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Vultos, barulhos, objetos que se movem sozinhos, aparições, fantasmas. São muitas as histórias de eventos paranormais que há séculos amedrontam e despertam a atenção da sociedade. Há quem diga que já viu casos extremamente estranhos ou pessoas que juram ter feito contato com seres do além. E diante dos “fenômenos poltergeist” que acontecem em vários cantos do mundo, alguns homens e mulheres utilizam a parapsicologia para tentar explicar e desvendar ocorrências sobrenaturais. Assim como nos famosos seriados americanos e no tradicional filme “Caça fantasmas”, na vida real existem profissionais que trabalham investigando casos do tipo. No Recife, os poucos remanescentes da parapsicologia brasileira aguardam ansiosos por novos casos e ainda mantêm vivo um trabalho que já acabou com o medo e a aflição de muita gente.
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“Os fantasmas têm medo de mim. Toda vez que chego a um local dado como mal assombrado, os fantasmas correm de medo”. O depoimento descontraído é de um dos poucos parapsicólogos que existem no Brasil. Valter da Rosa Borges, pernambucano de 81 anos, é claro em sua resposta quando perguntado pelo LeiaJá se fantasma existe: “É uma experiência subjetiva e alucinatória. Pode acontecer, por exemplo, quando você toma conhecimento de que uma pessoa morreu e essa informação é muito impactante. Essa mensagem pode vir como forma dessa pessoa aparecer depois de morta. Para nós (parapsicólogos), aquilo é uma informação traumática tão grande que, no lugar de ser uma informação intelectual, aquilo vira algo alucinatório”.
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Valter ingressou no ramo da parapsicologia aos 30 anos. Em 1º de janeiro de 1973 fundou o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP), instituição que ao longo do tempo foi ganhando adeptos e ajudou a desvendar eventos paranormais no Estado. Pessoas aflitas e o próprio poder público, por diversas vezes, clamaram pela ajuda dos responsáveis pelo IPPP. Munidos de aparelhos como gravadores de áudio e ferramentas eletrônicas de ondas, os parapsicólogos revelaram que muitas histórias, na verdade, não tinham relação com “assombrações”.
Jalmir Brelaz, de 57 anos, fez pós-graduação em parapsicologia no IPPP. Durante mais de 20 anos de atuação, Brelaz, junto com Valter, já vivenciou vários casos no Recife e Região Metropolitana. Diferente do companheiro de investigação, Jalmir afirma que durante a infância chegou a ver aparições, porém, ele não garante que de fato foram fantasmas. “Tinha por volta de dez anos e estava no quarto, olhando em direção à cozinha. Foi quando vi um ente pequeno, negro e bastante vermelho. Identifiquei como a figura de um escravo pelas vestimentas de algodão brancas e compridas. Naquele momento senti medo!”, conta o parapsicólogo. Veja no vídeo “histórias de arrepiar” e explicações sobre a atuação da parapsicologia:
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Atualmente o IPPP oferece cursos na área de parapsicologia e promove reuniões semanais com seus integrantes. Interessados em ingressar nas aulas podem acessar o site do Instituto. Os parapsicólogos pernambucanos também se mostram disponíveis para a sociedade, caso haja alguém que esteja passando por algum evento paranormal.
Se você tem um caso estranho e paranormal entre em contato com o LeiaJá. Nós levaremos os parapsicólogos do IPPP para investigar o caso. Nosso telefone é o (81) 3334-3333. O Instituto fica na Rua Sérgio Magalhães, 54, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.