Djalma Guimarães

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Seu Bolso

Perfil:Economista pela UFCG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFPE. É Docente, Projetista e Consultor Empresarial da i9 Projetos.

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Especulação a moda brasileira

Djalma Guimarães, | seg, 19/08/2013 - 12:20
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Ao consultar em qualquer dicionário de língua portuguesa o significado da palavra especulação, encontrar-se-ão definições parecidas com as seguintes: 1 - Análise ou pesquisa teórica sem fundamentos empíricos; que se baseia, geralmente, no raciocínio abstrato e 2 - Pressuposição acerca de alguma coisa, sem comprovação.

Um belo exemplo da aplicação deste termo tem ocorrido no mercado de combustíveis na Região Metropolitana do Recife. A desvalorização do Real frente o dólar e o preço do petróleo no mercado internacional tendem a criar uma pressão de alta no preço desta commoditie. 

No entanto, tais fatores representam apenas uma dentre as várias possibilidades existentes e não um fato concreto. Bem como, este mercado não funciona perfeitamente a luz das forças de oferta e procura, pois o estado através do controle da maior empresa produtora e distribuidora de combustíveis no país a “Petrobrás” é quem direciona em linhas gerais o preço dos combustíveis no país.

No entanto, bastou o governo anunciar pretende se reunir para analisar a necessidade de elevação do preço dos combustíveis e o preço da gasolina disparou na Região de Recife, elevação em torno de 15%.

O que explica este repentino aumento?

Alternativas: Elevação dos custos de transporte do produto; Elevação na carga tributária incidente sobre o produto; Elevação dos custos com a força de trabalho do setor; ou a boa e velha especulação?

Uma analise bem superficial aponta para um aumento sem fundamentos empíricos e sem comprovação, ou seja, a especulação.

Ainda há outro agravante neste cenário que é o fato de que em um ambiente de aceleração da inflação, o governo provavelmente muito relutará antes de aplicar qualquer reajuste no preço de um grupo de produtos que possui um pesado impacto sobre a inflação.

Nos resta pesquisar menores os preços, ou trocar o carro pela bicicleta, ou outro meio de transporte. Pois não há outra forma de fugir dos efeitos no bolso da especulação.

Será que os preços das tarifas de transporte coletivo seguirão a mesma tendência?

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