final em Acapulco. Campeão do Rio Open no último fim de semana, o número 9 do mundo manteve o embalo e superou na noite de quarta o francês Adrian Mannarino, 65º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3. Seu próximo rival vai ser o norte-americano Steve Johnson.

Os outros dois duelos das quartas de final da chave de simples do Torneio de Acapulco já estavam definidos e serão: Steve Johnson (Estados Unidos) x Marin Cilic (Croácia) e Yoshihito Nishioka (Japão) x Rafael Nadal (Espanha).

MARCELO MELO É ELIMINADO - O brasileiro Marcelo Melo segue sem conseguir emplacar grandes resultados na temporada 2017. Na noite de quarta, o mineiro e o polonês Lukasz Kubot perderam na estreia no Torneio de Acapulco para o mexicano Santiago Gonzalez e o espanhol David Marrero por 7/6 (7/3) e 6/3.

O canadense Milos Raonic está classificado à final do Torneio de Delray Beach, disputado em quadras duras. Na noite deste sábado, o número 4 do mundo avançou à decisão do ATP 250 norte-americano ao superar o argentino Juan Martin del Potro, o 42º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (8/6), em 1 hora e 46 minutos. Agora disputará o título com o norte-americano Jack Sock.

Raonic contou com o seu poderoso saque para superar Del Potro e desempatar o confronto direto com argentino, diante de quem agora soma duas vitórias e uma derrota. O canadense disparou 17 aces em todo o duelo, contra apenas quatro do argentino.

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No primeiro set, Raonic nem teve o seu serviço ameaçando, convertendo um de cinco break points para vencer por 6/3. No segundo set, o canadense conseguiu mais uma quebra de saque, mas toda a garra de Del Potro impediu que Raonic fechasse o jogo no 12º game, quando o argentino quebrou o seu serviço e forçou a realização do tie-break. Só que aí o canadense seu deu melhor, garantindo o seu triunfo.

Na semifinal entre dois tenistas norte-americanos no Torneio de Delray Beach, Jack Sock, o número 21 do mundo, venceu os últimos sete pontos no tie-break da segunda parcial para superar Donald Young, o 69º colocado no ranking da ATP, por 6/4 e 7/6 (7/2) para se garantir na decisão.

Sock, o terceiro cabeça de chave, vai encarar na final o primeiro pré-classificado, contra quem está em desvantagem de 8 a 2 no confronto direto. Mas foi o norte-americano quem venceu o último duelo, na edição de 2016 do Masters 1000 de Xangai.

Na sua semifinal, Sock não teve o saque quebrado e só concedeu um break point a Young. Assim, ele chega à decisão sem ter perdido sequer um set em Delray Beach nas quatro partidas que atuou e ainda com vitórias nos três tie-breaks que disputou.

Esta foi a segunda semana consecutiva em que Young foi eliminado nas semifinais por um tenista dos Estados Unidos. Anteriormente, caiu nessa mesma etapa para Ryan Harrison, que faturou o título do Torneio de Memphis.

O argentino Juan Martin del Potro e o canadense Milos Raonic vão fazer neste sábado uma das semifinais do Torneio de Delray Beach, ATP 250 norte-americano disputado em quadras rápidas. Nesta sexta-feira eles triunfaram pelas quartas de final e agora buscarão uma vaga na decisão, que contará com a presença de um tenista dos Estados Unidos.

Del Potro faz em Delray Beach a sua estreia no circuito mundial do tênis em 2017, depois de viver uma temporada de redenção no ano passado. Em 2016, após conseguir se afastar das lesões, ele conquistou a medalha de prata nos Jogos do Rio e avançou às quartas de final do US Open, fechando o ano com a inédita conquista da Copa Davis pela Argentina. Agora, ele vai tentar se classificar à decisão em confronto com Raonic, a quem venceu uma vez e perdeu outra.

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Nesta sexta, pelas quartas de final, Del Potro, o número 42 do mundo, derrotou o norte-americano Sam Querrey, o 35º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com um duplo 7/5. O argentino sofreu com os 16 aces do tenista dos Estados Unidos - fez apenas oito -, mas não teve sequer um break point contra e converteu um em cada parcial.

