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Principalmente no período das chuvas, a preocupação com os possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, fica ainda maior. Esvaziar as garrafas, limpar os vasos de plantas, tirar a água parada de pneus deve se tornar uma rotina e, pensando nisso, um estudante do interior do Pará pensou em uma maneira inusitada de ensinar crianças a combater a ameaça - a partir dos videogames.

Renan Felipe de Sousa, 21 anos, estudante de técnicas de informática no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), em Altamira, desenvolveu um jogo educativo com o objetivo de ampliar a conscientização sobre as ações corretas para a prevenção de criadouros do Aedes aegypti. Produzido em uma semana, o game “Contra a dengue: o jogo”, ganhou o Desafio GamEdu: Desafios de Jogos e Educação, premiação que aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte.

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“Tentei trazer ao máximo para o jogo um divertimento no qual você acaba aprendendo algo educativo que mobilize as crianças a fazer as ações certas para combater o mosquito da dengue”, disse Renan, que viu a chamada para o desafio em um grupo do Facebook e mergulhou na ideia.  

Desafio - O jogo foi todo produzido em um notebook do IFPA em apenas cinco dias. “Consegui desenvolver em cinco dias toda a parte de arte, animações e programação, pois como fiquei sozinho tive que correr para entregar o jogo para o desafio”, comentou. “A importância do jogo é que, com isso, a criança, além de se divertir, vai aprender. A ideia que tivemos aqui é levar esse jogo às escolas para os estudantes entenderem melhor sobre os focos da dengue e ajudar melhorar a nossa cidade”, ressaltou.

Para conquistar o objetivo final do game, o jogador precisa passar por cinco fases, nas quais recolhe os focos do mosquito, como garrafas, pneus e caixas d’água.

O jogo pode ser acessado aqui.

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu na Justiça garantir a validade dos procedimentos administrativos necessários à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A decisão valerá até que haja julgamento definitivo da ação movida pelo Ministério Público Federal contra os procedimentos prévios.

A AGU conseguiu derrubar uma decisão da Vara de Altamira (PA) que, a pedido do Ministério Público Federal, suspendeu a eficácia da licença prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do edital da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica da expedida pela Agência Nacional de Águas (ANA).

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Sem esses instrumentos administrativos, a continuidade da obra ficaria comprometida. Contra a decisão da Justiça de Altamira, a AGU recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Os advogados da União argumentaram ser legais os procedimentos administrativos expedidos pelos órgãos federais e lembraram já haver decisão em favor do governo neste caso.

A decisão do Juiz Federal Carlos Eduardo Castro Martins, do TRF1, foi publicada na sexta-feira no Diário da Justiça Federal.

Belo Monte iniciou 2013 com 20% da obra pronta. A barragem do Rio Xingu foi concluída antes do pico das chuvas e as maquinas já estão construindo o vertedouro e a primeira casa de força. Quando concluída, Belo Monte terá condição de gerar até 11.233 MW, segundo o Ministério de Minas e Energia.

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