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Nesta segunda (04), a Ford lança o novo Focus em quatro telas, utilizando todo o potencial das plataformas Microsoft. O anunciante reforça o diferencial tecnológico dos carros apostando no formato inovador de multiplataformas que a Microsoft oferece ao usuário. Desta maneira, a Ford espera atingir diariamente, cerca de 8,5 milhões de pessoas. 

“Para lançar o carro mais tecnológico da Ford, precisávamos de um parceiro com a mais inovadora plataforma de interação. Esta nova proposta da Microsoft coube perfeitamente com a estratégia de posicionamento do Novo Focus 2014, um carro que trás tecnologias surpreendentes, sendo quase impossível visualizar tudo numa única tela”, revela Maurício Greco, gerente de comunicação de marketing da Ford. 

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A campanha, criada pela JWT,  fará o lançamento da seguinte forma nas plataformas:  

Windows8 -  campanha aparecerá nos Bing Apps, aplicativos de conteúdo que já vem instalados e ficam disponíveis aos consumidores.

Xbox Live - os usuários poderão assistir ao filme da campanha em alta definição, sendo acionado pelo controle ou Kinect, proporcionando uma experiência rica, interativa e eficiente.

Skype -  a campanha estará com exclusividade o dia todo na Home Page e também na janela de conversação

MSN -  lançamento estará na Home Page e nos principais canais: Autos, Estadão, New York Times, ESPN, Notícias, Esportes, Dinheiro, Tecnologia e Entretenimento. 

Adoro atalhos de teclado, especialmente aqueles que me ajudam a navegar mais facilmente pelo sistema. E se há um lugar onde é necessário mais facilidade, é no Windows 8. O novo sistema operacional da Microsoft foi criticado (inclusive por mim) por ser pouco intuitivo, com várias funções e recursos úteis e populares (como o comando "Desligar") em locais difíceis de encontrar.

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Felizmente, a Microsoft não se esqueceu de colocar alguns atalhos de teclado úteis no Windows 8. Aqui estão cinco deles que você deveria aprender rapidinho:

Windows+C: Abre uma barra de ferramentas (chamada pela Microsoft de “Charms Bar”) na lateral direita da tela, com acesso rápido a funções como busca, compartilhamento e configurações.

Windows+D: Abre o bom e velho Desktop. Uma vez nele, pressionar Windows+D novamente minimiza/restaura todas as janelas, como no Windows 7. Para voltar à tela Iniciar, pressione a tecla Windows.

Windows+I: Acesso direto ao painel de configuração, onde você irá encontrar, entre outras opções, um botão para desligar o PC.

Windows+PrintScrn: Tira um screenshot, uma “foto” da tela, e a salva (no formato PNG) em uma subpasta chamada Screenshots dentro de sua pasta de imagens.

Windows+X: abre um menu com atalhos para opções de gerenciamento de energia, gerenciar de dispositivos, gerenciamento de discos e o prompt de comando. 

Pronto, estes são os cinco atalhos de teclado do Windows 8 que todo usuário deve conhecer. Encontrou outros que acha interessantes? Compartilhe-os com os outros leitores deixando um comentário abaixo.

A estrela do Windows 8 são os apps, então é importante encontrar os melhores para suas necessidades. A Microsoft fez um excelente trabalho com os essenciais como Mensagens, Email e SkyDrive, mas há alguns outros que são excelentes e você deveria baixar sem demora.

O problema é que a Windows Store ainda está na infância, e não tem apps oficiais para vários serviços populares como o Twitter e Facebook. Mas mesmo que não tenha a variedade de opções disponíveis nas lojas da Apple e Google, ainda tem uma quantidade suficiente para deixá-lo perdido. Até encontrar os destaques, você terá de passar por um monte de “lixo” no caminho, como em qualquer app store.

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Para ajudá-lo analisamos dúzias e dúzias de apps disponíveis no lançamento do sistema, depois testamos algumas dúzias mais, e compilamos esta lista de nossas favoritas. Embora não sejam o suficiente para cobrir todas as suas necessidades, com certeza irão ajudá-lo a fazer mais com seu PC com o Windows 8. Todos os apps que mencionamos podem ser encontrados no app Loja, parte do Windows 8

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Netflix

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Este app é gratuito e fácil de usar, com uma interface atraente e navegação intuitiva em PCs com telas sensíveis ao toque. Você tem acesso completo ao catálogo de filmes e o streaming de vídeo através do app parece melhor do que através do navegador, o que é motivo suficiente para adicioná-lo à sua tela Iniciar.

IM+

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Todo mundo precisa de um bom programa para mensagens instantâneas. O Windows 8 vem com um, chamado Mensagens, mas por enquanto ele só funciona com o Windows Messenger e o chat do Facebook. A solução é instalar o IM+, da Shape, que suporta uma enorme variedade serviços, entre eles o Google Talk, Yahoo! Messenger, ICQ, AOL Chat, Jabber e muitos outros. Também é possível habilitar notificações, para que o programa lhe avise de novas mensagens mesmo quando você estiver usando outro app.

TuneIn Radio

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Este app permite que você ouça a programação de milhares de estações de rádio AM e FM do Brasil e do mundo, sem pagar um centavo por isso. A qualidade de áudio é ótima, é possível filtrar as estações por localização, gênero ou idioma e um bloco dinâmico mostra na tela Iniciar informações sobre o que você está ouvindo. E além das estações de rádio, o programa também inclui em seu catálogo muitas emissoras que transmitem apenas via Internet. Ótimo pra uma tarde de trabalho regada a rock dos anos 80, ou pra matar a saudade de casa durante uma viagem.

Skype

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O popular software de comunicação, agora desenvolvido pela Microsoft, ganhou há alguns dias uma versão feita sob medida para o Windows 8. Você pode fazer chamadas de áudio e vídeo e enviar mensagens de textospara outros usuários. O app se integra ao livro de endereços do sistema (no app Pessoas) e roda em plano de fundo, notificando o usuário de novas mensagens e chamadas mesmo que um outro aplicativo esteja sendo usado. E tudo isso, segundo os desenvolvedores, com pouco consumo de energia, o que é importante para quem roda o Windows 8 em notebooks e tablets.

Microsoft Minesweeper

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O Windows 8 é a única versão do Windows de que me lembro que não vem com o popular “caça-minas” instalado, mas é possível baixar uma versão modernizada gratuitamente. A jogabilidade é a mesma de sempre, mas o visual foi aprimorado e há novos recursos como um “Modo Aventura” com tesouros e armadilhas, um ranking online e a integração com a rede Xbox Live, para que você possa compartilhar seus resultados e troféus com os amigos.

Clock

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Baixar um app de relógio parece bobeira, até você notar que a Microsoft não inclui um relógio sempre visível no Windows 8: ele só aparece quando você invoca a barra de amuletos (com Windows + C, ou colocando o cursor do mouse no canto superior direito da tela). Já este app coloca em sua tela Iniciar um bloco dinâmico com a hora, e também pode ser usado como timer, cronômetro e alarme.

SmartGlass

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Este app funciona como uma “segunda tela” para um Xbox 360, monitorando o que você está assistindo ou jogando no console e oferecendo informações complementares como listas de troféus e conteúdo adicional. Também permite que você use seu PC ou tablet como um controle remoto do console, iniciando vídeos ou jogos diretamente a partir do app. 

Além disso o SmartGlass se integra a alguns jogos, permitindo que você veja as estatísticas de uma partida de futebol, gerencie a playlist de um jogo de música ou consulte um mapa da pista enquanto disputa uma corrida com os amigos. 

StumbleUpon

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Este serviço é uma forma fantástica de descobrir coisas novas e interessantes na internet, e o aplicativo torna ainda mais fácil descobrir seu próximo site ou vídeo favorito. Um bloco dinâmico mostra sugestões de conteúdo que combina com seus interesses, e o app também permite que você compartilhe sites, músicas e vídeo no serviço através da integração com a função Compartilhar na barra de “charms” do Windows 8. É uma ótima ferramenta para adicionar um fator surpresa à sua experiência online, e é completamente gratuita.