Número 4 do mundo, Raonic se classificou às semifinais ao superar o britânico Kyle Edmund, o 39º colocado no ranking, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/4, em 1 hora e 39 minutos. O canadense disparou dez aces na partida. Após perder o primeiro set, não teve sequer um break point contra e definiu a sua vitória com uma quebra de serviço em cada parcial.

A outra semifinal em Delray Beach envolverá dois tenistas norte-americanos: Donald Young (69º colocado no ranking da ATP) e Jack Sock (21º). Young se classificou um dia antes, com a desistência do evento do belga Steve Darcis, enquanto Sock superou nesta sexta-feira o norte-americano Steve Johnson (26º) por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6.

O tenista argentino Juan Martín del Potro anunciou na noite de sexta-feira que não vai mesmo disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada de 2017, que terá início no dia 16 de janeiro, na cidade de Melbourne. O ex-número 4 do mundo tomou esta decisão por causa do pouco tempo de recuperação física depois de um 2016 mais longo e desgastante que o esperado.

"O que eu preciso é de alguém para me deixar fisicamente em condições para aguentar o ano todo (em 2017)", afirmou o argentino há cerca de uma semana, antes de tomar a decisão, ainda surpreso com a temporada que teve em 2016. Voltando de seguidos problemas físicos, ele mostrou rápida evolução. Foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, em agosto, e ajudou a Argentina a faturar o inédito título da Copa Davis contra a Croácia, em Zagreb.

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Foi justamente a disputa da Copa Davis que acabou alongando a temporada do argentino, restando pouco tempo para férias e pré-temporada. "Estamos procurando definir qual é a nossa prioridade. Se o tênis pôde me esperar por dois anos, acho que a Austrália pode me aguardar por mais um", afirmou Juan Martín del Potro, que pouco jogou em dois anos em razão de lesões no punho esquerdo.

O tenista ainda admite estar em dúvida para competir novamente a Copa Davis, no mês seguinte, quando a Argentina vai iniciar a defesa do título contra a Itália, em Buenos Aires. "Temos ainda algum tempo até lá, mas não muito. E será uma disputa no saibro, superfície que tem me dado trabalho", disse Del Potro, atualmente o número 38 do ranking da ATP, há cerca de uma semana.

Com duas vitórias na decisão da Copa Davis, sendo uma delas épica no último domingo, Juan Martín del Potro coroou em grande estilo o final da temporada na qual pôde retornar ao circuito profissional jogando em alto nível após dois anos seguidos atrapalhados por uma série de graves lesões no punho.

Vice-campeão olímpico nos Jogos do Rio, em agosto, quando eliminou já na estreia do torneio de simples o sérvio Novak Djokovic e só foi cair na decisão do ouro diante do britânico Andy Murray, atual líder do ranking mundial, Del Potro depois daria o troco no rival na semifinal desta edição Davis, em Glasgow, na Escócia, onde foi decisivo para levar a Argentina à final.

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No último domingo, manteve os argentinos vivos na decisão diante da Croácia, em Zagreb, ao superar Marin Cilic, atual sexto tenista do ranking mundial, por 3 sets a 2, de virada, em um jogo de quase cinco horas. Antes disso, derrotou Ivo Karlovic no primeiro dia do confronto entre os dois países, na sexta-feira, e esteve em quadra na derrota que os argentinos sofreram na partida de duplas que deixou os croatas a um triunfo do título, no sábado.

A vitória heroica de Del Potro no domingo serviu como motivação extra para Federico Delbonis, 41º colocado da ATP, que passou pelo experiente Ivo Karlovic, o atual 20º, com surpreendentes 3 sets a 0 para dar o título inédito da Davis à Argentina, fechando a série melhor de cinco partidas com a Croácia em 3 a 2.

"Me inspirei em Juan Martín, em tudo o que ele passou desde o terceiro set (do jogo contra Cilic). Essa foi a grande motivação para mim", afirmou o outro herói argentino deste domingo na decisão.

Del Potro, por sua vez, festejou o fato de que conseguiu uma reação incrível diante de Cilic, após perder dois sets. "Desde a parte emocional, foi um dos jogos mais importantes da minha vida. Vou lembrar dele para sempre, vai ser inesquecível", ressaltou o argentino, reconhecendo que há pouco tempo se viu muito próximo de se aposentar do tênis profissional, tendo em vista os seguidos problemas no punho e as cirurgias as quais foi submetido nos dois anos anteriores.

