Tópicos | 500 Milhas de Indianápolis

Helio Castroneves é, oficialmente, o maior da história das 500 Milhas de Indianápolis, uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial. Neste domingo, no circuito oval do Motor Speedway, na cidade de Indianápolis, nos Estados Unidos, o piloto brasileiro deu um show e venceu um duelo espetacular com o espanhol Álex Palou, o ultrapassando na penúltima das 200 voltas, para levar a corrida que vale pela Fórmula Indy pela quarta vez, igualando o recorde de todos os tempos.

Restando sete voltas para o final, a disputa foi definida entre Castroneves e Palou, quando aqueles que se mantinham na pista (o sueco Felix Rosenqvist e o japonês Takuma Sato) estavam esperando uma bandeira amarela que não os obrigasse a uma última parada para reabastecimento. Mas os dois não tinham combustível suficiente e, a duas voltas para a bandeira quadriculada, o brasileiro tomou a ponta definitivamente após várias trocas com Palou pela primeira colocação.

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Com a vitória, Castroneves, que está com 46 anos e correu pela Meyer Shank, entrou para o hall dos maiores vencedores das 500 Milhas. Apenas três pilotos tem quatro vitórias na corrida em Indianápolis: os americanos Anthony Joseph Foyt, Al Unser e Rick Mears.

A segunda posição ficou com Palou, piloto da Chip Ganassi que completou a corrida apenas 0s4928 atrás de Castroneves. O francês Simon Pagenaud, da Penske, ficou com a terceira colocação, sendo seguido pelo mexicano Pato O’Ward, quarto com uma McLaren. O grupo dos cinco primeiros foi completado pelo americano Ed Carpenter, piloto da Carpenter Racing.

O americano Santino Ferrucci, com um carro da RLL, fechou a corrida na sexta posição, chegando logo à frente do compatriota Sage Karam, piloto que defendeu a Dreyer & Reinbold. O holandês Rinus VeeKay, que liderou boa parte da prova, foi o oitavo colocado com uma Carpenter. O Top 10 ainda contou com o colombiano Juan Pablo Montoya, da McLaren, e o brasileiro Tony Kanaan, da Chip Ganassi. Pietro Fittipaldi foi o 25.º com o monoposto da Dale Coyne.

A prova contou com o maior público de um evento esportivo desde o início da pandemia de covid-19 no primeiro semestre de 2020. Os 135 mil ingressos colocados à venda foram esgotados rapidamente.

A temporada 2021 da Fórmula Indy terá sua próxima corrida nos dias 12 e 13 de junho, com a disputa da rodada dupla de Detroit, no circuito montado nas ruas da Ilha Bela.

A 104ª edição das 500 milhas de Indianápolis, marcada para dia 23, não terá a presença de público por causa da pandemia do novo coronavírus. O anúncio foi feito, nesta terça-feira, por Roger Penske, dono do circuito Indianapolis Motor Speedway, que conta com 350 mil lugares, desde janeiro.

A ideia do ex-piloto e atual empresário era permitir a entrada de 62,5 mil pessoas (25% da capacidade do circuito), com a ajuda de um protocolo de 88 páginas, no qual estavam determinados testes de temperatura nos portões de entrada, distribuição dos fãs nas arquibancadas para manter distâncias de segurança e o uso obrigatório de máscaras.

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Mas como os casos de covid-19 continuaram a aumentar constantemente no estado de Indiana e especificamente em Marion County, onde está localizada a pista, Penske decidiu mudar de plano. "Foi a decisão mais difícil que já tomei em minha vida. Compramos o Speedway há menos de um ano, um local de grande tradição e é importante para a nossa reputação fazer a coisa certa."

A atitude de Penske teve o auxílio das autoridades médicas de Indiana. "Precisamos ser seguros e inteligentes sobre isso. Obviamente, queremos participação total, mas não queremos comprometer a saúde e a segurança de nossos fãs e comunidade. Também não queremos comprometer a capacidade de manter uma corrida de sucesso", disse o ex-piloto, de 83 anos.

Por causa da pandemia do coronavírus, esta será a primeira vez, após 104 edições, que a corrida, prevista para 24 de maio, não será disputada no quinto mês do ano.

Uma das atrações da prova deverá ser o espanhol Fernando Alonso, que assinou contrato recentemente com a equipe Renault, de Fórmula 1. O bicampeão da principal categoria do automobilismo busca conquistar a tríplice coroa, que consiste reunir vencer o GP de Mônaco, as 24 horas de Le Mans e a corrida de Indianápolis. Alonso precisa ganhar a prova dos Estados Unidos. O único piloto a conseguir este feito foi o britânico Graham Hill, em 1972.

Ao vencer no último domingo a 101ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, o japonês Takuma Sato recebeu uma premiação de US$ 2.458.129 (cerca de R$ 8,02 milhões), valor revelado durante o jantar de gala da tradicional prova, realizado na noite de segunda-feira. No total, foram distribuídos US$ $13.178.359 (R$ 43 milhões) aos participantes da principal corrida do calendário da Fórmula Indy, que neste ano contou com a participação do espanhol Fernando Alonso.

Sato, da Andretti Autosport, se tornou o primeiro japonês a vencer as 500 Milhas de Indianápolis, tendo superado o brasileiro Hélio Castroneves, que já ganhou a prova três vezes, por uma vantagem de 0s2011, a sexta menor da história. Ele ultrapassou o piloto da Penske nas 195ª das 200 voltas, tendo liderado um total de 17 durante a corrida.

