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O fim de um relacionamento custou caro para a ex-concorrente do Miss Itália, Gessica Notaro, de 28 anos. Ela pode perder a visão após ser atacada com ácido pelo seu ex-namorado. Jorge Edson Tavares, de 29 anos, não aceitava o fim do relacionamento e teve a atitude violenta contra a mulher. Gessica também já foi treinadora de golfinhos e trabalhou como apresentadora de TV. 

De acordo com o jornal La Stampa, da Itália, o fim do relacionamento aconteceu em agosto de 2016 e desde então ele vivia perseguindo Gessica. Apesar disso, Jorge foi preso, mas negou ter praticado o crime. Os médicos do hospital em Cesana, onde a moça está sendo tratada, apontou que a vítima sofreu queimaduras profundas nos olhos e rosto e há possibilidades da perda de visão. 

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Ainda segundo as informações, para o rapaz, natural de Cabo Verde, já havia uma ordem judicial com determinação para não se aproximar da ex-namorada. A norma foi emitida em agosto de 2016.

Gessica foi finalista do Miss Itália em 2007, em seguida, trabalhou na TV como apresentadora, cantora e dançarina. Em 2014 foi trabalhar em um aquário, onde conheceu Jorge e mantinha um relacionamento até o segundo semestre de 2016.

 

A Justiça russa declarou nesta terça-feira (3) culpados os três acusados do ataque com ácido que feriu gravemente o diretor artístico do teatro Bolshoi, entre eles o bailarino Pavel Dimitrichenko, condenado a seis anos de prisão por ter planejado o ato.

Yuri Zarutski, o homem que jogou ácido no rosto de Serguei Filin em janeiro, foi condenado a 10 anos de prisão e o terceiro acusado, o motorista Andrei Lipatov, que facilitou a fuga, a quatro anos.

Dimitrichenko e Lipatov cumprirão a pena em um campo de regime severo e Zarutski em um campo de regime especial. A promotoria havia solicitado nove anos de prisão para Dimitrichenko, 10 para Zarutski e seis para Lipatov.

A juíza Elena Maximova também impôs o pagamento de 3,5 milhões de rublos (77.600 euros) aos acusados a título de danos de prejuízos. O advogado de Dimitrichenko, Serguei Kadyrov, disse que a condenação era "injusta" e que pretende apelar, enquanto a advogada de Filin, Tatiana Stukalova, ainda pretende consultar o cliente.

Os três acusados estavam sendo julgados desde outubro em um tribunal moscovita pelo ataque, cometido em 17 de janeiro, diante da casa do diretor artístico do prestigioso teatro Segundo a juíza, os três fecharam um acordo para cometer o crime.

"Dimitrichenko estava descontente com a distribuição dos papéis e os prêmios aos artistas de Filin e elaborou um plano criminoso", disse a juíza. O bailarino, de 29 anos, algemado dentro da jaula dos réus, sorriu para o pai quando anunciaram o veredicto.

Durante o julgamento, Dimitrichenko negou que tenha desejado ferir gravemente de forma premeditada Filin, mas admitiu que pediu que ele fosse agredido. Zarutski, que executou o ataque, reconheceu que o ácido foi ideia sua.

Após o ataque, Serguei Filin, 43, teve que receber enxertos de pele e passou por várias cirurgias nos olhos na Alemanha. Em setembro ele retornou para trabalhar no teatro, protegido por um segurança, mas pouco depois teve que retornar à Alemanha para um novo tratamento na vista.

Rivais sem piedade

O caso revelou as rivalidades sem piedade entre os bailarinos do célebre teatro Bolshoi, o mais prestigioso da Rússia e conhecida em todo o mundo.

O caso também teve consequências na organização do teatro e o bailarino principal da companhia, Nikolai Tsiskaridze, em conflito com Filin, foi demitido em junho por ter duvidado da gravidade dos ferimentos do rival.

Anatoli Iksanov, ex-diretor do teatro, acusou Tsiskaridze de ter estimulado a agressão. Um mês mais tarde, no entanto, Iksanov também foi demitido.

O teatro se foi afetado por outros escândalos. Em novembro, uma bailarina americana, Joy Womack, afirmou ao jornal Izvestia que deixou o Bolshoi ao ser informada que teria que pagar 10.000 dólares para ser escolhida como solista.

Na segunda-feira, o maestro e diretor musical do teatro, Vasili Sinaiski, pediu demissão, apenas 15 dias antes da esperada estreia da ópera "Don Carlo", de Verdi. Vladimir Urin, substituto de Iksanov, tem por missão restabelecer a ordem no teatro e melhorar sua imagem.

O bailarino do Bolshoi Pavel Dimitrichenko, principal suspeito do ataque com ácido contra o diretor artístico do prestigioso teatro de Moscou, Serguei Filin, negou ter planejado a agressão. Dimitrichenko, em prisão provisória desde março, é suspeito de ter organizado o ataque del 17 de janeiro contra Filin, que ficou gravemente ferido no rosto e quase cego.

