Número de golpes no WhatsApp duplica no fim de 2017

WhatsApp se tornou a ferramenta número um dos hackers para aplicar golpes cibernéticos no Brasil

por Nathália Guimarães | ter, 06/02/2018 - 15:07
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O WhatsApp se tornou a ferramenta número um dos hackers para aplicar golpes cibernéticos no Brasil. Segundo dados de uma pesquisa produzida pelo laboratório especializado em cibercrime DFNDR Lab, da PSafe , foram identificadas mais de 44 milhões de ameaças disseminadas via app de mensagens instantâneas entre outubro e dezembro de 2017. O resultado é 107% superior em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 21 milhões de fraudes.

Segundo o especialista da PSafe, o WhatsApp é uma ferramenta muito utilizada pelos hackers por causa de sua alta popularidade. "Eles estão investindo contra indivíduos por meio de uma rápida e maciça disseminação de links maliciosos em vez de produzir malwares, que são mais complexos de serem criados e têm menor potencial de viralização", explica o diretor do DFNDR Lab, Emílio Simoni.

É por isso que os hackers têm se aprimorado para criar sites e ações com visual cada vez mais verossímeis e, com isso, conseguem atingir expressivas quantidades de compartilhamento em curtos períodos de tempo. Para tornar os golpes ainda mais sedutores, utilizam o pretexto de promoções e até processos seletivos de emprego para grandes empresas.

Por outro lado, a boa notícia para o cenário da cibersegurança brasileira é que, apesar do aumento de golpes disseminados via aplicativos de mensagens, houve redução de 1,8% nas detecções totais de ameaças.

"Atribuímos essa queda ao fato das empresas estarem cada vez mais preocupadas em aumentar seus investimentos em segurança digital e possivelmente também à crescente conscientização da população sobre a importância de se adotar medidas de proteção online", comenta Simoni.

Entre os malwares, destaque para as fraudes de aplicativos que cadastram o usuário em serviços pagos de SMS, que somaram mais de 3 milhões de golpes identificados pelo DFNDR Lab, e cópias de aplicativos reais que, após o download, promovem a exibição ilegal de anúncios, com 755 mil ameaças registradas.

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