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Alonso foi premiado com US$ 303.585 (R$ 991 mil), sendo US$ 50 mil (R$ 163 mil) por ter sido eleito o Novato do Ano. Ele foi o estreante que melhor se classificou para o grid, em quinto lugar, e liderou a prova por 27 voltas, também o maior número entre os novatos, mas abandonou as 500 Milhas na 180ª por causa de problemas na sua Andretti.

Castroneves, que se esquivou de vários acidentes e ainda precisou cumprir uma punição, se tornou um dos sete pilotos com três segundos lugares nas 500 Milhas de Indianápolis e amealhou US$ 770.629 (R$ 2,514 milhões).

O norte-americano Ed Jones, da Dale Coyne, ficou em terceiro lugar, conseguindo o melhor resultado de um novato nesta edição da prova recebeu US$ 535.629 (R$ 1,748 milhão), embora tenha perdido o prêmio de melhor estreante para Alonso.

O britânico Max Chilton, da Chip Ganassi, foi o piloto que mais liderou voltas - 50 -, terminou em quarto lugar e recebeu US$ 484.129 (R$ 1,58 milhão). O brasileiro Tony Kanaan, da Ganassi, fechou o Top 5, ocupou a liderança por 22 voltas e ganhou US$ 438.129 (R$ 1,43 milhão).

O valor foi inferior aos US$ 446.629 (R$ 1,457 milhão) destinados ao neozelandês Scott Dixon, que faturou a pole position, mas abandonou as 500 Milhas de Indianápolis depois de 53 voltas após se envolver em um assustador acidente com o britânico Jay Howard.

O espanhol Fernando Alonso vai em busca neste domingo, a partir das 13 horas (de Brasília), da segunda parte da tríplice coroa do automobilismo. Após ganhar dois títulos mundiais de Fórmula 1 e se ver agora como coadjuvante na categoria, o piloto abriu mão de disputar o GP de Mônaco para participar das 500 Milhas de Indianápolis, a etapa mais tradicional da Fórmula Indy e capaz de lhe colocar em um seleto grupo de vencedores.

Apenas 10 pilotos com passagens pela Fórmula 1, cinco deles campeões mundiais, conseguiram ganhar as 500 Milhas. Mas o sonho de Fernando Alonso vai até um patamar ainda mais raro. O espanhol quer a vitória nos Estados Unidos para futuramente vencer as 24 horas de Le Mans, na França, e ter a tríplice coroa do automobilismo. Apenas o britânico Graham Hill conseguiu esse feito.

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O bom desempenho nos treinos e o quinto lugar no grid de largada mostram a vontade do espanhol em fazer história. "Será uma experiência totalmente diferente porque em um oval você experimenta velocidades altas durante toda a volta. É importante aprender, sentir o carro, mas na hora da corrida será diferente", comentou Fernando Alonso.

A rápida adaptação da Fórmula 1 para uma categoria diferente teve como ajudante o brasileiro Gil de Ferran. O ex-piloto treinou Fernando Alonso para essa transição. Procurou o espanhol e se ofereceu para fazer o trabalho. A ousada decisão de recusar correr em Mônaco para experimentar a sensação de pilotar a quase 400 km/h em um oval pode render um prestígio que há tempos o espanhol não vive.

Fernando Alonso ganhou os Mundiais de 2005 e 2006 e depois ficou três vezes com o vice-campeonato. Nas últimas temporadas, o carro pouco competitivo da McLaren deu ao espanhol mais visibilidade pelas piadas do que pelos resultados.

Em 2015, durante o GP do Brasil, em Interlagos, o carro dele quebrou durante os treinos, mas o piloto reagiu com deboche ao se sentar em um cadeira para tomar sol ao lado da pista. Na volta aos boxes, correu para tirar uma foto no pódio e depois comentou: "Passei ao lado e disse que não estaria lá tão cedo".

FAVORITO - Em Indianápolis, o espanhol revive a sensação de ser estrela e a expectativa de poder vencer. "Ele sempre foi competitivo, de querer chegar mais cedo que você só para botar pressão psicológica", contou o ex-piloto Tarso Marques, colega de equipe de Fernando Alonso no ano de estreia do piloto na Fórmula 1 (2001). "Por ter um talento incrível, não vai sentir a adaptação à Fórmula Indy. Acho até que é um sério candidato a ganhar", completou o brasileiro, que também guiou pela Indy.

Os concorrentes também apostam que o "novato" Fernando Alonso vai dar trabalho. "Eu ficaria surpreso se ele tiver dificuldade. Acredito que a experiência será muito boa para a carreira dele", comentou o brasileiro Hélio Castroneves, tricampeão da prova.

Segundo o coach da Academia Shell e especialista na formação de pilotos Dennis Dirani, a corrida vai dar ao espanhol dificuldades que não foram vivenciadas nos treinos. "Por ser oval, tem muito tráfego e vácuo. Então, terá de se adaptar ao estilo. Nas 500 Milhas o que importa são as duas últimas voltas. Só nessa hora se decide o vencedor", avisou.

RISCOS DE FRACASSO - Fernando Alonso será o 11.º campeão mundial de Fórmula 1 a tentar a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis. Se o espanhol teve cinco antecessores que ganharam a prova, também tem outros exemplos de insucesso para usar como alerta.