"Obrigado a todos que não deixaram que eu me aposentasse. Estive muito perto de não jogar mais e aqui estou", comemorou Del Potro, que por causa dos longos períodos de afastamento das quadras chegou a figurar na 1.045ª colocação da ATP em 8 de fevereiro deste ano. Ex-número 4 do mundo, ele fechou a temporada como 38º colocado do ranking, sendo que derrotou em 2016 seis dos dez jogadores que terminaram entre os dez primeiros.

Campeão do ATP 250 de Estocolmo, em outubro, quando encerrou um jejum de títulos que durava desde janeiro de 2014, quando faturou o Torneio de Sydney, Del Potro também foi reconhecido pela ATP com o prêmio de melhor retorno do ano. Para completar, foi às quartas de final do US Open, torneio de Grand Slam que conquistou em 2009, e saiu ovacionado de quadra pela torcida mesmo após perder para o suíço Stan Wawrinka, que anteriormente o argentino havia derrotado na última edição de Wimbledon.

Para se ter uma ideia da evolução de Del Potro, nesta temporada ele acumulou 32 vitórias em 42 partidas, após ter realizado apenas quatro jogos em 2015, quando venceu dois deles e perdeu outros dois. E o seu calvário já havia começado em 2014, quando, embora tenha sido campeão em Sydney, disputou apenas dez jogos, ganhando sete e perdendo três, sendo que fez a sua última partida naquele ano em fevereiro.

A Associação dos Tenistas Profissionais anunciou nesta quinta-feira (10) os ganhadores de várias honrarias da premiação deste ano da entidade, que revelou os nomes às vésperas do início da disputa do ATP Finals, torneio que reunirá os melhores jogadores da temporada a partir deste domingo, em Londres.

Mesmo afastado das quadras há um bom tempo em meio a uma temporada na qual foi atrapalhado por lesões, o suíço Roger Federer deu mais uma demonstração de sua enorme popularidade ao ser eleito o tenista favorito do fãs pelo 14º ano seguido. Desde 2003, por sua vez, o recordista de títulos de Grand Slam contabilizou 33 honrarias conquistadas na premiação da ATP.

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Os irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan, por sua vez, faturaram pelo 12º ano seguido o prêmio de dupla predileta dos fãs. Diferentemente de Federer, porém, os dois estarão presentes neste próximo ATP Finals e integrarão na primeira fase da competição um grupo que contará com a presença de dois tenistas brasileiros: Bruno Soares, parceiro de britânico Jamie Murray, e Marcelo Melo, que forma dupla com Ivan Dodig.

Outro tenista de destaque que entrou na lista de premiados pela ATP neste ano foi o argentino Juan Martín del Potro, que ganhou o prêmio Retorno do Ano depois de ser atrapalhado em temporadas anteriores por uma série de lesões no pulso que o deixaram longos períodos afastado das quadras.

Entre outros feitos, Del Potro foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, onde eliminou ninguém menos do que Novak Djokovic em sua estreia. Para completar, foi campeão do Torneio de Estocolmo e ajudou a levar a Argentina à final da Copa Davis, na qual seu país eliminou a Grã-Bretanha de Andy Murray nas semifinais.

Já o jovem francês Lucas Pouille, uma das principais promessas do tênis atual, foi eleito pelos próprios tenistas do circuito profissional como o jogador que mais se desenvolveu neste ano e também garantiu esta honraria da ATP.

O croata Maric Cilic, por sua vez, ganhou esta edição do prêmio Arthur Ashe, que valoriza jogadores que se preocupam com questões humanitárias. Cilic, no caso, foi premiado por ações realizadas por meio de projetos educacionais de sua fundação.

Já os vencedores dos prêmios concedidos a quem termina o ano como líder do ranking de simples e a quem fecha como líderes da listagem de duplas serão determinados apenas no ATP Finals. Disputam esta honraria individual Murray e Djokovic, enquanto nas duplas o prêmio está entre Pierre-Hugues Herbert/Nicolas Mahut e Jamie Murray/Bruno Soares.

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