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O Ministério Público Federal pediu ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região a prisão preventiva de Sebastião Figueiroa de Siqueira e Waldemir Silva de Oliveira, investigados na Operação Casa de Papel, que apura a prática de crimes contra a Administração Pública em diversas prefeituras de Pernambuco.

As prefeituras do Recife, Paulista, Cabo de Santo Agostinho e Olinda teriam contratado, sem licitação, a empresa AJS Comércio e Representação Ltda. para fornecer materiais médico-hospitalares para enfrentamento da Covid-19, cujos gastos somam aproximadamente R$ 9 milhões. A empresa seria de fachada e não teria condições de realizar o contrato acordado com os municípios.

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De acordo com o parecer do MPF, a prisão preventiva foi motivada após análise parcial dos materiais apreendidos na deflagração da referida Operação, especialmente na perícia dos aparelhos celulares dos investigados. "Ficou evidenciado que eles tiveram prévio conhecimento de diligências sigilosas, ainda em andamento, e atuaram para ocultar provas que poderiam indicar a prática das atividades criminosas investigadas", aponta o Ministério Público Federal.

A prisão preventiva dos suspeitos já tinha sido negada em primeira instância após o Juizo apontar ausência de contemporaneidade da medida, já que a ocultação de provas apontada teria ocorrido em junho de 2020. Além disso, foi afirmado que não existiriam laudos periciais que comprovassem um "hackeamento" dos sistemas informatizados da investigação. 

Nesse novo pedido, o MPF assevera que há vários indícios nos autos, verificados no cumprimento das diligências investigativas, de que Waldemir e Sebastião - e pessoas relacionadas a eles - teriam conhecimento prévio das ações policiais e estariam, não só se preparando, mas atuando para alterar os elementos de prova.

O parecer ressalta que as evidências ocultadas em junho de 2020 ainda não foram encontradas e analisadas, e também não se sabe como se deram os vazamentos de informação. Por isso, há probabilidade de reiteração e persistência na prática de atividades ilícitas por parte dos investigados, podendo virem novamente a embaraçar o trabalho de investigação.

Diante dessas razões, o MPF confirma a contemporaneidade da ameaça à ordem pública, requerendo reforma da decisão em primeiro grau, com a consequente prisão preventiva dos investigados, para impedir a continuidade do risco à investigação criminal e para a desestruturação do esquema criminoso.

O Tribunal Regional Federal anunciou, nesta sexta-feira (29) através de publicação no Diário Oficial da União, a realização do concurso público para formação de cadastro reserva para os cargos de técnico e analista judiciário.

As oportunidades são para profissionais com nível médio completo e também bacharéis em direito e graduados em qualquer área (estes apenas para a área administrativa), conforme vaga a ser disputada. 

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Os interessados podem se inscrever de 4 a 20 de julho, através do site da Fundação Carlos Chagas, realizadora da prova. As taxas serão de R$ 72,75 e R$ 62,75, conforme escolaridade e só terão direito a isenção de pagamento da referida taxa os candidatos que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e que possuam renda familiar mensal igual ou inferior a três salários mínimos ou, ainda, renda familiar per capita de até meio salário mínimo mensal. Neste caso, os pedidos deverão ser feitos no mesmo site e período das inscrições.

O processo seletivo será composto por prova de conhecimentos gerais e específicos, além de prova discursiva (redação) para todos os cargos, prevista para o dia 23 de setembro nas cidades de Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), Maceió (AL) e Aracaju (SE), nos períodos da manhã (técnicos) e tarde (analistas). Haverá ainda prova prática de digitação para técnico judiciário da área administrativa e para técnico judiciário da área administrativa na especialidade de segurança e transporte, prova de capacidade física, nos dias 19 e 20 de janeiro de 2013.

Os aprovados terão remuneração inicial de R$ 3.993,09 para técnicos e de R$ 6.551,52 para analistas, devendo ambos dedicarem-se a jornadas semanais de 40h. De acordo com o edital, as vagas são para os quadros da sede do TRF5 e também para as Seções Judiciárias dos Estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe.

Confira abaixo as vagas:

Nível Superior 

Analista judiciário para a área Judiciária, analista judiciário para a área Judiciária na especialidade de Execução de Mandados e analista judiciário para a área Administrativa.

Nível Médio 

Técnico judiciário - área Administrativa e técnico judiciário - área Administrativa na especialidade de Segurança e Transporte.

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