Na década de 1950, o italiano Giuseppe Farina e o argentino Juan Manuel Fangio ganharam juntos seis títulos mundiais de Fórmula 1. Mas, ao tentarem a disputa da tradicional prova no oval, sequer conseguiram tempo para largar.

O caso mais marcante de frustração nas 500 Milhas foi do tricampeão mundial Nelson Piquet. Em 1992, um ano após deixar a Fórmula 1, o brasileiro sofreu um grave acidente nos treinos livres ao bater forte no muro e ter fraturas nas duas pernas. Na edição seguinte ele novamente tentou, porém teve problemas mecânicos ainda no começo da prova.

Apesar de não ter sido campeão mundial, o francês Jean Alesi foi o fracasso mais recente de um ex-Fórmula 1. Em 2012 ele foi desclassificado da corrida por estar lento demais.

Duas vezes campeão mundial da Fórmula 1, Fernando Alonso passou nesta quarta-feira (3) pelo teste para novatos no Indianapolis Motor Speedway, recebendo a liberação para que ele possa tentar a sua classificação às 500 Milhas de Indianápolis, que serão realizadas no final deste mês. Alonso completou 50 voltas em sua sessão de testes no período matinal, registrando uma média de 219,654mph no seu melhor giro. Ele demorou menos de três horas para passar todas as três fases do teste para novatos em sua primeira pista oval.

"Foi divertido, foi uma boa maneira de começar e alcançar a velocidade. Um pouco difícil no início para atingir as velocidades, mas depois, nos estágios seguintes, foi bom", disse. "No momento tudo parece bom. Agora eu acho que nós realmente começamos".

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Depois que o norte-americano Marco Andretti, piloto da Indy, preparou o carro número 29 da Andretti Austosport, Alonso entrou no bólido laranja, equipado com motor Honda, e deu várias voltas para ir gradualmente alcançando os limites de 200mph, passando para 210mph, até voltar aos boxes.

O espanhol vai participar das 500 Milhas de Indianápolis, agendadas para 28 de maio, e também pretende correr no futuro as 24 de Horas de Le Mans. E o seu objetivo é claro: ter vitórias nas provas que compõem a tríplice coroa do automobilismo, o que inclui o GP de Mônaco, que ele ganhou em 2006 e 2007.

Para conseguí-lo, Alonso terá que se acostumar rapidamente a um novo estilo de carro e de pista. O espanhol, de 35 anos, vinha se preparando para a sua primeira experiência na Fórmula Indy em um simulador, onde os muros não são tao intimidantes e sem tráfego.

Dono de 32 vitórias na Fórmula 1, Alonso até já competiu em Indianápolis, mas em um circuito misto, que recebeu algumas edições do GP dos Estados Unidos. O espanhol está na McLaren, que faz péssimo início de temporada, sem ter somado sequer um ponto nas quatro primeiras provas do campeonato.

O presidente do circuito de Indianápolis, Doug Boles, disse que a participação de Alonso fomentou a segunda melhor venda de ingressos nos últimos 20 anos. "Foi ótimo para gerar emoção. Os torcedores de todo o mudo começaram a comprar ingressos. É ótimo para a marca".

O norte-americano Alexander Rossi venceu, neste domingo, a 100.ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, e se tornou o primeiro estreante em 15 anos a cruzar a linha de chegada na primeira posição. Os brasileiros Tony Kanaan e Hélio Castroneves chegaram a liderar a prova, mas terminaram na quarta e 11.ª posição, respectivamente. O colombiano Carlos Muñoz ficou em segundo e o norte-americano Josef Newgarden foi o terceiro.

A premiação de Rossi deve girar em torno de R$ 7 milhões. Desde a vitória de Helinho Castroneves em 2001 que um estreante não conquistava o troféu da mais tradicional corrida do automobilismo mundial. O jovem de 24 anos deixou a carreira de piloto de testes da Fórmula 1, com cinco corridas completas, para entrar na história da Fórmula Indy.

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A partir da largada, o pole position James Hinchcliffe saiu na frente, mas travou uma batalha nas primeiras voltas com Ryan Hunter-Reay, com ultrapassagens e trocas na liderança. Com um carro veloz e candidato à vitória, Kanaan largou do 18.º lugar e na 10.ª volta já aparecia em sétimo lugar.

Após 27 voltas, os dois primeiros colocados abriram a primeira rodada de paradas. Hunter-Reay apareceu como líder quando as posições se reorganizaram e Kanaan e Castroneves vinham em oitavo e nono lugar. A primeira bandeira amarela apareceu somente na volta 46 e a nova rodada de paradas manteve Hunter-Reay na ponta, seguido por Simon Pagenaud e Towsend Bell.

Pouco depois, a bandeira verde apareceu na volta 54 e Pagenaud se atrapalhou, perdendo muitas posições, indo parar no nono lugar. Na frente, Hinchcliffe assumiu a liderança e começou a brigar com o primeiro pelotão. Entretanto, um acidente no pelotão intermediário rendeu nova amarela: o colombiano Juan Pablo Montoya, campeão das 500 Milhas no ano passado, perdeu o controle do carro e acertou o muro.

A relargada aconteceu na volta 75 e Helinho Castroneves aparecia na quarta posição, contando com o trabalho dos boxes e uma punição a Pagenaud. Will Power era o líder, mas logo foi ultrapassado por Hinchcliffe. Pouco depois, o brasileiro assumiu a terceira colocação e começou a incomodar os primeiros até, no 90.º giro, usar o vácuo para virar o primeiro lugar.

