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A vida de Yoko Farias mudou em 2004, após um acidente que a deixou tetraplégica. À época, ela trabalhava como monitora de um parque instalado na Zona Norte do Recife (PE), dentro de um shopping, quando, na cama elástica, uma colega de trabalho caiu com os joelhos em seu pescoço.

Yoko, hoje com 37 anos, nunca foi indenizada pelo acontecimento. “Nunca nessa vida pensei que ficaria tetraplégica. Quando fecho os olhos me lembro de tudo como aconteceu. Infelizmente, não estava em boas companhias, pois se estivesse, até hoje eu poderia contar com o apoio moral, psicológico e financeiro de alguém da época”, postou Yoko no Instagram, plataforma que usa para compartilhar detalhes da história.

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Quem arcou com todas as despesas dos tratamentos médicos após o acidente foi o pai dela, que já faleceu. “Naquela época, se não fosse o meu pai para pagar as custas de cirurgias, internação de hospital e toda a parte burocrática, certamente eu não estaria viva”, disse.

Dezessete anos depois do episódio, Yoko depende da colaboração de amigos e campanhas de arrecadação de dinheiro na internet, já que outros familiares morreram. Apesar do cenário instável, ela usa a internet para compartilhar mensagens positivas, expor a paixão por esportes e alimentar uma rede de apoio solidária. “Eu realmente me viro nos 30, porque as coisas estão absurdamente caras. Mesmo diante das dificuldades não perco o meu humor; e não permito que ninguém tire a minha paz”, escreveu em uma das postagens. 

Confira, a seguir, de maneira doações podem ser feitas para Yoko:

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A cadeirante Yoko Farias, de 29 anos foi convidada para participar da 8ª edição dos Jogos Municipais para Pessoa com Deficiência, durante este final de semana, na UFPE. A pernambucana competiu na categoria tênis de mesa, na manhã deste domingo (20) e terminou na segunda colocação. Yoko não se considera esportista, aceitou participar do evento para experimentar o esporte.

“Não sou esportista. Aceitei o convite do organizador do tênis de mesa, Ailton Silva para ter a oportunidade de me conhecer melhor como jogadora e para experimentar a modalidade. Eu me adaptei a esta categoria, já que sou tetraplégica e não consigo segurar a raquete, joguei com as mãos amarradas ao equipamento. Gostei muito de participar dos jogos”, conta.

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A jovem ficou tetraplégica após um acidente numa cama elástica, em julho de 2004, quando fraturou a coluna. Ela passou por um tratamento de células-tronco no Japão e depois de muita fisioterapia recuperou alguns movimentos nos braços.

Apesar de não praticar esportes, Yoko tem muitos amigos deficientes que necessitam do esporte para uma ter uma vida mais tranquila. “A prática de esportes ajuda muito os deficientes a melhorar a compreensão com o próprio corpo, vejo essas mudanças nos meus amigos. Além disso, é uma nova descoberta para eles.”, conta a jovem. "Toda essa importância do esporte para os deficientes ainda não é muito valorizada, precisa de mais apoio. O dia a dia deles já não é facil, eles merecem muito mais incentivo, por que precisam do esporte para serem mais felizes", conclui.

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O programa Vencer desta semana traz uma matéria com Yoko Farias que, após ficar tetraplégica, passou a organizar uma grande campanha para arrecadar fundos e fazer um tratamento de células-tronco na China. Durante a reportagem, você fica sabendo todos os detalhes da história dessa grande vencedora.

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No último Vencer do ano você também acompanha o quadro Karras Komenta, com críticas à falta de parques acessíveis para pessoas com deficiência, e as dicas da consultora Isabela Albuquerque sobre empregabilidade. O programa ainda traz, em primeira mão, o vídeo-convite do evento "Sarah, vem pra Pernambuco", que acontece no dia 26 de janeiro, no Marco Zero do Recife.

O Vencer é exibido toda sexta-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

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