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Em uma ação que pode ser questionada na Justiça Eleitoral como campanha eleitoral antecipada, o deputado estadual Alexandre Knoploch (PSC), do Rio, contratou o pastor e cantor gospel André Valadão - apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) - para um culto evangélico em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O show de Valadão tem custo estimado em R$ 100 mil e deve ocorrer a 45 dias do início da campanha eleitoral.

O parlamentar é o responsável pela contratação de Valadão e pela organização do "Grande Culto de Louvor e Adoração", evento gratuito previsto para o dia 1º de julho. Para participar, é preciso preencher um formulário online e fornecer informações como nome completo, celular, igreja que frequenta e bairro onde mora, dados que poderão ser utilizados pelo deputado durante a campanha.

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Knoploch é conhecido como um dos mais fiéis apoiadores de Bolsonaro no Estado. Em busca da reeleição, o deputado investe na região de maior concentração de evangélicos do Rio - segundo o Censo, nos 13 municípios da Baixada, são mais de um 1,3 milhão de fiéis.

O culto/show começou a ser anunciado no início de maio, com a distribuição de panfletos e divulgação nas redes sociais. Até o início deste mês, os folhetos e as publicações continham o nome de Knoploch como um dos organizadores do evento. Para driblar a legislação eleitoral, que veda campanha antes do período estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as referências ao deputado foram retiradas do material de divulgação.

Para divulgar o show, assessores do gabinete de Knoploch na Assembleia Legislativa do Rio também passaram a fazer jornada dupla. Parte foi deslocada de suas funções para auxiliar na divulgação.

ABUSO. O advogado Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral, disse não ver ilegalidades, a princípio, na colheita de dados. Segundo ele, caso fique comprovado que as informações foram obtidas com fins eleitorais, pode haver questionamentos pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). "Se essas pessoas passarem a receber pedido de voto, isso poderá ser enquadrado como campanha antecipada."

Ainda segundo Rollo, o deputado pode contratar um show com dinheiro próprio, desde que não haja qualquer tipo de vinculação política ou eleitoral. Se o evento fizer referência a funções de Knoploch como deputado, o culto pode servir como embasamento para um questionamento do registro da candidatura em agosto. "Caso ocorra pedido de voto ou associação política, pode haver uma investigação por abuso de poder econômico e o deputado correr o risco de ter o registro cassado no período de oficialização das candidaturas. Os servidores também não podem ser usados para trabalhos que não sejam afeitos às suas funções."

Para o evento, o deputado contratou seis ônibus para transportar fiéis. Para o advogado Fernando Neisser, também especialista em Direito Eleitoral, o show pode configurar abuso de poder econômico, uma vez que desequilibra a condição de disputa com outros pré-candidatos. "Uma ação de abuso só pode ser protocolada após a candidatura, mas ela pode olhar para o retrovisor e avaliar fatos passados."

Knoploch afirmou, em nota, que o culto é uma atividade que ele promove o ano inteiro. "Não possui cunho financeiro. Cada pessoa tem a liberdade para divulgar o que deseja em suas redes, não tendo nenhuma recomendação minha sobre a publicação de conteúdo", disse ele. Valadão não respondeu até a conclusão desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os professores do Rio de Janeiro podem ser obrigados a fazer um teste toxicológico a cada 90 dias para verificar se estão usando drogas ilícitas. A medida é prevista em um projeto de lei protocolado pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL). 

O texto prevê que docentes da rede pública e privada deverão passar por exame "específico para substâncias psicoativas ilícitas que causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade intelectual e de raciocínio".

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A proposta diz também que a Secretaria de Educação do Estado terá que concentrar o resultado dos exames e torná-los públicos no seu site. 

Os docentes cujo os exames apontarem o uso de entorpecentes e substâncias psicoativas ficarão impedidos de lecionar até a realização de próximo exame que ateste a ausência destas mesmas substâncias. Os professores afastados terão seus salários descontados. 

Além disso, os profissionais da rede pública de ensino estadual “que possuir quatro exames toxicológicos que apontem o uso de substâncias psicoativas ilícitas será exonerado".

O texto tem gerado reação negativa de parlamentares da oposição. Contudo, Alexandre Knoploch disse que apresentou a proposta a partir de  relatos de famílias. “Só quero proteger os alunos e as crianças de possíveis usuários que estejam passando mal exemplo e disseminando o uso de entorpecentes”, disse.

Knoploch disse que aceita emendas para incluir outras categorias profissionais na regra. 