Sage Karam bateu com força no muro e obrigou nova bandeira amarela. A relargada aconteceu na volta 104 e Tony Kanaan pulou da sexta para a terceira posição. O bom momento do baiano coincidiu com a perda de desempenho de Castroneves, que caiu para o quinto lugar. Para a alegria da torcida, Kanaan assumiu a ponta na 109.ª volta e a briga ficou entre ele, Hunter-Reay e Bell.

Pouco depois, em uma nova rodada de paradas, Helinho Castroneves, Hunter-Reay e Bell se tocaram no pit lane e perderam muito tempo. Com isso, Alex Tagliani e Rossi apareceram na ponta pela primeira vez e trocaram posições até a volta 134. Quatro voltas depois, Kanaan e Castroneves apareciam como primeiro e segundo colocados.

Uma bandeira verde na volta 158, Kanaan reassumiu a ponta e vinha com confiança. Ele disputou algumas ultrapassagens com Newgarden, mas o combustível foi acabando. Faltando oito voltas para o fim, o baiano precisou reabastecer e abriu o caminho para Newgarden, que também precisou parar.

Repentinamente, na volta 198, Rossi apareceu como primeiro colocado, enquanto que os rivais reabasteciam, com quase uma volta de vantagem sobre o segundo, com o risco de terminar a prova sem gasolina. No entanto, o novato resolveu ir até o final e cruzou a linha de chegada se arrastando, parando metros depois, extasiado com a vitória inesperada.

Em uma prova com muita emoção, trocas de liderança, batidas e bandeiras amarelas - foram seis no total -, o colombiano Juan Pablo Montoya conquistou neste domingo (24) a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, uma das corridas mais tradicionais do automobilismo mundial. Esta é a segunda vez na carreira que o piloto sul-americano da equipe Penske consegue o triunfo no oval mais famoso do mundo - a outra foi em 2000.

A segunda posição ficou com seu companheiro de equipe, o australiano Will Power. O terceiro lugar ficou com o norte-americano Charlie Kimball e o quarto com o neozelandês Scott Dixon. Os brasileiros não tiveram um bom desempenho na prova. Hélio Castroneves acabou na sétima colocação e Tony Kanaan, que brigava pelas primeiras posições, bateu quando faltavam pouco mais de 30 voltas para o fim.

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A vitória deste domingo na 99.ª edição das 500 Milhas de Indianápolis foi a segunda de Juan Pablo Montoya, que já tem 39 anos de idade, na atual temporada. Líder do campeonato com 272 pontos após seis etapas, ele já havia triunfado na abertura do campeonato, no circuito de St. Petersburg, na Flórida.

O vice-líder é Will Power, com 247. O neozelandês Scott Dixon vem em seguida com 211 e Hélio Castroneves é o quarto, com 206. Tony Kanaan ocupa apenas a 10.ª colocação, com 147 pontos. A próxima etapa será já no próximo final de semana - uma rodada dupla em Detroit, com corridas no sábado e no domingo.

As 200 voltas da corrida começaram com revés para colombiano. Montoya teve de ir aos boxes depois de um toque na suíça Simona de Silvestro e quando voltou à pista, estava apenas na 25.ª posição. O colombiano conseguiu se recuperar graças às bandeiras amarelas de uma prova cheia de acidentes. Assim como os treinos tiveram quatro batidas fortes, a corrida teve momentos de tensão. No principal deles, dois mecânicos foram atropelados.

As frequentes batidas no muro alteraram a classificação e em um destes acidentes, a prova acabou para Tony Kanaan. O piloto brasileiro comemorava o seu 300.º GP na carreira e deixou o carro aplaudido pelo público.

A última paralisação por acidente foi a 15 voltas do fim e deu à prova uma intensa disputa. Três carros se envolveram em um acidente e, na relargada, os três primeiros colocados começaram a alternar posições. Will Power liderava, mas não conseguiu conter os avanços de Scott Dixon e de Montoya. Até que nas três últimas voltas, o colombiano e Power se distanciaram e a batalha passou a ser direta entre os dois companheiros de equipe Penske.

Montoya conseguiu se manter na ponta e teve a honra de subir no pódio e beber o tradicional leite entregue ao campeão. "A corrida mostrou o que é a verdadeira Fórmula Indy. Foram disputas até o limite. A luta por posições até o fim foi realmente incrível", comentou o colombiano.

Um novo forte acidente voltou a atrapalhar a preparação dos pilotos da Fórmula Indy para a disputa das 500 Milhas de Indianápolis, neste domingo. Ed Carpenter acertou o muro com violência e capotou, paralisando a classificação. Foi o terceiro acidente do tipo em menos de uma semana.

Pole position nas últimas duas edições de Indianápolis, Carpenter perdeu o controle do carro, que acertou o muro, subiu e capotou. Apesar do acidente espetacular, o piloto deixou o carro sozinho e passa bem, de acordo com a organização da Indy. Ele já passou por exames médicos e foi liberado para voltar à pista.

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A classificação, contudo, foi interrompida logo após o acidente por conta dos detritos na pista e dos danos causados ao muro de proteção. Não há previsão para o retorno das atividades. O neozelandês Scott Dixon lidera a classificação até agora. Carpenter ocupava a terceira colocação.

O treino classificatório teve início no sábado, mas a forte chuva acabou paralisando as ações. Os pilotos voltaram à pista neste domingo até que Carpenter se acidentou. A previsão do tempo, contudo, indica boa chance de chuva novamente nesta tarde.