Nesta quinta-feira (8), o bailarino compareceu ao tribunal de Taganski, ao lado dos supostos cúmplices, o apontado como executor Yuri Zarutski e o motorista Andrei Lipatov. O tribunal ampliou a prisão provisória até 18 de outubro.

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O bailarino, que pode ser condenado a até 12 anos de prisão, disse que aceitou a proposta de Zarutski de agredir Filin. "Mas eu não poderia imaginar que ele era capaz de cometer um crime tão selvagem", disse. Yuri Zarutski voltou a reconhecer a culpa. "Foi minha iniciativa e eu devo ser julgado, não os jovens", disse, em referência a Dimitrichenko e Lipatov.

"Não quero que sejam punidos. Os investigadores tentam encontrar cúmplices artificialmente", acrescentou. Serguei Filin, que está na Alemanha, onde passa por tratamentos para recuperar parte da visão, afirmou no início do mês que tinha esperança de voltar a trabalhar em setembro.

O casal paquistanês que matou a filha adolescente usando ácido porque ela olhou para um menino afirmou nesta terça-feira que está arrependido e que só fez isso para proteger a honra da família.

Os dois jogaram ácido em sua filha, Anusha, de 15 anos, depois de vê-la olhando para meninos. A jovem morreu dois dias depois, sem receber tratamento, com 70% do corpo queimado, de acordo com os médicos.

As chamadas punições de honra são comuns nas regiões mais conservadoras do Paquistão. Ativistas de direitos humanos dizem que mais de 900 mulheres foram mortas no ano passado depois de serem acusadas de levar vergonha a sua família.

Os pais da menina foram presos. Falando à imprensa, a mãe, Zaheen Akhtar, 42 anos, disse temer pelo futuro de seus outros fihos.

"Eu lamento profundamente minha ação. Estou arrependida e não deveria ter feito isso. Ela era inocente. Eu me sinto matando todos meus filhos", declarou à AFP.

"Meu outros filhos, incluindo quatro meninas e dois meninos, todos com menos de 10 anos, estão sozinhos e não têm ninguém, a não ser Alá, para olhar por eles", acrescentou.

Akhtar disse ainda que ela e seu marido, Mohammad Zafar, temiam que Anusha seguisse os passos de sua irmã mais velha, que tinha má fama e cortou contato com a família depois de mudar de cidade com o marido.

O pintor de casas Zafar, 53 anos, disse que agora é assombrado pelas memórias do que fez.

"Estávamos muito preocupados com a reputação de nossa filha mais velha e temíamos que Anusha seguisse seus passos", explicou.

"A mãe de Anusha não devia ter feito isso. Não consigo dormir porque sempre que fecho os olhos, vejo a face queimada de Anusha", declarou ainda.

Os dois esperaram dois dias para levar Anusha ao hospital, mas Zafar insistiu que isso aconteceu porque eles não tinham dinheiro para o transporte.

As declarações desta terça-feira são bem diferentes das que a mãe de Anusha deu na véspera, falando à BBC, quando declarou que o destino de sua filha era morrer desse jeito.

Falando à BBC, o pai contou que eles haviam advertido Anusha muitas vezes de que não podia olhar para meninos. A mãe descreveu como sua filha tinha implorado por perdão.

"Ela disse: 'não fiz isso de propósito, não vou fazer de novo'", contou a mãe, que também feriu o próprio braço ao manipular o ácido contra a filha.

"Mas eu joguei o ácido. Era o destino dela morrer assim", completou.

O menino Allan Breno Castro, de 2 anos, que recebeu ácido em lugar de sedativo em Belo Horizonte, será transferido nesta segunda-feira da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Felício Rocho para a ala de pediatria, segundo a assessoria de imprensa do hospital.

Após ficar cinco dias internado na UTI do hospital, a criança, de acordo com um laudo médico, permanece com duas sondas para alimentação mas apresenta melhora pois não sente mais dores. A previsão é que o garoto passe os próximos 15 dias em observação para que, então, seja realizada uma nova endoscopia, que analisará a cicatrização das queimaduras que sofreu na garganta.

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No último dia 8, o menino faria uma tomografia no Hospital Infantil São Camilo, após ter sofrido uma queda. Para passar pelo exame, no entanto, o garoto iria receber um sedativo que acabou sendo trocado por ácido tricloroacético, produto usado no tratamento de verrugas. Allan passou por cirurgias de aplicação de sondas na traqueia e no estômago para alimentação e os médicos acompanham a cicatrização das queimaduras.

Um belga que atacou a ex-namorada com ácido sulfúrico, desfigurando o rosto da mulher com a violência, foi sentenciado nesta quinta-feira a 30 anos de prisão. O júri deu a sentença máxima a Richard Remes, de 57 anos, pelo ataque contra a ex-namorada Patricia Lefranc, que aconteceu em 2009. Lefranc ficou com o rosto deformado e teve que sofrer várias cirurgias plásticas, mesmo assim não se recuperando. Ela ficou em coma por três meses após o ataque. Nesta quinta-feira, acompanhada pela filha na saída do tribunal em Bruxelas, Lefranc se disse "aliviada" com a condenação de Remes.

As informações são da Associated Press.

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