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A lenda do futebol mundial Pelé anunciou nesta sexta-feira que, devido a problemas de saúde, foi obrigado a rejeitar o convite para acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos do Rio-2016.

"Queridos amigos, só Deus é mais importante que minha saúde! (...) Neste momento, não estou em condições físicas de participar na abertura da Olimpíada. E, como brasileiro, peço a Deus que abençoe a todos", declarou o 'Rei do futebol' em nota divulgada horas antes do início dos primeiros Jogos a América do Sul.

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Estrelas do esporte mundial ou atletas menos conhecidos, veteranos ou promessas, representantes das mais diversas modalidades: serão 207 homens e mulheres liderando suas delegações, como porta-bandeiras na cerimônia de abertura dos Jogos do Rio, nesta sexta-feira (5), no Maracanã.

Um prêmio para os astros

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Os Estados Unidos fizeram a escolha mais óbvia, ao optar por Michael Phelps para liderar a maior delegação dos Jogos, com 556 atletas. Recordista de medalhas olímpicas, com 22, 18 delas de ouro, o nadador de 36 anos disputará os Jogos pela quinta e última vez da carreira.

A França também foi nessa onda, ao optar pelo gigante Teddy Riner, oito vezes campeão mundial de judô e atual campeão olímpico dos pesos-pesados, que não conhece a derrota há 94 lutas. A mesma lógica prevaleceu na Itália, que será liderada pela musa Federica Pellegrini, medalhista de ouro nos 200 m nado livre, considerada uma verdadeira popstar no seu país.

Usain Bolt já foi porta-bandeira da Jamaica há quatro anos, em Londres, por isso o país caribenho preferiu Shelly-Ann Fraser-Pryce, atual bicampeã olímpica dos 100 m rasos. Grã-Bretanha e Espanha optaram por dois astros do tênis, Andy Murray, atual campeão Olímpico, e Rafael Nadal, que conquistou o ouro em 2008.

Mulheres cada vez mais representadas

Das 50 maiores delegações, 20, mais de um terço, terão como porta-bandeira uma mulher. É o caso do Brasil, país-sede, que escolheu em votação popular a pentatleta Yane Marques, bronze em Londres, que superou craques como o velejador Robert Scheidt, maior medalhista da história do país, que já teve essa honra em 2008, em Pequim, e Serginho, da seleção masculina de vôlei, que conquistou o ouro em 2004 e a prata em 2008 e 2012. Yane é a segunda mulher brasileira a carregar a bandeira, depois de Sandra Pires, do vôlei de praia, em Sydney-2000.

A Austrália, por sua vez, escolheu a ciclista Anna Meares, e o Canadá optou pela ginasta Rosie MacLennan. Já a velejadora Sofia Bekatorou se tornará a primeira mulher da história a liderar a delegação grega. Dois países de confissão muçulmana fizeram escolhas emblemáticas para promover o esporte feminino: a Argélia, com a judoca Sonia Asselah, e o Irã a arqueira Zahra Nemati. Paraplégica, Nemati disputará tanto os Jogos Olímpicos quanto os Paralímpicos.

A bandeira olímpica usada pela primeira delegação de refugiados da história será carregada pela meio-fundista Rose Nathike Lokonyen, que fugiu dos conflitos no Sudão do Sul

Top 10 eclético

Nove modalidades são representadas entre os porta-bandeiras das 10 maiores delegações: natação (Estados-Unidos), pentatlo moderno (Brasil), tênis de mesa (Alemanha), ciclismo (Austrália), esgrima (China), judô (França), atletismo (Japão), ginástica (Canadá) e tênis (Grã-Bretanha e Espanha), o único com dois representantes do Top-10.

Veteranos x promessas

A Rússia, que terá uma delegação truncada por conta do escândalo de doping que abala o país, escolheu o experiente jogador da seleção de vôlei masculino Sergey Tetyukhin, de 40 anos. Ele disputará sua quinta Olimpíada e faz parte da equipe que conquistou o ouro já quatro anos, em Londres, ao derrotar o Brasil de virada na decisão.

O velejador esloveno Vasilij Zbogar também disputará os Jogos pela quinta vez, duas a menos que seu colega português João Rodrigues, de 44 anos. O atirador Sergei Martynov, de Belarus, tem 48 anos, e disputará sua sexta olimpíada. O Cazaquistão, por sua vez, apostou na juventude, com Ruslan Zhaparov, lutador de taekwondo, de apenas 20 anos.

O tricampeão olímpico Usain Bolt será o porta-bandeira da delegação da Jamaica durante a festa de abertura dos Jogos de Londres. Em evento de apresentação da equipe de atletismo da Jamaica, o corredor falou sobre sua expectativa para a competição e disse como será sua participação:

“Carregar a bandeira é uma honra, de verdade. Eu amo a Jamaica. Os 200m sempre será a prova preferida para mim. É fácil para mim. Eu sempre me dediquei muito a ela, mas não há nenhuma chance de correr os 400m. Quanto ao revezamento, há tempos tenho corrido a terceira perna, mas se precisar corro qualquer uma. Afinal, sou parte da equipe se precisar, pelo meu país, eu correria o 4x400m”, disse Bolt.

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Quem também participou da festa foi o campeão olímpico e mundial Asafa Powell. Para o corredor de 29 anos, esta pode ser sua última Olimpíada. “Ainda me sinto energizado. não estou ficando mais jovem, e este são provavelmente meus últimos Jogos Olímpicos. Vou dar meu melhor. Não corro mais os 200m porque não me encanta tanto. Fiquei um pouco cansado da prova”, afirmou Powell.

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