HowStuffWorks

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Este app é basicamente um pacotão com todos os excelentes artigos, vídeos e podcasts do site HowStuffWorks (ComoTudoFunciona, em português), com um bloco dinâmico em sua tela Iniciar que é atualizado sempre que há algo novo. O app tem alguns defeitinhos, como blocos próximos demais e o fato de que os podcasts param de tocar se você trocar de app, mas ainda assim é fantástico e merece um lugar de destaque em sua tela Iniciar.

MovieGuide

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Ótimo para os fanáticos por cinema, este app combina as informações e trivia do IMDB com a variedade de trailers do YouTube e o recurso de criação de listas do Flixster em um só app. Algumas das informações sobre filmes e atores, especialmente os mais obscuros, vem da Wikipedia e podem deixar a desejar, mas o belo design e a facilidade em descobrir informações mais do que compensam isso. 

Analisar um sistema operacional é uma empreitada peculiar, porque as pessoas não usam sistemas operacionais. Elas usam aplicativos, e o sistema deve ser o mais transparente possível, servido apenas como um trampolim para eles. E com o uso cada vez maior da nuvem e de dispositivos móveis, a idéia de um sistema operacional limitado a uma única plataforma (o PC) é menos relevante hoje do que alguns anos atrás. Hoje em dia, em vez de sistemas temos “ecossistemas”: da Microsoft, da Apple, da Google. Escolha um.

Dito isto, os usuários de PCs esperam que seus aplicativos Windows rodem como sempre, e querem ter o mesmo nível de controle sobre seus notebooks e desktops que sempre tiveram. Novos recursos de software devem permitir que os usuários façam mais com suas máquinas. E como a reação ao finado Windows Vista demonstrou, enfeites e firulas não devem prejudicar o desempenho da máquina, ou exigir novo hardware.

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Conseguirá o Windows 8 atingir seu objetivo de ser um aspecto de um novo ecossistema da Microsoft enquanto mantém suas raízes no PC? Poderão os computadores atuais rodar o Windows 8 sem a necessidade de caros monitores sensíveis ao toque? Irá a nova interface afastar os usuários atuais, ou atraí-los para o ecossistema? Tentarei responder a estas e outras questões neste mergulho até as profundezas do Windows 8.

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Esta será a "cara" dos PCs daqui por diante

Este review foi escrito tendo como base a versão RTM (Release to Manufacturing) do Windows 8, que deve ser idêntica à que chega às lojas e novos PCs em 26 de Outubro. Rodamos o sistema em um PC razoavelmente poderoso, com um monitor comum (sem touch), teclado e mouse. Também usamos um ultrabook Samsung Series 9, equipado com um trackpad da Elan que tem total suporte a gestos multitoque.

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A interface

O Windows 8 tenta fazer você ligar seu login no sistema a uma conta Microsoft. Isso é opcional, mas permite que você use seu login e senha do Messenger ou Outlook.com como login e senha do sistema, além de permitir uma melhor integração com recursos online.

Por exemplo, você pode pedir para o sistema salvar “na nuvem” suas preferências (imagem associada à conta, lista de apps instalados, fundo da tela Iniciar e da lockscreen, configuração do programa de e-mail, etc) e elas serão automaticamente restauradas em um novo PC quando você fizer o login, facilitando uma migração.

Como mencionei anteriormente, o Windows 8 foi projetado para ser parte de um ecossistema, junto com o Windows Phone (que também chega à versão 8 em breve) e o Windows RT. A Microsoft acredita tão fortemente nessa idéia que transformou a interface antigamente conhecida como “Metro”, que nasceu no Windows Phone, na interface principal do novo sistema, mesmo no Desktop. 

A nova interface aparece na tela Iniciar, assim que o computador é ligado. Ela é um substituto do Menu Iniciar, uma das principais características do Windows desde 1995. Os aplicativos aparecem como blocos coloridos, que podem ser arrastados com o mouse e reordenados. É possível procurar por um aplicativo simplesmente digitando os primeiros caracteres de seu nome: a lista de resultados se reordena automaticamente à medida em que você digita.

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A tela Iniciar é seu ponto de partida no Windows 8. Clique para ampliar

A tela se estende horizontalmente, e basta mover a rodinha do mouse ou deslizar os dedos da direita para a esquerda sobre o trackpad do notebook para “rolar” a lista e ver mais apps. Um clique no botão “-” no canto inferior direito da tela, ou um gesto de pinça com os dedos, dá acesso a uma visão geral, mostrando todos os blocos de uma só vez.

Mas nem todos os aplicativos (incluindo acessórios do Windows como o Paint ou o Bloco de Notas) aparecem na tela Iniciar por padrão. Para acessá-los você deve clicar com o botão direito do mouse sobre uma área vazia da tela e clicar no botão “Todos os aplicativos” no canto interior direito dela para acessar a lista Aplicativos. Se quiser que um aplicativo fique sempre visível, clique com o botão direito do mouse sobre seu ícone e escolha a opção “Fixar na Tela Inicial”.

Um dos principais recursos da tela Iniciar são os blocos dinâmicos. Eles são duas vezes mais largos que os blocos normais e mostram informações atualizadas constantemente, como os widgets em smartphones Android. O bloco Pessoas, por exemplo, mostra as últimas mensagens de seus contatos no Twitter ou Facebook. Também há blocos com suas fotos, a previsão do tempo, as últimas notícias, etc. À medida em que você instala aplicativos da Microsoft Store, novos blocos dinâmicos irão aparecer.

O Desktop ainda vive

A Microsoft divide os aplicativos em duas categorias: os apps “Windows 8”, feitos sob medida para o novo sistema e que rodam sempre em tela cheia, e os aplicativos desktop, escritos para versões anteriores do Windows. Entre eles o Microsoft Office.

Sim, apesar da nova interface o Desktop (muito similar ao do Windows 7) ainda existe, embora não seja possível iniciar o sistema automaticamente nele. A Microsoft quer que a tela Iniciar seja o ponto de partida para a experiência dos usuários com o Windows 8.

Se tudo o que você precisa é abrir um aplicativo, basta clicar em seu bloco na tela Iniciar. Mas ações como o gerenciamento de arquivos ou ajuste de algumas preferências do sistema (como a resolução da tela ou configurações de rede) exigem uma visita ao Desktop. Para isso, clique no bloco correspondente na tela Iniciar, ou tecle a combinação Windows+D. 

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O Desktop ainda existe, e é muito similar ao do Windows 7

O Desktop se comporta praticamente como no Windows 7, exceto pela omissão do Menu Iniciar. Em seu lugar há um “Menu Iniciar Simplificado” que dá acesso a recursos como o Painel de Controle, Gerenciador de Arquivos e o comando Executar. Para acessá-lo basta teclar Windows+X ou, enquanto no Desktop, jogar o cursor do mouse no canto inferior esquerdo da tela e clicar com o botão direito do mouse. 

A aparência das janelas mudou: a “transparência” e os cantos em relevo se foram, substituídos por um visual completamente plano. Em aplicativos como o Gerenciador de Arquivos se você clicar um dos itens de um menu, como Arquivo, verá uma “Ribbon” similar à do Office 2010, que contém em um único local todos os comandos e opções que anteriormente eram mostrados em uma série de menus e submenus. 

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Aplicativos Desktop, como o Windows Explorer, ganharam uma "Ribbon". Clique para ampliar

Mas no geral o Desktop funciona como nas versões anteriores do Windows. Há uma barra de tarefas e você pode “fixar” programas à ela, alternar entre programas abertos com Alt+Tab, minimizar e maximizar janelas, mudar o papel de parede (embora ele seja independente do fundo da tela Iniciar) e mais. É só uma questão de se acostumar.