O acidente deste domingo é o terceiro na Indy em menos de uma semana. Na quarta, o brasileiro Hélio Castroneves acertou o muro e "decolou". De ponta cabeça, ficou praticamente na vertical. O piloto não sofreu nenhuma lesão. Um dia depois, foi a vez de Josef Newgarden sofreu acidente muito parecido. Ele também "decolou" e capotou o carro ao acertar a proteção. Também passa bem.

O grid das 500 Milhas de Indianápolis da Fórmula Indy, uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial, foi definido na tarde deste domingo e contou com Ed Carpenter conquistando a pole position. O piloto norte-americano da EC Racing (equipe própria), que já dominara os treinos de sábado para a corrida, confirmou favoritismo para ficar com a primeira posição ao cravar o tempo de 2min35s799.

Três vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, o brasileiro Hélio Castroneves garantiu o quarto posto do grid ao marcar 2min36s081. Ele ficou logo atrás do seu companheiro de Penske, o australiano Will Power, que cronometrou 2min36s048. O canadense James Hinchcliffe, da Andretti, foi o segundo colocado com o tempo de 2min35s952.

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Já Tony Kanaan, outro piloto brasileiro a participar desta edição das 500 Milhas, marcada para acontecer no próximo domingo, foi apenas o 16º colocado ao percorrer sua melhor volta em 2min36s575 com a Ganassi. Assim, ele terá dura missão para fazer boa prova como no ano passado, quando ganhou pela primeira vez em Indianápolis.

Assim, o atual campeão da cobiçada corrida esteve bem longe do pelotão dos dez primeiros colocados do grid. Atrás do quarteto Carpenter, Hinchcliffe, Power e Castroneves, Simon Pagenaud (Schimdt Peterson), Marco Andretti (Andretti), Carlos Muñoz (Andretti), Josef Newgarden (Fisher Hartman), JR Hildebrand (EC Carpenter) e Juan Pablo Montoya (Penske) fecharam, nesta ordem, o grupo dos dez primeiros. Ou seja, com o veterano Montoya em décimo e Muñoz em sétimo, a Colômbia terá dois pilotos no Top 10 do grid das 500 Milhas.

O neozelandês Scott Dixon, que faturou a cobiçada corrida de Indianápolis em 2008, conquistou a 11ª posição do grid. A corrida do próximo domingo tem largada marcada para acontecer às 13 horas (de Brasília).

O brasileiro Tony Kanaan recebeu uma bolsa de US$ 2.352.355 (aproximadamente R$ 4,83 milhões) por ter vencido a 97ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, realizada no último domingo. A prova, uma das mais tradicionais do automobilismo, distribuiu uma premiação total de US$ 12.020.065 (R$ 12,47 milhões) para seus participantes.

A premiação das 500 Milhas de Indianápolis não leva em conta apenas o resultado final da corrida, mas também outros aspectos, como a posição de largada e o número de voltas lideradas. Os valores recebidos pelos pilotos costumam ser divididos com membros da equipe e também ajudam a bancar parte dos custos do restante do campeonato.

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Kanaan largou da 12ª colocação na corrida e conquistou a sua primeira vitória em 12 participações nas 500 Milhas de Indianápolis. O brasileiro da KV liderou a corrida por 34 voltas e assegurou a sua vitória quando ele e Carlos Muñoz ultrapassaram o então líder Ryan Hunter-Reay em uma relargada na 198º das 200 voltas. Em seguida, Dario Franchitti sofreu um acidente que provocou uma bandeira amarela.

Na sua primeira corrida na Indy, o colombiano Muñoz, que competiu pela Andretti, largou do segundo lugar e terminou a prova na mesma posição. Dono de duas vitórias na Indy Lights neste ano, ele terminou na quarta colocação a prova da categoria de acesso em Indianápolis, e recebeu uma premiação de US$ 964.205 (R$ 1,98 milhão).

Atual campeão da Indy, Hunter-Reay, da Andretti, liderou 26 voltas das 500 Milhas e ganhou US$ 583.005 (R$ 1,2 milhão) após terminar a prova em terceiro lugar. Marco Andretti, também da Andretti, ocupou o primeiro lugar por 31 voltas e ficou na quarta colocação na corrida, recebendo US$ 469.705 (R$ 966 mil).

Ed Carpenter, que faturou a pole position das 500 Milhas de Indianápolis e ocupou a primeira colocação por 37 voltas no domingo, terminou a prova na 10ª colocação e recebeu uma bolsa de US$ 405.955 (R$ 835 mil).

Dono de três vitórias nas 500 Milhas, o brasileiro Hélio Castroneves liderou apenas uma volta no último domingo, concluiu a prova na sexta posição e ganhou US$ 313.755 (R$ 645 mil). Bia Figueiredo, 15ª colocada na corrida em Indianápolis, recebeu US$ 262.805 (R$ 540 mil). As menores premiações foram pagas para Katherine Legge, Pippa Mann e Sebastián Saavedra, que faturaram US$ 225.305 (R$ 463 mil)

A 98ª edição das 500 Milhas de Indianápolis está marcada para 25 de maio de 2014. Já a temporada 2013 da Indy prossegue neste fim de semana, quando será realizada uma rodada dupla no circuito oval de Detroit, com provas nos dias 1º e 2 de junho.

