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Depois de exigir que o Cardiff pagasse o valor total da transferência de Emiliano Sala, que sofreu acidente aéreo dia 21 de janeiro no trajeto de Nantes até o País de Gales para assinar com o Cardiff City, o Nantes deve receber o valor acordado como contou em entrevista ao jornal Francês L´Èquipe, o presidente do Cardiff, Mehmet Dalman.

O contrato que faria de Sala a contratação mais cara da história do clube gira em torno de 17 milhões de Euros com pagamentos parcelados. A primeira parte do pagamento, com valor de 6 milhões de Euros foi solicitada pelo Nantes. Mehmet confirmou e pediu cautela.

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“É verdade, mas esse é um assunto delicado. O corpo do Sala não foi ainda recuperado e devemos mostrar respeito pela família. Há o processo de recuperar o avião. É muito cedo para comentarmos", comentou.

Apesar da tragédia, o presidente do clube preferiu o silencio até aqui a respeito dos valores, mas tratou de ressaltar que o Cardiff não comentou nada sobre o pagamento: “Nunca dissemos que não o íamos fazer. Vamos pagar, mas quando chegar o momento certo para isso”, disse.

O corpo recuperado junto com a aeronave ainda não foi identificado. Emiliano Sala e David Ibbotson eram os únicos dentro do avião. A Agência de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB) comentou o resgate em comunicado.

"Em condições desafiadoras, a AAIB e seus especialistas contratados recuperaram com sucesso o corpo visto em meio aos destroços. A operação foi conduzida do modo mais digno possível e as famílias foram informadas do progresso".

 

 

Um avião da companhia sul-coreana Asiana Airlines acidentou-se hoje (6) durante operação de pouso no Aeroporto Internacional de São Francisco. Procedente de Seul, Coreia do Sul, o Boeing 777 teria perdido a cauda ao colidir com a pista, rodopiado e sofrido uma explosão que destruiu quase todo o seu teto. Passageiros foram obrigados a sair por escorregadores de emergência. O Corpo de Bombeiros de São Francisco informou extraoficialmente haver dois mortos e 61 feridos.

O acidente ocorreu às 11h30 (17h30, no horário de Brasília), depois de mais de dez horas de viagem aparentemente tranquila. O vôo 214 trazia 291 passageiros e 16 tripulantes. Entre eles, um grupo de estudantes coreanos em férias. Até as 20h de hoje (6), horário de Brasília, as identidades das vítimas e suas nacionalidades não tinham sido divulgadas pelas autoridades locais. O aeroporto continuava fechado, por determinação da Administração Federal de Aviação.

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Residente em São Francisco, Kate Belding, corria nas proximidades do aeroporto e assistiu à colisão da aeronave com o solo. "O avião começou a aterrizar em ângulo errado, houve um forte estrondo e você podia ver uma nuvem de fumaça negra", descreveu ela para a rádio KCBS. Ela acrescentou ter visto também uma "bola de fogo".

Passageiro do vôo 214, o executivo David Eun postou no Twitter sua descrição. "Os bombeiros estão no local. Estão retirando os feridos. Eu não via algo parecido desde 11 de setembro", afirmou, referindo-se aos ataques terroristas aos EUA, em 2001. "Estou bem. Muitas pessoas estão totalmente calmas e tentando ajudar as equipes de resgate. A maioria dos passageiros parece ok."

Um adolescente que preferiu não ser identificado disse a jornalistas, no aeroporto, que assustou-se quando o avião bateu no chão. "O teto ruiu totalmente sobre muitas pessoas", contou o passageiro. A porta-voz do Hospital Geral de São Francisco, Rachel Kagan, informou haver dez vítimas internadas em estado crítico, dentre as quais duas crianças.

A Agência Nacional de Segurança de Transporte (NTSB, na sigla em inglês) e o FBI enviaram suas equipes de investigação para o local. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado e será atualizado pelo Conselho de Segurança Nacional, que acompanha o caso.

Apesar de funcionários do aeroporto mencionarem o local do acidente como "cena do crime", autoridades americanas da área de segurança informaram a imprensa não haver sinais de ter sido um atentado terrorista.

Segundo a presidente da NTBS, Deborah Hersman, a investigação se dará com total cooperação da Boeing, que entregou a aeronave 777 à Asiana há sete anos, e da agência coreana de segurança aérea. Ela mencionou, na tarde de hoje, ser ainda "muito cedo" para apresentar hipóteses sobre o acidente. A coleta de dados ainda estava por começar.

O acidente foi o segundo maior nos Estados Unidos desde 2001, quando um Airbus da American Airlines colidiu com a pista do Aeroporto Internacional de Nova York no momento de sua decolagem. Em 2009, a queda de uma aeronave da Colgan Air, operado pela Continental Express, sobre uma casa próxima de Búfalo, Estado de Nova York, provocou a morte de 50 pessoas.

O Hospital Geral de San Francisco informou que está tratando oito adultos e duas crianças que ficaram gravemente feridos em um acidente com o voo 214 da Asiana Airlines, que partiu de Seul rumo ao aeroporto internacional de San Francisco.

A porta-voz do hospital, Rachael Kagan, disse que os pacientes adultos têm entre 20 e 40 anos de idade. Não estavam imediatamente claras as idades das crianças. Emissoras de televisão da região, como KNTV, KCBS e KTVU, relataram mortes no acidente, mas nem policiais nem bombeiros confirmaram a existência de vítimas fatais.

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O porta-voz do aeroporto internacional de San Francisco, Doug Yakel, disse em coletiva de imprensa que as autoridades ainda estavam investigando o acidente e que ainda não havia qualquer informação sobre a quantidade de passageiros a bordo da aeronave ou o número de mortos e feridos. Yakel acrescentou que o aeroporto suspendeu os pousos e decolagens, desviando alguns voos para outros aeroportos.

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