A Windows Store

A Microsoft adicionou uma loja de aplicativos ao Windows 8, como as já existentes no Mac OS X, iOS e Android. Para usá-la você precisa de uma conta na Microsoft (uma conta do Messenger, Hotmail ou Outlook serve). O layout é similar ao da tela iniciar, com os apps representados em blocos divididos em grupos. Cada grupo tem subcategorias como “Os melhores grátis” e “Novas versões”. Além de aplicativos feitos sob medida para o Windows 8, a Windows Store também tem aplicativos para o desktop, e há tanto apps pagos quanto gratuitos. 

Para baixar um aplicativo basta clicar sobre o bloco correspondente para ir à página com sua descrição, e aí clicar no botão Instalar. A loja também se encarrega de facilitar a atualização dos apps instalados, avisando (em seu bloco na tela Iniciar) quando há novas versões disponíveis. Para desinstalar um app basta clicar sobre seu bloco na tela Iniciar e escolher a opção Desinstalar no rodapé.

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Na Windows Store você encontrará aplicativos para seu PC. Clique para ampliar

Segundo a Microsoft a loja conta atualmente com cerca de 3500 apps, algo distante dos mais de 10 mil títulos na Mac App Store da Apple. Desde que iniciamos os testes vimos mais e mais aplicativos sendo lançados constantemente, mas ainda assim a Microsoft terá que se esforçar para aumentar o tamanho do catálogo. 

Personalizando o Windows

Se você não gosta do jeito como o Windows 8 “sai da caixa” pode personalizá-lo, embora haja limites. A tela Iniciar é composta de grupos de blocos que podem ser livremente organizados a seu gosto: basta arrastá-los com o mouse. Também é possível mudar o tamanho de um bloco, clicando com o botão direito do mouse sobre ele e escolhendo as opções Maior ou Menor no rodapé da tela. 

Também é possível mudar as imagens de fundo da tela de bloqueio e da tela Iniciar, mas isso é inconsistente: a imagem da tela de bloqueio pode ser qualquer uma que você quiser (como nos papéis de parede do Windows 7), mas na tela Iniciar você está limitado às imagens oferecidas pela Microsoft. Nesse caso, além da imagem também é possível mudar o esquema de cores, em uma paleta com 25 opções.

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Você pode mudar a imagem de fundo e as cores da tela Iniciar, mas as opções são limitadas

Também é possível personalizar o Desktop, trocando o papel de parede, esquema de sons ou a cor da borda das janelas. Infelizmente a personalização mais requisitada, a capacidade de fazer o sistema iniciar diretamente no desktop, ignorando a nova tela Iniciar, não está disponível. Ao menos não sem alguns truques.

Melhorias gráficas

O Windows 8 agora usa a GPU (placa de vídeo) de seu computador para acelerar o processamento de quase todos os aspectos e efeitos da interface. Muitos dos subsistemas dependem da API DirectX, que até o momento é mais usada em jogos. HTML5 e imagens em SVG (imagens vetoriais) também tiram proveito de uma GPU, na forma de renderização aprimorada de formas geométricas em 2D.

Os aplicativos dizem ao Direct2D o que desenhar, como círculos e retângulos, bem como características como cor e estilo. Os aplicativos convertem estas instruções em um formato adequado para o Direct3D, que envia os comandos para a GPU. Como resultado, mesmo operações como arrastar uma janela no desktop tem um ganho substancial de desempenho.

Além disso há uma nova API, chamada DirectText, que “terceiriza” a renderização de texto para a GPU. Com isso, o desempenho ao exibir texto em aplicativos escritos para o Windows 8 é o dobro do Windows 7 - às vezes até mais.

Manutenção facilitada

Se você eventualmente encontrar algum problema que o force a reinstalar o Windows, ficará feliz em fazer que isso ficou muito mais fácil. Na verdade, o Windows 8 tem vários níveis de restauração do sistema.

A opção “Remover tudo e Reinstalar o Windows” faz o que o nome diz: devolve seu PC ao estado “de fábrica”, como se tivesse saído da caixa, com um sistema “zero quilômetro”. Mas sem a necessidade de um DVD de instalação, número de série ou instalação manual de drivers depois de instalar o sistema. 

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Quer recomeçar "do zero"? Clique em Remover tudo e reinstalar o Windows (em destaque)

Se você prefere algo menos drástico, há a opção Atualizar PC sem afetar arquivos, que restaura configurações e arquivos de sistema importantes, mas mantém seus arquivos pessoais e todos os aplicativos escritos para o Windows 8 que tenham sido instalados. Note que os aplicativos Desktop não são mantidos, então você terá de reinstalá-los manualmente.

Hardware e dispositivos

Os requisitos mínimos de sistema para o Windows 8 são os mesmos do Windows 7, na verdade um pouco menores. Isso significa que ele deve operar de forma mais eficiente que seu antecessor em máquinas com menor poder de processamento, como netbooks e nettops equipados com processadores Intel Atom, que também serão usados em alguns tablets com o sistema.

Mas o Windows 8 também suporta novo hardware, entre ele dispositivos sensíveis ao toque, que são tão importantes quanto o mouse e o teclado. O Windows 8 suporta o que a Microsoft chamada de “10-Point Multitouch”, ou seja, dez toques simultâneos sobre a superfície (que pode ser uma tela ou trackpad), incluindo suporte a gestos com múltíplos dedos e até com as duas mãos.

Em breve chegarão ao mercado os primeiros notebooks equipados com telas multitoque. E tendo usado brevemente um deles, posso dizer que a tecnologia facilita a navegação e consumo de mídia casuais. Notebooks sem telas sensíveis ao toque terão trackpads multitoque com “detecção na borda”, termo da Microsoft que descreve modelos que são tão sensíveis a um toque nas bordas quanto no centro. À primeira vista eles funcionam exatamente como os trackpads nas máquinas com o Windows 7,  embora sejam um pouco maiores, o que reduz a curva de aprendizado dos novos recursos.

Além dos notebooks tradicionais também veremos novos formatos de portáteis, incluindo máquinas conversíveis com telas que se dobram sobre o teclado ou mesmo telas destacáveis, capazes de se transformar em verdadeiros tablets.

O risco e a recompensa

O sucesso do Windows 8 irá depender de quão rapidamente os consumidores irão adotar a nova interface e o hardware usado para tirar todo proveito dela. Por debaixo dos panos o Windows 8 oferece melhorias de desempenho, melhor integração com a nuvem, um novo sistema de recuperação e várias outras pequenas melhorias.

Mas a nova tela Inicial parece ofuscar todo o resto. Embora o próprio Menu Iniciar tenha causado controvérsia quando lançado no Windows 95, a tela Iniciar no Windows 8 divide opiniões com intensidade muito maior. Junte a isso a posição agressiva da Microsoft na venda de apps (a loja será o único local onde será possível baixar apps otimizadas para o Windows 8) e a insistência na integração com serviços online, e alguns usuários provavelmente irão se rebelar. 

Você pode amá-lo ou odiá-lo, mas não pode negar que o Windows 8 inicia uma nova era de serviços conectados à nuvem, com uma interface unificada entre plataformas e uma integração mais robusta com mídia social. Os usuários mais novos poderão achar o Windows 8 mais atraente que os veteranos. É um risco que a Microsoft teve de correr para continuar relevante no mundo móvel e conectado de hoje. Mas só o tempo dirá se foi a jogada certa na hora certa.

O Windows 8 não é para qualquer um. Se você é principalmente um usuário de desktop e se sente confortável com o Windows 7, o upgrade provavelmente não vale a pena. Se você é um usuário “móvel” que precisa de acesso fácil ao “ecossistema” Microsoft completo, o Windows 8 é definitivamente uma boa opção. Se suas necessidades estão entre estes dois extremos, dê uma boa olhada, com calma, no Windows 8. Mas você terá que estar disposto a aprender a lidar com a nova interface, e se certificar de que seu software e hardware já existentes são compatíveis com o novo sistema.

O Windows 8 polariza opiniões. Alguns acham que ele é um passo rumo ao futuro, outros acreditam que a Microsoft está cometendo um tremendo engano. Nesta série de artigos dois de nossos colunistas nos EUA, Loyd Case e Lincoln Spector, defendem seus pontos de vista pró e contra o novo sistema. Continuamos com Lincoln, que não está muito disposto a migrar tão cedo.