A mesma bandeira amarela que ajudou o brasileiro Tony Kanaan a vencer as 500 milhas de Indianápolis, na Fórmula Indy, no último domingo, atrapalhou outro piloto do País, Hélio Castroneves, a ter chances de brigar por posições melhores. Helinho, que brigava pela quarta vitória, terminou apenas em sexto lugar, porém disse que o resultado foi importante para mantê-lo na terceira colocação do Mundial.

"Se não tivesse acontecido a bandeira amarela da volta 198, por causa da batida do Dario Franchitti, não tenho dúvida de que a final dessa Indy 500 seria histórica. Naquelas voltas finais pelo menos 10 pilotos estavam em condições de vencer", avaliou Castroneves. O acidente do piloto escocês a duas voltas definiu a prova, que não teve mais ultrapassagens até o vencedor, Tony Kanaan, receber a bandeira quadriculada.

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Helinho largou em oitavo lugar e durante a prova preferiu poupar o carro no meio da prova para dar a investida decisiva no fim. "Como piloto, gostaria que a corrida terminasse em bandeira verde para lutar pela vitória até a linha de chegada", afirmou o piloto.

O Mundial ganhou um novo líder ao fim das 500 milhas. Marco Andretti superou o japonês Takuma Sato. Helinho vem em terceiro e Tony Kanaan é o sétimo.

O Brasil terá três pilotos na edição deste ano das 500 Milhas de Indianápolis, uma das provas mais famosas e tradicionais do automobilismo mundial, que faz parte do calendário da Fórmula Indy e acontecerá no próximo domingo, nos Estados Unidos. Um dia depois de Hélio Castroneves e Tony Kanaan terem confirmado suas posições no treino de classificação, Bia Figueiredo conseguiu entrar no grid de largada neste domingo, ao ficar com a 29ª colocação.

Por ser tão especial, as 500 Milhas de Indianápolis têm um sistema de classificação diferente para definir os 33 pilotos participantes da prova. No último sábado, mesmo sendo uma semana antes da corrida, aconteceu o "Pole Day", para apontar os 24 primeiros colocados do grid. Para quem não entrou nesse grupo, houve o "Bump Day" neste domingo, quando Bia Figueiredo foi para a pista e conseguiu tempo suficiente para largar em 29º lugar.

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Ainda no sábado, Helinho chegou a lutar pela pole position, ao passar para a última parte do treino de classificação, mas ficou em oitavo lugar no grid - o primeiro lugar ficou com o surpreendente norte-americano Ed Carpenter, piloto sem grandes resultados na Fórmula Indy. Tony Kanaan também se garantiu no "Pole Day", ao ser o 12º colocado. Mas Bia Figueiredo não teve a mesma sorte, precisando voltar para o "Bump Day" realizado neste domingo.

Enquanto Helinho e Tony Kanaan vão disputar toda a temporada da Fórmula Indy, Bia Figueiredo tem contrato apenas para as cinco primeiras etapas, que acaba justamente agora nas 500 Milhas de Indianápolis. Por isso, seu futuro depende de um bom resultado na tradicional prova do próximo domingo. No "Bump Day", ela foi para a pista com outros 10 pilotos para definir da 25ª a 33ª posições do grid - apenas um não se classificaria.

O melhor tempo deste domingo foi conseguido pelo norte-americano Josef Newgarden, que vai largar em 25º lugar. Além dele e de Bia Figueiredo, os outros classificados no "Bump Day" foram Graham Rahal (EUA), Sebastián Saavedra (COL), Tristan Vautier (FRA), Pippa Mann (ING), Conor Daly (EUA), Buddy Lazier (EUA) e Katherine Legge (ING). Como eram 34 inscritos para as 500 Milhas de Indianápolis, o único que não entrou no grid foi o mexicano Michel Jourdain Jr.

Com acordo fechado para participar apenas das cinco primeiras provas da temporada 2013 da Fórmula Indy pela equipe Dale Coyne, a piloto brasileira Bia Figueiredo reconheceu que o seu futuro é uma incógnita após correr as 500 Milhas de Indianápolis, corrida mais importante do calendário, marcada para o dia 26 de maio, e que sucede a etapa de São Paulo - a disputa no Brasil será neste domingo, no circuito de rua do Anhembi.

A brasileira disse nesta quinta-feira, durante entrevista no circuito do Anhembi, que bons resultados podem ajudá-la a firmar um contrato mais longo na categoria, mas reconheceu que o aspecto financeiro terá peso fundamental para a definição do seu futuro.

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"Ainda está em aberto, mesmo que vença em Indianápolis não estarei garantida. A equipe precisa se estruturar financeiramente. Tem um trabalho sendo feito, mas é cedo para dizer algo. Vou focar no resultado, mas é preciso expandir patrocinadores para fazer mais provas", afirmou Bia.

Participando de provas da Indy desde 2010, Bia ainda tem dificuldades de conseguir resultados relevantes. A brasileira espera mudar essa situação neste domingo, na etapa de São Paulo, quando tentará pela primeira vez terminar uma prova nas 10 primeiras colocações. "Quero o melhor resultado da minha carreira", disse ela, que tem o 11º lugar da etapa de Toronto em 2011 como seu principal resultado.

Neste ano, a piloto da Dale Coyne também apresenta desempenho modesto e ocupa apenas o 24º lugar na classificação do campeonato, com 30 pontos após a disputa de três provas. Mas ela faz um balanço positivo e celebra por chegar ao Brasil após disputar uma série de corridas. "É uma equipe pequena, mas com chances de conseguir bons resultados. Comecei bem a temporada com uma sequência de provas", avaliou Bia.