A Polícia Militar do Rio de Janeiro pode passar a ter menores de idade em seus quadros administrativos. A atuação de adolescentes na profissão será válida caso o projeto de lei do deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL), que cria a ‘PM Voluntária’, seja aprovado pela Assembleia Legislativa (Alerj). 

De acordo com o texto apresentado em 26 de junho, a PM “poderá ter seus quadros preenchidos por homens e mulheres de 16 aos 24 anos de idade” para atuarem “nas atividades administrativas das unidades policiais, programas educacionais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e atividades urbanas que não representem risco à vida do voluntário”.

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Além disso, a proposta prevê que os maiores de idade vão poder portar armas não-letais e realizar “atividades urbanas que não representem risco à vida do voluntário”. 

E, apesar de sucinto, o projeto também delimita três níveis de estágios para os voluntários. Seriam chamados de PM Voluntário Júnior, os menores de idade; Pleno os maiores de 18 anos e Sênior os maiores que tenham completado dois anos de trabalho. Por fim, estabelece que pelos serviços seria paga uma bolsa que iria variar de um a 2,5 salários mínimos. 

A proposta do deputado Alexandre Knoploch ainda passará pelas comissões temáticas da Casa antes de ir para a votação em plenário, mas, de acordo com veículos cariocas, já tem gerado polêmicas. 

“Convido a todos para debater o assunto e propor mudanças. O projeto prevê um primeiro emprego para jovens que poderiam enveredar para a criminalidade”, afirmou Knoploch em entrevista ao jornal O Dia. “Há bombeiros voluntários que fazem ações de educação como um trabalho de prevenção a incêndios”, acrescentou, dando exemplo de um programa adotado em Santa Catarina. 

Um evento que era realizado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) na noite desta terça-feira (11) foi marcado por uma confusão entre os alunos da instituição e o deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL).

A universidade promovia uma audiência pública com o objetivo de discutir o Projeto de Lei que quer acabar com a política de cotas raciais nas universidades do Estado. Além de Knoploch, o também deputado Rodrigo Amorim (PSL), que é autor do projeto, esteve no encontro.

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Ao fim do evento, ambos os parlamentares saíam escoltados e ao som de muitas vaias dos estudantes. Neste momento, Alexandre Knoploch agrediu um estudante e a confusão ficou generalizada.

Um dos seguranças do parlamentar ameaçou sacar a arma, mas desistiu e se afastou. Além da equipe de segurança da universidade e dos deputados, a Polícia Militar também precisou ser chamada para conter o tumulto.

Após a confusão, Knoploch afirmou que foi ofendido e revidou a agressão em legítima defesa. A assessoria de Rodrigo Amorim informou que o segurança que ameaçou sacar a arma de fogo tem autorização para o porte da arma.

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Deputados do PSL no Rio de Janeiro foram expulsos da Aldeia Maracanã, uma ocupação indígena localizada no complexo do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Recém-eleitos para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Amorim e Alexandre Knoploch foram colocados para fora do local sob gritos de “racistas” e “discriminadores”.  O episódio aconteceu na última sexta-feira (22).

O ânimo entre os parlamentares e indígenas ficou acalorado porque, em janeiro, Rodrigo Amorim chegou a chamar a aldeia de “lixo urbano”. Amorim também ficou conhecido no país, enquanto ainda era candidato a deputado estadual, por quebrar uma placa de uma rua com o nome da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada há um ano.  

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Rodrigo Amorim disse, em publicação nas redes sociais, que foi ao local para vistoriar o prédio do antigo Museu do Índio, após “denúncias de problemas estruturais”, mas foi impedido pelos moradores.

Em vídeo que circula nas redes sociais, Amorim aparece dizendo que não aceita doutrinação ideológica e que a aldeia não é espaço da esquerda. "Doutrinação ideológica é a sua", responde uma das pessoas que está na confusão e outro grita “aqui é indígena”. Nas imagens os índios também ressaltam que eles estavam acompanhados de seguranças, usando coletes à prova de balas e aparentemente armados.

“Xingaram e ameaçaram indígenas, homens, mulheres e crianças, dizendo aos berros que somos todos selvagens e que não poderíamos ficar aqui, pois aqui é uma área nobre e não lugar de índios... Aos serem firmemente convidados a se retirarem da aldeia, disseram que sairiam, mas que ‘vão se livrar de nós’... Se livrar como? Sabemos que são fascistas e do grupo político acusado pela polícia de terem assassinado a vereadora Marielle. Sabemos como os fascistas agem”, observaram representantes da aldeia em publicação nas redes sociais.

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