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Manifestantes entraram em choque com a polícia do Bahrein nesta sexta-feira, quando tentavam chegar à praça principal da capital Manama. Policiais dispararam gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral sobre a multidão, perto dos bazares históricos e nas ruas estreitas do centro de Manama.

Os choques nesta sexta-feira marcam o segundo dia de protestos em um mês no centro da capital do reino do Bahrein, governado pela família sunita Al Khalifa. A maioria da população é xiita e nos últimos meses têm mantido protestos, mas fora da capital.

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Mais de 50 pessoas foram mortas no Bahrein, desde que o conflito interno entre a minoria sunita e a maioria xiita começou em fevereiro de 2011.

As informações são da Associated Press.

Milhares de manifestantes fizeram uma passeata em Teerã nesta sexta-feira para protestar contra uma proposta de união da Arábia Saudita com o Bahrein, o primeiro passo que a monarquia sunita da Arábia tomou para se aproximar mais das cinco monarquias dos países árabes do Golfo Pérsico.

As autoridades iranianas instaram os cidadãos a protestarem contra o que foi chamado de "plano norte-americano para anexar o Bahrein à Arábia Saudita e expressarem a raiva contra os regimes dos Al Khalifa e Al Saud", ou seja, as dinastias sunitas que governam Bahrein e Arábia.

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A mídia iraniana mostrou fotos de manifestantes em Teerã, muitos gritando "morte" aos EUA, a Israel e aos "traidores" Al Khalifa e Al Saud, informa a agência France Presse (AFP).

A mídia estatal iraniana reportou nesta sexta-feira que Teerã convocou o chargé d'affaires (representante diplomático) do Bahrein à chancelaria do Irã, após o ministro do Exterior do Bahrein, o xeque Khaled bin Ahmad al Khalifa ter alertado o Irã na quinta-feira a parar de se envolver nos assuntos bareinitas.

Teerã rejeita "comentários feitos pelo chanceler bareinita e espera que o governo do Bahrein encontre uma solução razoável para os problemas que acontecem no país", disse um funcionário da chancelaria do Irã, citado pela mídia local. "A única maneira de resolver os problemas é responder às legítimas demandas do povo do Bahrein", disse o funcionário.

As informações são da Dow Jones.

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