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O segundo vazamento no mineroduto da empresa Anglo American, ocorrido na quinta-feira, 29, em Santo Antonio do Grama, na Zona da Mata, em Minas Gerais, atingiu o Córrego Santo Antonio, que já havia sido afetado pelo primeiro vazamento da estrutura da companhia, no mesmo município, no último dia 12. Segundo cálculos da própria empresa, 174 toneladas do volume que passava pelo mineroduto foram para o córrego.

Ao contrário do primeiro vazamento, no entanto, o abastecimento de água da população da cidade não chegou a ser interrompido, já que, com o primeiro estouro, um outro ponto de captação foi montado no córrego. O segundo vazamento no mineroduto ocorreu a cerca de 400 metros do ponto em que ocorreu o primeiro.

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Com o segundo vazamento do mineroduto, a Anglo American teve o funcionamento da estrutura suspenso pelo Ibama. O presidente da empresa no Brasil, Ruben Fernandes, anunciou na tarde da sexta-feira, 30, que a mineradora vai colocar pelo menos parte de seus 4,5 mil funcionários em férias coletivas. Ainda não foram definidas as áreas que terão trabalhadores mandados para casa.

Segundo Fernandes, uma inspeção será feita em toda a extensão do mineroduto, que liga Conceição do Mato Dentro, onde está a unidade da empresa, até o Rio de Janeiro, um total de 529 quilômetros. A expectativa é que o trabalho dure cerca de 30 dias.

O presidente da Anglo American afirmou que a manutenção do mineroduto está em dia. A última inspeção em toda a extensão da estrutura foi feita em 2014, conforme Fernandes, antes de a tubulação ser colocada em funcionamento. O executivo afirmou ainda que a recomendação é que esse tipo de manutenção ocorra de cinco em cinco anos.

O projeto Minas-Rio, da Anglo American, já conta com 74% de avanço físico, informou a empresa nesta terça-feira, 24. A primeira fase do projeto terá capacidade de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro e o primeiro embarque deverá ocorrer no fim de 2014.

Segundo a empresa, no período de 2007 a 2014 a empresa terá investido no Brasil R$ 35 bilhões. Atualmente a empresa atua no Brasil nos segmentos de nióbio e fosfatos, minério de ferro e níquel.

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O projeto Minas-Rio, especificamente, foi criado em agosto de 2008 e é o principal projeto global da Anglo American. Os investimentos em sua implantação foi de US$ 8,8 bilhões.

A Anglo American anunciou nesta sexta-feira que o lucro líquido atribuível a acionistas ficou em US$ 403 milhões no primeiro semestre, uma queda de 68% em relação ao montante de US$ 1,254 bilhão de dólares no mesmo período de 2012. De acordo com a empresa, os seis meses terminados no dia 30 foram caracterizados por pressão sobre os preços das commodities, causada por perspectivas incertas de curto prazo em muitas das principais economias do mundo.

A receita incluindo parceiros e joint ventures ficou em US$ 16,19 bilhões no primeiro semestre de 2013, queda de 1% em relação aos US$ 16,41 bilhões no mesmo período de 2012. Segundo a Anglo American, o lucro operacional subjacente de minério de ferro e manganês ficou em US$ 1,653 bilhão, de US$ 1,838 bilhão nos mesmo seis meses de 2012.

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Carvão metalúrgico registrou um lucro operacional subjacente de US$ 98 milhões e o de carvão térmico ficou em US$ 247 milhões, de US$ 159 milhões e US$ 433 milhões, respectivamente. O lucro operacional subjacente de cobre caiu para US$ 635 milhões, de US$ 1,022 bilhão. Já níquel registrou um prejuízo operacional subjacente de US$ 11 milhões no primeiro semestre de 2013, de um lucro de US$ 58 milhões no mesmo período do ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

Três corpos de vítimas do desmoronamento do píer da mineradora Anglo American, ocorrido na madrugada de quinta-feira, na área portuária de Santana, no Amapá, foram encontrados na manhã deste sábado no rio Amazonas, na localidade de Delta do Matapi, próximo da área onde ocorreu o acidente.

Os corpos já foram removidos para a Polícia Técnica, em Macapá, onde os familiares farão o reconhecimento. As vítimas são Manoel Moraes de Souza, funcionário da Anglo, Eglison Nazario dos Santos e Josmar Oliveira Abreu, que eram empregados de empresas terceirizadas. Uma quarta vítima também foi encontrada mas ainda não foi identificada. Os bombeiros buscam mais dois corpos de trabalhadores da mineradora.

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Seis pessoas estão desaparecidas após um deslizamento de terra no porto da mineradora Anglo American Brasil em Santana, a cerca de 20 quilômetros de Macapá, capital do Amapá, na madrugada desta quinta-feira.

De acordo com a mineradora, parte do terreno onde se localiza o píer flutuante usado na atracação de navios que embarcam minério de ferro desmoronou. A empresa disse que as causas do acidente estão sendo investigadas. Em nota, porém, a Anglo argumenta que informações iniciais "atribuem o acidente a uma massa de água anormalmente grande que se moveu pelo braço do rio pois outros portos localizados na região também foram afetados". Na nota, a Anglo diz que veículos e equipamentos em operação foram tragados para dentro do rio Amazonas.

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O Corpo de Bombeiros está na área. De acordo com o major Roberto Nery, durante a madrugada as buscas foram superficiais porque a visibilidade do rio Amazonas era zero, mas mesmo assim duas pessoas que estavam presas nas ferragens foram resgatadas. O major disse ainda que, por enquanto, não é possível afirmar que a causa do acidente foi natural. "Ainda não se sabe se a onda é causa ou consequência do desmoronamento", disse ele. "O que se sabe é que houve um deslizamento de terra e esse processo de erosão continua."

Familiares dos desaparecidos estão desde a madrugada desta quinta-feira na frente do escritório da empresa em Santana, à espera de informações. Em nota, a mineradora diz que está tomando as providências necessárias para apoio aos familiares.

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