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Estou escrevendo isso em uma janela do Microsoft Word 2010 que ocupa menos que a metade da minha tela. Também estão visíveis duas janelas do Chrome - uma delas com a minha Inbox e outra com páginas relevantes a este artigo - e o Windows Media Player, que me informa que estou ouvindo a Sétima Sinfonia de Beethoven. Posso chegar facilmente a qualquer programa instalado com alguns poucos cliques no mouse. 

Só por aí você já pode imaginar que não estou usando o Windows 8. Tenho uma cópia dele instalada em um outro PC para fins de teste, mas no PC onde faço meu trabalho, preciso de um sistema operacional poderoso e versátil que me deixe organizar os programas e janelas da forma que eu achar melhor. O Windows 7 se qualifica, o Windows 8 não.

Um Windows sem janelas

Será que alguém na Microsoft sabe que o Windows tem esse nome porque tem janelas (windows, em inglês)? Este fato aparentemente óbvio nos leva de volta a um tempo antes dos gênios de Redmond decidirem nos restringir com a “interface anteriormente conhecida como Metro” (que vou abreviar como “IACCM”). O Windows 8 não tem janelas, os programas rodam em tela cheia. Na melhor das hipóteses é possível rodar dois deles lado-a-lado, mas mesmo isso é impossível se a resolução horizontal de seu monitor for menor do que 1367 pixels. 

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No Windows 8, aplicativos rodam sempre em tela cheia

Mas a falta de janelas propriamente ditas não é a pior das falhas da IACCM. Você ainda pode organizar a tela Iniciar arrastando seus aplicativos de produtividade, de multimídia e utilitários em grupos separados, mas não é possível organizá-los hierarquicamente, como as pastas em seu HD ou submenus no velho Menu Iniciar. Em vez disso, você é obrigado a aceitar um arranjo onde tudo está visível de uma vez só.

Podaram o desktop

O Windows 8 ainda tem a velha interface, oficialmente chamada apenas de Desktop, mas em uma forma severamente limitada. Não é possível usá-lo como a interface padrão do sistema (não sem alguns truques), nem sequer desligar o computador a partir dele. Por outro lado, você pode gerenciar seus arquivos no Desktop. Na verdade deve, porque não há um equivalente do Windows Explorer na IACCM. 

Pior ainda, a Microsoft removeu o Menu Iniciar, e o substituiu por uma versão severamente reduzida que chama de “simplified start” (Iniciar simplificado). Apresentado no Windows 95, ao longo de 17 anos o Menu Iniciar evoluiu até se tornar uma obra prima da conveniência.

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O Menu Iniciar "simplificado" não é nem de longe tão versátil quanto o original

Pense em tudo o que você pode fazer no Menu Iniciar no Windows 7. Você pode até mesmo fixar atalhos para os programas mais usados em seu topo, mas nem precisa fazer isso porque eles irão para lá automaticamente. E cada atalho para um programa contém um submenu com uma lista dos arquivos recentemente usados com ele.

Dois sistemas, pouca coisa em comum

Para deixar as coisas ainda piores, as duas interfaces não se entendem muito bem. Alternar de uma para a outra é simplesmente loucura.

O Windows 8 inclui duas versões do Internet Explorer, uma para cada ambiente, mas elas não funcionam muito bem em conjunto. Quando você marca um site como favorito na versão Desktop, por exemplo, ele aparecerá apenas nela. E se você criar um favorito na versão “Moderna”, ele também aparecerá apenas na versão Desktop. A versão moderna não tem o conceito de favoritos, mas é possível “prender” uma página à tela Inicial, o que aumenta a confusão em um local já superlotado.

Poderia ter sido melhor...

A Microsoft errou completamente a mão aqui. Não precisamos de uma mistura confusa de aplicativos Desktop e “Modernos”. Precisamos de um sistema que seja capaz de mudar sua interface quando mudamos o hardware. Ele deveria ser configurável, e o usuário deveria ser livre para decidir qual o critério para causar a mudança. Ou a menos ter a opção de escolher a interface que mais lhe agrada.

Mas a Microsoft não escolheu este caminho. Então vou ficar com o Windows 7 enquanto puder, e esperar que a empresa corrija todos os problemas no Windows 9 (ou melhor ainda, no Windows 8 SP1). E se a Microsoft não fizer isso? Bem, é pra isso que temos o Mac OS X e o Linux.

 

O Windows 8 polariza opiniões. Alguns acham que ele é um passo rumo ao futuro, outros acreditam que a Microsoft está cometendo um tremendo engano. Nesta série de artigos dois de nossos colunistas nos EUA, Loyd Case e Lincoln Spector, defendem seus pontos de vista pró e contra o novo sistema. Começamos por Loyd, que tem vários bons motivos para recomendar a migração.

A tela Iniciar

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Vamos começar pela tela Iniciar, ponto de partida para tanta controvérsia. Admito que, inicialmente, tinha minhas reservas quanto à ela, mas assim que notei que ela é um simples substituto para o Menu Iniciar, minha relutância na migração para o Windows 8 desapareceu. A tela Iniciar é “plana”, em vez de hierárquica como nas versões anteriores do Windows. Mas essa simplificação no design a torna muito mais fácil de navegar. Não importa se você usa uma tela sensível ao toque, o trackpad de um notebook ou a “rodinha” do mouse, praticamente tudo de que você precisa para abrir e gerenciar seus aplicativos está ali, logo ao alcance. E se você é um fã ferrenho do Menu Iniciar, pode clicar no canto inferior esquerdo da tela para fazer surgir uma versão simplificada dele.

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A tela Iniciar no Windows 8: apps e informações ao seu alcance

Numerosas pequenas melhorias na interface desktop tornam várias tarefas mais fáceis de completar. Abra o menu Arquivo no Gerenciador de Arquivos para ver uma lista com as pastas e locais mais frequentemente acessados. Clique no menu Início para ver uma barra de ferramentas com os comandos mais frequentemente usados. Precisa do Painel de Controle? Clique com o botão direito do mouse no canto inferior esquerdo da tela, ou tecle Ctrl+X, para ver um menu simplificado com os comandos mais comuns no desktop. 

E se você não consegue encontrar um aplicativo apontando e clicando, basta começar a digitar seu nome na tela inicial. Você provavelmente irá encontrá-lo graças à ferramenta de busca.

Por debaixo dos panos

As maiores melhorias no Windows 8 estão por debaixo dos panos. O novo subsistema gráfico, que usa o DirectX para renderizar todos os textos e janelas, torna o SO mais ágil enquanto você arrasta janelas ou rola a tela. O Internet Explorer 10 e o Office 2013 também parecem mais rápidos. O mesmo subsistema gráfico fornece uma base para aceleração 3D em tablets e smartphones com o Windows 8.

Tanto a impressão quanto o gerenciamento de impressoras foram significativamente melhorados graças ao que a Microsoft chama de Extensible Printer-Class Driver Framework. Trocando em miúdos: em vez de ter de lidar com milhares de drivers de impressão individuais, o Windows 8 agora pode usar um único driver para uma “classe”, suportando múltiplas impressoras similares. Além disso, a interface para gerenciar os trabalhos de impressão e recursos das impressoras é muito mais simples, e mais “visual” do que no Windows 7.

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Interface de impressão no Windows 8 (à direita) é mais amigável e agradável que no Windows 7

O novo recurso de “Storage Spaces” permite que os usuários criem armazenamento redundante a partir de discos de diversos tamanhos que podem estar conectados a diferentes interfaces, e os espaços resultantes protegem os dados de falhas nos discos. O File History, outro recurso relacionado ao armazenamento, torna os backups mais simples e mais fáceis de realizar.

Outra melhoria digna de nota é um novo sistema de restauração, que pode devolver a máquina ao estado de fábrica, ou algo próximo disso, caso um aplicativo mal-escrito cause danos ao sistema, e faz isso mantendo todos os seus arquivos e configurações. Além disso, se você estiver disposto a usar o Prompt de Comando pode escolher o que será mantido e o que será descartado durante a restauração.

