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Na última sexta-feira (2), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em solenidade no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, anunciou junto ao presidente do Aché Laboratórios, Paulo Nigro, a implantação de uma planta industrial e uma central de distribuição do grupo no Complexo de Suape. Os dois empreendimentos devem gerar 500 postos de trabalhos diretos e outros 2,5 mil indiretos. 

O investimento inicial do projeto será de R$ 500 milhões, o maior da iniciativa privada neste ano no estado. Para Câmara, a parceria demonstra a confiança que as empresas tem no potencial de crescimento do estado e da região. “Pernambuco mostrou mais uma vez que vale a pena investir aqui. O grupo Aché confia em nós, confia no potencial do nosso Estado e do Nordeste. Mostrou que confia na nossa infraestrutura, na capacidade de qualificar pessoas e de realizar parcerias", destacou.

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A previsão inicial é de que a fábrica seja inaugurada no complexo de Suape dentro de um período de 24 meses. A expectativa é de que a nova unidade quando estiver em plena operação aumente a capacidade produtiva da Aché em cerca de 50%. Esse será o primeiro empreendimento da empresa em solo nordestino, sendo assim um importante reforço para o polo farmacoquímico no estado, que já conta com 11 empresas. 

Atualmente o grupo paulista emprega 4,5 mil pessoas em quatro complexos industriais distribuídos pelo Brasil em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO). O presidente da Aché comemorou a parceria em Pernambuco. “Esse é o investimento da década para o grupo. A unidade será a nossa base para a internacionalização da empresa”, comentou Paulo Nigro.

 

A ida da indústria para o Complexo de Suape reforça a força que o porto-indústria possui dentro do segmento empregador do estado. Com mais de 100 empresas, o local é responsável por cerca de 25 mil empregos em Pernambuco.

Segundo pessoas próximas, a Hypermarcas decidiu deixar a mesa de negociações pela farmacêutica brasileira Aché. O motivo seria o modelo de pagamento: a Hypermarcas queria oferecer ações e os acionistas do Aché - pelo menos as famílias Batista e Siaulys, dispostas a se desfazer do negócio - querem dinheiro.

Sobraram nas negociações os estrangeiros Abbott e Novartis. Em nota, a Hypermarcas afirma que “continua focada em sua estratégia de crescimento orgânico e reitera que não participa de nenhum processo relativo à venda do Aché”. O Abbott diz que não comenta rumores do mercado. O laboratório Novartis não retornou o pedido de entrevista feito pela reportagem.

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