O brasileiro Tony Kanaan esteve muito próximo de ganhar pela primeira vez na sua carreira as 500 Milhas de Indianápolis, neste domingo, mas acabou sendo ultrapassado no finalzinho e acabou terminando com a terceira colocação em uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial. O piloto da equipe KV liderava a sete voltas para o fim desta etapa da Fórmula Indy, quando a corrida contou com uma nova largada e ele acabou ultrapassado pelo escocês Dario Franchitti, que faturou a vitória, e por Scott Dixon, da Nova Zelândia, o segundo colocado.

No fim da prova, na volta 198 das 200 ao total, Takuma Sato era o vice-líder, mas acabou rodando e batendo ao tentar ultrapassar Franchitti, fato que também beneficiou Kanaan.

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Já Rubens Barrichello, que fez a sua estreia em circuitos ovais da Indy em Indianápolis, terminou a prova na 11.ª colocação, depois de ter chegado a liderar a corrida por pouco tempo, sendo que ele largou do décimo lugar.

Rubinho terminou a prova uma posição à frente de Hélio Castroneves, que saiu da sexta posição e fracassou na sua tentativa de ganhar pela quarta vez as 500 Milhas de Indianápolis.

Com a vitória deste domingo, Franchitti, atual campeão da Indy, entrou para a seleta galeria de pilotos que já ganharam três vezes em Indianápolis. O piloto da Ganassi faturou a tradicional prova anteriormente em 2007 e 2010.

O espanhol Oriol Servia, por sua vez, brilhou ao largar da 27.ª posição e fechar a prova em quarto, enquanto o australiano Ryan Briscoe, que saiu da pole, ficou em quinto, seguido por James Hinchcliffe, Justin Wilson, Charlie Kimball e Townsend Bell.

A corrida deste domingo foi repleta de bandeiras amarelas, que provocaram algumas relargadas e tornaram imprevisível a prova na maior parte do tempo. Emoções, por sinal, não faltaram para os pilotos brasileiros. Se Rubinho chegou a liderar brevemente durante a 120.ª volta, Castroneves escapou de um grave acidente depois que Mike Conway bateu forte e atingiu o carro de Will Power na 79.ª volta.

O brasileiro vinha atrás e precisou desviar rapidamente de um pneu que veio voando rapidamente em sua direção. O composto chegou a bater no pneu direito dianteiro do carro do piloto da Penske. O acidente, no final das contas, ajudou Castroneves, que está na briga direta pelo título com Power, atual líder do campeonato.

Já Bia Figueiredo acabou sendo a decepção entre os pilotos brasileiros. Após uma boa largada, ela depois rodou na 90.ª volta, provocou uma bandeira amarela e danificou o seu carro. Ela ainda voltou para a prova, mas fechou a corrida na 23.ª colocação.

 

Confira a classificação das 500 Milhas de Indianápolis:

1) Dario Franchitti

2) Scott Dixon

3) Tony Kanaan

4) Oriol Servia

5) Ryan Briscoe

6) James Hinchcliffe

7) Justin Wilson

8) Charlie Kimball

9) Townsend Bell

10) Helio Castroneves

11) Rubens Barrichello

12) Alex Tagliani

13) Graham Rahal

14) J.R. Hildebrand

15) James Jakes

16) Simon Pagenaud

17) Takuma Sato

18) E.J. Viso

19) Michel Jourdain

20) Sebastien Bourdais

21) Ed Carpenter

22) Katherine Legge

23) Ana Beatriz

24) Marco Andretti

25) Josef Newgarden

26) Sebastian Saavedra

27) Ryan Hunter-Reay

28) Will Power

29) Mike Conway

30) Bryan Clauson

31) Wade Cunningham

32) Simona de Silvestro

33) Jean Alesi

Vivendo a sua primeira experiência num circuito oval, Rubens Barrichello comemorou o resultado do treino de classificação das 500 Milhas de Indianápolis, realizado no último sábado, nos Estados Unidos. Ele revelou "orgulho" por ter conseguido o 10º lugar no grid de largada da prova, a quinta etapa da temporada da Fórmula Indy, que acontecerá no dia 27 de maio.

"Acho que conquistamos alguma coisa por ter qualificado no Top 10 na minha primeira 500 Milhas de Indianápolis. Me fez sentir muito privilegiado", revelou Rubinho, que estreia nesta temporada na Indy, depois de 19 anos na Fórmula 1 - as quatro etapas anteriores do campeonato foram realizadas em circuitos mistos ou de rua. "Foi uma experiência fantástica. Estou orgulhoso."

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"Estou muito feliz. Agradeço muito a equipe por ter me dado todo o suporte para aprender um pouco de tudo aquilo que envolve Indianápolis. Se eu ainda estava aprendendo no meu 19º ano de Fórmula 1, imagina o que eu estou aprendendo aqui agora", disse Rubinho, que está em 11º lugar no campeonato, com 79 pontos somados. "Agora vamos concentrar para fazer uma boa corrida."

Apesar da boa performance de Rubinho no treino de classificação, o melhor brasileiro no grid de largada de Indianápolis é Hélio Castroneves, com o sexto lugar. Os outros dois pilotos do Brasil na prova são Tony Kanaan, que conseguiu a oitava posição, e Bia Figueiredo, a 13ª colocada. Enquanto isso, a pole position da prova ficou com o australiano Ryan Briscoe.