Toque

O Windows 8 oferece real suporte ao multitoque com 10 dedos, que funciona bem. Usuários mais céticos podem se lembrar de tentativas antigas da Microsoft no mercado de Tablet PCs, que eram desajeitadas e difíceis de trabalhar, mas o Windows 8 é uma criatura completamente diferente. O toque é uma parte integral da experiência, em vez de um recurso adicionado na última hora.

Um ecossistema comum

Ter um ecossistema comum de aplicativos que irão rodar em PCs, tablets e até smartphones traz a Microsoft à segunda década do século 21. Embora os usuários mais antigos possam lamentar as mudanças que seu sistema sofreu, a habilidade de navegar por um smartphone ou tablet de forma similar a um notebook ou PC desktop promete tornar sua vida em frente ao computador mais fácil.

Migrar para um novo sistema operacional é mais ou menos como se preparar para um primeiro encontro. Como ela é? Será que vamos nos dar bem? Somos compatíveis? E essa última pergunta é uma que milhares de usuários de PCs deverão fazer em 26 de Outubro, quando pensarem em atualizar suas máquinas para o Windows 8.

A boa notícia: ao contrário do doloroso processo de upgrade pelo qual muitos usuários passaram ao migrar do Windows XP para o Windows Vista, a mudança do Windows 7 para o 8 deve ser muito mais fácil. Ao menos é o que a Microsoft promete. O Windows 8 é compatível com todo o hardware desenvolvido para o Windows 7, diz Kevin Turner, COO da Microsoft. E fabricantes de PCs e de dispositivos, como a Canon, Epson e HP, nos dizem que vem trabalhando em conjunto com a Microsoft para se certificar de que seus aparelhos “simplesmente funcionem” quando plugados.

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“O Windows 8 será lançado com suporte a mais de 450 produtos de impressão da Hewlett-Packard”, diz um porta-voz da HP. Os drivers serão integrados ao sistema e, se você não conseguir encontrar o correto para sua impressora, o Windows Update poderá ajudá-lo procurando online. Além disso, a HP irá oferecer um utilitário chamado Printer Install Wizard para quem precisar de mais ajuda. 

Ainda assim, o Windows 8 apresenta alguns desafios únicos. Será que seu tablet conseguirá conversar sem problemas com a impressora laser do escritório? Será que os recursos avançados de sua webcam se perderão na atualização por falta de um driver?

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Impressoras sob teste em um laboratório de compatibilidade da Microsoft

Analisando o panorama da compatibilidade com o Windows 8

A PCworld analisou detalhadamente os relatórios de compatibilidade e incompatibilidade de hardware com a versão “Release Preview” do Windows 8. Passamos um pente fino no banco de dados do “Microsoft Compatibility Center for Windows 8 Release Preview” em busca de problemas com impressoras, scanners, placas de som, webcams e mouses. E o que encontramos foi encorajador.

Dos milhares de produtos listados lá, só um punhado deles estão marcados como incompatíveis (veja a lista abaixo). O centro de compatibilidade usa dados obtidos através de pesquisas próprias, mas também leva em conta o feedback dos usuários do Windows 8 Release Preview.

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Lista de produtos reconhecidamente incompatíveis com o Windows 8

As más notícias...

Em contraste às versões anteriores do sistema, o Windows 8 tem uma interface gráfica dramaticamente diferente que provavelmente irá exigir atualizações de drivers caso você queira que seus periféricos se integrem de forma transparente com o sistema. Vou dar uma exemplo: a Epson atualizou o software de sua impressora nx430, originalmente projetada para o Windows 7. No Windows 8, o utilitário tem um visual muito mais elegante e está preparado para as telas sensíveis ao toque. Mas se um fabricante não oferecer um driver otimizado para o Windows 8, a Microsoft irá prover uma “interface genérica” para controle do aparelho, possivelmente com funções reduzidas.

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Central de impressão da Epson no Windows 7 (à esquerda) e no Windows 8 (à direita)

Michael Cherry, um analista da empresa independente Directions on Microsoft, aponta que você provavelmente não terá problemas de compatibilidade na atualização com aparelhos de grandes fabricantes como a Epson e HP. Mas os produzidos por pequenos fabricantes tem um risco muito maior de problemas, diz Cherry. “Se você não ganhou dinheiro com seu produto quando o Windows 7 saiu, que incentivo tem para investir o tempo e dinheiro necessários para escrever um novo driver compatível com o Windows 8?”

“Se os fabricantes de periféricos estão prontos para o Windows 8? Iremos descobrir em breve”, diz Cherry. Embora esteja impressionado com o Windows 8, o analista tem sua própria história de incompatibilidade para contar: ele está rodando o Windows 8 em um tablet da Samsung e reclama que sua multifuncional HP perdeu alguns recursos avançados, como a capacidade de mostrar os níveis da tinta e fazer impressão em duplex.

Conselhos ao atualizar seu desktop ou notebook para o Windows 8

Se você está pensando em migrar para o Windows 8, deverá rodar o Assistente de Atualização para o Windows 8 (que estará disponível no site da Microsoft quando o sistema for lançado) para determinar quais componentes de seu hardware podem não funcionar com o novo sistema. As listas de hardware incompatível podem variar, mas um item invariavelmente aparecerá como necessitando de uma atualização: o software para reprodução de DVDs. Isso porque a Microsoft removeu do sistema operacional a capacidade de tocar DVDs (embora continue a embarcar o Windows Media Player). Para isso você terá de instalar um player de terceiros, pago ou gratuito. Nossa recomendação é o VLC Media Player, que é gratuito.

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Assistente determina a compatibilidade de seu hardware, e software, com o Windows 8

Na verdade essa é mais uma questão de usabilidade do que um problema de compatibilidade. Mas é definitivamente um incômodo.

Entusiastas, você foram avisados!

Usuários de PCs desktop provavelmente terão menos problemas na atualização para o Windows 8 do que usuários de notebooks. Isso porque os fabricantes de notebooks tendem exercer um controle maior sobre o lançamento de drivers para suas máquinas. Drivers de vídeo podem ser particularmente problemáticos: mesmo notebooks de gerações recentes com GPUs modernas podem estar usando drivers antigos.

Considere a situação de um usuário do Windows 8 Preview Release que tem um notebook Dell equipado com uma GPU Radeon HD 7600M, um modelo bem recente. De acordo com um post deste usuário num site de suporte da Microsoft, o Windows 8 não carrega o driver da Radeon corretamente, e não há um driver atualizado no site de suporte da Dell.

É possível que tais drivers apareçam até 26 de Outubro, mas também é possível que ocorram atrasos. Mesmo que você compre um notebook capaz de rodar o Windows 8 e que venha com um cupom para um upgrade com desconto, pode ser mais interessante não fazer a atualização até que você possa confirmar que todos os drivers necessários estão disponíveis.

A Microsoft insiste que os drives atuais para o Windows 7 funcionam no Windows 8. Ainda assim, ao fazer isso o usuário verá uma mensagem dizendo que o software não foi assinado digitalmente para o Windows 8 e o funcionamento não é garantido. Nosso conselho? Não aposte nas alegações de retrocompatibilidade da Microsoft.

A migração do Windows 7 para o 8 será mais suave do que a que muitos usuários experimentaram durante a era do Vista. Mas nenhuma atualização de sistema operacional é isenta de problemas para todos os usuários.

* O editor sênior da PCWorld EUA, Loyd Case, colaborou neste artigo

Parece que uma das questões pendentes sobre o Windows 8 acabou de ser respondida. Nesta sexta feira a Newegg, um revendedor online norte-americano especializado em hardware e software, publicou uma lista com os preços das várias versões do sistema e começou a receber pedidos em pré-venda.

