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Cientistas britânicos afirmaram, nesta sexta-feira (24), ter solicitado ao governo uma permissão para realizar testes em campo de plantas geneticamente modificadas (OGM) capazes de produzir ácidos-graxos encontrados no óleo de peixe.

A empresa de agronomia Rothamsted Research desenvolveu camelina - uma planta conhecida como falso linho - para produzir dois importantes ácidos-graxos ômega-3 contidos no óleo. Os ácidos eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA) têm um efeito benéfico na saúde cardiovascular das pessoas.

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Mas com o declínio dos estoques pesqueiros e com o uso das provisões existentes de óleo em fazendas de pesca, os cientistas estão em busca de uma nova fonte. Depois de testes bem sucedidos em laboratório e na estufa, a Rothamsted agora quer examinar uma plantação de OGM em um ambiente controlado, mas em condições reais.

Espera-se que o teste provoque polêmica na Grã-Bretanha, onde a opinião pública é contra o desenvolvimento comercial de quaisquer cultivos OGM, embora estes sejam importados. A solicitação apresentada pela Rothamsted ao ministério de Meio Ambiente será examinada por especialistas em um processo de 90 dias, que incluirá uma consulta pública.

O professor Johnathan Napier, principal cientista do projeto, disse que a companhia estava "muito interessada em dialogar com o público" sobre o que estava fazendo.

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