O piloto australiano Ryan Briscoe conquistou neste sábado a pole position das 500 Milhas de Indianápolis, quinta etapa da temporada da Fórmula Indy, que será disputada no dia 27 de maio, nos Estados Unidos. O melhor brasileiro no grid de largada da famosa e tradicional prova é Hélio Castroneves, com a sexta posição. Depois dele, aparecem Tony Kanaan, em oitavo, Rubens Barrichello, em 10º, e Bia Figueiredo, em 13º lugar.

Como tradicionalmente acontece uma semana antes da corrida, o treino de classificação das 500 Milhas de Indianápolis foi realizado neste sábado. E a disputa pela pole position foi bastante acirrada. Tanto que a vantagem do primeiro para o segundo colocado foi a menor da história: Briscoe fez sua melhor volta em 2min38s9514 e ficou apenas 0s0023 na frente do canadense James Hinchcliffe, que cravou a marca de 2min38s9537.

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Piloto da Penske, Briscoe se tornou o primeiro australiano a conquistar a pole nas 500 Milhas de Indianápolis. "Há uma semana, não acreditava que tínhamos chance de conseguir", admitiu o mais rápido do dia, lembrando da performance fraca durante os treinos livres para a prova. Além de Hinchcliffe, a equipe Andretti colocou mais um na primeira fila do grid: o norte-americano Ryan Hunter-Reay, que vai largar em terceiro lugar.

Dono de três vitórias na história das 500 milhas de Indianápolis (ganhou em 2001, 2002 e 2009), Helinho entrou na parte final do treino de classificação, mas não conseguiu largar na frente. Companheiro de Briscoe na Penske, ele fez o sexto melhor tempo (2min39s8780). Outro brasileiro que esteve entre os nove pilotos que disputaram a pole foi Tony Kanaan, da KV Racing, que obteve o oitavo lugar no grid (2min40s1775).

Companheiro de Tony Kanaan na KV Racing, Rubinho surpreendeu em sua primeira participação nas 500 Milhas de Indianápolis - faz sua estreia neste ano na Indy, após 19 temporadas na Fórmula 1. Ele ficou perto de entrar na parte final do treino de classificação e conseguiu o 10º lugar no grid (2min40s5253). Já Bia Figueiredo, que compete pela equipe Andretti, fez 2min40s7720 neste sábado e vai largar na 13ª colocação.

O brasileiro Rubens Barrichello admitiu que está tendo dificuldades para realizar o acerto do seu carro para as 500 Milhas de Indianápolis. No último domingo, o piloto da KV completou 39 voltas no circuito norte-americano e terminou o segundo dia de treinos livres apenas na 26ª colocação.

"O dia foi um pouco diferente. Logo de cara conseguimos melhorar a velocidade do carro, mas desde então a cada mudança que fazíamos o carro não reagia como esperado", afirmou Barrichello, que marcou 41s748 na sua melhor volta no domingo, apenas 46 milésimos de segundo mais rápido do que o seu melhor tempo na atividade de sábado, quando ficou em 20º lugar.

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Com problemas no acerto, Barrichello até pediu ajuda para Tony Kanaan, seu companheiro na KV, avaliar os dados obtidos por ele durante os treinos livres. "No final do dia eu pedi para o Tony (Kanaan) andar no meu carro porque eu precisava ver se eu estava desenvolvendo o acerto na direção correta ou não", disse.

Barrichello, porém, ainda avalia ter tempo para se adaptar ao circuito de Indianápolis. "Ele conseguiu as mesmas velocidades que eu, então isso me traz mais confiança para continuar o trabalho. Foi só o segundo dia, e em Indianápolis nós temos uma semana inteira para treinar", completou.

Os treinos livres em Indianápolis continuam durante esta semana, até sexta-feira. O grid de largada da tradicional prova será definido no sábado, quando serão conhecidos os 24 primeiros colocados, e no domingo, quando serão definidos os outros nove participantes da tradicional prova.

A indefinição sobre a participação de Jean Alesi nas 500 Milhas de Indianápolis se encerrou nesta quarta-feira. Com ajuda da Lotus, o francês fechou um acordo para participar da tradicional prova pela equipe Fan Force, que compete na Indy Lights - categoria suporte da Fórmula Indy. Assim, nesta quinta-feira, o ex-piloto da Fórmula 1 vai entrar na pista para participar do programa de orientação aos novatos da corrida, que será disputada no dia 27 de maio.

"Nós temos falado sobre essa corrida por um longo tempo e tentando encontrar a equipe certa para correr. Estou muito feliz em fazer parte da Fan Force. A Lotus acredita que é o lugar certo para eu estar, e eu confio totalmente na equipe e tenho certeza de que faremos um grande trabalho", disse Alesi, de 47 anos.

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Inicialmente, Alesi iria disputar as 500 Milhas de Indianápolis pela Newman-Haas, mas a equipe desistiu de participar da prova, o que deixou a situação do francês indefinida. "Também estou muito feliz de fazer o teste de novatos antes dos treinos livres", afirmou.

Alesi, que disputou 202 provas na Fórmula 1 entre 1989 e 2001, sabe que terá pouco tempo para se adaptar ao circuito oval de Indianápolis para ser competitivo. "Estamos a apenas três semanas da corrida e nós vamos trabalhar a todo vapor até essa data", disse.

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