Quem descobriu a mudança foi Ed Bott, colunista da ZDNet. A Microsoft ainda não confirmou estes preços, mas as informações coincidem com o que a empresa anunciou até o momento. Seguem os preços:

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Tenha em mente que a Microsoft tem um programa que oferece o upgrade para o Windows 8 por US$ 40 até 31 de Janeiro. Então, a não ser que você precise de um DVD para a instalação, é mais barato esperar até o dia 26 de Outubro e comprar  e baixar o sistema diretamente da Microsoft.

Ainda há um pouco de confusão sobre quais as opções para os usuários que montam seus próprios PCs ou querem rodar o Windows 8 em uma máquina virtual. O rumor é que a Microsoft iria substituir a edição "full" do Windows 8 com uma edição chamada System Builder ou OEM. Os termos de licença da Microsoft aparentemente permitem a transferência entre máquinas destas versões, mas a Newegg diz que a versão OEM não pode ser transferida.

De acordo com a Forbes, a Microsoft pode gastar até US$ 1.5 bilhoes no marketing do Windows 8. Parte desse dinheiro será gasto tentando convencer as pessoas a atualizar seu software, mas o maior foco será mesmo nos novos tablets e aparelhos com telas sensíveis ao toque sendo produzidos pelos fabricantes de PCs. Nos EUA, as pré-vendas de máquinas com o Windows 8 já estão começando.

Apesar da data de lançamento (26 de Outubro) que se aproxima, ainda há algumas questões sobre o Windows 8, novo sistema operacional da Microsoft, que continuam sem resposta. Algumas são grandes, outras pequenas, mas todas são relevantes tanto para os usuários experientes de PCs que já decidiram pela migração, como para pessoas que querem comprar novas máquinas com o Windows 8

Até agora os usuários de aparelhos Windows Phone tem que usar o aplicativo Zune Desktop para copiar arquivos de mídia do PC para o smartphone, e vice-versa. Com o Windows 8 a marca Zune deixa de existir, e ainda não temos uma declaração oficial sobre o quê irá substituí-la.

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O site The Verge publicou uma imagem de um app para o Windows Phone, mas ela nos dá apenas uma rápida idéia de como o sistema de sincronização pode funcionar. Além disso, não responde à pergunta principal: ainda haverá um aplicativo para o desktop?

Também não sabemos se a Apple irá lançar uma versão do iTunes na Windows Store. Soa como algo improvável, mas seria a única forma que os usuários de aparelhos com o Windows RT teriam para sincronizar conteúdo com seus iPhone, iPod Touch e iPad. Será que a Apple irá ignorar estes usuários porque eles “ousaram” escolher um tablet com Windows em vez de um iPad? Só o tempo dirá.

Como o Xbox Music irá funcionar?

Embora a Microsoft tenha anunciado o serviço Xbox Music em Junho, os detalhes não estão claros. Espera-se que o serviço seja um concorrente do Pandora e Spotify, com streaming gratuito de áudio, como uma estação de rádio, e um sistema de assinatura para acesso sob demanda. Mas a única declaração oficial é que devemos “esperar” para saber sobre detalhes de preço e planos.

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Imagem promocional do Xbox Music

A maior questão ainda não respondida sobre o serviço é se ele é uma resposta ao iTunes in the Cloud, da Apple, que funciona como um repositório online para todas as músicas que você já tem. Ainda não está claro se o Xbox Music terá um recurso similar. Esperamos ter respostas em breve.

Quais são os detalhes do SmartGlass?

O SmartGlass é um aplicativo para tablets com o Windows 8 - e eventualmente com outros sistemas operacionais - que permite controlar e enviar conteúdo para um Xbox 360. Ele também pode mostrar conteúdo adicional no tablet enquanto um vídeo ou jogo está sendo mostrado na TV.

A idéia parece ótima, mas não sabemos exatamente como irá funcionar a seleção de conteúdo de terceiros, como o Netflix. Também não sabemos quantos apps irão oferecer suporte à “segunda tela” do SmartGlass. Até o momento a Microsoft demonstrou serviços como o HBO Go e conceitos de como seria Halo 4 com suporte ao SmartGlass, mas fora isso há pouca informação concreta.

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Com o SmartGlass, seu portátil vira uma "segunda tela" do Xbox 360

A Microsoft irá modernizar outros de seus apps, como o Paint e o Movie Maker?

O Windows 8 virá acompanhado por vários aplicativos da Microsoft otimizados para tablets, como o Bing, Esportes, Finanças e Clima. Até mesmo o bom e velho jogo de paciência recebeu uma maquiagem para funcionar melhor em conjunto com a interface sensível ao toque.

Ainda assim, alguns aplicativos como o Paint e o Movie Maker ainda não fizeram a transição. Isso é surpreendente, considerando que os aplicativos para criação de conteúdo da Apple, como o iPhoto e o iMovie, se tornaram grandes sucessos de vendas no iPad.

Será que a Microsoft vai atualizar seus apps, ou irá esperar que terceiros aproveitem a oportunidade? Esta é uma pergunta crítica, considerando que a Windows Store, loja de aplicativos da empresa, ainda está bastante vazia. Se a Microsoft realmente quiser que os consumidores levem seu ecossistema a sério, deve se certificar de que que todos os seus principais aplicativos também tenham versões otimizadas para o toque.

Como serão as futuras atualizações de sistema?

Ao fundir o tablet e o desktop em um único sistema operacional, a Microsoft criou um dilema para as atualizaçoes futuras. Serão elas gratuitas, como no iOS e Android, ou pagas, como tem sido nas versões anteriores do Windows e no Mac OS X? E com que frequência a Microsoft irá lançar atualizações com novos recursos, em vez de simples correções de bugs?

As inovações no mundo do software acontecem com velocidade cada vez maior nos últimos anos, então a tradição da Microsoft de se ater a um cronograma de atualizações a cada três anos pode não ser mais o suficiente. Será esta a última “grande” versão do Windows, antes que a Microsoft decida adotar um sistema de iterações anuais? A resposta tem ramificações importantes para qualquer um que esteja ponderando sobre se o melhor é atualizar para o Windows 8 agora ou esperar.

Quanto o Windows 8 irá custar daqui a seis meses?

Até 31 de Janeiro o upgrade para o Windows 8 Professional, para quem já usa o Windows XP, Vista ou 7, irá custar US$ 40. Mas a Microsoft não disse qual será o preço do upgrade após essa data. Os usuários terão de comprar uma licença “completa”, que estima-se que custará mais de US$ 100, ou será que uma opção mais barata de upgrade continuará disponível?

Quanto o Surface irá custar? E qual sua resolução de tela e autonomia de bateria?

Quatro meses atrás a Microsoft chocou o mundo da tecnologia ao anunciar seus próprios tablets com Windows 8, batizados de Surface. Eles são como nenhum outro já mostrado pelos demais fabricantes, com apoios integrados e protetores de tela magnetizados que também funcionam como teclados ultrafinos. Entretanto, desde o anúncio a Microsoft não tem falado sobre alguns detalhes importantes do produto, como seu preço exato, resolução de tela e qual a autonomia de bateria.

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Um Surface preto, com sua "Type Cover" com teclado mecânico

Quanto ao preço, a empresa disse que a versão Windows RT do Surface (com um processador ARM) terá um preço comparável ao de outros tablets, e que a versão Pro terá um preço comparável aos dos Ultrabooks.

Mas em termos não oficiais, pelo menos uma estimativa do custo das peças sugere que o custo real de um Surface RT é de cerca de US$ 300, enquanto o do Surface Pro poderia chegar a US$ 640. A partir daí dá para ter uma idéia do preço final ao consumidor. mas ninguém sabe qual a margem de lucro que a Microsoft espera conseguir em sua primeira aventura por conta própria no mundo dos tablets.

Para aumentar o mistério há um rumor, reportado pelo Engadget, de que a Microsoft  irá vender o Surface RT por apenas US$ 200, oferecendo-o subsidiado em parceria com um serviço por assinatura, como o acesso a uma versão do Office. 

Já quanto à tela, a Microsoft disse que o modelo RT terá uma tela “HD”, e que o modelo Pro terá uma tela “Full HD”, mas estes são apenas termos de marketing que não correspondem a especificações reais.Um pouco de bom senso nos sugere que a versão RT terá uma tela de 1366 x 768 pixels (o mínimo absoluto para tirar total proveito da interface do Windows 8), e que o modelo Pro terá uma tela de 1920 x 1080 pixels, mas só a Microsoft pode confirmar estes números.

A versão RT do Surface deve ser lançada em 26 de Outubro, junto com o Windows 8, então este mistério não deve durar para sempre. Ainda assim, o Surface é um produto imensamente aguardado, então quanto mais cedo a Microsoft responder às nossas perguntas, menos ansiosos os entusiastas da tecnologia irão ficar.

Como a Microsoft irá explicar aos consumidores a diferença entre o Windows 8 e Windows RT?

Usuários mais técnicos que acompanharam o desenvolvimento do Windows 8 e Windows RT provavelmente já sabem quais as diferenças entre as duas versões do sistema. O primeiro rodará em tablets e notebooks com processadores de arquitetura x86 (feitos pela Intel e AMD), enquanto o segundo rodará apenas em máquinas com processadores de arquitetura ARM, sem suporte ao software “legado” já escrito para o Windows 7 e versões anteriores, mas que provavelmente serão mais baratas, finas e leves.

O desafio para a equipe de marketing da Microsoft será comunicar de forma clara esta diferença para o usuário comum, que não se importa com a arquitetura do processador e só quer que tudo funcione. No momento, ainda não está claro como a empresa pretende fazer isso.

Quantos apps estarão disponíveis no lançamento?

Até o dia 10 deste mês, a Windows Store nos EUA contava com cerca de 2.400 apps. É certamente menos do que a meta de “cinco dígitos” que a Microsoft definiu para si mesma, e não sabemos se a situação irá mudar até a data do lançamento. Só o tempo dirá se a Microsoft irá conseguir convencer os desenvolvedores a adotar sua loja e persuadí-los a não continuar apenas no Desktop.

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A loja de aplicativos do Windows 8. 2.400 títulos até agora

Segundo a Microsoft ao menos quatro fabricantes de PCs planejam lançar hardware, não necessariamente tablets, rodando o Windows RT, uma variante do Windows 8 desenvolvida para máquinas baseadas em processadores ARM.

Em um post no blog Building Windows 8 a Microsoft identificou a ASUS, Dell, Lenovo e Samsung como as primeiras fabricantes de hardware baseado no sistema, além é claro da própria Microsoft com seu tablet Surface. Mais detalhes sobre estes aparelhos serão divulgados próximo à data de lançamento do Windows 8, em 26 de Outubro, mas a empresa diz para esperar mais que apenas tablets equipados com o Windows RT.

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“Alguns dos PCs equipados com Windows RT terão teclado e trackpad, seja através de uma “dock” removível ou incorporados ao tradicional formato “concha” de um notebook”, escreveu Mike Angiulo, VP da equipe de ecossistema e planejamento na Microsoft.

Até o momento o Windows RT, projetado para rodar em processadores baseados na arquitetura ARM produzidos pela Nvidia, Texas Instruments e Qualcomm, é mais notável pelo que não pode fazer. Ele não pode rodar software já desenvolvido para a versão “desktop” do Windows (como os programas que você já usa no Windows XP, Vista ou 7), e só é possível instalar programas distribuídos através da Loja do Windows. O Windows RT terá suporte rudimentar ao tradicional ambiente desktop e uma versão do Office 15, mas segundo relatos ela terá menos recursos, comparada à versão “completa” desenvolvida para PCs baseados em processadores x86.

O post da Microsoft destaca alguns dos benefícios dos aparelhos com Windows RT. Por exemplo, eles terão o recurso “Connected Standby”, que permitirá baixem e-mail e atualizações de sistema mesmo quando a máquina está “dormindo”, com mínimo consumo de energia.

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Surface: tablet Windows RT da própria Microsoft

A empresa também sugere que a autonomia de bateria nos aparelhos com Windows RT será superior à de aparelhos com Windows 8, estimando cerca de 8 a 13 horas de reprodução de vídeo em HD. Mas como ainda não vimos as especificações para os aparelhos x86, não dá para fazer comparações.

O mesmo vale para a espessura e peso das máquinas. Tablets Windows RT pesarão entre 520 e gramas e 1.2 quilos, com espessura entre 8,3 mm e 1,5 cm, mas mesmo máquinas x86 como o tablet Surface Pro estão dentro desta faixa. Até que tenhamos mais detalhes sobre o hardware é difícil dizer se todos os tablets Windows RT terão melhor autonomia de bateria e serão mais finos e leves que os modelos com Windows 8.

Achei interessante este trecho do post da Microsoft: “o Windows RT não será vendido ou distribuído independentemente de um novo PC, como esperado em um eletrônico de consumo que depende de uma integração única entre hardware e software. Durante a vida útil do PC, o software sofrerá alterações e será melhorado”.

Isso sugere que, ao menos para o Windows RT, a Microsoft irá oferecer atualizações de sistema mais recentes, talvez imitando o ciclo anual de atualizações do iOS, da Apple, e Android, da Google. Isso faz sentido que a Microsoft quiser acompanhar o ritmo das inovações de seus concorrentes, mas levanta dúvidas sobre com que frequência as máquinas baseadas na arquitetura x86 serão atualizadas.

Infelizmente o post da Microsoft não responde à principal pergunta: quanto os tablets com Windows RT irão custar? Deveremos finalmente ter a resposta em um ou dois meses.

A interface gráfica do Windows 8, conhecida pelo nome Metro desde que foi apresentada no Windows Phone 7, vai mudar de nome. De acordo com várias fontes, de agora em diante ela será conhecida como “Windows 8 Style UI” (algo como “Interface no estilo Windows 8”), para evitar uma potencial disputa por infração de marcas registradas.

Um memorando interno da Microsoft que chegou às mãos do site The Verge indica que uma discussao com uma empresa européia fez a Microsoft considerar a mudança no nome. Tal empresa seria a Metro AG, um gigante do varejo na Alemanha. Funcionários e desenvolvedores deverão aderir ao novo nome imediatmente, diz o documento.

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A interface Metro tem suas raízes no finado media player Zune, e é usada tanto no Windows Phone 7 (e sucessores) quanto no Windows 8. A Microsoft, entretanto, nega que a mudança tem um motivo legal, e explica que “usamos Metro como um condinome durante o ciclo de desenvolvimento de várias de nossas linhas de produtos. À medida em que chegamos próximos ao lançamento e fazemos a transição para uma linguagem focada no consumidor, usaremos nomes comerciais”.

Ainda assim, a teoria do conflito entre marcas registradas prevalece. Mas Kip Kniskern, do site LiveSide.net, descobriu evidências de que a Microsoft já estava se distanciando do nome Metro há duas semanas, quando o press release anunciando o Office 2013 usou o termo “Aplicações no estilo Windows 8” em vez de Metro, e Steve Ballmer mencionou a mudança em sua apresentação.

Surgiram mais evidências de que o Windows 8 está a caminho de um lançamento em Outubro. O blogueiro e entusiasta russo Wzor indicou ao site Neowin neste final de semana que a Microsoft está pronta para lançar a próxima geração de seu sistema operacional aos fabricantes (processo conhecido como RTM, “Release to Manufacturers”) no próximo mês.

Segundo o Neowin Wzor “é conhecido por entregar informações sobre o Windows no passado”, o que dá alguma credibilidade ao relato. Um dos administradores do fórum Winunleaked compartilhou um suposto screenshot de uma cópia do Windows 8 dentro de uma pasta chamada “RTM”, supostamente capturado por Wzor de um servidor na rede interna da Microsoft.

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Wzor também informou que a versão RTM será lançada entre os dias 17 e 20 de Julho, que vem a ser a data da conferência anual MGX, da Microsoft. Um lançamento durante a conferência faz sentido, já que ela é um evento voltado às equipes de vendas e marketing da empresa.

É claro que qualquer um pode falsificar um screenshot ou arriscar um palpite com base em informações já publicamente disponíveis, então devemos ter cuidado. Mas colocar o Windows 8 nas mãos dos parceiros em Julho é importante por vários motivos.

Tudo o que eu quero no Natal é o Windows 8

Simplificando, o motivo para declarar o Windows 8 como “RTM” em Julho é colocá-lo em nossas mãos a tempo da temporada de compras no fim do ano. Se a Microsoft concretizar a data de Julho para o lançamento aos fabricants, significa que o produto estará nas lojas em Outubro (o Windows 7 é o exemplo mais recente deste cronograma).1

Se a Microsoft não conseguir entregar o sistema em Julho, então a empresa provavelmente perderá a temporada de fim de ano completamente. E os PCs comprados neste período estarão rodando um sistema que estará “obsoleto” em breve, o que prejudica as vendas.

Considerando que as vendas de PCs já tem sido um tanto baixas recentemente, os parceiros da Microsoft não querem que isso aconteça. Eles dependem do Windows 8 para ajudar a alavancar os números e fazer da temporada de compras no fim do ano (o segundo maior período de vendas de PCs no ano, após a volta às aulas) um sucesso.

A Microsoft também tem outros motivos para colocar o Windows 8 no mercado o mais cedo possível, e um deles é o tablet Surface. A empresa agora também é uma fabricante de hardware, e com isso colocar o Windows 8 (e os tablets) nas lojas o quanto antes se torna ainda mais importante.

O Windows 8 ainda não foi lançado, mas os consumidores com espírito aventureiro já podem baixar e instalar uma prévia do sistema para conhecer as (muitas) novidades. Uma delas é a Windows Store, a loja onde os usuários poderão adquirir aplicativos para o sistema operacional. No momento ela ainda tem um catálogo pequeno, apenas com aplicativos gratuitos, mas já dá para identificar algumas pérolas que vale a pena conhecer. Se você já instalou o Windows 8, estes são 15 aplicativos que você tem que experimentar.

1. Evernote: Esta versão não se parece nada com a já disponível para o Windows 7, e foi feita do zero. Você pode criar, ler e compartilhar anotações. Só não entendi a ausência de uma aba de “preview” que mostre as notas. Em seu lugar temos um pequeno ícone. Mas aposto que isso será corrigido em breve.

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2. Cook Book: Chefs amadores, esta é para vocês: são mais de 200 mil receitas provenientes do serviço online Big Oven. A variedade é imensa, de aperitivos simples a pratos sofisticados, e há listas detalhadas de ingredientes e instruções, bem como opiniões de outros usuários.

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Cook Book

3. Kayak: Este é um app simples que faz cumpre bem o que promete: lhe ajudar a encontrar os melhores hotéis. Há opiniões de outros usuários, instruções de como chegar (usando o Bing Maps) e fotos de vários hotéis ao redor do mundo.

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Kayak

4. Vimeo: Esta é provavelmente uma das apps mais bonitas para o Windows 8, com uma interface rápida e fluida e um grande catálogo de clipes de alta-qualidade, sem muito do “lixo” que encontrado no YouTube. 

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Vimeo

5. Dictionary: O nome é auto-explicativo. Bom para quem está aprendendo inglês.

6. Wordpress: A popular plataforma de blogs tem um bom app na Windows Store. Ele mosta todos os blogs de forma elegante, e permite que você folheie os tópicos e compartilhe links, imagens e texto a partir de qualquer outro app no sistema.

7. Ashampoo ImageFX: Mais “brinquedo” do que utilitário, este programa permite aplicar toneladas de efeitos e filtros engraçadinhos a suas imagens. E elas podem ser compartilhadas com qualquer outro aplicativo no sistema, como o Wordpress.

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Ashampoo Image FX

8. Lyrics: A MusicMatch tem um app que permite buscar por letras de músicas, mas que também se integra à sua biblioteca local e mostra as letras das músicas em seu computador. É um ótimo exemplo de uso da visualização de dois aplicativos “lado a lado” no sistema operacional. Na imagem abaixo tenho, à esquerda, o app Music tocando “Shiny Happy People” do REM, e à direita o Lyrics me mostrando a letra da música.

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Lyrics

9. USA Today: Um excelente exemplo de como deveria funcionar a leitura em um tablet. Traz o conteúdo completo da versão online do jornal USA Today, “empacotada” em um formato fácil de ler e com um ótimo bloco de preview para sua tela inicial.

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USA Today

10. Physamajig: Um jogo divertido onde você pode desenhar cenários, animar objetos e simular a interação entre eles. É uma ótima forma de aprender física.

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Physamajig

11. Pinball FX 2: Um jogo de Pinball completo, e um dos jogos para Windows 8 com os melhores gráficos. As mesas são muito bem feitas, com grande atenção aos detalhes.

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Pinball FX 2

12. PhotoVault: Bom para quem ama fotografia, mostra as mais belas fotos feitas ao redor do mundo. De Zebras na Savana a cenas de uma copa do mundo, há algo para todos os gostos.

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PhotoVault

13. Grantophone: Simula instrumentos musicais em seu PC com o Windows 8. Você pode personalizar os instrumentos e criar composições que vão do techno ao clássico.

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Grantophone

14. Carmen Sandiego: Essa é para os mais jovens, um quebra-cabeça que tem a matemática como tema e é muito divertido. 

15. Cut the Rope: Este quebra-cabeças é sucesso no iPhone e em smartphones Android. A jogabilidade é aparentemente simples: corte as cordas e leve a bala até o faminto monstrinho Om-Nom no fundo da tela. Mas logo você terá de lidar com pêndulos, cordas elásticas, sopradores, espinhos, múltiplos cortes em sequência e muito mais. “Fofo” e viciante.

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Cut the Rope

Metro ou Desktop?

A principal crítica em relação à interface Metro e seus apps é que eles são simplificados em relação aos programas que já usamos num PC desktop. Talvez sejam mesmo. Mas acho que a maioria dos usuários não vai se importar. Isso nos leva à velha discussão entre as duas experiências de uso no Windows 8, a nova interface “Metro” e seus aplicativos otimizados para toque e a “Classic”, com o bom e velho desktop que já conhecemos de versões anteriores.

A maioria dos usuários usa um site ou programa para um propósito específico e raramente precisa de opções avançadas. Este é o coração da experiência Metro, “filtrar” informação muitas vezes complexa e apresentá-la em uma interface simples e clara. É o que a maioria dos usuários quer. E mesmo nós que temos mais conhecimento técnico muitas vezes adoramos uma abordagem mais simples.

E é aqui onde, teoricamente, a Microsoft tem uma vantagem em relação a concorrentes como a MS e o  Google. Quando você precisar de mais opções e flexibilidade do que o oferecido por um app Metro, pode voltar ao Desktop tradicional com todos os seus menus, botões, barras de ferramentas e os aplicativos que você já conhece. Apesar do ceticismo, acho que o povo de Redmond está certo em sua abordagem no Windows 8: dois mundos unidos, sem que você tenha que abrir mão de recursos de nenhum deles.

A Microsoft liberou na noite desta terça-feira (13/09) uma amostra de seu mais novo sistema operacional. Batizada de “Windows 8 Developer Preview” e anunciada durante a palestra de abertura da conferência Build 2011, esta versão do sistema é incompleta, mas serve para dar uma idéia dos rumos que a empresa pretende tomar com o produto.

E mais importante: dá aos desenvolvedores ferramentas e um ambiente para que possam desenvolver e testar aplicativos otimizados para o Windows 8, para que eles já estejam prontos quando o sistema chegar às lojas e PCs do mundo todo em 2012.

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Mas apesar do nome, o “Developer Preview” do Windows 8 pode ser baixado por qualquer um disposto a correr alguns riscos usando software inacabado e com paciência para esperar o download, que varia entre 2.83 e 4.8 GB. Basta acessar o site dev.windows.com e escolher a versão mais adequada para seu PC.

 

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